O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Tomar banhos de mar dá saúde!



Muitos problemas de saúde podem ser ultrapassados com a ajuda da água do mar.
Mas muito provavelmente não saberá exactamente o que ela faz pelo seu corpo sempre que entra nela!

A água do mar tem sido estudada desde a antiguidade como um poderoso remédio natural. Estudos recentes comprovaram a eficácia desta água salgada no combate a uma série de doenças, seja pelo contacto externo ou pela ingestão da água do mar.

As propriedades medicinais da água do mar: Quando entramos no mar sentimos um relaxamento imediato do nosso corpo, mas saiba que além do alívio da ansiedade essa água é poderosa para tratar diversas doenças, todos os dias novas descobertas são feitas quanto às propriedades medicinais da água do mar.

Veja o que já está comprovado:

1- Limpa o intestino grosso: Estudos comprovam que a ingestão da água do mar promove uma limpeza do intestino grosso, desintoxica o organismo e renova as energias do corpo, especialmente em crianças.

2- É um antibiótico natural: Por ser rica em zinco, iodo, potássio e oligoelementos, a água do mar é uma excelente aliada para cura de doenças de pele e para a cicatrização em geral pelo seu efeito antibiótico.

3- Alivia problemas respiratórios: Quem possui asma e outros problemas respiratórios é indicado ir à praia para respirar a brisa e tomar banhos no mar. A água salgada do mar favorece a eliminação de toxinas e elementos que atacam os pulmões de quem sofre de doenças respiratórias. É uma boa prática também para quem sofre de tosse intensa e muito catarro acumulado.

4- Diminui as dores de artrite e artrose: Quem tem problemas reumáticos precisa de estar em contacto com a água do mar, pois ela alivia de forma significativa as dores causadas por essas doenças.

5- Acalma e elimina a ansiedade: Por conter magnésio, a água do mar é um importante calmante e alivia consideravelmente a ansiedade. Quem vive tenso com o stress do dia a dia, deve ir à praia não só pelo ambiente relaxante, mas também pelas propriedades medicinais calmantes da água do mar.

6- Trata problemas no fígado e nos rins: A água do mar é ideal para tratar doenças no fígado e rins pois acelera o processo de regeneração das células danificadas por doenças como a cirrose, por exemplo. A água do mar ajuda a eliminar o excesso de água acumulado no abdómen, que ocorre como consequência da doença.

7- Trata doenças de pele: Quem tem doenças de pele como a psoríase e também caspa, indica-se esfregar água do mar no local com intenção de descamar a pele e tratar a doença. A água do mar elimina a comichão e a pele morta acumulada.

8- Reduz a insónia: Quem sofre de insónia pode recuperar o sono perdido e ganhar uma noite bem dormida ao passar o dia todo na praia, em frente ao mar, respirando a brisa, ouvindo o barulho das ondas, em contacto com a água.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Segurança já leva turistas a trocarem França por Portugal



In DN de 30/08/2016

Conseguir um alojamento de última hora no Algarve pode não ser uma tarefa fácil. Depois da enchente no mês de agosto, espera-se um novo crescimento no número de turistas em setembro. Isto porque Portugal tem estado a lucrar com a fuga aos destinos sob ameaça de terrorismo, entre os quais a Turquia, onde as reservas de voos para os próximos meses caíram 52% face ao ano passado. A novidade é que a ameaça também atinge a França, onde a quebra prevista é de 20%. Portugal, Itália e Espanha beneficiam. Por cá, representantes do setor do turismo do Algarve e da Madeira acreditam que este poderá ser um dos melhores verões de sempre.

Uma tentativa de golpe de estado e uma série de ataques terroristas fizeram que a Turquia sofresse perdas consideráveis no setor do turismo. De acordo com um estudo da consultora Forward Keys, citado pela BBC, as reservas de voos caíram 15% entre junho de 2015 e julho de 2016, sendo esperada uma quebra de 52% entre setembro e dezembro, relativamente ao ano passado. Já na França, os ataques terroristas, do Charlie Hebdo ao Bataclan, provocaram uma diminuição de 5,4% nas reservas de voos para o país entre agosto de 2015 e julho de 2016, perda que chegou aos 7,5% em Paris.

A instabilidade provocada pelo terrorismo tem favorecido países como Portugal, Espanha e Itália, vistos como mais seguros. Perante um aumento na procura de voos, nos primeiros sete meses deste ano, a oferta de lugares disponíveis para Portugal subiu 12%, uma vez que no Reino Unido e em Espanha o crescimento chegou aos 19%.

"As taxas de ocupação subiram todos os meses, particularmente entre janeiro e maio. Estou convicto de que este vai ser o melhor ano de sempre em termos de atividade turística na região", disse ao DN Desidério Silva, presidente do Turismo do Algarve, destacando as temperaturas elevadas que se têm feito sentir no Sul, as noites quentes e a temperatura da água do mar, que chegou aos 26 graus. "Este verão foi um grande cartaz de visita para o próximo ano." Desidério não esconde que o Algarve tem beneficiado da instabilidade de outros destinos, mas frisa que a região "tem sabido criar condições para ser competitiva".

Até ao final do mês de junho, o número de ingleses - turistas em maior número no Algarve - a viajar para a região aumentou 16,3% face a igual período do ano passado. "Além do Reino Unido, os principais mercados estrangeiros - Alemanha, Holanda e Irlanda - apresentaram subidas muito interessantes", adiantou ao DN Elidérico Viegas, presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA). Em termos de ocupação, a subida foi de 8,5% no primeiro semestre deste ano, algo que já era esperado pelos responsáveis pelo setor. "Não era difícil de prever, face à instabilidade na concorrência, nomeadamente na Turquia", o "concorrente mais direto", mas também "no Egito e na Tunísia".

Em julho, a taxa de ocupação média no Algarve foi de 88%, tendo chegado aos 95% em agosto. Ainda sem dados definitivos, Elidérico Viegas fala em crescimentos na ordem dos 2%, uma vez que são meses em que grande parte dos hotéis já têm taxas próximas dos 100%. "Esperamos que o crescimento possa chegar aos 5% em setembro. Acreditamos que será possível atingir os 85% a 86%", revelou.

Em Lisboa, a tendência também é de crescimento. No primeiro trimestre deste ano, a capital até ultrapassou o Algarve em número de hóspedes e receitas de hotelaria: 5,2 milhões de hóspedes e proveitos de 772 milhões de euros.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Contentores de recolha de roupa: solidariedade ou business?

Estão espalhados pelo nosso país milhares de contentores onde as pessoas podem depositar a roupa usada, que supostamente vai para a caridade, mas na realidade, na esmagadora maioria dos casos apenas uma pequena parte dessa roupa chega às pessoas carenciadas.

Quase toda a roupa usada que depositamos gratuitamente nos contentores passa a formar parte de um negócio muito lucrativo desconhecido pela maioria das pessoas, que é o negócio da roupa usada.

A cada ano depositamos no nosso país uma média de 30 milhões de quilos de roupa usada, a maior parte em Junho e em Outubro. A roupa que não queremos colocar no lixo levamos para um dos milhares de contentores de recolha de roupa colocados em pontos estratégicos como colégios, centros comerciais, etc.

Todos já depositamos ou pelo menos já vimos algum dos contentores de roupa usada, com mensagens de teor social que apelam à caridade, mas em muitos casos estes contentores são de empresas privadas que se aproveitam da nossa boa vontade para obter um produto gratuitamente e vender posteriormente obtendo um lucro desmesurado, que a maioria das pessoas ignora.


Este é um problema que afecta a maioria dos países desenvolvidos, no nosso país não existem denúncias e tudo funciona às mil maravilhas para estas empresas, mas no país vizinho, um canal de televisão chamado “La Sexta” decidiram fazer uma investigação e comprovar para onde vai a roupa depositada nos contentores, fazem por isso guarda junto a um contentor para ver quem vai fazer a recolha da roupa e conseguiram fazer uma reportagem que prova que mais de 90% dessas roupas não vai parar às mãos dos necessitados como nós pensamos, mas sim a empresas que fazem negócio com elas usando o disfarce da caridade. Uma das empresas mais conhecidas que opera em dezenas de países, assim como no nosso é a Humana, que tem lojas de roupa usada, que precisamente provém dos contentores onde nós depositamos gratuitamente a roupa que não queremos, não fazendo ideia de que ela vai ser usada para enriquecer pessoas mais ricas que nós. Esta empresa Humana com aqueles contentores verdes que todos vemos perto de nós, segundo a reportagem feita por este canal de tv, a empresa entrega apenas pouco mais de 10% dos lucros a uma ONG, o resto dos milhões de euros que facturam ao ano é segundo eles para despesas de logística da empresa, incluíndo o bolso deles… Mas esta empresa é apenas uma delas e das menos graves, porque existem muitas outras que vendem a roupa e nem entregam nada para a caridade.

As roupas melhores vão para lojas e feiras por cá. No entanto, chegam até ao cúmulo de enviar a roupa que não conseguem vender aqui, para Africa, mas não é gratuitamente, eles fazem pacotes de roupa com 100kg cada um, metem em contentores e vendem em Africa para que seja vendida las lojas e feiras de lá.

Devemos ter mais atenção onde colocamos a nossa roupa, apenas devemos entregar a verdadeiras ONG para não alimentarmos este negócio sujo que se aproveita da nossa caridade para fazer dinheiro em vez de ajudar quem verdadeiramente precisa.
Partilhe a informação para que todas as pessoas conheçam esta realidade cada vez mais comum no nosso país.

domingo, 28 de agosto de 2016

Intervencionismo absurdo (Manuela Ferreira Leite, in Expresso de 27.08.2016)


Se há um sector da economia que mais tem contribuído para a criação de riqueza, com efeitos tanto a nível nacional como regional e local, é, sem duvida, o turismo, contribuindo, além disso, direta e indiretamente, para a criação de emprego.

A evolução é visível em todos os indicadores desta atividade, permitindo reduzir o défice da balança comercial, o que é benéfico para as contas externas nacionais.

Certamente que esta evolução tão positiva resulta de politicas concretas há já alguns anos e também de factores externos que têm favorecido a atração e pelo nosso pais.

Perante estes factos inegáveis, é incompreensível que se pretenda impor qualquer tipo de restriçãoo a esta actividade, tomando medidas que podem limitar o seu desenvolvimento natural.

A recente ideia do Governo de introduzir limitações ao aluguer de apertamentos para fins turísticos é não só lesiva dos direitos de liberdade de escolha do cidadão como prejudicial à atividade, porque se os turistas procuram esta modalidade é porque a consideram atrativa.

Esta intromissão do Governo é defendida em nome de uma hipotética necessidade de preservar as zonas históricas da cidade para os residentes nacionais.

Trata-se de um intervencionismo primário que só pode criar dificuldades a um sector em desenvolvimento.

Corrijam o que está mal, deixem em paz o que corre bem.

sábado, 27 de agosto de 2016

ALEP - Associação do Alojamento Local em Portugal, é uma pessoa coletiva, sem fins lucrativos.

6 Vantagens em se tornar Associado da ALEP

1- A ALEP partilhará consigo informação crucial sobre o sector, as suas boas práticas e trabalho que desenvolve de forma regular;

2- Ao tornar-se associado terá acesso a uma área reservada “portal do associado” e consultar informações muito úteis para a sua actividade. Nesta área privada terá também um serviço de “helpdesk” que poderá usar para colocar as suas dúvidas;

3- A ALEP vai começar a desenvolver temáticas com especialistas em variadas frentes como fiscalidade, seguros, sistemas, entre outros, para que possa tomar as melhores decisões para o seu negócio;

4- Terá acesso aos últimos dados sobre o Alojamento Local nos principais destinos nacionais, podendo ter conhecimento do desempenho do sector e podendo retirar conclusões estratégicas para o seu negócio;

5- Ao juntar-se à Associação está a unir-se a uma comunidade de pessoas e empresas que partilham as mesmas preocupações e temas e por tal estará a dar uma voz activa a este grupo, num momento tão crucial como este;

6- O pagamento da sua quota servirá para que esta associação sem fins lucrativos possa desenvolver uma série de actividades de reconhecimento do nosso sector e de presença activa no mercado, sendo reconhecidos como tal e podendo ser parte activa neste “diálogo” entre os vários interlocutores.



Saiba mais em como se tornar associado em:http://www.alep.pt/

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Alojamento Local e ASAE

ASAE fiscalizou no primeiro semestre do ano "mais de 500 locais onde se desenvolvem de forma ilegal diversas atividades económicas, tendo sido instaurados 30 processos de contraordenação"

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está a fazer um "esforço redobrado" no combate ao alojamento paralelo, tendo detetado 41 estabelecimentos de alojamento local a operarem ilegalmente em Portugal no primeiro semestre deste ano.

"O alojamento local, por este caráter relativamente familiar, pode potenciar algum alojamento paralelo, algum alojamento que foge à margem do cumprimento das regras", disse à agência Lusa o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, acrescentando que é normal que seja dado "algum ênfase e acompanhamento a esta nova realidade".

No âmbito de uma operação de combate à economia paralela, que decorreu entre maio e junho deste ano, a ASAE fiscalizou "mais de 500 locais onde se desenvolvem de forma ilegal diversas atividades económicas, tendo sido instaurados 30 processos de contraordenação relativamente ao alojamento local", indicou o responsável.

Além desta operação, a ASAE realizou 212 fiscalizações a estabelecimentos desta tipologia, ao longo do primeiro semestre do ano, nas quais foram "instaurados 51 processos de contraordenação relativamente à atividade de alojamento local, sendo que 11 estavam a exercer atividade sem terem a situação de registo regularizada". As restantes contraordenações devem-se a falhas no cumprimento das regras de funcionamento da atividade.

No total, a ASAE detetou 41 espaços de alojamento local a operarem ilegalmente durante os primeiros seis meses deste ano, esclareceu, sem indicar as localizações.

De acordo com o inspetor-geral, a ASAE está a fazer "um esforço redobrado no combate ao alojamento paralelo", desenvolvendo a atividade operacional a dois níveis: "fiscalização e controlo de mercado para assegurar as regras de qualidade e as regras de concorrência dos operadores", bem como "combate a toda e qualquer forma de manifestação de atividade verdadeiramente paralela e ilegal".

As operações de combate ao alojamento paralelo resultam do acompanhamento das transações por via digital e do cruzamento de informação com outras entidades, designadamente com a Autoridade Tributária.

A falta de licenciamento para operar na área dos empreendimentos turísticos é punida com coima que varia entre 2.500 a 3.740,98 euros, no caso de pessoa singular, e de 25.000 a 44.891,82 euros, no caso de pessoa coletiva, lembrou o responsável da ASAE, referindo que, no caso do alojamento local, além do proprietário ou explorador do estabelecimento, a coima poderá ainda ser aplicada ao intermediário.

Desde 2015 até ao final do primeiro semestre deste ano, a ASAE arrecadou 75 mil euros de coimas aplicadas a empreendimentos turísticos não licenciados e 10 mil euros a estabelecimentos de alojamento local não registados.

Para garantir "o maior número de cumprimento possível" das regras por parte dos operadores do alojamento local, a ASAE lançou, em fevereiro deste ano, a Ficha Técnica de Fiscalização do Alojamento Local como instrumento preventivo.

"O turismo é uma área económica de grande relevância na economia nacional e de grande expressão pela procura que tem", considerou Pedro Portugal Gaspar, acrescentando que, como tal, desde 2014 que a ASAE dispõe de brigadas especializadas na realização de inspeções aos agentes económicos a operarem nesta área.

No âmbito do trabalho da ASAE, em 2015 foram realizadas 886 fiscalizações a estabelecimentos que asseguram dormidas, desde empreendimentos turísticos tradicionais a espaços de alojamento local, o que corresponde a "uma média de quase três inspeções por dia", reforçou o inspetor-geral.

"O alojamento local está claramente a fazer um percurso de enquadramento ou de cumprimento das regras", frisou o responsável, assegurando que a ASAE vai "continuar a acompanhar de perto o setor".

Atualmente, existem 29.830 estabelecimentos de alojamento local registados no país, segundo dados do Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local (RNAL) do Turismo de Portugal.

In: “DN” de 03 de Julho de 2016

terça-feira, 23 de agosto de 2016

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