O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Impressões sobre a realidade expressas graficamente...

Armação no seu melhor: A invasão do Betão e a evasão das árvores.
O povo é sereno!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Os primeiros passos de uma resistência pacifica


Gandhi estudou Direito no Colégio Universitário da London University de Londres.
Nesse período cruzou-se com um professor de sobrenome Peters, que lhe tinha uma aversão sem precedentes, gerando-se na relação Professor-aluno uma relação de “parada-resposta” deveras interessante, de tal sorte que a estória chegou aos dias de hoje e substantiva de forma clara a recusa de Gandhi em baixar "a bola" diante o very British e sinistra personagem.
Certo dia, o Professor Peters estava a almoçar na sala de jantar da Universidade e Gandhi, sentando-se num lugar a seu lado, ali começou a sua refeição sem nada dizer...

 O Professor, aparentemente incomodado com tamanho atrevimento, diz altivo:
- "Sr. Gandhi você não entende ... Um porco e um pássaro, não se sentam juntos para comer." 
  Ao que Gandhi terá respondido:
-       "Fique o professor tranquilo ... Eu vou voando", e mudou-se para outra mesa. 

Mr. Peters ficou cheio de raiva e decidiu vingar-se no teste seguinte. Porém o aluno respondeu de forma brilhante a cada pergunta.
Então o professor fez mais uma pergunta:

- "Sr. Gandhi, você caminha na rua e encontra um saco; dentro dele está a sabedoria e uma grande quantidade de dinheiro, qual dos dois tira?" 
Gandhi responde sem hesitar: - "É claro que tiro o dinheiro, professor!"
O professor Peters sorrindo diz: - "Eu, ao contrário, tinha agarrado a sabedoria, você não acha?" 
- "Cada um tira o que não tem”, responde o aluno.

O professor Peters, fica histérico e escreve no papel da pergunta: Idiota! 
O jovem Gandhi recebe a folha e lê a atentamente.
Depois de alguns minutos dirige-se ao professor e diz-lhe:
- "Mr. Peters: reparo que assinou a minha folha, mas não colocou a nota". 

 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A Margarina está para a Manteiga como o Politico para o Estadista!


A Margarina foi originalmente fabricada para engordar perús. Mas quando os perús começaram a morrer por causa dela, as pessoas que tinham investido na sua pesquisa começaram a procurar uma utilização alternativa que lhes permitisse, no mínimo, recuperar o investimento.

Foi nessa altura que alguém se lembrou de juntar um corante amarelo àquela que era, até aí, uma substância branca, tornando-a mais apetecível para consumo humano e apresentá-la no mercado como um substituto da Manteiga.

Mas será que sabe realmente qual é a diferença entre a Margarina e a Manteiga? Vejamos:


-      Ambas têm a mesma quantidade de calorias.
 -A Manteiga tem um pouco mais de gorduras saturadas (8 gramas contra 5 gramas da Margarina).

-     De acordo com um estudo da Harvard Medical, comer Margarina pode aumentar em 53% as doenças cardíacas em mulheres, relativamente
àquelas que comem a mesma quantidade de Manteiga.

A Manteiga:
- Aumenta a absorção de nutrientes presentes em outros alimentos.

- Traz mais benefícios nutricionais do que a margarina (e os que a margarina tem foram adicionados artificialmente!).

- É mais saborosa que a margarina e pode melhorar o sabor de outros alimentos.

- Existe há séculos e a margarina há menos de 100 anos.

A Margarina:
- Triplica risco de doença cardíaca coronária...

- Aumenta o colesterol total e o LDL (este é o colesterol ruim) e diminui o colesterol HDL (o colesterol bom).

- Aumenta o risco de cancro em 500%.

- Reduz a qualidade do leite materno.

- Diminui a resposta imunológica.

- Diminui a resposta à insulina.

E, finalmente, a parte mais interessante e perturbadora:
A Margarina está a uma molécula de ser... plástico.
E possui 27 ingredientes que existem na................tinta de pintar.

Se não está convencido faça a seguinte experiência:


Abra uma embalagem de Margarina e deixe-a aberta num local à sombra durante alguns dias. Vai poder constatar algumas coisas muito interessantes:

1.º Não há moscas! (isso deve querer dizer alguma coisa!!!)



2.º A Margarina não mostra sinais de apodrecimento, decomposição ou alteração no cheiro.


3.º Não tem bolor. Nada se desenvolve ou cresce nela.

Ou seja, nem as moscas nem os mais pequenos microrganismos se interessam por aquilo. Não há ali nada de bom.

Porquê? Bom, porque a Margarina é quase plástico.



Exclua este produto de sua vida. A sua saúde agradece.



Por favor, repasse esta informação para os seus contatos. A maioria das pessoas consome este produto ingenuamente.
(E assim termina o apelo que circula na Net)

Depois de ler este aviso, dizemos nós, poderá fazer o seguinte exercício:

Substitua o termo Margarina pelo termo Político e o termo Manteiga, pelo termo Estadista. Rapidamente concluirá que infelizmente as semelhanças são evidentes com apenas uma grande diferença: Manteiga há muita no mercado, enquanto Estadistas nem com lupa se encontram!

Já entre a Margarina e os Políticos, ambos abundam e nem aquela diferença existe, para mal da nossa saúde!

domingo, 3 de novembro de 2013

sábado, 2 de novembro de 2013

Portugal 2013: Cuide-se!


Anda por aí o aviso de greve dos Magistrados do Ministério Público.
Os Juízes por seu lado chamam à atenção para a sua situação, garantindo que não irão deixar de defender os direitos dos cidadãos, mas... por favor vejam lá se não os empurram para uma greve, coisa que a acontecer não poderá ser-lhes imputável...

Tudo, naturalmente, em resultado do orçamento para 2014, o qual contém mais reduções salariais para os funcionários públicos.

Não é fácil exigir a estabilidade salarial para uns, quaisquer que eles sejam, e calar-se face às reduções salariais para os demais. Por isso cada categoria profissional fala por si e o Passos a nenhum ouve, tal é o imperativo da obediência à Troika e, convenhamos, o excesso de despesa que esta economia “minima” não comporta.

Nesta senda de defesa dos direitos dos cidadãos nunca vimos porém um Juíz insurgir-se contra os aumentos das custas judiciais que impedem, objectivamente, muitos cidadãos de exercerem os seus direitos.


É hoje comum um cidadão não recorrer aos tribunais ( em geral mas aos tribunais tributários em particular), por incapacidade financeira para suportar os elevados custos judiciais.

As empresas, que passam as passas do algarve para sobreviverem e conservarem emprego, são hoje insusceptiveis do apoio judiciário. Quem, gerador de riqueza e emprego, mais precisa, por atravessar um verdadeiro deserto, encontra-se, muitas vezes, impossibilitado de litigar por insuficiência de meios. Claro que, independentemente desta limitação no acesso ao direito que já é um "pecado capital", coloca-se ainda a questão da sustentabilidade da empresa e do emprego naquelas que o asseguram.

Reforma da Justiça? Não! É a gestão da justiça, designadamente no que aos seus atrasos diz respeito, pela via do afunilamento dos direitos dos cidadãos, impedidos de aceder aos tribunais por virtude dos elevados custos dos preparos judiciais.

Sem qualquer sucesso nos atrasos da justiça porém, estas medidas – redução a qualquer preço do número de processos (do acesso à justiça) - são comuns e de longa data.

No entanto, nestes casos objectivos de sonegação, pela via económica ou legislativa conforme os casos, de direitos fundamentais aos cidadãos, infelizmente, nunca vimos um único Juíz vir a terreiro e gritar que o acesso ao direito está em perigo! Trata-se do orçamento dos cidadãos não magistrados e não do destes, que não são para aí chemados. O mesmo não se pode dizer quando é do seu orçamento doméstico que se trata, aí é o direito dos cidadãos que está em perigo. Convenhamos....

Nos tribunais tributários tudo se passa de igual modo e aqui o objectivo de impedir o acesso dos cidadãos ao direito é a eficácia das execuções que deste modo permite, sem oposição, outra "produtividade", como a troika e seus apaniguados querem.

Verdadeiros atentados ao Estado de Direito que, muito raras vezes, tem nos profissionais das leis, quem o defenda!

Há mesmo quem, jocosamente e provavelmente com fundamento, já afirme que em Portugal não há um Estado de Direito, há sim é um Direito do Estado e pouco mais...

Assim vai Portugal neste ano de 2013! Cuide-se!

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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