O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sexta-feira, 22 de março de 2013

A merda ao poder!


Zona de Flatulência





A politica é quase invariavelmente uma merda e, invariavelmente, cheira mal!

Um sítio que fala habitualmente de politica, não pode deixar de falar de merda, sob pena de desonestidade intelectual!



Tudo que você sempre quis saber sobre flatulência, mas nunca ousou perguntar.
O flato, versão chique do popular e orgulhoso peido!


1. O que é um flato? Do que resulta?
Flato, do latim flatus, significa sopro! É uma composição de gases altamente variável, expelida pelo ânus. É formado por parte do ar que engolimos, na parte que é nitrogénio e dióxido de carbono, e gases resultantes das reacções químicas entre o ácido gástrico, fluidos intestinais e  a flora bacteriana. Ou seja, dióxido de carbono, hidrogénio e metano.


2. E porque fedem os flatos, vulgo peidos, traques, volupias, bufas,?

O odor dos peidos vem de pequenas quantidades de gás sulfídrico e enxofre livre na mistura. Quanto mais rica em enxofre for  a sua dieta, mais desses gases vão ser produzidos pelas bactérias no seu intestino e mais os seus peidos vão feder. Pratos como, cebola, couve-flor e ovos são notórios por produzirem peidos fedorentos. Feijão, por exemplo, produz grandes quantidades de peidos não necessariamente fedorentos.

3. Por que fazem os peidos  barulho?

Os sons são produzidos pela vibração do ânus. O som depende da velocidade da expulsão do gás e de quão estreita for a abertura dos músculos do esfíncter anal.

4. Quanto gás uma pessoa normal produz por dia?

Em média, uma pessoa produz cerca de um litro de peido por dia, distribuído em cerca de 14 peidos diários. Pode ser difícil para determinar o volume dos seus peidos diários, mas pode estimar quantas vezes se peida. Pense nisso como um pequeno exercício científico: anote tudo que você come e conte o número de vezes que se peida. Pode inclusive anotar sobre o  seu fedor. Descobrirá uma relação entre o que come, quanto se peida e quão fedorentos são os seus peidos.

5. Quanto tempo leva até que o peido chegue ao nariz de alguém?

Isso depende das condições atmosféricas, humidade e velocidade do vento, além da distância entre as pessoas também. Os peidos também se dispersam e sua potência nauseante diminui com a diluição. Existem condições excepcionais quando o peido é libertado numa área pequena e fechada, como um elevador, um quarto pequeno ou um carro, porque essas condições limitam a quantidade de diluente possível (ar) e o peido vai permanecer numa concentração perceptível por mais tempo, até que se condense nas paredes.

6. É verdade que algumas pessoas nunca se peidam?

Não. Se elas estiverem vivas, peidam-se. As pessoas podem peidar-se até mesmo algumas horas depois de mortas.

7. Os Homens peidam-se mais que as mulheres?

As Mulheres peidam-se tanto quanto homens. O caso é que os homens têm mais orgulho nesse acto de gloria!

8. Em que parte do dia um “gentleman” está mais sujeito a peidar-se?

Durante a manhã, quando estiver no banho. Isso é conhecido como “trovoada matinal”. Se o gentleman conseguir uma boa ressonância, ele pode ser ouvido na casa inteira.

9. Por que é que o feijão faz as pessoas largarem tantos peidos?

 O Feijão contém açúcares que seres humanos não conseguem digerir. Quando esses açúcares chegam ao nosso intestino, as bactérias fazem a festa e produzem um monte de gás. Outros produtores notórios de peidos são o milho, a pimenta, o repolho e o leite.

10. Um peido é mesmo só um arroto que saiu pelo lado errado?

Não, a frase “arroto é um pum maroto que subiu de elevador” é puro folclore. O arroto vem do estômago e tem uma composição química diferente do peido. Os Peidos têm menos ar atmosférico e mais gases produzidos por bactérias.

11. Faz mal segurar  os peidos?

Existem opiniões diferentes sobre isso. As pessoas acreditaram por séculos que segurar os peidos faz mal à saúde. O Imperador Claudius até aprovou uma lei legalizando peidar em banquetes, preocupado que vivia com a saude das pessoas. Havia uma crença popular de que uma pessoa poderia morrer envenenada ou contarir uma doença por ter segurado os seus peidos. Os médicos hoje dizem que não existe mal nenhum em segurar os peidos; eles não podem matar envenenando, pois são um componente normal do conteúdo intestinal. A pior coisa que poderia acontecer é ficar com dor de barriga por causa da pressão dos gases. Alguns médicos sugerem que uma distensão patológica dos intestinos e do reto podem ser resultado de uma pessoa segurar os peidos em excesso.

12. Por quanto tempo seria possível não dar peidos?

Um peido pode escapar todas as vezes que uma pessoa se relaxa. Isso quer dizer que muitas pessoas, as que assiduamente seguram os seus peidos durante o dia, devem peidar-se imenso  quando dormem. Então a resposta seria: você pode segurar os seus peidos durante o tempo que conseguir ficar acordado!

13. Para onde vão os peidos quando os seguramos?

Quantas vezes seguramos um flato, pretendendo soltá-lo na primeira oportunidade apropriada e depois descobrir que ele tinha “desaparecido”? Ele saiu lentamente sem a pessoa saber? Foi absorvido pela corrente sangüínea? O que aconteceu com ele? Os médicos concordam que o peido não é nem libertado nem absorvido. Ele simplesmente volta para os intestinos e sai depois. Isso reafirma o facto de que os peidos não são realmente perdidos, e sim adiados.

quarta-feira, 20 de março de 2013

A Parábola da Divida...

 
“ Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete”.

Foi assim que o Tio Sam respondeu a Mercklozy em relação ao perdão.

§§§

A questão da dívida não era nova.
E, o Tio Sam prosseguiu citando o evangelista S. Mateus – 18;23 e seguintes:
‘23. Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
24. E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;
25. E não tendo ele como pagar, o seu Senhor mandou que ele e sua mulher e seus filhos fossem vendidos com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse;
26. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo e tudo te pagarei.
27. Então o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão soltou-o e perdoou-lhe a dívida’.

“A decisão do Rei”, continuou o Tio Sam “é um acto de piedade; O que quer que tenha determinado o incumprimento não é relevante: pode ter ocorrido uma calamidade ou simplesmente gestão negligente.
Deus perdoa aos arrependidos exigindo aos credores que não se limitem a conceder apenas uma segunda oportunidade.”

Mercklozy ouvia inquieto.

“O perdão de dívidas é um acto de misericórdia mas que prossegue uma lógica equitativa” – sublinhou o Tio Sam que continuou citando o Evangelista:
‘28. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
29. Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
30. Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo numa prisão, até que pagasse a dívida.
31. Vendo pois os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu Senhor tudo o que se passara.
32. Então o seu Senhor, chamando-o á sua presença, disse-lhe: servo malvado, perdoei-te toda  aquela dívida, porque me suplicaste;
33. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive misericórdia de ti?
34. E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores até que pagasse tudo o que devia’.  

Mercklozy ouviu estupefacto e o Tio Sam continuou:

“Por isso se Deus no Novo Testamento é um Deus misericordioso e imparcial, é também um Deus justo como, aliás, já o era no Antigo Testamento: no capítulo 15 do Deuteronómio - o quinto livro da Torah - estipula-se o princípio do cancelamento das dívidas de sete em sete anos ampliando as normas sabáticas – descanso da terra e libertação de escravos – às actividade de mútuo.
No Levítico, as normas mosaicas vão mesmo mais longe ao determinarem que no 7º ano sabático – o ano do Jublileu -, as terras vendidas durante os 49 anos anteriores deveriam ser devolvidas gratuitamente aos seus anteriores proprietários reflectindo uma preocupação com a estabilidade social num mundo rural onde a assimetria de riqueza poderia comprometer a coesão social indispensável à sobrevivência num universo rodeado de vizinhos hostis.
Na sociedade hebraica as actividades de mútuo eram, pois, estimuladas não servindo para financiar actividades comerciais com fins lucrativos ou elevar padrões de consumo, mas para acudir a situações de emergência económica, como por exemplo, perda de colheitas”, explicou o Tio Sam.

“O cancelamento das dívidas por parte dos credores”, - prosseguiu – “neste contexto é um acto de justiça social, redistribuindo as perdas causadas por calamidades, dos mais afectados para os menos afectados”:

“Portanto” – concluiu o Tio Sam “-quer o perdão das dívidas consagrado no Novo Testamento, quer o seu cancelamento prefigurado no Antigo Testamento, evidenciam um Deus misericordioso mas justo.”


Mercklozy, lívido, quedou-se incrédulo: perdão das dívidas? cancelamento das dívidas?
Parábola?
Alegoria?
Profecia?
Europa?
Portugal?
Quem diria!!...
… Disse!!... lembrando factos com mais de sessenta anos ocorridos na Europa, então em escombros, avisadamente recordados na perspectiva de que, como se diz, “para quem não sabe História, uma pedra é apenas uma pedra…”

Paulo Modesto Pardal in http://paulomodestopardal.blogspot.pt/


terça-feira, 19 de março de 2013

sexta-feira, 15 de março de 2013

Este triste fado....

Ex-CEO do Barclays descreve crise portuguesa no Financial Times
Económico
14/03/13 10:07



Martin Taylor visitou um país "onde tudo está à venda e ninguém compra nada".

O ex-CEO do Barclays alerta, num artigo no Financial Times, que os governos e os bancos centrais estão a experimentar tratamentos monetários agressivos, que alguns até consideram perigosos, e exemplifica com uma comparação entre Portugal e a Argentina.

Martin Taylor, que esteve recentemente em Portugal, descreve um país onde os "residentes estão sem dinheiro", as auto-estradas "construídas com fundos comunitários estão desertas", com o tráfego desviado para as velhas estradas, sem portagens. É um país "onde tudo está à venda e ninguém compra nada".

Um país onde os automobilistas preferem "estacionar os seus velhos carros em ruas estreitas para não pagarem um euro ou dois para estacionar num parque". Como adianta no artigo, "a recepcionista do hotel - vazio - chega depois de uma longa espera para servir uma bebida e, mais tarde, regressa como empregada no restaurante". E alerta: num país que "tem as boas maneiras europeias, os portugueses começaram a expressar a sua frustração no estilo franco e vivo do graffiti".

Martin Taylor diz ainda que este triste fado, que veste a capa do regime de austeridade, é uma espécie de coma. "O Estado gasta o menos possível e procura extrair cada vez mais dos cidadãos, que parecem passar a maior parte do tempo a procurar formas de evitar esses pagamentos", diz. E os "rácios do endividamento permanecem teimosamente altos, mas os caríssimos médicos estrangeiros acreditam que uma dose mais elevada deste tratamento acabará por demonstrar, no fim, que têm razão", escreve o gestor.

Na Argentina, pelo contrário, há muita moeda, diz Martin Taylor em comparação com a falta de capital em circulação em Portugal. Mas a inflação está nos 10%, segundo o governo argentino, e há quem aponte para 25%. As pessoas têm pressa em gastar, mas não têm acesso a divisas estrangeiras. Não há capitais estrangeiros a entrar neste país da América do Sul, o país não tem acesso aos mercados de crédito, descreve Martin Taylor. O governo argentino é condicionado a fazer movimentações na balança comercial. Os bancos estão obrigados a dar uma parte significativa dos seus depósitos para investimento produtivo. O ‘tango' recebe constantes estimulações e os médicos dizem que está muito melhor desde que reestruturou a dívida, apesar de não poder sair do hospital, adianta ainda.

E, nestes cenários, Martin Taylor prescreve: "Os médicos são sobretudo intimados a não fazer mal".

quinta-feira, 14 de março de 2013

quarta-feira, 13 de março de 2013

Choose Portugal


Este país não é para corruptos

Por Ricardo Araújo Pereira

Em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer.

... Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa.

O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido.

Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto - é só parvo.

A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído.

Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno.

O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada.

Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."


terça-feira, 12 de março de 2013

domingo, 10 de março de 2013

Porque hoje é domingo, e todos precisam de um intervalo, recordemos uma estória de emigração que acabou em grande sucesso.


De cara alegre e cú apertado os "mágicos" dos governos limitam-se a empaliar consequências. Nas causas não intervêm! Nem saberiam como, tal é o seu desfasamento da real!


A etapa financeira do capitalismo de casino que caracteriza actualmente o paradigma em que consiste o modelo de desenvolvimento que vivemos encontra-se estafado e poucos responsáveis políticos dão conta disso.

Com a diletante miopia das soluções (?) que vão encontrando para a gestão do dia-a-dia, vão dando aparência (mediática)(e tão só...) de que resolvem problemas,  vão gozando o prazer do dever (mediático) cumprido e aqui, além, até vão sendo aplaudidos, deixando que as verdadeiras causas da crise permaneçam pouco mais de incólumes, limitando-se a gerir (empaliar) consequências.

De "cara alegre" e "cú apertado" vão garantindo que tudo está sobre controlo.

No essencial da sua actividade comportam-se como verdadeiros mágicos!

Sucede é que os actos de magia, são, sempre, truques que se destinam a enganar o público.

Apresentamos hoje um filme elucidativo sobre os truques que os mágicos usam para gerar as ilusões que, no caso, nos entretêm, sem consequências.

Finalmente desvenda este filme um truque velho de séculos que intrigou gerações e gerações de espectadores. Esta revelação permite-nos reflectir sobre o mecanismo de truques sistemáticos que os mágicos da politica usam, também eles há séculos, para nos entreter.

Desta feita, com consequências habitualmente graves, mas actualmente dramáticas.



Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

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Património Natural

Algarve