
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
"ACABOU A COLABORAÇÃO COM O GOVERNO. ENVIEI HOJE ESTA CARTA AO SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA SER CÚMPLICE DE PASSOS COELHO E DO SEU GOVERNO, NÃO."
A opinião de Pedro Dias relatada na carta que enviou ao secretário de Estado da Cultura Francisco José Viegas.
"Exmo. Senhor Doutor Rui Pereira Muito Ilustre Chefe de Gabinete do Secretario de Estado da Cultura Palácio Nacional da Ajuda Lisboa Venho, por este meio, manifestar a V. Exa. o meu desconforto pela situação que me foi criada, com os sucessivos adiamentos da minha saída da direcção da Biblioteca Nacional. Ficou claro, quando do surpreendente convite que me foi feito, que só o aceitaria, pelo período necessário que decorresse até à reabertura ao público da Biblioteca Nacional de Portugal. Acaba de passar um ano sobre essa data, em que, todo o espólio da instituição, fisicamente ou através de meios informáticos, voltou a estar disponível. Apesar dos meus apelos, e da minha renúncia formal, em 28 de Dezembro passado, não fui dispensado, acrescendo que, desde 1 de Abril último, por motivo da entrada em vigor da nova Lei Orgânica, me encontro em gestão corrente. Os prejuízos pessoais e familiares para mim são grandes, e do ponto de vista de saúde ainda pior. Mais ainda, não só não me revejo na politica do Senhor Primeiro Ministro, como estou completamente contra ela, e não reconheço legitimidade ao Governo para se manter em funções, por ter renegado todas as promessas feitas ao eleitorado, e que constituem a base da sua legitimidade democrática. É assim absolutamente inaceitável ser cúmplice destas acções, enquanto Director-Geral, participando na delapidação de Portugal e dos seus recursos, em benefícios de grupos económicos, com o esmagamento das classes trabalhadoras e do domínio, no campo politico, da Maçonaria, entidade que sempre combati. Já me desvinculei do PSD, de que já não sou militante, e não desejo voltar a ter qualquer colaboração com esta instituição, que nada tem a ver com a que, a partir de Maio de 1974, ajudei a desenvolver e a afirmar-se. Dado que não consigo falar com Senhor Secretario de Estado, com quem só me avistei duas vezes, desde 1 de Julho de 2011, recorro a V. Exa., para que lhe seja transmitido o teor desta carta. Os problemas que o Governo tem com a substituição dos Directores-Gerais são fruto da sua própria politica, da sua descredibilização e da sua inépcia, pelo que não me devo sujeitar aos resultados das suas acções e omissões, quando sou clara e frontalmente oposição ao mesmo. Enquanto Director-Geral, não boicoto a sua actividade nem deixo de cumprir as minhas obrigações, fazendo tudo o melhor que consigo e sei, mas contrariado. Com os roubos sucessivos que tenho sido alvo, nada me move para auxiliar aqueles que, paulatinamente, arruínam Portugal. Peço pois, uma vez mais, para ser libertado deste fardo que é demasiadamente pesado para mim e que não mereço suportar; é castigo por crime que não cometi. Apresento a V. Exa. os meus mais respeitosos cumprimentos Coimbra, 11 de Setembro de 2012."
"Exmo. Senhor Doutor Rui Pereira Muito Ilustre Chefe de Gabinete do Secretario de Estado da Cultura Palácio Nacional da Ajuda Lisboa Venho, por este meio, manifestar a V. Exa. o meu desconforto pela situação que me foi criada, com os sucessivos adiamentos da minha saída da direcção da Biblioteca Nacional. Ficou claro, quando do surpreendente convite que me foi feito, que só o aceitaria, pelo período necessário que decorresse até à reabertura ao público da Biblioteca Nacional de Portugal. Acaba de passar um ano sobre essa data, em que, todo o espólio da instituição, fisicamente ou através de meios informáticos, voltou a estar disponível. Apesar dos meus apelos, e da minha renúncia formal, em 28 de Dezembro passado, não fui dispensado, acrescendo que, desde 1 de Abril último, por motivo da entrada em vigor da nova Lei Orgânica, me encontro em gestão corrente. Os prejuízos pessoais e familiares para mim são grandes, e do ponto de vista de saúde ainda pior. Mais ainda, não só não me revejo na politica do Senhor Primeiro Ministro, como estou completamente contra ela, e não reconheço legitimidade ao Governo para se manter em funções, por ter renegado todas as promessas feitas ao eleitorado, e que constituem a base da sua legitimidade democrática. É assim absolutamente inaceitável ser cúmplice destas acções, enquanto Director-Geral, participando na delapidação de Portugal e dos seus recursos, em benefícios de grupos económicos, com o esmagamento das classes trabalhadoras e do domínio, no campo politico, da Maçonaria, entidade que sempre combati. Já me desvinculei do PSD, de que já não sou militante, e não desejo voltar a ter qualquer colaboração com esta instituição, que nada tem a ver com a que, a partir de Maio de 1974, ajudei a desenvolver e a afirmar-se. Dado que não consigo falar com Senhor Secretario de Estado, com quem só me avistei duas vezes, desde 1 de Julho de 2011, recorro a V. Exa., para que lhe seja transmitido o teor desta carta. Os problemas que o Governo tem com a substituição dos Directores-Gerais são fruto da sua própria politica, da sua descredibilização e da sua inépcia, pelo que não me devo sujeitar aos resultados das suas acções e omissões, quando sou clara e frontalmente oposição ao mesmo. Enquanto Director-Geral, não boicoto a sua actividade nem deixo de cumprir as minhas obrigações, fazendo tudo o melhor que consigo e sei, mas contrariado. Com os roubos sucessivos que tenho sido alvo, nada me move para auxiliar aqueles que, paulatinamente, arruínam Portugal. Peço pois, uma vez mais, para ser libertado deste fardo que é demasiadamente pesado para mim e que não mereço suportar; é castigo por crime que não cometi. Apresento a V. Exa. os meus mais respeitosos cumprimentos Coimbra, 11 de Setembro de 2012."
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
O Senhor que se segue, por favor!
As medidas que o governo anunciou geraram, compreensivelmente, indignação generalizada.
A generalidade com comentadores aponta a dedo os efeitos perversos que as mesmas virão a desencadear e são unânimes quer quanto à sua ineficácia anunciada, quer, sobretudo, quanto aos efeitos desastrosos que trará para a economia, cujo desenvolvimento fica absolutamente refém daquelas medidas devastadoras.
É impossível não repetir alguns argumentos de tão proeminentes observadores: da perca da oportunidade, que a crise permitiria facilitando-as, de reformas estruturais no Estado, em troca de medidas avulsas, desgarradas e conjunturais, assentes essencialmente na receita à exaustão, até aos chorudos lucros que as grandes empregadoras vão obter a pretexto de uma “desvalorização fiscal”, passando pela sacrossanta saga neo liberal destes pretensos “boys from Chicago” que escolhem os impostos como seu instrumento proeminente, obrigando o simpático Milton Friedman às voltas na sua tumba.
A nossa abordagem é um pouco diversa, em coerência aliás, com muitos outros textos publicados neste sitio.
O governo foi eleito com base numa proposta que fez aos cidadãos eleitores, o seu programa eleitoral.
Do mesmo constava claramente não aumentar os impostos, nem surripiar o 13º mês aos funcionários, isto independentemente da sua justeza ou natureza de último recurso humanitário de reduzir a despesa do Estado, razão de peso que explica muito do que passamos hoje.
O incumprimento das promessas eleitorais, mas sobretudo a derrogação dos limites de moralidade na contribuição fiscal dos cidadãos para o Estado-dos-cidadãos, determina uma revisão urgente do Contrato Social e do Contrato de Cidadania.
Pensamos, independentemente das consequências que tais revisões , tal como as defendemos, implicariam, que a acção deste governo justifica claramente que a sua legitimidade seja colocada em causa.
Não se trata de pôr em causa o sistema democrático e muito menos a sua manutenção tão saudável e eficiente quanto possível.
Trata-se de dinamizar tão urgentemente quanto possível a iniciativa de uma moção de censura que conduza à substituição deste governo imediatamente.
Nenhum cidadão português votou e pelo voto conferiu legitimidade a este governo para governar por estes caminhos.
O senhor Passos Coelho não cumpre portanto o mandato que lhe foi conferido, adultera-o com a incapacidade que evidencia para lidar com os problemas com que se depara e sobretudo com a ineficiência que evidencia, as quais tornam legitimo presumir que se trata de um cidadão que se arrogou a competências que não tem, sendo por conseguinte incapaz de cumprir o mandato que contratou com os eleitores.
A generalidade com comentadores aponta a dedo os efeitos perversos que as mesmas virão a desencadear e são unânimes quer quanto à sua ineficácia anunciada, quer, sobretudo, quanto aos efeitos desastrosos que trará para a economia, cujo desenvolvimento fica absolutamente refém daquelas medidas devastadoras.
É impossível não repetir alguns argumentos de tão proeminentes observadores: da perca da oportunidade, que a crise permitiria facilitando-as, de reformas estruturais no Estado, em troca de medidas avulsas, desgarradas e conjunturais, assentes essencialmente na receita à exaustão, até aos chorudos lucros que as grandes empregadoras vão obter a pretexto de uma “desvalorização fiscal”, passando pela sacrossanta saga neo liberal destes pretensos “boys from Chicago” que escolhem os impostos como seu instrumento proeminente, obrigando o simpático Milton Friedman às voltas na sua tumba.
A nossa abordagem é um pouco diversa, em coerência aliás, com muitos outros textos publicados neste sitio.
O governo foi eleito com base numa proposta que fez aos cidadãos eleitores, o seu programa eleitoral.
Do mesmo constava claramente não aumentar os impostos, nem surripiar o 13º mês aos funcionários, isto independentemente da sua justeza ou natureza de último recurso humanitário de reduzir a despesa do Estado, razão de peso que explica muito do que passamos hoje.
O incumprimento das promessas eleitorais, mas sobretudo a derrogação dos limites de moralidade na contribuição fiscal dos cidadãos para o Estado-dos-cidadãos, determina uma revisão urgente do Contrato Social e do Contrato de Cidadania.
Pensamos, independentemente das consequências que tais revisões , tal como as defendemos, implicariam, que a acção deste governo justifica claramente que a sua legitimidade seja colocada em causa.
Não se trata de pôr em causa o sistema democrático e muito menos a sua manutenção tão saudável e eficiente quanto possível.
Trata-se de dinamizar tão urgentemente quanto possível a iniciativa de uma moção de censura que conduza à substituição deste governo imediatamente.
Nenhum cidadão português votou e pelo voto conferiu legitimidade a este governo para governar por estes caminhos.
O senhor Passos Coelho não cumpre portanto o mandato que lhe foi conferido, adultera-o com a incapacidade que evidencia para lidar com os problemas com que se depara e sobretudo com a ineficiência que evidencia, as quais tornam legitimo presumir que se trata de um cidadão que se arrogou a competências que não tem, sendo por conseguinte incapaz de cumprir o mandato que contratou com os eleitores.
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sábado, 15 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
A inauguração da escola 13 anos depois...
O secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar inaugura em Alcoutim escola que abriu há 13 anos. Isabel Soares e Ricardo Pinto lá estavam a abrilhantar a festa e a pousar para as câmaras.
Na câmara de Silves falta o dinheiro para o básico, mas combustível para deslocação dos políticos às festarolas pode lá faltar.
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politica municipal
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Melhores barmen internacionais mostram os seus talentos em Armação de Pêra
Armação de Pêra já se tornou ponto de encontro dos melhores barmen do mundo, que na próxima segunda-feira, 17, se voltam a reunir, para mostrarem os seus talentos, no Portugal Flair Open, que decorre no bar Rocha da Palha.
No bar Rocha da Palha, em Armação de Pêra, os melhores barmen nacionais e internacionais da atualidade, prontos para impressionar com o seu enorme talento, vão discutir um «prize-money» de 1600 euros e outras surpresas.
A competição, organizada pela ProgressBarEvents, arranca pelas 13:00, com as finais marcadas para as 21:30 horas.
domingo, 9 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
Silves Council water disconnection scam

Aconselharam-me a escrever uma carta de reclamação para a presidente da Câmara, o que eu fiz, mas que não teve resposta.
O que é normal acrescentamos nós, sabendo como funciona a câmara de Silves, em especial a sua vereação permanente.
Este reparo foi feito por um cidadão Inglês residente no concelho de Silves, que tem um contencioso sobre a leitura do contador de água.
Toda a notícia publicada no Algarvedalynews.com pode ser lida aqui.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
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Património Natural