O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Armação de Pêra: A Corrida aos Toldos
A corrida aos Toldos - Época Balnear 2012, começa já no domingo

As inscrições para reserva de toldos nas unidades balneares concessionadas à Junta de Freguesia de Armação de Pêra, designadas por U.B. 3, U.B. 6 e U.B. 7, serão feitas a partir do dia 14 de Maio de 2012 (segunda-feira), em função do número de toldos disponíveis.
As inscrições só poderão ser feitas presencialmente na Junta de Freguesia de Armação de Pêra, dentro do seu horário de expediente, pelo que, em caso algum, serão considerados os pedidos de inscrição feitos por telefone, ofício, fax, e-mail, ou qualquer outro meio.
As inscrições serão aceites por ordem de chegada, sendo que, para tal, os serviços administrativos desta Junta de Freguesia irão distribuir senhas para uma melhor gestão de filas que eventualmente se verifiquem. Estas serão disponibilizadas a todos os interessados a partir das 09h00 do dia 14 de Maio de 2012 e nos dias seguintes, caso não seja feita a atribuição da totalidade dos toldos disponíveis.
Cada pessoa presente na fila só poderá efectuar a reserva de um máximo de 2 (dois) toldos.
Fazendo fé nas conversas que vamos ouvindo, domingo é o dia D, e as cadeiras, cobetores e lancheiras já estão a postos.
As inscrições para reserva de toldos nas unidades balneares concessionadas à Junta de Freguesia de Armação de Pêra, designadas por U.B. 3, U.B. 6 e U.B. 7, serão feitas a partir do dia 14 de Maio de 2012 (segunda-feira), em função do número de toldos disponíveis.
As inscrições só poderão ser feitas presencialmente na Junta de Freguesia de Armação de Pêra, dentro do seu horário de expediente, pelo que, em caso algum, serão considerados os pedidos de inscrição feitos por telefone, ofício, fax, e-mail, ou qualquer outro meio.
As inscrições serão aceites por ordem de chegada, sendo que, para tal, os serviços administrativos desta Junta de Freguesia irão distribuir senhas para uma melhor gestão de filas que eventualmente se verifiquem. Estas serão disponibilizadas a todos os interessados a partir das 09h00 do dia 14 de Maio de 2012 e nos dias seguintes, caso não seja feita a atribuição da totalidade dos toldos disponíveis.
Cada pessoa presente na fila só poderá efectuar a reserva de um máximo de 2 (dois) toldos.
Fazendo fé nas conversas que vamos ouvindo, domingo é o dia D, e as cadeiras, cobetores e lancheiras já estão a postos.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Armação de Pêra: «Ciclo de Conversas à Beira Mar»

Dia 12 de Maio, vai realizar-se a primeira conversa do "Ciclo de Conversas à Beira Mar", um espaço de debate informal com o objetivo de discutir temáticas relacionadas com a valorização dos nossos oceanos.
O primeiro tema é o "Cabaz do Peixe" um projeto de comercialização de peixe da pesca artesanal, que tem como objetivo a venda de peixe fresquíssimo, da pesca local, a preços mais económicos e diretamente aos consumidores, melhorando os rendimentos dos pescadores e permitindo a comercialização de espécies usualmente rejeitadas (cavala, etc.).
Nesta primeira conversa é convidada Catarina Grilo coordenadora do grupo-Oceanos da LPN que lançou o conceito em Portugal em parceria com entidades ligadas à pesca artesanal em Sesimbra. Neste projeto-piloto em Sesimbra, são parceiros do Projeto Cabaz do Peixe a Associação dos Armadores da Pesca Artesanal Local do Centro e Sul, a Câmara Municipal de Sesimbra, o IPIMAR e o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
O objetivo da LPN é estender o conceito a outras comunidades piscatórias portuguesas, onde este procedimento possa trazer vantagens à pesca local. Venha conhecer esta iniciativa e partilhar as suas ideias!
O "Ciclo de Conversas à Beira Mar" é uma iniciativa conjunta do CCMAR (Centro de Ciências do Mar), LPN (Liga para a Proteção da Natureza), Associação de Pescadores de Armação de Pêra, Clube de Futebol "Os Armacenenses", Junta de Freguesia de Armação de Pêra, da empresa Divespot e tem como media-partner o jornal SulInformação.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
1º De Maio Pingo Doce
Um estranho 1.º de Maio, terão estado mais pessoas a fazer compras no Pingo Doce do que nas manifestações sindicais do Dia do Trabalhador.
Se uma cadeia de supermercados consegue fazer uma campanha de 50% de desconto, qual é a sua margem de lucro?
Será que a Jerónimo Martins teve uma "febre" de solidariedade, ou foi só publicidade?
E as filas que se formaram no Pingo Doce de Armação, será preparação, para o dia 14 de Maio à porta da Junta de Freguesia?
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curiosidades
segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Reformar ou não reformar, eis a questão!
São já, digamos que inúmeros, os economistas, estrangeiros e nacionais, de pequeno, médio e grande prestigio, que vaticinam, perante a evidência dos números, o facto de Portugal vir a necessitar muito proximamente de novo empréstimo, o qual, se Deus quiser (e só se Ele quiser, atente-se!)terá outras condições, sobretudo em matéria de prazo para o respectivo reembolso.
O Governo insiste em que não vai ser necessário e que tudo vai bem no quartel de Abrantes!
Portugal e os portugueses em geral são um pais e um povo fiel(e tementes) a Deus, razão pela qual, acreditamos que tal venha a suceder!
Com a mesma "fezada"acreditamos que Portugal ainda venha a surpreender (uma vez mais...) o mundo, com a descoberta (uma vez mais...) de petróleo no seu território.
Alguma coisa nos diz que, prestes que se encontra do esgotamento a última colónia - a teta europeia - ainda não é desta o fim da linha. É uma fezada está claro! Mas, na costa algarvia, já dispomos de gás natural para quinze anos de consumo. É um sinal que, se não é Divino é pelo menos divinal para a nossa balança comercial.
E o mesmo virá a suceder com o ouro negro. Acreditem! E não só por razões religiosas...mas também, e sobretudo!
Na verdade, se este povo que é o nosso, tem conseguido, ao longo destes últimos 900 anos (com uma pesada mas curta excepção- os espanhois, lembram-se-)independente politicamente, sem ter uma classe política especialmente dotada para a gestão da coisa pública, sem uma classe empresarial especialmente poderosa, numa palavra: sem elites, e só (o que neste pais parece ser o suficiente) com um povo especialmente sereno e tolerante (com algumas, firmes e sintomáticas, excepções que confirmam a regra), tem razões para se sentir tão angustiado quanto orgulhoso.
Orgulhoso porque, sem elites verdadeiramente à altura do seu percurso e realizações históricas, conservou a sua independência, respondendo -sempre- aos desafios históricos que a ameaçaram com empenho e sucesso.Entretanto, com uma capacidade de resistência incrível, vai conseguindo sobreviver à incompetência habitual e, a espaços, à verdadeira imbecilidade das suas elites.
Angustiado porque as suas "elites" nunca foram capazes de estruturar e desenvolver uma economia forte, malbarataram sistematicamente a enormidade de recursos que tiveram à sua disposição ao longo de séculos de exploração das riquezas coloniais, as quais fizeram encaminhar, pela via do consumo e do novo-riquismo, para a sustentabilidade da industria europeia, a quem também ofereceram outras enormidades de, por exemplo, conhecimento cientifico, que nem aproveitaram, nem venderam sequer.
Estas riquezas extremas e as extraordinárias condições competitivas que os recursos disponíveis permitiam e que diferenciaram o poder régio português ( A Coroa portuguesa ao tempo de Manuel I era mais rica que a Coroa inglesa e, naturalmente a mais rica da Europa), não contribuiram para melhor bem estar dos portugueses, o que, atenta a época, é compreensível.
Já completamente incompreensível é o facto de não terem contribuído de forma decisiva para a criação de uma elite económica que pudesse vir a promover o desenvolvimento e a sustentabilidade do pais.
Igualmente incompreensivel foi o facto do poder real, dispondo de tamanhos meios, pouco ou nada ter feito para alicerçar e estruturar um estado economicamente forte, pouco ou nada tenha feito para incrementar a educação do seu povo, malbaratando a suas riquezas no pérfido caminho da afirmação efémera do seu poder económico (D. João V, deu instruções ao embaixador de Portugal em Roma nos seguintes termos: Gastai!Gastai!Gastai! e se não houverde onde gastar deitai o dinheiro ao Tibre para que se saiba em Roma da grandeza (da estupidez dizemos nós) do Rei de Portugal!)(Os escultores de Roma estiveram a trabalhar durante oito anos, em exclusivo, para o Rei de Portugal)
Nesta mesma altura, para construir o Aqueduto das Águas Livres, D. João V não hesitou em aumentar os impostos ao Povo!
A Republica politicamente carregada de bons princípios, não logrou proporcionar uma alteração substancial na economia e trouxe para as lides democráticas e para a dinâmica do poder a dimensão miope de uma classe política inculta, provinciana e paroquial, com honrosas mas insuficientes excepções.
A ditadura salazarista pela via da autoridade e do terror, saneou a democracia, arrumou a casa, alicerçou e estruturou, pela primeira vez, um Estado moderno, com as contas em dia e conservou com orgulho a dinâmica rural da nossa economia.
A esperança da liberdade política nascida com Abril mantem-se, mas a esperança de sermos uma economia europeia esfumou-se depois de esgotados os fundos europeus, malbaratados pela incompetência das mesmas elites.
O que tem sido comum em todas estas fases, aquelas aqui grosseiramente divididas, por parte das elites, tem sido o transversal abuso das nossas inteligências!
Como, atento o passado histórico das mesmas, não é expectável que melhorem significativamente e dado o facto de termos evidenciado, ao longo de 900 anos, não sermos assim tão idiotas, não será altura dessa gentinha, comprovadamente poucochinha, propondo-se reformar o pais, começar por se nos dirigir com outro respeito pelas nossas inteligências?
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