
Que ligações têm o Banco Português de Negócios a Sociedade Lusa de Negócios com o Plano de Pormenor da Praia Grande?
Em 31 de Julho de 2010 acabava a Sociedade Lusa de Negócios e começa a Galilei Imobiliária SGPS, SA e afinal o que tem a ver a Galilei com o Plano de Pormenor da Praia Grande?
Pois a GALILEI Imobiliária é constituída por um conjunto de empresas e de projetos com atividade na área de promoção imobiliária.
Projectos a destacar:
• Praça da Casa da Música - Sede da EDP Norte
• Boavista Prime Office
• Boavista Prime Residence
• Chile 5
• Foz Garden
• Duos
• Santo Amaro Residence
• Jazz Residencehttp://www.blogger.com/img/blank.gif
• Finalgarve
• Angola, Morro Bento (Prémio de melhor projecto internacional do Salão Imobiliário de Lisboa 2010)
• Planmediação: Sociedade de Mediação Imobiliária e Gestão de Activos
E não é que a Finalgarve – Sociedade Promoção Imobiliária Turística, SA é a proprietária da maior parte dos terrenos que fazem parte do plano de pormenor da Praia Grande.
Que interesses tem Isabel Soares para vir defender este empreendimento?
Decisão judicial que desbloqueia Plano de Pormenor da Praia Grande é "extremamente importante"
Declarações da Presidente da Câmara de Silves
A presidente da Câmara de Silves, considerou hoje “extremamente importante" para o concelho, o Algarve e o país a decisão judicial que desbloqueia o Plano de Pormenor da Praia Grande, viabilizando um empreendimento turístico.
Aprovado pela assembleia municipal em dezembro de 2007, o plano foi contestado por dois proprietários de terrenos, que se queixaram de não terem sido incluídos nas áreas urbanizáveis, levando o Ministério Público a pedir a nulidade da decisão ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé.
Para a área abrangida pelo plano está prevista a construção de um complexo turístico com 274 hectares, três hotéis de cinco estrelas e cinco aldeamentos, de acordo com a empresa promotora, a Finalgarve.
“O Ministério Público instaurou uma ação administrativa especial contra a câmara para obter a nulidade da decisão da assembleia municipal que aprovava o plano de pormenor. Mas o tribunal deu-nos razão e entendeu que os esses proprietários estavam em zonas de Reserva Ecológica Nacional (REN) e Reserva Agrícola Nacional (RAN) e não têm direito a perequação [compensação]”, explicou o advogado Paulo Moura Marques, da sociedade LPMJ, que representou a autarquia no processo.
A presidente da Câmara de Silves, Isabel Soares, recordou que o projeto “levou cerca de 30 anos a ser desenvolvido, aprovado e a chegar a um final”.
A autarca afirmou que o projeto previsto pela Finalgarve “já era importante na altura em que o plano foi aprovado, pelo que representa em termos de investimento e de postos de trabalho”, mas frisou que “na fase atual de crise é como pão para a boca”, devido à alta taxa de desemprego que se verifica na região.
“Não me recordo dos montantes envolvidos, mas estamos a falar de 5.000 camas turísticas e bastantes postos de trabalho”, sublinhou.
O advogado Paulo Moura Marques sublinhou à Lusa que a decisão judicial ainda é passível de recurso por parte do Ministério Público, para o Tribunal Central Administrativo Sul, em Lisboa, mas até ao momento não tem indicação de que a outra parte o vá fazer.
“Se não houver recurso, a decisão transita em julgado 30 dias depois de as partes terem sido notificadas”, precisou.