O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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O último mês do ano de 2011 foi o pior dezembro dos últimos 16 anos para a hotelaria algarvia, com uma taxa de ocupação média de apenas 20,3%, anunciou hoje a principal associação hoteleira da região.
A ocupação dos hotéis no Algarve em dezembro representa uma queda de 11,1% face ao mesmo mês do ano anterior e o volume total de negócios sofreu uma descida de 9,7%, segundo os dados avançados hoje pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
“Isto só vem confirmar o que afirmámos antes: perante a diminuição da procura acentua-se ainda mais a sazonalidade”, disse à Lusa o presidente da AHETA, Elidérico Viegas.
O responsável frisou que estes números “não são novidade” e que todos os meses se vão revelando os piores das últimas décadas.
Todos os mercados emissores registaram descidas, com os mercados alemão (-36%) e nacional (-8,4%) a refletir as principais quebras nas unidades de alojamento da região.
Por zonas geográficas, as principais descidas registaram-se na Praia da Rocha, em Portimão (-17,8%) e no Carvoeiro/Armação de Pêra (-16,2%).
A taxa de ocupação mais elevada foi registada na zona de Monte Gordo/Vila Real de Santo António, que atingiu os 43,8% de taxa de ocupação, enquanto o Carvoeiro/Armação de Pêra voltou a registar os números mais baixos, com 13,9%.
Por categorias, as maiores descidas registaram-se nos aldeamentos e apartamentos turísticos de cinco e quatro estrelas, com quebras de 28,8%, enquanto os hotéis e aparthotéis de três estrelas tiveram as ocupações mais elevadas (30,1%).
Os aldeamentos e apartamentos turísticos de três estrelas foram os que apresentaram a taxa de ocupação mais baixa (16,7%), com quebras na ordem dos 18%, comparando com igual período de 2010.
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