O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Brindes do Ministério das Finanças: o que temos e podemos esperar...

O Ministério das Finanças acaba de anunciar que em Novembro, na altura do corte do subsídio de Natal, vai enviar um brinde especial para todos os contribuintes que pagaram os seus impostos dentro do prazo (como tu).
O brinde, um exclusivo apara-lápis de design único, poderá ser colocado na mesa de trabalho para servir de lembrete constante dos serviços ao que os impostos que pagamos ao país nos dão direito.

A EDP UMA VEZ MAIS: APELO À RESISTÊNCIA DOS CIDADÃOS MILITANTES

Solicitaram-nos a publicação de um apelo de cidadãos com vista à multiplicação da sua difusão.

Não precisarão os seus promotores de solicitá-lo segunda vez porquanto desde já se encontra publicado e assinado por baixo por todos os colaboradores deste Sítio.




Passem a todos os vossos Contactos: Vamos exercer o nosso PODER de cidadãos consumidores! 


PROPOSTA:



Começar DIA 20 DE NOVEMBRO ÀS 15 HORAS e continuar todos os domingos… 
 
a nível nacional, vamos, todos nós consumidores domésticos, desligar TUDO durante uma hora (os nossos congeladores aguentam mais do que isso quando há uma "anomalia" na rede que nos deixa sem energia e as baterias dos nossos portáteis também);



- vamos repetir a acção até a EDP ter de nos PEDIR para parar com a coisa.

Na qualidade de bons cidadão, que todos somos, pararemos mas só se os preços forem ajustados de forma a que os lucros da EDP se acertem pelo razoável, pelo socialmente justo e pelo moralmente correcto. 



A EDP já teme os prejuízos desta medida na escala dos vários milhões de portugueses, que estão conscientes do abuso a que estão sujeitos.

Já recebi este email 17 x nos últimos dias...CONTINUEM A PARTILHAR 
 


A EDP mantém um nível de lucros totalmente incompatível com o estado do país e com os sacrifícios exigidos a todos nós.

A EDP tem mais poder que o Governo de Portugal e conseguiu (vá-se lá saber por que vias...) impedir uma medida que visava minorar os brutais aumentos da energia que se estão a verificar e que vão, certamente, aumentar ainda mais os ditos lucros.

A EDP mantém um monopólio (não de jure, mas de facto) uma vez que a concorrência não oferece aos consumidores domésticos (por exemplo) taxas bi-horárias. 


Espalhem a ideia ... veremos no que dá... Os cidadãos em geral que pouco ou nada tiveram que ver com a causa da situação económica que vivemos, poderão ter um papel fundamental na gestão das consequências da mesma e sobretudo na RESISTÊNCIA aos aproveitamentos de alguns, sobretudos daqueles que gozam de posição dominante no mercado de bens de primeira necessidade, a coberto da austeridade que a crise determina.

Foi e é à conta da omissão dos cidadãos exercerem o seu papel na comunidade que chegamos onde nos encontramos!

Nós hoje não temos tempo!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os Juizes, a constituição, os interesses gerais e os próprios!

Artigo de opinião


Desta vez o sindicato dos juízes teve uma acção meritória que eu saúdo, indicando a inconstitucionalidade da lei que “confisca” os subsídios.


A Constituição e a Lei não podem ser atropeladas por circunstâncias de problemas financeiros ou outros.
O que vemos na Europa hoje é a negação da democracia face à qual os políticos eleitos os quais parecem nada poder fazer, soçobrando perante o poder financeiro.


Demitem-se governos legítimos como na Itália e na Grécia e são substituídos por directórios tecnocráticos impostos pela Alemanha e a França.

Pena que os juízes não se tenham lembrado dos pensionistas da Previdência social que, como eu, irão também perder os seus subsídios, e tenham apenas falado na função pública, mas enfim! ...

É preciso não esquecer que numa casa de dois funcionários públicos se perdem 4 salários o que é violento mas o mesmo acontece numa casa de um pensionista do Estado e um pensionista da Previdência Social que perdem igualmente 4 salários (eu que o diga), apesar do Estado não gastar um tostão com as pensões da Previdência.

O que se chama a isto?

Por outro lado, as alterações propostas pela Ministra da Justiça no sentido de poupar dinheiro e apressar os processos, parecem-ma á primeira vista perigosos e violadores dos direitos e até verdadeira sonegação de justiça.

Aparentemente, os magistrados estão de acordo, já que não ouvi qualquer protesto.


O mesmo se diga da lei do enriquecimento ilícito que inverte o ónus da prova, que viola todos os princípios do Estado de direito. O único comentário negativo foi do PGR. Assim como nada se ouve sobre as custas judiciais que configuram uma negação de justiça aos cidadãos que não são suficientemente pobres para obter assistência, mas que não ganham o suficiente para sustentar um processo em tribunal.

Mas, voltando ao princípio, desta vez há que saudar a atitude, embora se critiquem outras omissões graves!

Na verdade o poder judicial só vem a terreiro em abono da constituição, de moto próprio, sem ser solicitado, quando se trata de zelar pelos seus interesses específicos, ainda que neles esteja acompanhado por centenas de milhares de outros funcionários públicos.

Bom seria que tomassem a sua condição de órgãos de soberania mais a sério e tivessem a mesma atitude quando outras inconstitucionalidades estão em curso.

Com a mesma legitimidade com que o fazem quando, a pretexto dos interesses de centenas de milhar de funcionários públicos, zelam pelos seus próprios interesses.


Jorge C.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Câmara de Silves: Presidente contrata "Bispo(Midas)" para pagar dívidas



A Câmara de Silves, como é patente nesta edição da DGAL, se houverem dúvidas, faz parte da lista dos Municípios que não cumpre a lei. Com efeito, paga aos seus fornecedores a (muito) mais de 90 dias.

Será que o aumento da taxa do IMI, que vai ser suportada essencialmente por quem têm património em Armação de Pêra, constitui a única medida daquele município com vista a alterar este estado de coisa?

Não sabemos, mas recordamos que mais de 1/3 dos apartamentos existentes no concelho de Silves localizam-se na freguesia de Armação de Pêra e aqui os coeficientes de avaliação são mais do dobro das restantes freguesias. Não sabemos porquê, mas certamente que se encontra implicíto na mente dos "nossos" representantes na Câmara o facto de esta "estância milionária de turismo internacional" justificar justa e equitativamente, pagar em dobro a miséria de serviço que presta ao concelho.

Ora, somando o não pagamento de dois salários aos funcionários da Câmara, em 2012, seria de esperar que a receita arrecadada chegasse para pôr as contas em dia!

Mas, pelos vistos não será assim, já que a nossa fonte, que quer conservar o anonimato, nos informou que a solução, heterodoxa, encontrada pela Dr.ª Isabel Soares e restante vereação passa pela contratação de um “Bispo(Midas)”, que ao que consta tem feito verdadeiros “milagres” por onde tem passado, importando portanto contratá-lo antes que o Dr. Passos Coelho saiba da sua existência, antevendo-se que, nesse caso, o "Bispo Midas", deixaria de chegar para as encomendas e, se assim fosse, lá se ia outra vez, o equilíbrio orçamental de Silves para o "galheiro".

Diz quem viu, que durante a noite alguns funcionários do Município permanecem junto às portas dos Bancos, vamos lá saber porquê?

Prova da existência do Bispo Midas e de um dos seus miraculosos saneamentos financeiros:

Dívida pública: Taxa de crescimento acumulada

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Lá como cá os mesmos problemas...





Despesa pública indecente...

Tivemos conhecimento muito recente do blog: madespesapublica@gmail.com!

Trata-se de um trabalho de recolha de informação de mérito invejável que urge divulgar.

Soubemos por seu intermédio que a Câmara de Almada, em Junho de 2011, em plena crise, se dá ao luxo de despender cerca de 80.000,00€ em... relógios de ouro!



Apesar de tudo o que temos dito acerca da despesa pública, esta noticia tem o supremo mérito de ainda conseguir surpreender-nos. Tal poder é capaz de não constituir um tão grande poder quanto o acabamos de avaliar. Mas se assim for, o tamanho da nossa ingenuidade é incomensurável.

Como é possível, em pleno ano de 2011, existirem alimárias carnívoras à solta com mão (tão ligeira) na despesa pública?

Portugal e outros países do sul, mas também do norte da Europa, em face da desregulação financeira (e económica) está a contribuir para uma nova etapa da união económica: a transferência de maior poder central para Bruxelas. Trocado por miúdos...revelando não dispor de capacidade para gerirmos as nossas finanças, teremos de adoptar a tutoria daqueles que “tapam os buracos” e com ela perdermos parte importante da nossa independência.

Se o fizéssemos por decisão politica devidamente sufragada, nada teríamos a opor conscientes das consequências da globalização e da necessidade premente de integrarmos um bloco económico com o peso do continente onde geograficamente nos encontramos.
Conformados a fazê-lo por incapacidade para sermos independentes económica e financeiramente é, no mínimo, lamentável.

A menoridade que tais circunstâncias revelam é autentica e mede-se em números astronómicos. Mas também se pode medir pelos verdadeiros crimes sociais de autoria politica institucional de esbanjamento dos dinheiros públicos e, ou luxúria perpetrados pelo Poder Local, conquista tão cara à liberdade, à democracia e ao 25 de Abril.

Este Poder Local não pode permanecer nas mãos de gente incapaz para segurar as rédeas que o conduzem.

Infelizmente, também em Armação de Pêra, sabemos bem da verdade que esta conclusão comporta.

Muito cuidado na condução...

domingo, 13 de novembro de 2011

Põe-te a pau: Dois pesos e duas medidas...continuam como regra!

Enquanto uns tem que pagar a crise outros passam ao lado...

Troca de galhardetes entre um Alemão e um Grego! Coisas de família...

Chegou-nos, vial email, esta troca de correspondência entre um cidadão alemão e um cidadão grego, publicadas, alegadamente, na revista Stern.

Não pudemos confirmar a sua autenticidade, nem sequer a sua existência. No entanto sabemos bem que, se esta correspondência não tiver realmente existido, poderia perfeitamente, ter acontecido, uma vez que corresponde ao que muitos parentes europeus pensam e alguns dizem...


Há algum tempo, foi publicada, na revista Stern, uma “carta aberta” de um cidadão alemão, Walter Wuelleenweber, dirigida a “caros gregos”, com um título e sub-título:

"Depois da Alemanha ter tido de salvar os bancos, agora tem de salvar também a Grécia"

"Os gregos, que primeiros fizeram alquimias com o euro, agora, em vez de fazerem economias, fazem greves"

Caros gregos,

Desde 1981 pertencemos à mesma família. Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.

Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.

Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos. O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.

No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo.

Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm.

Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional.

Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!!!



Na semana seguinte, a Stern publicou uma carta aberta de um grego, dirigida a Wuelleenweber:


Caro Walter,

Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não “empregado público” como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.

O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.

Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.

A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes “comissões” aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.

Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de VERDADE, de PROSPERIDADE, da JUSTIÇA e do CORRECTO.

Estimado Walter,

Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. QUER DIZER MAIS DE 50 ANOS desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia.

Estas dívidas, QUE SÓ A ALEMANHA até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:

1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;

2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.

3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.

4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.

5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., et.).

6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.

Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.

Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.

Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.

Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por ai os vai obrigar a baixar o seu nível de vida, Perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia? Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes “compatriotas” da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.

Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.

E, finalmente, Walter, devemos “acertar” um outro ponto importante, já que vocês também disso são devedores da Grécia:

EXIGIMOS QUE NOS DEVOLVAM A CIVILIZAÇÃO QUE NOS ROUBARAM!!!

Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nossos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.

E EXIJO QUE O FAÇAM JÁ!!Uma vez que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.

Cordialmente,

Georgios Psomás

sábado, 12 de novembro de 2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Algarve