terça-feira, 9 de agosto de 2011
Praia Grande: O polvo dos interesses ocultos é súbtil!
Completamente votado ao abandono e à selvejaria, o equipamento que contém a informação relevante sobre a zona da Praia Grande resiste com grande dificuldade à acção humana de mais baixo coturno!
As entidades responsáveis pela manutenção do mesmo, que serão as mesmas responsáveis pelo implante do equipamento, estão se lixando, para a sua utilidade pública (CCDR, Proalgarve, etc...). Talvez para deixarem com o abandono a impressão que um novo complexo habitacional sempre trará (?) outra vigilância...
Curiosa é também a referência à UE - invocação de quem contribuiu para a edificação do equipamento - cuja impressão resiste a todas as intempéries- humanas e naturais.
Curiosa porque coexiste com a ideia de que a UE deve continuar a apoiar quem desperdiça o dinheiro dos seus contribuintes desta forma.
O polvo dos interesses ocultos é também súbtil e preciosista, alternando com a brutalidade dos seus propósitos, a selvejaria da sua irresponsabilidade e a cegueira da sua âmbição pelo lucro fácil.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
Descomprimir ao Domingo e em todos os outros dias...
Sem pôr em causa a justeza desta organização mundial do trabalho e muito menos a grandeza da sabedoria e humanismo libertário do seu autor, não podemos deixar de considerar que, face à complexidade da vida actual e à conjuntura em que a humanidade se encontra, o descanso semanal não responde integralmente às necessidades de descompressão que a intensidade do dia-a-dia careçe.
Com o advento do actual "stress", mais um produto deste sistema de desenvolvimento, resultado de uma pressão que é diária, o sistema de resistência humana que é perfeito, ainda não encontrou formas de descompressão sistemáticas, de cariz pessoal, que compensam de algum modo a agressão exterior, promovendo o relaxamento e a retoma do carril onde cada um circula, mais usadas que as ancestrais.
Millôr Fernandes, cidadão e escritor brasileiro, que, naturalmente, pensa em português, é o autor do texto que se segue, no qual, com mestria literária, nos fala de algumas descompressões pessoais mais tipicas e ancestrais...
Foda-se – por Millôr Fernandes
(adaptado)
O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à
quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?
O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma
pessoa melhor.
Reorganiza as coisas. Liberta-me.
"Não quer sair comigo?! - então, foda-se!"
"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! - então,
foda-se!"
O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição.
Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua.
Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a
ideia de muita quantidade que "comó caralho"?
"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão
matemática.
2
A Via Láctea tem estrelas comó caralho!
O Sol está quente comó caralho!
O universo é antigo comó caralho!
Eu gosto do meu clube comó caralho!
O gajo é parvo comó caralho!
Entendes?
No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a
mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!" e tão pouco o nada eficaz e já sem
nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto.
Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades
de maior interesse na tua vida.
Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro
para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência.
Solta logo um definitivo:
"Huguinho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!".
O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema,
e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)
Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou o seu
correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente,
sílaba por sílaba.
Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.
Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se
reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um
merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.
E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua
maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"?
Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus
quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de
seu interlocutor e solta:
"Chega! Vai levar no olho do cu!"?
3
Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima.
Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar
firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu-se!". E a
sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".
Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para
uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de
ameaçadora complicação?
Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor
num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo
assim como quando estás a sem documentos do carro, sem
carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a
mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"
Ou quando te apercebes que és de um país em que quase nada funciona, o desemprego não baixa, os impostos são altos, a saúde, a educação e … a justiça são de baixa qualidade, os empresários são de pouca qualidade e procuram o lucro fácil e em pouco tempo, as reformas têm que baixar, o tempo para a desejada reforma tem que aumentar … tu pensas “Já me fodi!”
Então:
Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade
e
foda-se!!!
Mas não desespere:
Este país … ainda vai ser “um país do caralho!”
Atente no que lhe digosábado, 6 de agosto de 2011
Plano de pormenor da Praia Grande: a ignorância e a frieza de verdadeiros inimigos públicos!

A divulgação, por iniciativa do vereador Fernando Serpa, da acta da reunião extraordinária realizada em 30 de Julho de 2011 sobre o plano de pormenor da Praia Grande, voltou a colocar na ordem do dia a discussão sobre o ordenamento do território em Armação de Pêra.
Fica mais uma vez demonstrado que a preocupação da câmara de Silves e dos seus responsáveis políticos consiste em esgotar os recursos naturais da freguesia com manifesto prejuízo, no imediato para quem cá reside durante todo o ano e, mediatamente para a economia nacional que no turismo tem um activo essencial.
O seu único objectivo é sacarem as mais-valias provenientes das licenças de construção e do IMI e não o desenvolvimento integrado do concelho.
Estes autarcas vereadores ainda não entenderam que a crise da infra-estrutura urbana que desenhou e sustentou o actual desenvolvimento urbano chegou ao fim de um ciclo.
É verdade que o turismo é a actividade económica que, mesmo em crise, tem sustentado a economia nacional, mas também é verdade que o Algarve tem perdido visitantes.
A economia da região não se consegue sustentar se se continuar a basear o “desenvolvimento” no betão e no turismo de Sol e praia, bastando olhar para a taxa de desemprego que afecta a nossa região para se perceber que assim é.
Os decisores políticos, entre muitas outras ocupações, têm de ser capazes de ver mais longe, integrando no seu quadro de decisão factores, como as alterações climáticas, o aumento da classe média que hoje se verifica a nível mundial e o aumento dos custos dos combustíveis, que vão provocar alterações substanciais na forma como nos organizamos e como a economia da nossa região vai ser afectada.
Os responsáveis devem conseguir distinguir entre o que é estruturante e o que é conjuntural na consolidação do ordenamento do território – entre "estrutura"e “acção” e a sua aplicação à actividade do planeamento (dos sistemas e das praticas) e da separação entre o espaço da política e das políticas.
E se não forem capazes, têm o dever de reconhecer as suas limitações, conformando-se a procurarem ajuda de quem sabe! Como qualquer ignorante responsável!
Claro que muito ajudaria, para que tal conhecimento determinasse a acção desses responsáveis, que o sistema de governança fosse aberto, inclusivo, e legítimo como o processo de consolidação dos espaços urbanos.
Mas também para isso precisavamos de gente de outra qualidade. Poderiam continuar ignorantes embora não necessariamente, mas teriam de ser responsáveis e intelectualmente sérios.
Para a prática do planeamento, a legibilidade do sistema significa capacidade de "transportar" a visão, os desafios e os princípios estratégicos para as políticas e para os projectos que conformam essa visão, garantindo a sua credibilidade e legitimidade, ou seja, o respeito a parâmetros que asseguram direitos e deveres dos "stakeholders", a distribuição de competências, a definição de critérios (de avaliação, de responsabilização) e o controlo na distribuição de recursos, coisa que esta administração não têm, nem dá mostras de querer vir a ter.
O problema é que é esta gente que vai decidindo o futuro colectivo convencida que na legitimidade politica, que obviamente têm, cabe até o próprio suicidio!
É falso! Contribuir, directa ou indirectamente, expressa ou tácitamente, para a delapidação dos recursos naturais de Armação de Pêra, não cabe materialmente nos poderes que lhes foram conferidos e constitui um crime, tão mais grave quanto aqueles são mais escassos em resultado do conjunto de abusos anteriores.Tão mais grave quanto mais a economia nacional carece de meios, designadamente de exportação.
Trata-se, nesta conformidade, de mais uma acção de verdadeiros inimigos públicos!
Armação de Pêra: Os ratos estão de volta...
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Armação de Pêra: Dois bancos a necessitar de "ajuda"(dos contribuintes!Uma vez mais.)
A gestão desastrosa da despesa não irá conduzir o Município de Silves a bom porto.
Imposta pela Troika, a redução do número de municípios, apesar das resistências das "nomenklaturas" locais e nacionais, virá a concretizar-se a bem da redução da despesa pública e da sustentabilidade do pais.
O contribuinte, em geral agradeçe, mas muito particularmente aquele como o de Silves, que vê nessa racionalidade a possibilidade de melhorar a gestão da edilidade, até aqui entregue a uma classe política local que têm dado mostras de absoluta incapacidade para uma administração competente e total desdém pela economia das famílias do concelho.
Será portanto de esperar que o município silvense, absorvido ou numa região metropolitana do Algarve ou em novo município que o aglutine, veja diminuida a influência da nomenklatura local na administração do concelho, a bem da competência, eficiência, responsabilidade, direitos politicos, racionalidade, sustentabilidade, e dos direitos dos cidadãos-contribuintes, sobretudo os económicos.
Neste mar revolto, a redução do número de municípios, não deixa de ser um vento de esperança para muitos e para Silves concerteza!
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Armação de Pêra:A qualidade da Obra Pública delapida o Orçamento Municipal e o bolso do contribuinte!
A qualidade da Obra Pública é uma fonte de despesa o que, naturalmente, sobrecarrega qualquer orçamento.
O orçamento de Silves não é excepção. Cabe aqui ( e a todos os contribuintes) saber sobre a fiscalização das obras, assunto já aqui trazido sobejas vezes a propósito das obras de requalificação da frente mar.
Hoje são bem visíveis, ora aqui ora acolá, os efeitos da falta de fiscalização daquelas obras.Mais dificil é hoje denunciar os potenciais defeitos que terão ficado subterrados, nas infraestruturas, como à época evidenciámos acerca dos resultados previsíveis de práticas incorrectas.
Por isso só podemos insistir quanto aquilo que se encontra à vista de todos!
E não é pouco!
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Armação de Pêra: Grande Noite do fado
Outros com o patrocínio da Câmara Municipal de Silves e da Junta de Freguesia de Armação de Pêra tinham vista para o LIXO.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Armação de Pêra: Uma rotura que dura...
Os meses passam e a rotura de água mantem-se, os residendes da zona dizem que falaram várias vezes com os responsáveis da Câmara Municipal de Silves, mas até agora a resposta está à vista de todos.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Estado deplorável das passadeiras põe banhistas em risco!
O estado deplorável das passadeiras de praia põe a segurança dos banhistas em sério risco. A incúria dos responsáveis sejam eles públicos ou privados é patente. Mais patente fica a falta de fiscalização das concessões atribuidas a concessionários do vale tudo!
No ano em que se comemora o centenário do turismo, aquela que é a principal indústria exportadora portuguesa, constata-se que as preocupações com esta indústria, em muitos casos, estão ao nivel das que se terão tido em 1911, senão a um nivel inferior!
Continuando assim, iremos cantando e rindo... para a grandeza economica do inicio do século passado!
sábado, 30 de julho de 2011
Centenário do Turismo: Para Silves recordar!
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