O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Fuzileiros “desembarcam” em Armação de Pêra



No próximo sábado, dia 30 de Julho os Fuzileiros da Escola 1980 reúnem-se num almoço-convívio, uma grande jornada de confraternização, no Camping Canelas, em Armação de Pêra
Os interessados em participar devem contactar com António Palma (tel. 969299921).

Pescadores de Armação de Pêra

Assunção Cristas explica alternativas para o fecho da lota

domingo, 24 de julho de 2011

Turismo balnear. Não mudou assim tanto...

Lisboa, Crónica Anedótica de 1930 (Leitão de Barros) from Goncalo Ramos Ferreira on Vimeo.

Nos primórdios do Turismo

Portugal na década de 1960 (TWA) from Goncalo Ramos Ferreira on Vimeo.

O Cortejo Histórico de Lisboa em 1947 (CML) from Goncalo Ramos Ferreira on Vimeo.


Na comemoração do aniversário do primeiro desvio de um avião comercial para fins politicos em 1961,(um superconstelation da TAP durante uma viagem de Casablanca para Lisboa, com vista ao lançamento de mais de 100.000 panfletos de cariz politico e contra o regime salarazista, perpetrado, entre outros pelo algarvio Herminio da Palma Inácio) torna-se interessante recordar o establishman que aqueles revolucionários afrontaram.

1947- ESTAVAMOS NO RESCALDO DA VITÓRIA DOS ALIADOS E NA DERROTA DOS NAZIS-FASCISTAS.
SALAZAR, EM DIFICULDES, RESPONDE À SUA MANEIRA.

LOPES RIBEIRO E LEITÃO DE BARROS, INTELECTUAIS DO REGIME, DESENHARAM, COM RIGOR, O SENTIDO ÚLTIMO DO REGIME.

O Cortejo Histórico de Lisboa, 1947 - 1º Filme a cores da Câmara Municipal de Lisboa


Na tribuna, além de Carmona (PR) e Salazar(PM) encontrava-se EVA PERON

sábado, 23 de julho de 2011

VINHOS: 10 VERDADES PARA NÃO ESQUECER!


- *01 - O vinho, quanto mais velho melhor!*
Uma das frases feitas preferidas de portugueses e não portugueses. Quase todos estão convencidos da razoabilidade da afirmação! Infelizmente, são poucos os vinhos que sabem envelhecer bem e ainda mais raros os que conseguem envelhecer com saúde. A quase totalidade dos vinhos mundiais, espumantes, brancos, rosés e tintos, é feita para ser consumida num curto prazo de tempo. A maioria dos rosados tem um período de vida útil de um ano, os brancos de dois anos, enquanto que nos tintos esse prazo se alarga para um máximo de quatro ou cinco anos. Por outro lado, sabendo que as condições de guarda dos vinhos são raramente razoáveis, não espere demasiado tempo para abrir as suas garrafas. Os poucos vinhos pensados para durar anos, décadas, são vinhos excepcionais... e geralmente muito caros. Mas, claro, nada se compara ao prazer de poder desfrutar de um vinho velho em plena saúde. Se tiver disponibilidade de capital e de espaço de guarda, atreva-se neste desiderato.

- *02 - Um vinho "Reserva" será sempre melhor do que um vinho "normal".
As palavras "Reserva", "Colheita Seleccionada" ou "Garrafeira" são uma garantia de qualidade!*
Infelizmente, a realidade não confirma esta presunção. Na verdade, este tipo de adjectivação não tem qualquer relacionamento directo com a qualidade de um vinho. Os designativos "Reserva" e "Garrafeira" são normativos legais que em cada região determinam o período mínimo de estágio em barricas e, posteriormente, em garrafa. Não caracterizam mais nada e não existe qualquer
correlação com a qualidade real. Indicações como "Colheita dos Sócios", "Colheita Seleccionada", "Selecção Especial", "Reserva Pessoal", ou outras referências, são opções de "marketing" sem qualquer conexão com a qualidade do vinho. Muitos vinhos triviais e de fraca qualidade ostentam estas palavras nos rótulos, da mesma forma que alguns dos melhores vinhos nacionais não lhe fazem referência. Por si só, estas palavras nada lhe dizem sobre o vinho.

- *03 - Um vinho "DOC" será sempre melhor do que um vinho "Regional".*
Mais uma vez, a realidade encarrega-se de não confirmar esta suposição.
Para que um vinho tenha o direito de ostentar o nome de uma denominação de origem controlada terá de obedecer a regras claras, nomeadamente quanto ao uso das castas autorizadas e recomendadas para essa mesma DOC. Se, por exemplo, um produtor recorrer a castas não contempladas para essa mesma região, mesmo que melhores, ficará impedido de usar o nome da DOC. Algumas denominações de origem mais jovens, com menos historial, por vezes criadas apressadamente, nem sempre fizeram apostas racionais na escolha das castas recomendadas. Como tal, muitos produtores sentem-se constrangidos a recorrer a castas não recomendadas, castas que consideram ser mais adequadas às suas necessidades. É isso que explica por que alguns dos melhores vinhos
portugueses são vinhos regionais. Este fenómeno é igualmente válido para outros países europeus, sobretudo Itália.

- *04 - O vinho de mesa não presta.*
Por regra, o vinho de mesa é efectivamente de fraca qualidade e não merece demasiadas considerações. Existem, no entanto, raras excepções, e por vezes o vinho de mesa é a única solução para alguns produtores. Por exemplo, a legislação portuguesa não permite a mistura de vinhos provenientes de duas regiões diferentes. Imagine que existia (e existe) um vinho que emparceirava uvas do Dão e do Douro. Isto seria ilegal face à lei actual, excepto se vendido debaixo do chapéu-de-chuva de vinho de mesa. É esse o caso de um ou outro vinho português de topo. Ou imagine que um vinho não seria capaz de atingir a graduação mínima para poder ser considerado DOC ou Regional. Os vinhos de mesa seriam seguramente um refúgio comum entre os produtores portugueses, não fora a grave limitação de os vinhos de mesa não poderem estampar o nome de castas, e sobretudo, a data de colheita no rótulo.

- *05 - Os vinhos mais caros são sempre melhores.*
Seguramente que não e os exemplos a provar o contrário abundam. Num mercado livre, o preço dos vinhos é determinado não só pelos custos de produção mas também pela sua escassez, pelo factor moda, pelo eventual empolamento feito pela comunicação social, por boas campanhas de promoção, etc. No entanto é verdade que os melhores vinhos são usualmente mais dispendiosos na elaboração. Melhores barricas, menores produções, mais mimos, melhores rolhas e melhores equipamentos implicam custos acrescidos. Mas mesmo estes custos acrescidos não garantem, de forma alguma, que o produto final seja melhor ou sequer bom...

- *06 - O vinho branco não consegue envelhecer e tem de ser bebido o mais depressa possível.*
Embora a afirmação não seja universal, existem razões mais do que suficientes para o depoimento. São poucos os vinhos feitos para envelhecer e ainda menos os vinhos brancos que têm capacidade para envelhecer. Por outro lado, existem exemplos vivos de vinhos brancos que envelhecem de forma admirável. Os vinhos da casta Alvarinho, de Monção e Melgaço, e os vinhos da casta Encruzado, no Dão, são os melhores exemplos portugueses. Fora de Portugal, a capacidade de guarda dos Riesling alemães é afamada, podendo viver em perfeita saúde por mais de 40 ou 50 anos.

- *07 - O vinho rosé é uma mistura de vinho branco com vinho tinto.*
Não, não é, mesmo se a convicção se encontra firmemente enraizada no nosso imaginário. O vinho rosado é feito a partir de uvas tintas. A polpa da quase totalidade das uvas tintas é incolor, incapaz de acrescentar pigmentação ao mosto. São as peles, ou melhor, os corantes existentes nas películas das uvas tintas que acrescentam coloração ao vinho tinto. Quanto maior for o contacto com as peles, quanto maior for a extracção, mais intensa será a cor resultante. Os vinhos rosados passam pouco tempo de maceração em contacto com as películas e, como tal, não têm tempo suficiente para extrair muita matéria corante. O vinho resultante frui assim de uma cor mais aberta e rosada.

- *08 - O vinho branco tem de ser produzido com uvas brancas.*
Na verdade... não! O vinho branco pode ser elaborado a partir de uvas tintas. Como acabámos de ver, a polpa das uvas tintas não tem matéria corante e, portanto, o sumo resultante é incolor. Se as uvas forem prensadas em bica aberta, ou seja, sem contacto com as peles, o vinho resultante é branco, esbranquiçado ou muito levemente salmonado. Como tal, é possível, e por vezes comum, que os vinhos brancos sejam elaborados recorrendo a uvas tintas. O caso mais paradigmático ocorre em Champagne, onde as castas Pinot Noir e Pinot Meunier, ambas tintas, são por regra vinificadas em branco. Quando assim é, o champanhe é categorizado como "blanc de noirs". Em abono da verdade, convém referir que se exceptuarmos o caso particular dos vinhos espumantes, raramente vemos esta técnica aplicada.

- *09 - O Vinho Verde é feito com uvas vindimadas ainda verdes, em oposição ao vinho maduro, que é elaborado com uvas completamente maduras. *
A imagem é comum, mesmo entre alguns apreciadores informados, mas não tem qualquer fundamento. Vinho Verde é o nome de uma região portuguesa, tal como as regiões do Douro, Ribatejo ou Bairrada. A região ganhou o nome de Vinho Verde por ser a região mais verde e húmida de Portugal, o Minho. Pela mesma razão, a região de turismo chama-se Costa Verde. Como seria de esperar, os vinhos provenientes da região do Vinho Verde são elaborados com uvas maduras, tal como nas restantes regiões portuguesas.

- *10 - Os verdadeiros grandes vinhos não sabem bem enquanto são jovens e só melhoram com a idade.*
Não acredite nisso! Os bons vinhos são sublimes desde a nascença e não é por um milagre tardio que se transfiguram de bestas em bestiais. Claro que os vinhos que envelhecem bem poderão ser duros e severos enquanto jovens, mas a qualidade tem de se mostrar desde o primeiro instante. A história do patinho feio não tem cabimento no mundo do vinho. Um mau vinho nunca se transformará num bom vinho!

*Texto: Revista Wine*

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Se deves 100, o problema é teu! Se deves 1000 o problema é daquele a quem tu deves!

O percurso da União Europeia é complexo e tem sido caracterizado por avanços determinados bem como por hesitações paralisantes. Tem-se falado de uma Europa a duas velocidades, mas, bem vistas as coisas, temos tido é uma marcha a várias velocidades.

Se ontem assistimos a uma reacção politica a 27, face à crise financeira, que não demovendo os eurocépticos, gera esperança fundada nos que acreditam no projecto europeu, até antes de ontem, o impasse politico que impediu uma resposta à altura, em uníssono, a esta crise de laboratório, sustentou o eurocepticismo e desesperou todos os que se sentem europeus.

A resposta em sintonia tardou e com o seu atraso a situação grave em que se encontravam todos os países em situação periclitante, piorou...ameaçando o bem que se pretende salvaguardar com tanta prudência e masturbação das pequenas politicas nacionais.

As hesitações dos responsáveis, são típicas dos financeiros e a lógica da sua prudência é bancária. As mesmas que, de resto, colocaram a economias no estado de crise em que se encontram.

Há quem diga que urge que o poder “económico” volte a balizar-se pelo domínio “politico”. Ou por outras palavras, que o poder politico tem de voltar a sobrepor-se ao económico.
Se há conclusão racional a retirar desta crise e da resposta à mesma, esta é uma das evidentes e certeiras.

Outro dia um comentarista recordava que quando o Chanceler Kohl se empenhou na reunião das Alemanhas, ou pela criação do euro, esteve contra largas correntes de opinião, internas e externas, e, sem curar de saber das consequências eleitorais das suas opções, não deixou de levar por diante as politicas em que acreditava piamente.

A história recente demonstra que homens políticos daquele quilate, são raros em qualquer parte e também na Europa!

Tem-se falado ultimamente com frequência dos abusos do Estado social na Grécia. Abusos de natureza idêntica, em maior ou menor grau, poder-se-iam apontar na realidade portuguesa, irlandesa, italiana ou espanhola. Fala-se também em contraponto do rigor dos alemães na gestão da sua riqueza e sobretudo na contenção da sua distribuição social, designadamente em sede do direito à reforma e da idade para atingí-lo por parte dos seus cidadãos-trabalhadores.

Daí que, as opiniões públicas dos países mais ricos não estarão dispostas a pagar as diatribes dos mal comportados.

Daqui se tem partido igualmente, de forma leviana e superficial, para a conclusão de que os países em maiores dificuldades deveriam sair do euro. Ou, da nuance mais recente, que a Alemanha, eventualmente na companhia de outros países realmente ricos do norte, deveria sair do euro, o que redundaria, mais ou menos na mesma coisa para os outros.

Dizem uns que essa situação permitiria a esses países desvalorizar a moeda e resolver a crise em 2 ou 3 anos.

Ora, se Portugal e outros países saíssem do euro, teriam que criar uma nova moeda, retomando o escudo, que teria automaticamente um valor muito mais baixo que o euro, ou o seu actual contravalor em escudos. Por exemplo, um dia depois de nos creditarem na conta bancária 200 escudos por cada euro, teríamos de pagar 500 escudos para obter um euro.

Tendo estes países uma balança de pagamentos deficitária, importando mais do que exportam, os custos de produção dos produtos a exportar seria realmente mais baixo o que ajudava a competitividade. No entanto as importações de matérias-primas e produtos semi acabados seriam adquiridas em euros e, ou dólares, anulando significativamente essa aparente vantagem.

Quanto aos produtos no mercado interno manter-se-iam, se se mantivessem, no mesmo nível de preço mas como o dinheiro disponível das famílias se reduziria em resultado da “desvalorização “ da nova moeda o custo de vida aumentararia exponencialmente o que conduziria ao agravamento das condições determinantes do desemprego e da pobreza das populações.

Finalmente como a dívida externa se manteria em euros, diminuiriam as hipóteses da economia ser capaz de gerar riqueza para pagá-la.

Um verdadeiro desastre!

Mas, quanto á questão da indisponibilidade das opiniões públicas dos países ricos para pagar as dívidas dos outros, é um facto e é por essa razão que a UE tem agido de forma errática e vacilante agravando a situação em lugar de resolvê-la.

No entanto a questão é sobretudo emocional e não económica. Tem a ver com a necessidade da eleição de Sarkozy e Merkel e não com as realidades económicas. Senão vejamos:
É certo que a globalização em geral e a UE com a sua moeda única, criaram interdependências que têm que ser consideradas.

Mas, imaginemos que os países alvos dos mercados sairiam da moeda única: Portugal, Espanha, Grécia Irlanda, Bélgica e Itália...

O conjunto destes países soma quase 1/3 da UE, em termos de habitantes e um pouco mais em termos de PIB, uma vez que a Itália é a 3ª economia da zona euro e uma das 7 mais ricas do mundo, apesar de ter uma dívida externa das maiores do mundo.

Se estes países entrassem em incumprimento e saíssem do euro o que aconteceria, por exemplo á Alemanha?
- A Alemanha é a maior credora destes países e os seus bancos possuem no seu Balanço uma exposição enorme às dívidas destes países. Se considerarmos apenas as ajudas já efectuadas a Portugal, Grécia e Irlanda, já temos uma pequena fortuna de 80 mil milhões em Portugal, 230 mil milhões na Grécia e Irlanda 70 mil milhões.

É portanto de admitir que os bancos alemães deixassem de cumprir os rácios Tier 1 o que conduziria á inevitável intervenção do Orçamento de Estado alemão injectando capital nos bancos para manter a sua solvabilidade.

Esta operação aumentaria o défice público e o endividamento externo do país!

- A Alemanha é um dos maiores exportadores mundiais (cremos que o 3º mundial).
Mais de 60% do PIB alemão é gerado pelas exportações, sendo a maior percentagem realizada para os países da UE e para os EEUU.

O colapso financeiro destes países conduziria a uma descida brusca do consumo das populações, mesmo sem as previsíveis barreiras alfandegárias, e, deste modo a uma redução drástica das exportações da Alemanha afectando seriamente o crescimento económico.

- Finalmente, a saída destes países levaria a uma nova média do valor do euro com imediata e inevitável valorização do euro e, por esta via, á deterioração da competitividade do país e na sua capacidade de exportação, criando mais uma redução acelerada do seu crescimento económico, dada a dependência no PIB das exportações.

Claro que isto é verdade, não só para a Alemanha, mas também para todos os outros países que se mantivessem na zona euro.

E o que aconteceria ao BCE?

Como sabemos, o BCE actuou no mercado comprando a dívida pública destes países tendo uma enorme exposição no seu balanço já que em muitos casos, como Portugal, foi durante meses a única fonte de financiamento para as bancas dos países em dificuldades, sendo esses empréstimos garantidos pelos títulos da dívida pública que após o incumprimento deixariam de ter valor e causariam um rombo enorme no Balanço e nos activos do BCE, conduzindo á necessidade dos países ricos recapitalizarem o banco com as consequências negativas nos seus défices orçamentais e no aumento do endividamento externo.

Hoje mais que nunca, encontramo-nos perante a evidência de um antigo ditado judaico:
Se deves 100, o problema é teu! Se deves 1000 o problema é daquele a quem tu deves!

O orçamento alemão e o bancos alemães estão expostos da forma que estão porque financiaram indirectamente (através dos países importadores) a sua indústria, fazendo-a ainda mais poderosa e com ela um pais ainda mais rico. Mas curiosamente, mais dependente da saúde financeira dos seus clientes.

Será que ainda ninguém traduziu para o alemão esta lógica elementar de sua autoria?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Armação de Pêra: Quem quer tramar a pesca artesanal?





Quem quer acabar com a pesca artesanal em Armação de Pêra?

O fecho da lota e a proibição da venda do pescado directamente ao consumidor, inviabiliza a continuação da pesca artesanal na vila de Armação de Pêra.

É sustentável em termos sociais, ambientais e económicos fazer o transporte do peixe para as lotas de Portimão ou Albufeira?

As autoridades locais e nacionais além de uma lei cega que estão a aplicar, têm algum estudo que justifique a sua actuação?

O pagamento de algum imposto se for devido não pode ser cobrado de outra forma?

O nosso presidente Cavaco Silva tem vindo a afirmar que a nossa viabilidade como país está na exploração dos recursos do mar, mas em Armação de Pêra os pescadores vão ter que arrumar as suas artes Vamos lá perceber porquê!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Armação de Pêra: Pescadores manifestam-se para reivindicar venda directa ao consumidor



Os pescadores de Armação de Pêra manifestam-se amanhã quinta-feira em frente ao edifício da lota que se encontra encerrada há um mês.

Os pescadores reivindicam a possibilidade de vender directamente o pescado ao consumidor.

O protesto inclui a paragem das cerca de 30 embarcações de pesca e actividades marítimo-turísticas que operam na zona.

Os pescadores reivindicam a venda directa de peixe a turistas, às unidades de hotelaria ou ao comércio local para rentabilizar a actividade já que, mesmo com um valor comercial quase nulo, é difícil escoar o pescado.

Armação de Pêra: inimigos do FUTURO continuam activos!


O Vereador Fernando Serpa denunciou no seu blog, a concessão de uma licença especial de ruído, para a construção de um edifício junto à praia dos Pescadores.

Esta licença, expressando a vontade da Câmara através dos votos do PSD e CDU, é reveladora sobre o entendimento que Silves tem acerca de Armação de Pêra.

Revela ainda outras coisas a que também aludiremos.

Pode ser um lugar comum dizer-se que Armação é a “árvore das patacas” de Silves, a “vaca leiteira” ou a “galinha dos ovos de ouro” da edilidade, no entanto as razões que assistem a tais epítetos, continuam lamentavelmente a justificar-se.

Todos sabemos, especialmente os proprietários, que o IMI pago pelas habitações de Armação, é taxado como se a terra fosse uma zona de luxo!

Todos sabemos também que o luxo de que Armação beneficia só pode assentar na sua beleza natural, para a qual a Câmara em nada contribuiu, muito pelo contrário, já que a aberração urbanística e as pobres infraestruturas de que dispõe não podem ser consideradas luxo em nenhum meridiano do mundo turístico.

De resto LUXO em Armação de Pêra escreve-se com I e não com U, uma vez que o que aqui há mais é LIXO, o que, todos sabemos ser radicalmente incompatível com LUXO. Sobre isto não restarão dúvidas a qualquer mortal!

Mas, regra geral, não são os construtores e a sua ânsia pelo lucro possível e legitimo que estão aqui em causa (com o curioso paralelo dos investidores dos mercados financeiros), mas sim aqueles que, detendo os poderes de regulação que lhes assistem por inerência os exercem sem uma ideia consubstanciada e madura do que se pretende para a Vila ou para o mercado.

Aqueles que, por ignorância não sabem o que querem para Armação ou dos seus interesses e projecto adequado não fazem a mínima ideia, ou por interesses ilegítimos, descuram, maltratam, ofendem, numa palavra: prejudicam o futuro harmonioso e sustentável da Vila, são todos da mesma ninhada e consciente ou inconscientemente, inimigos de Armação, do pais e da comunidade dos cidadãos, assim como do FUTURO de todos eles.

Inimigos do futuro: Um gladiador não é suficiente, só um Terminator!

Estes inimigos do desenvolvimento harmonioso e sustentável bem podem alegar que o número de licenças de construção diminuiu substancialmente por virtude da crise que vivemos, resultando para o erário municipal uma redução dramática da receita que urge.

Mas também urgem os cortes na despesa e nem por isso os vemos implementados!

Também em matéria de gestão financeira a Câmara de Silves continua igual a si própria e as politicas desastrosas que a conduziram ao estado em que se encontra e com elas Armação de Pêra ao estado aberrante que a caracteriza actualmente, não evidencia melhoras, por mais imperiosas e urgentes que sejam. Como patentemente são!

Por este caminho, em decorrência lógica, não tardará que todas as arribas de Armação estejam construídas e as torres aumentadas. Tudo a bem da receita e nada contra a receita!

É neste contexto que as licenças de ruído, para haver coerência, deviam ser concedidas indiscriminadamente, por exemplo, a todas as discotecas e bares durante as 24 horas do dia. Porque não? Estes sempre dão emprego na terra e sempre arranjariam mais uns dinheiritos para a licença!

Se afinal é tudo uma questão de receita, por que não?

Alterações Climáticas

Partilha de ideias para um futuro de baixas emissões

terça-feira, 19 de julho de 2011

Parabéns padre Sezinando Rosa



Monsenhor Sezinando Rosa faz amanhã cem anos.
Desde algum tempo a viver com familiares em Alcantarilha.
Recordamos que entre muitas outras coisas que fez ao longo da sua vida, foi pároco de Alcantarilha e provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alcantarilha e desde que nasceu, foi contemporâneo de nove Papas.

Bem haja padre Sezinando

domingo, 17 de julho de 2011

Reciclar, reciclamos, a ALGAR é que não nos liga…

O que explicará que, por exemplo, um concelho como o de Lagos, no qual, segundo o censo de 2011, residem 30 755 pessoas e onde existem 27 195 alojamentos, ou o de Lagoa com 23 030 residentes e 20 135 alojamentos, se consiga reciclar, por exemplo, mais embalagens do que o concelho de Silves, onde residem 37 087 pessoas e existem 32 403 alojamentos?
Explicar, nunca os responsáveis explicarão...pois se o fizessem expor-se-iam ao ridículo porquanto não existe razão aceitável que o explique!



O desprezo que a Algar tem por Armação de Pêra é bem patente quando não promove a recolha dos residuos com a periodicidade necessária!
Patente é igualmente a incúria ao não colocar mais ecopontos na nossa freguesia!
Como resulta da reportagem fotográfica e todos testemunhamos diariamente é comum os ecopontos estarem a deitar por fora.





O regulador (ERSAR) também deveria estar mais atento, como avaliaram a qualidade do serviço prestado pela Algar?

sábado, 16 de julho de 2011

O alentejo até nas festas nos ganha…



Comparem a actividade da Freguesia de Porto Covo para animar os turistas que os visitam com a “festa” que decorreu ontem em Armação de Pêra.

Porto Covo uma pequena freguesia com 1116 habitantes, mas que deve ser gerida por um presidente que pensa a sua terra. E sabe que a animação é fundamental para atrair turistas permitindo assim a sua sobrevivência económica.



Aos autarcas cá da terra não falta de dinheiro, mas tem falta de muitas outras coisas?

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

Visite as Grutas
Património Natural

Algarve