O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

domingo, 17 de julho de 2011

Reciclar, reciclamos, a ALGAR é que não nos liga…

O que explicará que, por exemplo, um concelho como o de Lagos, no qual, segundo o censo de 2011, residem 30 755 pessoas e onde existem 27 195 alojamentos, ou o de Lagoa com 23 030 residentes e 20 135 alojamentos, se consiga reciclar, por exemplo, mais embalagens do que o concelho de Silves, onde residem 37 087 pessoas e existem 32 403 alojamentos?
Explicar, nunca os responsáveis explicarão...pois se o fizessem expor-se-iam ao ridículo porquanto não existe razão aceitável que o explique!



O desprezo que a Algar tem por Armação de Pêra é bem patente quando não promove a recolha dos residuos com a periodicidade necessária!
Patente é igualmente a incúria ao não colocar mais ecopontos na nossa freguesia!
Como resulta da reportagem fotográfica e todos testemunhamos diariamente é comum os ecopontos estarem a deitar por fora.





O regulador (ERSAR) também deveria estar mais atento, como avaliaram a qualidade do serviço prestado pela Algar?

1 comentário:

Carlos Neves disse...

Olá...lamentavelmente esta questão é transversal a todo o país. Em Évora sucede o mesmo: as pessoas são convidadas a reciclar, mas depois a manutenção, limpeza e esvaziamento dos ecopontos é deficitário.
É positivo perceber que as pessoas reciclam pois só assim se justifica o que se vê nas imagens, mas por outro é triste ver uma zona balnear cospurcada por falta de limpeza por quem de direito.
Mas este assunto levanta outra questão: a resposnabilidade de cada um. Não raras vezes os funcionários/proprietários de resaturantes quando fazem a limpeza dos estabelecimentos levam sacos cheios de lixo a roçar o chão, deixando um rasto de gordura(porcaria)pela rua fora, com todos os problemas higieno-sanitarios que isso acarreta. Em Armação de Pera isso acontece muito como acontece muito em Évora...

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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