O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Armação de Pêra: Pescadores manifestam-se para reivindicar venda directa ao consumidor



Os pescadores de Armação de Pêra manifestam-se amanhã quinta-feira em frente ao edifício da lota que se encontra encerrada há um mês.

Os pescadores reivindicam a possibilidade de vender directamente o pescado ao consumidor.

O protesto inclui a paragem das cerca de 30 embarcações de pesca e actividades marítimo-turísticas que operam na zona.

Os pescadores reivindicam a venda directa de peixe a turistas, às unidades de hotelaria ou ao comércio local para rentabilizar a actividade já que, mesmo com um valor comercial quase nulo, é difícil escoar o pescado.

Armação de Pêra: inimigos do FUTURO continuam activos!


O Vereador Fernando Serpa denunciou no seu blog, a concessão de uma licença especial de ruído, para a construção de um edifício junto à praia dos Pescadores.

Esta licença, expressando a vontade da Câmara através dos votos do PSD e CDU, é reveladora sobre o entendimento que Silves tem acerca de Armação de Pêra.

Revela ainda outras coisas a que também aludiremos.

Pode ser um lugar comum dizer-se que Armação é a “árvore das patacas” de Silves, a “vaca leiteira” ou a “galinha dos ovos de ouro” da edilidade, no entanto as razões que assistem a tais epítetos, continuam lamentavelmente a justificar-se.

Todos sabemos, especialmente os proprietários, que o IMI pago pelas habitações de Armação, é taxado como se a terra fosse uma zona de luxo!

Todos sabemos também que o luxo de que Armação beneficia só pode assentar na sua beleza natural, para a qual a Câmara em nada contribuiu, muito pelo contrário, já que a aberração urbanística e as pobres infraestruturas de que dispõe não podem ser consideradas luxo em nenhum meridiano do mundo turístico.

De resto LUXO em Armação de Pêra escreve-se com I e não com U, uma vez que o que aqui há mais é LIXO, o que, todos sabemos ser radicalmente incompatível com LUXO. Sobre isto não restarão dúvidas a qualquer mortal!

Mas, regra geral, não são os construtores e a sua ânsia pelo lucro possível e legitimo que estão aqui em causa (com o curioso paralelo dos investidores dos mercados financeiros), mas sim aqueles que, detendo os poderes de regulação que lhes assistem por inerência os exercem sem uma ideia consubstanciada e madura do que se pretende para a Vila ou para o mercado.

Aqueles que, por ignorância não sabem o que querem para Armação ou dos seus interesses e projecto adequado não fazem a mínima ideia, ou por interesses ilegítimos, descuram, maltratam, ofendem, numa palavra: prejudicam o futuro harmonioso e sustentável da Vila, são todos da mesma ninhada e consciente ou inconscientemente, inimigos de Armação, do pais e da comunidade dos cidadãos, assim como do FUTURO de todos eles.

Inimigos do futuro: Um gladiador não é suficiente, só um Terminator!

Estes inimigos do desenvolvimento harmonioso e sustentável bem podem alegar que o número de licenças de construção diminuiu substancialmente por virtude da crise que vivemos, resultando para o erário municipal uma redução dramática da receita que urge.

Mas também urgem os cortes na despesa e nem por isso os vemos implementados!

Também em matéria de gestão financeira a Câmara de Silves continua igual a si própria e as politicas desastrosas que a conduziram ao estado em que se encontra e com elas Armação de Pêra ao estado aberrante que a caracteriza actualmente, não evidencia melhoras, por mais imperiosas e urgentes que sejam. Como patentemente são!

Por este caminho, em decorrência lógica, não tardará que todas as arribas de Armação estejam construídas e as torres aumentadas. Tudo a bem da receita e nada contra a receita!

É neste contexto que as licenças de ruído, para haver coerência, deviam ser concedidas indiscriminadamente, por exemplo, a todas as discotecas e bares durante as 24 horas do dia. Porque não? Estes sempre dão emprego na terra e sempre arranjariam mais uns dinheiritos para a licença!

Se afinal é tudo uma questão de receita, por que não?

Alterações Climáticas

Partilha de ideias para um futuro de baixas emissões

terça-feira, 19 de julho de 2011

Parabéns padre Sezinando Rosa



Monsenhor Sezinando Rosa faz amanhã cem anos.
Desde algum tempo a viver com familiares em Alcantarilha.
Recordamos que entre muitas outras coisas que fez ao longo da sua vida, foi pároco de Alcantarilha e provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alcantarilha e desde que nasceu, foi contemporâneo de nove Papas.

Bem haja padre Sezinando

domingo, 17 de julho de 2011

Reciclar, reciclamos, a ALGAR é que não nos liga…

O que explicará que, por exemplo, um concelho como o de Lagos, no qual, segundo o censo de 2011, residem 30 755 pessoas e onde existem 27 195 alojamentos, ou o de Lagoa com 23 030 residentes e 20 135 alojamentos, se consiga reciclar, por exemplo, mais embalagens do que o concelho de Silves, onde residem 37 087 pessoas e existem 32 403 alojamentos?
Explicar, nunca os responsáveis explicarão...pois se o fizessem expor-se-iam ao ridículo porquanto não existe razão aceitável que o explique!



O desprezo que a Algar tem por Armação de Pêra é bem patente quando não promove a recolha dos residuos com a periodicidade necessária!
Patente é igualmente a incúria ao não colocar mais ecopontos na nossa freguesia!
Como resulta da reportagem fotográfica e todos testemunhamos diariamente é comum os ecopontos estarem a deitar por fora.





O regulador (ERSAR) também deveria estar mais atento, como avaliaram a qualidade do serviço prestado pela Algar?

sábado, 16 de julho de 2011

O alentejo até nas festas nos ganha…



Comparem a actividade da Freguesia de Porto Covo para animar os turistas que os visitam com a “festa” que decorreu ontem em Armação de Pêra.

Porto Covo uma pequena freguesia com 1116 habitantes, mas que deve ser gerida por um presidente que pensa a sua terra. E sabe que a animação é fundamental para atrair turistas permitindo assim a sua sobrevivência económica.



Aos autarcas cá da terra não falta de dinheiro, mas tem falta de muitas outras coisas?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Para a Câmara de Silves o rating de Armação de Pêra é de lixo

Armação de Pêra 15 horas


Armação de Pêra 21 horas

terça-feira, 12 de julho de 2011

Humor negro

A imaginação dos portugueses não tem limite! E o sentido de humor que os faz rir de si próprios e das situações, muitas vezes, embaraçosas em que se colocam, também...

Esta charada de carimbar as notas com o aviso que vemos porém, pode ter uma vantagem adicional ao humor que encerra: um lembrete assíduo para que os Euros, hoje em dia, sejam utilizados, por todos a começar pelo Estado, com muito mais juízo!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A praia e o resto


Armação de Pêra também é uma roda viva, mesmo com uma praga de ratos nas falésias, que não há maneira de eliminar. Mas perde em qualidade para os vizinhos Salgados, para s. Rafael ou para a Galé...

Un Souvenir de toi?

Os figos são da Turquia. As amêndoas são americanas. Desconhece-se a origem do cesto, a qual terá sido, muito provavelmente a Indonésia. O processo de embalamento ocorreu em Portugal.

A produção e secagem do figo e amêndoa, que têm tão profundas raízes na nossa economia agrícola de base mediterrânica encontram-se pelas "ruas da amargura". A tradição do seu consumo continua a mesma e a identificação de tais produtos com o Algarve é de tal ordem que justifica perpectuá-la a qualquer custo, pois, aparentemente, são produtos com procura e geradores de lucro.

A exemplo do azeite, que os nossos parcos agricultores foram deixando de produzir, mas que os espanhois não descuraram, encontra-se demonstrado que é possivel criar riqueza cultivando produtos tradicionais, gerar emprego e mais valias, em terra portuguesa.

É certo que, nada mudando, teremos dificuldade em competir com os salários turcos e a capacidade industrial americana; mas isso, é uma certeza para tudo na vida.
Nuestros hermanos provaram que, pelo menos quanto à oliveira, mudando alguma coisa, pode vir a ser-se competitivo e até o mais competitivo.

Não estará na altura de mudar alguma coisa no figo e na amêndoa?
A nossa economia agradeceria!

domingo, 10 de julho de 2011

sábado, 9 de julho de 2011

O Newton da EDP e a cultura da opacidade e do logro!

O arco-íris é um fenómeno óptico e meteorológico que separa a LUZ do SOL nas suas várias cores componentes quando o mesmo brilha sobre gotas da chuva. É um arco multicolorido com o vermelho no seu exterior e o violeta no seu interior; a ordem completa é vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil (ou índigo) e violeta.

No entanto, a grande maioria das pessoas consegue discernir apenas seis cores, e o próprio Newton viu apenas cinco cores, adicionando-lhes mais duas apenas para fazer analogia com as sete notas musicais.

Este fenómeno natural tem sido provocado por meios artificiais criados pelo homem depois do seu estudo e compreensão.

Um exemplo disso é a conta da LUZ da EDP!


A conta da Luz da EDP é também um todo de várias verbas componentes quando a respectiva factura atinge o consumidor...

É um fenómeno perante o qual muito poucos consumidores conseguem discernir sobre as verbas componentes daquele impacte nos seus bolsos...


Menos consumidores ainda compreenderão ao detalhe a que cada parcela daquele montante diz respeito...

E ainda menos consumidores saberão mesmo o que estão a pagar, pois colocam todas aquelas parcelas no mesmo saco: é a conta da luz!


Sucede que, tal como o Sol, a EDP tem o seu Newton!


Este Newton nacional, que lá conseguiu arranjar atenção e paciência para decompor a LUZ da EDP, concluiu que consta da mesma uma verba a que chamam de CONTRIBUIÇÃO AUDIOVISUAL a qual importa em cerca de €3,42 Euros, embora pareça variar!


De uma curiosidade insaciável, o Newton nacional procurou a ajuda de um historiador e atingiu nova descoberta: trata-se da versão turbo da antiga taxa de radiodifusão, que na sua versão original gerou ódios viscerais dos consumidores que a desprezavam por, entre outras razões a considerarem injusta e inadequada, recusando-se, na generalidade, a pagá-la. Entre outros argumentos o consumidor exigia como contrapartida não ser destinatário de qualquer publicidade.


O espírito cientifico de Newton desde logo procurou a razão porque devem todos os consumidores pagar uma contribuição audiovisual?


A sua fundamentação assentará no facto de termos acesso à televisão! Pelo menos era assim que no tempo em que não davam explicações aos consumidores se justificava a famigerada taxa.

Se assim é, sem embargo de cá voltarmos de novo, que razão assiste a uma cobrança generalizada a todos os clientes da EDP?


- Será que os condomínios (partes comuns dos prédios) que têm contador próprio e por conseguinte factura da EDP para pagar, justificam tal contribuição para o audiovisual?


- Será que o depósito das alfaias agrícolas, no meio do campo, com contador próprio e por conseguinte factura da EDP para pagar, justificam tal contribuição para o audiovisual?


- Será mesmo que todos os consumidores de electricidade têm televisão?


Quantos mais exemplos se poderão dar de contadores instalados em espaços sem vivalma?


Por outro lado,


Os consumidores pagam os seus impostos para conceder meios ao Estado que lhe permitam fazer face e prover as necessidades essenciais da comunidade. De entre estas necessidades contam-se, naturalmente e hoje mais que nunca, as infraestruturas que permitem a difusão dos sinais do audiovisual.

Tendo em conta esta circunstância não tem qualquer razão de ser adicionar ao contribuinte mais esta contribuição, a qual nem sequer tem qualquer relevância fiscal para quem a paga.


Por outro lado ainda,


- Será que o custo da prestação de serviços da MEO, ZON, CABOVISÂO e etc, que milhões de portugueses suportam e no futuro, todos os que têm televisão suportarão, não justifica que, quem é dono do negocio seja quem deva suportar os meios necessários à execução e desenvolvimento do seu negócio?


Mas, independentemente daquela questão principal, outra, secundária, que é a da razão da cobrança por via da factura da EDP?


Não por razões de transparência certamente, mas tão só por razões de eficácia quer quanto ao numero de consumidores (abarcando quem é beneficiário do audiovisual e quem não é) quer pelo método adoptado que conduz à indivisibilidade da factura, não se podendo dissociar no pagamento o que é energia do que é contribuição de duvidosa adequação, quer quanto à natureza do tributo, uma vez que deste modo consegue passar completamente despercebido e na maioria dos casos absolutamente branqueado, quer quanto à coercividade da cobrança: quem não paga fica sem energia!


Ora, se o número de fogos em Portugal anda pelos 1,6 per capita, e mesmo querendo ser absolutamente prudentes admitirmos que existem 10.000.000 de fogos que terão 10.000.000 de contadores e respectiva factura fácil se torna encontrar 30.000.000 de Euros, mensais, e €300.000.000 anuais dos quais, boa parte deles são indevidos e todos eles imorais!


O que nós também desconhecíamos é que este abuso é tão ordinário que a sua imperatividade é certamente ilegal.


Certamente ilegal dizemos nós porquanto É POSSIVEL AO CONSUMIDOR IMPEDIR ESSE CONFISCO AUTOMÁTICO.


É QUE EXISTE UMA MINUTA DE REQUERIMENTO NA EDP QUE SE PODE E DEVE PEDIR E PREENCHER, A NÃO AUTORIZAR QUE A EDP FAÇA ESSA COBRANÇA. 


E JÁ EXISTE Há MUITO TEMPO!

BASTA PREENCHER, COM O Nº DO CONTRIBUINTE E B.I., E JÁ ESTÁ!


NO MÊS SEGUINTE (ou na próxima cobrança) JÁ NÃO VEM O AUDIOVISUAL PARA PAGAR.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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