sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
A fábula fantástica da aprovação dum mau orçamento!

A "moral da estória" insíta nesta fábula aplica-se a todos aqueles que no concelho de Silves acham que a incapacidade de Isabel Soares para construir um orçamento credível e adaptado à crise que atravessamos não os afecta.
A aprovação dum “orçamento” que não reflecte a realidade das receitas, e que foi aprovado através da libertação de mais uns euros para algumas das freguesias do concelho (o que constitui um verdadeiro negócio Limiano, exactamente um tipo de contratualização que urge expurgar de um sistema politico caduco, cuja caducidade a classe politica insiste em não ver...) é mais um embuste para todos os cidadãos e instituições do concelho, que irá continuar a comprometer o futuro de todos.
Porquanto nestas coisas, o que é ruim para um é ruim para todos...
Recordemos a lógica e a pedagogia da fábula do Ratinho:

Um rato, espreitando furtivamente por um buraco na parede da sua residência, assiste às manobras do fazendeiro e sua esposa, abrindo um pacote.
De imediato adivinhou a iguaria que dali iria surgir, e salivou...

Ao constatar que se tratava de uma ratoeira, ficou verdadeiramente aterrorizado!
De imediato virou costas e correu para o pátio da fazenda na mira de avisar todos os restantes habitantes:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa, gritou!!!

A galinha acudindo-lhe, disse:
- Desculpe-me Sr. Rato,entendo que isso seja um grande problema para si, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato, cruzando-se com o porco, disse em sinal de alarme:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
Depois de assimilar o despropósito do socorro, o porco grunhiu:
- Que tenho eu com isso, oh! snr. Rato? Não vejo o que eu possa fazer por si!
- Fique tranquilo que eu, nas minhas orações, vou pedir por si.
Desesperado o rato virando-se para a vaca, já em agonia, repetiu a noticia alarmante.
A vaca, pachorrenta retorquiu:
- O quê? Uma ratoeira? Por acaso estarei em perigo? Acho que não!
O rato, cabisbaixo, voltou para casa visivelmente abatido, engendrando, desassossegado, maneira de evitar a ratoeira.
A meio da noite ouviu-se um barulho, como se a ratoeira tivesse feito a sua primeira vítima.
Espavorida de medo a muito custo controlado, a mulher do fazendeiro correu para ver o que tinha acontecido.
No escuro, ela não reparou que a ratoeira tinha apanhado a cauda de uma cobra venenosa.
A cobra que apesar de presa pelo rabo mantinha grande liberdade de movimentação, picou a mulher...

Acudindo ao desespero da mulher, o fazendeiro conduziu-a imediatamente ao hospital, donde ela voltou com febre.
Para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha, pensou o marido extremoso.
Daí pegou no cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a maleita da mulher permanecesse, os amigos e vizinhos chegaram a visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro honrado com as visitas, matou o porco, para presentar os amigos com um lauto jantar.
Sucedeu que mulher não melhorou e acabou morrendo.
A afluência dos vizinhos, amigos e familiares para o funeral foi enorme.
O fazendeiro viu-se na obrigação de a todos receber o melhor possivel, e, vai daí, sacrificou a vaca, para alimentar todo aquela gente.

Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre perigo.
O problema de um pode ser um problema de todos!
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS

Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas abandonadas na via pública, duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor. Uma deixou em Bronx, na altura uma zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia.
Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipa de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada sítio.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as jantes, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.
É comum atribuir à pobreza as causas de delito. Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras, (da direita e esquerda). Contudo, a experiência em questão não terminou aí, quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.
O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Porquê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso?
Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como que vale tudo. Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de actos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a 'Teoria das Janelas Partidas', a mesma que de um ponto de vista criminalístico, conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujidade, a desordem e o maltrato são maiores.
Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.
Se se cometem 'pequenas faltas' (estacionar-se em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves. Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.

Para além da utilidade cultural dos estudos que acabamos de citar, são patentes as conclusões a retirar sobre a verificação de circunstancialismos semelhantes em Armação de Pêra, pelo menos no que respeita ao péssimo serviço prestado pela autarquia ou por quem quer que seja a seu mando, quanto aos LIXOS!
De facto a triste e deprimente exposição frequente dos lixos empilhados promove mais lixo e laxismo nos hábitos de higiéne e salubridade públicas.
As nossas insistentes críticas a esta realidade comprovada por todos, infelizmente, não têm surtido tanto efeito quanto o desejado!
domingo, 30 de janeiro de 2011
*Será que **uma nova Era já começou!*
*E**stá a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que
a Revolução, uma nova Era já começou!
As pessoas andam um bocado distraídas! Não deram conta que há cerca de 3
meses começou a Revolução! Não! Não me refiro a nenhuma figura de estilo,
nem escrevo em sentido figurado! Falo mesmo da Revolução "a sério" e em
curso, que estamos a viver, mas da qual andamos distraídos (desprevenidos) e
não demos conta do que vai implicar. Mas falo, seguramente, duma Revolução!
De facto, há cerca de 3 ou 4 meses começaram a dar-se alterações profundas,
e de nível global, em 10 dos principais factores que sustentam a sociedade
actual. Num processo rápido e radical, que resultará em algo novo, diferente
e porventura traumático, com resultados visíveis dentro de 6 a 12 meses... E
que irá mudar as nossas sociedades e a nossa forma de vida nos próximos 15
ou 25 anos!
... tal como ocorreu noutros períodos da história recente: no status
político-industrial saído da Europa do pós-guerra, nas alterações induzidas
pelo Vietname/ Woodstock/ Maio de 68 (além e aquém Atlântico), ou na crise
do petróleo de 73.
Estamos a viver uma transformação radical, tanto ou mais profunda do que
qualquer uma destas! Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda
não percebemos que a Revolução já começou!
Façamos um rápido balanço da mudança, e do que está a acontecer aos "10
factores":
1º- A Crise Financeira Mundial : desde há 8 meses que o Sistema Financeiro
Mundial está à beira do colapso (leia-se "bancarrota") e só se tem aguentado
porque os 4 grandes Bancos Centrais mundiais - a FED, o BCE, o Banco do
Japão e o Tesouro Britânico - têm injectado (eufemismo que quer dizer:
"emprestado virtualmente à taxa zero") montantes astronómicos e
inimagináveis no Sistema Bancário Mundial, sem o qual este já teria ruído
como um castelo de cartas. Ainda ninguém sabe o que virá, ou como irá acabar
esta história !...
2º- A Crise do Petróleo : Desde há 6 meses que o petróleo entrou na espiral
de preços. Não há a mínima ideia/teoria de como irá terminar. Duas coisas
são porém claras: primeiro, o petróleo jamais voltará aos níveis de 2007 (ou
seja, a alta de preço é adquirida e definitiva, devido à visão estratégica
da China e da Índia que o compram e amealham!) e começarão rapidamente a
fazer sentir-se os efeitos dos custos de energia, de transportes, de
serviços. Por exemplo, quem utiliza frequentemente o avião, assistiu há 2
semanas a uma subida no preço dos bilhetes de... 50% (leu bem: cinquenta por
cento). É escusado referir as enormes implicações sociais deste factor:
basta lembrar que por exemplo toda a indústria de férias e turismo de massas
para as classes médias (que, por exemplo, em Portugal ou Espanha representa
15% do PIB) irá virtualmente desaparecer em 12 meses! Acabaram as viagens de
avião baratas (...e as férias massivas!), a inflação controlada, etc...
3º- A Contracção da Mobilidade : fortemente afectados pelos preços do
petróleo, os transportes de mercadorias irão sofrer contracção profunda e as
trocas físicas comerciais (que sempre implicam transporte) irão sofrer
fortíssima retracção, com as óbvias consequências nas indústrias a montante
e na interpenetração económica mundial.
4º- A Imigração : a Europa absorveu nos últimos 4 anos cerca de 40 milhões
de imigrantes, que buscam melhores condições de vida e formação, num
movimento incessante e anacrónico (os imigrantes são precisos para fazer os
trabalhos não rentáveis, mas mudam radicalmente a composição social de
países-chave como a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra ou a Itália). Este
movimento irá previsivelmente manter-se nos próximos 5 ou 6 anos! A Europa
terá em breve mais de 85 milhões de imigrantes que lutarão pelo poder e
melhor estatuto sócio-económico (até agora, vivemos nós em ascensão e com
direitos à custa das matérias-primas e da pobreza deles)!
5º- A Destruição da Classe Média : quem tem oportunidade de circular um
pouco pela Europa apercebe-se que o movimento de destruição das classes
médias (que julgávamos estar apenas a acontecer em Portugal e à custa deste
governo) está de facto a "varrer" o Velho Continente! Em Espanha, na
Holanda, na Inglaterra ou mesmo em França os problemas das classes médias
são comuns e (descontados alguns matizes e diferente gradação) as pessoas
estão endividadas, a perder rendimentos, a perder força social e capacidade
de intervenção.
6º- A Europa Morreu : embora ainda estejam projectar o cerimonial do
enterro, todos os Euro-Políticos perceberam que a Europa moribunda já não
tem projecto, já não tem razão de ser, que já não tem liderança e que já não
consegue definir quaisquer objectivos num "caldo" de 27 países com poucos ou
nenhuns traços comuns!... Já nenhum Cidadão Europeu acredita na "Europa",
nem dela espera coisa importante para a sua vida ou o seu futuro! O
"Requiem" pela Europa e dos "seus valores" foi chão que deu uvas: deu-se há
dias na Irlanda!
7º- A China ao assalto! Contou-me um profissional do sector: a construção
naval ao nível mundial comunicou aos interessados a incapacidade em
satisfazer entregas de barcos nos próximos 2 anos, porque TODOS os
estaleiros navais do Mundo têm TODA a sua capacidade de construção ocupada
por encomendas de navios... da China. O gigante asiático vai agora "atacar"
o coração da Indústria europeia e americana (até aqui foi just a joke...).
Foram apresentados há dias no mais importante Salão Automóvel mundial os
novos carros chineses. Desenhados por notáveis gabinetes europeus e
americanos, Giuggiaro e Pininfarina incluídos, os novos carros chineses são
soberbos, réplicas perfeitas de BMWs e de Mercedes (eu já os vi!) e vão
chegar à Europa entre os 8.000 e os 19.000 euros! E quando falamos de
Indústria Automóvel ou Aeroespacial europeia...helás! Estamos a falar de
centenas de milhar de postos de trabalhos e do maior motor económico,
financeiro e tecnológico da nossa sociedade. À beira desta ameaça, a crise
do têxtil foi uma brincadeira de crianças! (Os chineses estão
estrategicamente em todos os cantos do mundo a escoar todo o tipo de
produtos da China, que está a qualificá-los cada vez mais).
8º- A Crise do Edifício Social : As sociedades ocidentais terminaram com o
paradigma da sociedade baseada na célula familiar! As pessoas já não se
casam, as famílias tradicionais desfazem-se a um ritmo alucinante, as novas
gerações não querem laços de projecto comum, os jovens não querem
compromissos, dificultando a criação de um espírito de estratégias e
actuação comum...
9º- O Ressurgir da Rússia/Índia : para os menos atentos: a Rússia e a Índia
estão a evoluir tecnológica, social e economicamente a uma velocidade
estonteante! Com fortes lideranças e ambições estratégicas, em 5 anos
ultrapassarão a Alemanha!
10º- A Revolução Tecnológica : nos últimos meses o salto dado pela revolução
tecnológica (incluindo a biotecnologia, a energia, as comunicações, a nano
tecnologia e a integração tecnológica) suplantou tudo o previsto e
processou-se a um ritmo 9 vezes superior à média dos últimos 5 anos!
Eis pois, a Revolução!
Tal como numa conta de multiplicar, estes dez factores estão ligados por um
sinal de "vezes" e, no fim, têm um sinal de "igual". Mas o resultado é ainda
desconhecido e... imprevisível. Uma coisa é certa: as nossas vidas vão mudar
radicalmente nos próximos 12 meses e as mudanças marcar-nos-ão
(permanecerão) nos próximos 10 ou 20 anos, forçando-nos a ter carreiras
profissionais instáveis, com muito menos promoções e apoios financeiros, a
ter estilos de vida mais modestos, recreativos e ecológicos.
Espera-nos o Novo! Como em todas as Revoluções!
Um conselho final: é importante estar aberto e dentro do Novo, visionando e
desfrutando das suas potencialidades! Da Revolução! Ir em frente! Sem medo!
Afinal, depois de cada Revolução, o Mundo sempre mudou para melhor!...*
*Francisco Silva*
sábado, 29 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Mudar é a solução!
Mudar de detergente, no caso concreto, parece ter sido a solução para controlar os excessos resultantes de uma sobredosagem de força aplicada a tarefas que dela não carecem.
A "moral da estória" consiste na via da MUDANÇA para resolver muitos problemas com que nos deparamos diariamente.
Vide o caso da sobrecarga dos impostos: pagamos mais que aquilo que salutarmente deviamos, uma vez que não controlamos os excessos da classe politica dirigente.
Classe politica esta que, mesmo quando é "apanhada" pelos excessos da incontinência, da irresponsabilidade e da insustentabilidade da despesa, se recusa a ver o óbvio, concentrando-se em atacar quem lhe aponta o dedo e não em discutir a natureza dos défices e a necessidade da sua moderação e adaptação. O caso do chumbo do orçamento da C.M. de Silves é disso paradigmático exemplo!
Devemos por conseguinte reflectir maduramente sobre, não só a mudança dos políticos, mas sobretudo do paradigma da classe politica que conhecemos e da sua completa deslealdade na representação dos interesses dos cidadãos.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Eusébio da Silva Ferreira: Um obrigado para sempre!
O futebol não é o nosso forte, nem o tema - não por não ter por onde pegar - tem merecido atenção neste sítio.
Mas o cidadão Eusébio da Silva Ferreira é coisa diversa!
As emoções que despoletou em milhões de portugueses constituem um verdadeiro feito de que dificilmente alguém, que as tenha vivido, se poderá esquecer ou deixar de recordar com grande dose de prazer nostálgico.
Todos esses lhe estarão profundamente gratos, disso não temos qualquer dúvida!
Todos esses são tributários para com o seu talento, pelo usufruto da sua arte, exposta nos relvados ao serviço do Benfica e da Selecção Nacional e pelas emoções que viveram, um intenso MUITO OBRIGADO, o qual se justifica prestar, pelo menos uma vez por ano, a quando do seu aniversário (este ano o 69º)!
CASINO: O RECONHECIMENTO PELO MELHOR JORNAL DO CONCELHO!

A propósito da noticia de primeira página no Jornal Terra Ruiva, motivada pelo interesse patrimonial do edifício do “Antigo Casino de Armação de Pêra” cuja Petição de Cidadãos tenta ver reconhecido, somos estimulados a uma reflexão modesta sobre o jornalismo na sociedade em que coexistimos.
Um orgão de informação, parte daquilo que muito chamaram de IV Poder, tem, pelo poder de influência que potencialmente tem, extraordinária responsabilidade social.
A questão tem tanta mais actualidade quanto é comum hoje ouvir dizer-se a muitos cidadãos, que se recusam a ver os telejornais.
Na verdade, no trilho da “guerra das audiências”, a informação é objecto de adaptações que habitualmente lhe retiram a essencialidade e a trivialidade macabra ocupa o espaço, transborda-o e inunda a percepção e inteligência dos destinatários fazendo-os libertarem-se do crânio onde residem, para poisarem em qualquer jangada que os afaste do “teatro de operações”: o alheamento!
Já há muito que alguém disse que, em palavras escritas, um telejornal não ocuparia meia folha de jornal! Nunca fizemos a experiência, mas temos qualquer coisa que nos garante que sim!
De facto, nos média, vivemos a era da comunicação, mas não certamente a da informação!
Temos para nós que um órgão de informação não pode deixar de dar espaço às mais variadas expressões da opinião, como não pode deixar de constituir um órgão de motivação e atenção. Privilegiando o essencial face ao acessório, na óptica dos interesses relevantes da comunidade que pretende servir informando.
Temos para nós que só órgãos de informação desta estirpe poderão suprir os défices de atenção, representação, educação e cultura da comunidade na sua relação vital com o poder politico, o qual tem as atribuições exclusivas de intervir directa e diariamente na vida dos cidadãos e da comunidade.
Sem órgãos de informação sérios nas suas atribuições, exigentes nas suas motivações e competentes nas suas informações, a comunidade dos cidadãos não deixará de existir, mas certamente que não será a mesma coisa!
O Jornal regional Terra Ruiva, poderá eventualmente não ser ainda tudo isto, mas não temos duvida de que, por este caminho, para lá caminha!
Bem hajam o jornal e todos aqueles que o produzem!
Portugal tem oferta turistica de lés-a-lés!
Portugal oferece, hoje em dia,filmes promocionais de excelente qualidade. O cinema revela atributos extraordinários para a comunicação e o turismo de Portugal, neste particular, encontra-se realmente de parabens!
Se a utilidade principal destes filmes reside, fundamentalmente, em dar a conhecer de forma atractiva e actual a oferta da nossa mais importante indústria exportadora aos que nos podem visitar, não deixa de ter outras de extrema relevância.
Para os portugueses faz lembrar que temos um activo extraordinário que importa preservar e dinamizar, sobretudo quando atravessamos uma fase económica tão deprimida quanto a que passamos.
Encerra ainda uma lição para o futuro: aquela que nos permite concluir que, para além do que Deus nos deu: o clima, a luz e a morfologia do terreno, é o património construido e a sua conservação que nos concedem uma oferta desta qualidade e asseguram a nossa especialidade.
Para o Algarve em particular, trás outro ensinamento de que parecemos muitas vezes arredados: Portugal não é só o Algarve e este tem de apurar-se na qualidade dos seus serviços se quer continuar a liderar, enquanto região, a oferta turística nacional!
Razões mais que suficientes para sustentar, no que ao concelho de Silves diz respeito, outras preocupações com o património, o ambiente, o urbanismo e a qualidade da prestação turística em geral!
E porque fazer face aos desafios desta "competição" interna, passa inevitavelmente por fazer, cada região, o "trabalho de casa" com competência, diligência e urgência, classificar o pouco património construido, mormente em Armação de Pêra, como é o caso evidente do CASINO, torna-se imperioso!
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O pescador, a diferença e a Armação
No Blog Ignorância de Pedro Guilherme Moreira
O dossiê do pescador de Armação de Pêra dizia ser um claro caso de crucificação sem contraditório.
Correio para:
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Património Natural