O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Tomates a passo de caracol!

«É imprescindível aproveitar esta oportunidade, porque certamente não haverá nova possibilidade de comprar este espaço e seria uma enorme perda se a sua compra não tivesse sido aprovada», afirmou Isabel Soares, Presidente da CMS, depois da reunião de ontem(1.3.2009). «Este edifício será uma mais-valia significativa para a autarquia, porque nos permitirá juntar serviços num mesmo espaço físico, no sentido de os racionalizar, optimizar e tornar mais eficientes para responder às diversas solicitações que lhes são impostas», explicou a autarca.
In Algarvefm.pt de 2.3.2009

Através do Blog do ex vereador, sempre atento e habitualmente informativo, veio a saber-se porque se justificava a aquisição da Fábrica do Tomate.

Para tanto remete o leitor para a noticia supra de 2.3.2009, que faz um conjunto de considerandos cheios de sentido económico e que militam em favor da aquisição do dito imóvel.

O que não deixa de ser curioso é a argumentação de Isabel Soares sobretudo no que respeita à “oportunidade” que se esgotaria se a CMS não tivesse decidido pela aquisição há exactamente um ano atrás.

O assunto porém continua pendente e a oportunidade única que então urgia aproveitar, apesar de decorrido um ano, sem que ninguém lhe tenha pegado, continua lá à espera de ser aproveitada... e ao mesmo preço!

Nunca foi visto um negócio de ocasião tão lento quanto este.

Sem curar da oportunidade da aquisição face ao estado das contas concelhias e nacionais, o que não é de somenos, acreditamos que se trata de uma questão de dinheiro e quem sabe, de garantia suficiente para que o banqueiro abra os cordões à bolsa.

Se for este o caso e sem prejuizo da patente descida do valor da propriedade no ultimo ano, é inevitável concluir tratar-se o valor pretendido pela fundação Oriente de um luxo asiático!

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