O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Casino de Armação de Pêra: Seiscentos assinam petição em defesa do património


Luís Ricardo, o primeiro dos seiscentos subscritores, entregou ontem na reunião da câmara de Silves a petição, que solicita à câmara de Silves a classificação do edifício do “Casino” a património Municipal.

A imprensa divulga, que apetição irá ser debatida em ponto prévio na reunião de câmara, que se realiza amanhã. Mas este ponto não foi colocado na ordem de trabalhos.

Quere isto dizer, que Isabel Soares dá mais uma vez o dito por não dito?

Junta de Freguesia de Armação de Pêra: Um negócio trapalhão

"A perversidade é um dos impulsos primitivos do coração humano."




Sem concurso público o presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra entregou a exploração dos balneários públicos da lota a concessionário de bar.

A partir de Março a utilização dos balneários públicos passa a ser paga, e em vez dos seis chuveiros que existiam, passam a três porque o concessionário, com a complacência do presidente da junta achou por bem construir uma despensa para uso do bar.

Armação de Pêra: Carnaval Trapalhão 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Casino de Armação de Pêra: Armacenenses defendem o que é seu!


Os Armacenenses deslocam-se hoje à sessão pública da Câmara Municipal de Silves, para entregarem a petição com a lista de assinaturas e a fundamentação para a classificação do edifício do “Casino” a património Municipal.

Vamos defender aquilo que é NOSSO!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Casino: Proposta manhosa?

Tivemos acesso a um documento assinado pela senhora Presidenta da Câmara de Silves, datado de 24 deste mês de Janeiro, intitulado”Proposta de Venda do Casino da Praia de Armação de Pêra” e impresso em papel timbrado do Município de Silves.

O assunto, como é sabido, tem sido objecto de muitos posts neste blog e a defesa do edifício do Casino através da sua qualificação como imóvel de interesse municipal constitui, designadamente através da iniciativa da petição, uma batalha que travamos com empenho.

Pretendemos comentar aquele documento e sobretudo a sua motivação, com o detalhe que merece.

Por agora e para não perder tempo em dar “resposta” à verdadeira “provocação” que aquele constitui, quedamo-nos por referir, sinteticamente:

As principais motivações apresentadas para a proposta de venda do Casino, vem especialmente referidas nas primeiras três linhas da página três do referido documento, a saber:

1.-“Uma vez que não há possibilidade de candidatar a requalificação do Casino de Armação de Pêra a fundos comunitários...”
2.-“...e os procedimentos abertos têm vindo a ficar, sempre, desertos (duas hastas públicas, em 16/08/2005 e 03/11/2005; e um concurso público datado 29/05/2006).

Independentemente de outras considerações que o assunto merece e que oportunamente viremos a fazer, sem prejuízo de todas aquelas que os visitantes considerem oportunas fazer, justifica-se desde já, face às motivações apresentadas, alguns comentários liminares. Um de natureza “cirúrgica” e outro de natureza “lógica”.

Começando pelo primeiro:
Não corresponde à verdade a motivação referida em “1.-“.
O Município de Silves tem o dever de conhecer a Deliberação aprovada por consulta escrita em 16 de Junho de 2011, que aprova o Regulamento Especifico “Reabilitação Urbana”, que produziu efeitos 30 dias após a sua data de aprovação.

Com efeito reza o artigo primeiro desse Regulamento definindo o seu objecto, o seguinte:

O presente regulamento define o regime de acesso aos apoios concedidos pelos Programas Operacionais Regionais do Continente (POR) no âmbito do Instrumento de Politica “Reabilitação Urbana”, relativamente às operações financiadas pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER):
a)...
b)...
c)...
d)...
e) POR Algarve: Eixo prioritário III”Valorização Territorial e Desenvolvimento Urbano”.

Deste modo é cirúrgica a conclusão de que o Município só não irá reabilitar o edifício do Casino, se não quiser!

Prosseguindo para a segunda motivação, aquela de natureza “lógica” (da batata, dizemos nós):

O Município já tentou vender o Casino, através dos mecanismos legais (hasta pública e concurso público), em 2005 e 2006 (três e dois anos antes da crise da bolha do imobiliário que se arrasta até hoje e continuará até ver...) tendo todos eles ficado desertos, isto é, sem interessados, POR ISSO pretende decidir VENDER o Casino!!!!????).

A lógica, ao caso, da insanidade está presente a “olhos vistos”, isto é: continua o Município a fazer o mesmo, esperando novos resultados.

No entanto, outro comentário se justifica.

No caso da definição de Insanidade a que deitamos a mão, cuja autoria pertence a Albert Einstein, há um pressuposto inerente: a mera teimosia do agente, na melhor versão, a imbecilidade do mesmo, na pior.

Sucede que, não tendo sobre a inteligência da liderança da autarquia a melhor das opiniões, também não a temos por imbecil.

Em que ficar então? Aceitam-se especulações!

Será que os factos (frustração dos concursos públicos) aqui arrolados para, gramaticalmente, se apresentarem como motivação da venda, ainda que aberrante, se destinam a motivar outros factos futuros, em data incerta, mas de ocorrência certa?

Será que esta constitui uma forma de prever como natural uma nova praça deserta (mais que certa) que venha a justificar uma descida do preço, dentro do limite do ajuste directo?

Outro "Fado"

domingo, 29 de janeiro de 2012

Isabel Soares: Está-se marimbando para a Cruz Vermelha de Armação de Pêra



Como podem verificar pela notícia publicada no Correio da Manhã a resposta dos responsáveis para os problemas que afectam Armação de Pêra é “Não tenho soluções”.

Então o que estão lá a fazer? Para onde vai o dinheiro dos nossos impostos?

Uma das doze ambulâncias da Cruz Vermelha em Armação de Pêra foi alvo de intrusão, na madrugada de ontem. Alguém dormiu no seu interior e gastou uma garrafa de oxigénio. É o terceiro caso do género no espaço de um mês, um dos quais vandalismo, com danos na chapa e vidros de uma viatura de socorro.

"Queríamos um espaço fechado. As ambulâncias estão a ser vandalizadas", disse ao CM Jorge Amador, comandante da estrutura operacional da Cruz Vermelha em Armação de Pêra.

A casa onde a Cruz Vermelha está instalada, na marginal de Armação de Pêra, é pequena para as necessidades operacionais. E as ambulâncias ficam na rua. Para elas há oito lugares reservados em parqueamento público, na avenida do Rio. A presidente da Câmara de Silves, Isabel Soares, diz que não quiseram usar o silo na avenida dorsal. "As ambulâncias não cabem lá dentro", justifica Jorge Amador.

Na semana passada, a Câmara cortou a água à Cruz Vermelha, que teve de abrir conta própria e terá de fazer o mesmo para a electricidade. "Nunca tivemos apoio da câmara", lamenta Isabel Negrão, presidente da delegação de Silves da Cruz Vermelha." Não tenho soluções", responde Isabel Soares.

sábado, 28 de janeiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Património Natural

Algarve