O IGCP emitirá este ano mais 1,3 mil milhões de euros de dívida pública. Esta é uma das iniciativas do plano do IGCP actualizado no final da semana passada devido ao adiamento da venda do Novo Banco e comunicado aos investidores.
O adiamento da venda do Novo Banco deixou o Estado sem 3,9 mil milhões de euros, que deverão ser compensados com mais dívida, cancelamento do pagamento antecipado ao FMI e redução de depósitos, revela o organismo que gera a dívida pública numa nota enviada a investidores e disponibilizada no seu site.
O IGCP emitirá este ano mais 1,3 mil milhões de euros de dívida pública escreve o Diário Económico, citando a nota do instituto. O documento que inclui um novo mapa de financiamento – que actualiza um documento de 11 de Setembro – permite detalhar os planos de Cristina Casalinho para compensar os 3,9 mil milhões de euros de receita com que contava e que estavam previsto no Programa de Estabilidade.
No novo mapa desaparece o pagamento antecipado ao FMI de 2,2 mil milhões de euros, prevê-se a emissão de mais 1,3 mil milhões de euros de dívida (800 milhões em retalho e 500 milhões em obrigações), e o nível de depósitos – tratados frequentemente por "cofre" ou "almofada" – reduz-se em 400 milhões de euros, de 9 mil milhões para 8,6 mil milhões.
Estas alterações garantem ao IGCP exactamente os 3,9 mil milhões de euros que deixaram de entrar em 2015 pelo cancelamento da venda do Novo Banco, e que visavam compensar despesa financeira com empresas públicas, e empréstimos ao Mecanismo Europeu de Estabilidade. O IGCP prevê agora receber esse dinheiro em 2016.
Contas feitas, o IGCP planeia emitir este ano 20,1 mil milhões em obrigações (17,6 mil milhões já executados a que juntam mais 2,5 mil milhões a emitir até final do ano) e 3,8 mil milhões em dívida emitida no retalho, onde se incluem instrumentos como os certificados de aforro e nova obrigação de taxa variável que poderá ser emitida até final do ano.
O instituto considera que a alteração de circunstâncias "não altera significativamente a estratégia de financiamento do IGCP para o que resta de 2015, nem a projectada posição de caixa no final do ano" que adjectiva como ficando "bem acima dos 8 mil milhões de euros". Nos cinco parágrafos enviados aos investidores o IGCP dá ainda conta do plano de "revisitar a estratégia de pagamento antecipado ao FMI" e aumentar as emissões de médio longo e de retalho.
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
sábado, 26 de setembro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
sábado, 19 de setembro de 2015
Fortaleza de Armação de Pêra, por Vera Gonçalves, in "Terra Ruiva"
A Vila de Armação de Pêra, com 4867 habitantes (Censos de 2011), fica situada na foz da ribeira de Alcantarilha.
A primeira referência escrita conhecida remonta a 1577, na obra "Corografia do reino do Algarve", de Frei João de São José : «Pera é um lugar junto de Alcantarilha, não longe do mar. [...]. Faz o mar defronte dela ua fermosa praia da banda do sul, na qual está ua armação de atuns que se chama a armação de Pera.»
Como o próprio nome sugere, a origem de Armação de Pera prende-se com a existência de armações de pesca do atum, perto da Baía de Pera, fixando-se aí uma pequena comunidade de pescadores, oriundos de Pera e Alcantarilha.
Devido à sua localização, junto à costa, a comunidade vivia em permanente insegurança, exposta aos frequentes assaltos e desembarques dos piratas magrebinos, vindos do Norte de África, que saqueavam as armações de pesca e as populações.
Para uma melhor defesa do local e proteção dos habitantes era necessário dispor de uma fortaleza ou forte. É neste contexto que surge a Fortaleza de Armação de Pera ou Forte de Santo António da Pedra da Galé, como, também, era conhecido.
Muito pouco se sabe acerca desta fortificação. Alguns autores defendem que foi edificado ao longo de três fases fundamentais. A primeira data apontada para a sua construção é a de 1571, remontando ao tempo de D. João III, período durante o qual se construíram muitas das fortalezas costeiras do Algarve.
Outros autores defendem que, durante o século XVII a família de apelido Galego, de origem andaluza e residente na freguesia de Pera, que se notabilizou na luta contra a pirataria que assolava a costa, será a responsável pela iniciativa da construção da fortaleza com o propósito de proteger as suas armações. A fortaleza foi governada, de 1660 a 1723, por três gerações pertencentes a esta família Galego, avô, filho e neto, todos de nome João Galego.
A segunda fase apontada como a de construção da fortaleza data dos anos de 1660-1667, praticamente um século depois. A sustentar esta teoria encontra-se, na fachada Norte, um pórtico de arco de volta perfeita (que serve de entrada para a fortaleza), coroado pela Pedra de Armas, e por baixo do escudo real acha-se gravada a data de 1667, que, presumivelmente, indica a conclusão das obras de construção deste monumento.
A outra fase data do reinado de D. João V, por volta de 1720, altura em que foi erguida uma pequena capela no recinto fortificado, a Capela de Santo António, em evocação ao padroeiro do forte, também conhecida como Capela de Nossa Senhora dos Aflitos, numa clara alusão à proteção das populações piscatórias.
Esta capela é um modesto templo de nave única e planta retangular. Desprovida de rasgos decorativos assinaláveis a pequena igreja tem uma forte importância religiosa.
O terramoto de 1 de novembro de 1755 provocou uma enorme devastação em Armação de Pera sobretudo devido ao maremoto que instigou enormes estragos na fortaleza, que foi reconstruida prontamente.
A Fortaleza de Armação de Pera é um imóvel de arquitetura militar, fortificação de estilo abaluartada, construída em alvenaria de pedra, argamassa de consolidação e reboco, sobre a falésia. A Sul, sobre a areia da praia, implanta-se um muro irregular, levemente facetado, que é a plataforma da artilharia, orientada ao mar, cuja configuração define uma pouco pronunciada estrela de cinco pontas.
Ao abrigo da defesa proporcionada pelo forte, Armação de Pera deixa, a pouco e pouco, de ser um aglomerado de cabanas para se transformar numa aldeia de casas de alvenaria, com edificação de alguns chalés de bom gosto arquitetónico.
Além desta designação, a Fortaleza e a aldeia tiveram vários nomes como Pêra de Baixo, Armação de Baixo, Pêra da Armação, Santo António da Pedra da Galé e Santo António de Pêra.
Em 1841, Armação de Pêra surge já como um destino balnear "pois concorrem aqui muitas pessoas a tomar banhos de mar".
A 10 de abril de 1933, a aldeia de Armação de Pera é desanexada da freguesia de Alcantarilha e elevada a sede de freguesia. Cinquenta e oito anos depois, a 16 de agosto de 1991, é promovida à categoria de vila.
Em 1923, dá-se a criação da Comissão de Iniciativa e Turismo de Armação de Pera, (mais tarde Junta de Turismo de Armação de Pera, extinta em 1970 com a criação da Região de Turismo do Algarve). Com o turismo Armação de Pera beneficia de um desenvolvimento considerável, reconhecida como uma das melhores estâncias balneares do algarve, e a velha fortaleza torna-se ainda mais um símbolo da localidade.
O logradoiro público da Fortaleza esteve, entre 20 de março de 1940 e 17 de julho de 1958 (data que passou para a Direção Geral da Fazenda Pública) ao cuidado do Comando Geral da Guarda Fiscal. Em 1970, o mesmo Comando Geral volta a solicitar essa jurisdição. Esta cedência foi-lhe concedida, servindo de posto à Guarda Fiscal o edifício retangular de um só piso, que se encontra no interior do recinto.
Em junho de 1973 "foi determinada a classificação como imóvel de interesse público da Fortaleza de Armação de Pera". No entanto, só em 1975 se iniciou o processo da sua classificação.
A Fortaleza de Armação de Pera é classificada como imóvel de interesse público, a de 12 de setembro de 1978.
A Fortaleza de Armação, construída à beira mar, sobre o areal da praia, para defesa da costa, é um imóvel de grande importância para a história de Armação de Pera e símbolo desta vila, que nasceu à volta da mesma. Na verdade ela constitui o núcleo genético do aglomerado urbano, e é nos nossos dias um dos miradouros mais concorridos e apreciados do litoral algarvio.
Bibliografia
COSTA, Alexandre, et al., 1755 - Terramoto no Algarve, Centro Ciência Viva do Algarve, Faro, 2005
IANTT (1758) Dicionário Geográfico de Portugal, Freguesia de Alcantarilha [PT/TT/MPRQ/1/81]
MAGALHÃES, Natércia, Algarve - Castelos, Cercas e Fortalezas (As Muralhas como Património Histórico), Letras Várias, 1.ª edição, Faro, 2008
Autor: Vera Gonçalves
In Terra Ruiva de 25/6/2015
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História da Vila
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
A despedida...
O professor do liceu Dawson Tamatea da Nova Zelândia (matemática e educação física) morreu durante o sono, aos 55 anos.
Eis a despedida que os seus alunos lhe fizeram no funeral.
Eis a despedida que os seus alunos lhe fizeram no funeral.
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curiosidades
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
sábado, 12 de setembro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Talvez a culpa seja sua
No meio das polémicas que têm animado a pré-campanha eleitoral apareceu uma notícia sobre os salários dos trabalhadores portugueses. Segundo o Ministério da Economia, cerca de 20% dos portugueses que trabalham ganham hoje o salário mínimo (505 euros). Em 2011, eram 11,43% (485 euros). Ficámos também a saber que a remuneração média baixou no mesmo período 2,5%, ou seja, foi reduzida de 971,5 euros para 947 euros.
As conclusões são simples: apostou-se em salários baixos para aumentar a competitividade e grande parte dos postos de trabalho que se conseguiram criar (ainda estamos muito longe de recuperar o emprego que foi destruído) são agora mais mal pagos.
Convém sempre lembrar que um homem ou uma mulher que trabalham continuam pobres isso vai contra todos os valores, todas as convicções da sociedade que nos propusemos construir; que um dos princípios fundamentais da civilização europeia é a maior valorização do trabalho face aos outros meios de produção (tenha-se uma visão que tradicionalmente se aproxima mais da direita ou da esquerda europeia); que o conceito de salário mínimo nasceu exatamente para garantir que quem trabalhasse tivesse não só a sua subsistência mas também a sua dignidade assegurada.
Por outro lado, acho que nem ao mais feroz liberal ocorreria que se pudesse criar valor através do preço, ou que uma aposta em salários baixos seria sustentável a médio prazo. Tentar melhorar a nossa baixíssima produtividade através do custo do trabalho é apenas um disparate. Sem melhor formação, sem melhores meios tecnológicos, sem mais qualidade de gestão, sem mais aposta nas qualificações, o destino será inevitável: cada vez menos produtividade, e cada vez mais parecerá impossível não ir baixando sistematicamente os salários.
Mas, como é claro e reconhecido, a aposta política foi a de ganhar competitividade baixando os salários, e assim empobrecer os trabalhadores. No entretanto, destruíram-se milhares de postos de trabalho e abandonaram o país 485 mil pessoas em idade de trabalhar. Por outro lado, baixando o IRC valorizou-se o capital, tentando que uma maior remuneração dos investimentos gerasse mais emprego e mais disponibilidades para as empresas. É uma estratégia.
Respirando fundo e munindo-me de todo o otimismo possível, imagino que o governo e os iluminados dirigentes europeus pensem que este caminho terá bons resultados. Que a conclusão deste processo resultará numa subida generalizada de salários, de descida da carga fiscal, de regresso dos nossos jovens, na melhoria da produtividade. O problema é que penso que este trajeto não tem estrada de regresso, que quando mais se percorre essa via mais improvável é o retorno, que o mais certo é o empobrecimento ir-se agravando. Mas isso é só a minha opinião.
Agora, pergunta-se, que discussão teria mais sentido nesta campanha eleitoral? A desta mudança estrutural na nossa comunidade, a de sabermos porque cresceu tanto o número de pessoas que levam a miséria de 505 euros para casa por mês, ou se um número dois de um projeto político deve comparecer em debates?
Alguém ouviu uma palavra que fosse sobre o primeiro assunto da boca dos principais líderes partidários, ou passou-se o tempo a discutir patéticas propostas de debates? Sim, o estudo do Ministério da Economia foi pouco divulgado. É verdade, os media (exceção ao DN) não lhe deram importância. Mas não é aos políticos que cabe discutir política? Ou há quem já esteja a culpar o mensageiro por ele não transmitir a mensagem que interessa?
E você, cidadão, que se fartou de pôr likes nos cartazes disparatados, que retweetou as piadas sobre os debates, acha que pode culpar os media por não falarem do fundamental? Acha que pode criticar os políticos por eles não falarem de assuntos cruciais para a sua vida e, depois, nem sequer se preocupar em saber porque cresceram tanto os seus concidadãos que apenas ganham o salário mínimo ? Não foi você que preferiu umas viagens pelos spins dos agentes provocadores nas redes sociais e embarcou na onda de falar de tudo menos do que importa?
Talvez os media se estejam a focar demasiadamente em fait-divers, e não tenho dúvidas de que os políticos não estão a falar do fundamental, mas, que diabo, se somos nós os primeiros a não querer falar, a não querer discutir questões básicas para nossa vida, para a nossa comunidade, que autoridade temos para exigir que nos esclareçam? Ainda somos nós que lemos os jornais que queremos, que escolhemos as televisões que vemos, que sintonizamos as rádios que gostamos, que comentamos o que queremos nas redes sociais.
Antes de criticar a qualidade do debate público lembre-se de si. É você que tem de a exigir e de ser também o primeiro a contribuir para que se fale do essencial. É que é sempre você que sofrerá as consequências.
por PEDRO MARQUES LOPES
As conclusões são simples: apostou-se em salários baixos para aumentar a competitividade e grande parte dos postos de trabalho que se conseguiram criar (ainda estamos muito longe de recuperar o emprego que foi destruído) são agora mais mal pagos.
Convém sempre lembrar que um homem ou uma mulher que trabalham continuam pobres isso vai contra todos os valores, todas as convicções da sociedade que nos propusemos construir; que um dos princípios fundamentais da civilização europeia é a maior valorização do trabalho face aos outros meios de produção (tenha-se uma visão que tradicionalmente se aproxima mais da direita ou da esquerda europeia); que o conceito de salário mínimo nasceu exatamente para garantir que quem trabalhasse tivesse não só a sua subsistência mas também a sua dignidade assegurada.
Por outro lado, acho que nem ao mais feroz liberal ocorreria que se pudesse criar valor através do preço, ou que uma aposta em salários baixos seria sustentável a médio prazo. Tentar melhorar a nossa baixíssima produtividade através do custo do trabalho é apenas um disparate. Sem melhor formação, sem melhores meios tecnológicos, sem mais qualidade de gestão, sem mais aposta nas qualificações, o destino será inevitável: cada vez menos produtividade, e cada vez mais parecerá impossível não ir baixando sistematicamente os salários.
Mas, como é claro e reconhecido, a aposta política foi a de ganhar competitividade baixando os salários, e assim empobrecer os trabalhadores. No entretanto, destruíram-se milhares de postos de trabalho e abandonaram o país 485 mil pessoas em idade de trabalhar. Por outro lado, baixando o IRC valorizou-se o capital, tentando que uma maior remuneração dos investimentos gerasse mais emprego e mais disponibilidades para as empresas. É uma estratégia.
Respirando fundo e munindo-me de todo o otimismo possível, imagino que o governo e os iluminados dirigentes europeus pensem que este caminho terá bons resultados. Que a conclusão deste processo resultará numa subida generalizada de salários, de descida da carga fiscal, de regresso dos nossos jovens, na melhoria da produtividade. O problema é que penso que este trajeto não tem estrada de regresso, que quando mais se percorre essa via mais improvável é o retorno, que o mais certo é o empobrecimento ir-se agravando. Mas isso é só a minha opinião.
Agora, pergunta-se, que discussão teria mais sentido nesta campanha eleitoral? A desta mudança estrutural na nossa comunidade, a de sabermos porque cresceu tanto o número de pessoas que levam a miséria de 505 euros para casa por mês, ou se um número dois de um projeto político deve comparecer em debates?
Alguém ouviu uma palavra que fosse sobre o primeiro assunto da boca dos principais líderes partidários, ou passou-se o tempo a discutir patéticas propostas de debates? Sim, o estudo do Ministério da Economia foi pouco divulgado. É verdade, os media (exceção ao DN) não lhe deram importância. Mas não é aos políticos que cabe discutir política? Ou há quem já esteja a culpar o mensageiro por ele não transmitir a mensagem que interessa?
E você, cidadão, que se fartou de pôr likes nos cartazes disparatados, que retweetou as piadas sobre os debates, acha que pode culpar os media por não falarem do fundamental? Acha que pode criticar os políticos por eles não falarem de assuntos cruciais para a sua vida e, depois, nem sequer se preocupar em saber porque cresceram tanto os seus concidadãos que apenas ganham o salário mínimo ? Não foi você que preferiu umas viagens pelos spins dos agentes provocadores nas redes sociais e embarcou na onda de falar de tudo menos do que importa?
Talvez os media se estejam a focar demasiadamente em fait-divers, e não tenho dúvidas de que os políticos não estão a falar do fundamental, mas, que diabo, se somos nós os primeiros a não querer falar, a não querer discutir questões básicas para nossa vida, para a nossa comunidade, que autoridade temos para exigir que nos esclareçam? Ainda somos nós que lemos os jornais que queremos, que escolhemos as televisões que vemos, que sintonizamos as rádios que gostamos, que comentamos o que queremos nas redes sociais.
Antes de criticar a qualidade do debate público lembre-se de si. É você que tem de a exigir e de ser também o primeiro a contribuir para que se fale do essencial. É que é sempre você que sofrerá as consequências.
por PEDRO MARQUES LOPES
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sábado, 22 de agosto de 2015
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