Uma pessoa quer poder ir de férias descansada!
Pensa em ter uma casa na praia, um toldo na areia e passar o Verão à beira-mar. Uma pessoa faz um mealheiro e compra a casinha numa vila de pescadores numa baía agradável no Algarve e, com os amigos que fizeram o mesmo, passa lá muitos verões extradordinários.
Vêm os filhos, vêm as noras, vêm os netos e daqui a pouco já virão os bisnetos... Uma pessoa cria lembranças todos os anos no mesmo toldo 14 da praia dos pescadores.
Uma pessoa queria poder ir de férias descansada e conseguiu!
As casas ficavam fechadas de um ano para o outro à espera de mais Verão e os toldos reservavam-se à época com o banheiro: "Então até p'ro ano, se Deus quiser!";
"Adeus, minha senhora, até p'ro ano!".
Uma pessoa conhece os vizinhos, a senhora da padaria, o Sr. Vieira da Palhota e o Sr. do Cake - são sempre os mesmos há 50 anos.
É que uma pessoa já faz 92!
Mas este ano já não vai poder ir de férias descansada porque este ano vai ser preciso fazer fila à porta da Junta de Freguesia para reservar o toldo. E uma pessoa de 92 anos não pode passar horas numa fila, muito menos 4 dias e 4 noites na rua à espera de reservar o toldo.
Os filhos trabalham, os netos trabalham e quando lá chegarem na sexta à noite já a fila estará longa e os toldos destinados.
Não sabe de quem é a culpa, só queria poder ter um toldo para estar descansada à sombra a ver o mar.
Como sempre.
E por isso uma pessoa este ano vai fazer menos praia porque os outros toldos já ficam longe para quem tem 92 e andar pela zona dos chapéus, apinhada, já não é fácil. Talvez fique por uma esplanada.
Mas sempre a olhar para a praia e para os Verões à beira-mar.
No blog tenho um quarto cheio de espelhos
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
sábado, 25 de maio de 2013
Novos consumidores, europeus, para salvar o mercado e a economia!
Os
reformados de França, sejam eles portugueses ou franceses, são o alvo central
da segunda edição do salão do imobiliário e do turismo português, que decorre
desde ontem no parque de exposições de Paris, na Porte de Versailles.
"Fizemos
um grande esforço na promoção deste evento em França e notamos de facto um
grande interesse da parte das pessoas que estão à beira da reforma, que querem
aproveitar as oportunidades da nova Lei fiscal portuguesa, que lhes permite
fugir completamente ao imposto sobre as suas pensões francesas de
reforma", explica ao Expresso Carlos Vinhas Pereira, Presidente da Câmara
de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa (CCIFP).
No
salão, estão presentes diversos promotores imobiliários portugueses. "As
pessoas estão muito interessadas na compra de casas e apartamentos portugueses
porque os preços estão muito baixos", acrescenta Vinhas Pereira.
Os
preços baixos do setor, aliados aos benefícios fiscais concedidos aos
reformados franceses, são de facto o principal motivo que está a atrair os
parisienses ao salão. "Para fugirem ao imposto sobre os rendimentos das
suas reformas francesas basta que os portugueses e os franceses nessa situação
residam 183 dias por ano em Portugal, mesmo que não seja de forma
consecutiva", explica o Presidente da CCIPF.
"Cereja sobre o bolo"
"Portugal
está a duas horas de avião de Paris, tem Sol, bom clima, belas praias e
qualidade de vida, preços baratos na alimentação... e a desfiscalização das
reformas é a cereja sobre o bolo para as pessoas que recebem uma pensão da
França, porque elas vão conseguir, sem dúvida alguma, viver bem melhor em
Portugal do que em França", acrescenta José Trovão, empresário e
administrador da CCIPF.
O
CCIPF considera ser este o momento ideal para promover os investimentos no
imobiliário em Portugal. "Os franceses estavam habituados a efetuar
investimentos deste género por exemplo na Tunísia e em Marrocos mas, devido aos
problemas que esses países conhecem atualmente, Portugal deve aproveitar este
trunfo", explica José Trovão.
No
salão, são fornecidos conselhos jurídicos aos potenciais clientes e também a
banca está presente. "Será agora necessário que, depois do salão, a oferta
seja promovida em França, pelas autoridades portuguesas, de forma continuada e
que não se fique apenas por este evento", diz ao Expresso Madalena de Sá
da Bandeira, diretora do "departamento dos particulares" no Banco
Espírito Santo.
Além das casas, o salão propõe igualmente ofertas turísticas em Portugal, com algumas novidades supreendentes, como por exemplo uma promoção do concelho da Golegã ou da alentejana Herdade da Bombeira, cujo stand é o único que oferece provas das suas melhores reservas de vinho e é, por isso, um dos mais concorridos do acontecimento.
Além das casas, o salão propõe igualmente ofertas turísticas em Portugal, com algumas novidades supreendentes, como por exemplo uma promoção do concelho da Golegã ou da alentejana Herdade da Bombeira, cujo stand é o único que oferece provas das suas melhores reservas de vinho e é, por isso, um dos mais concorridos do acontecimento.
In
Expresso, 25.05.13
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Inovar em Armação de Pêra
Sem jamais pôr em causa o
sistema democrático não devemos perder de vista que ele só é o melhor sistema
de organização e desenvolvimento de uma sociedade porquanto, cheio de defeitos
é o menos defeituoso que o homem conseguiu conceber e implementar até ao
presente.
Sabemos, do conhecimento
adquirido pela comunidade portuguesa nos últimos trinta e nove anos –uma
enormidade na vida de um ser humano, mas uma ninharia numa comunidade
organizada politicamente há cerca de novecentos anos- que a classe dos eleitos,
nesse lapso de tempo, com honrosas excepções que se contarão pelos dedos das
mãos, não logrou satisfazer um patamar razoável das expectativas dos
cidadãos-eleitores geradas pela sua maior educação, pelo bom senso, pelos
ditames de uma vulgar evolução social, económica e cultural, mas também pela propaganda
eleitoral difundida por aqueles que se pretenderam eleger.
Pelo contrário, numa
perspectiva de um curto balanço do tipo: realização / frustração, excluído o 25
de Abril que não foi resultado de uma decisão democrática mas de um golpe de
estado e abstraindo-nos da pipa de massa que generosamente a europa nos deu e
que tão ineficientemente foi aplicada, a experiência democrática portuguesa,
sem jamais a pôr em causa, gerou certamente maior frustração que realização na
comunidade, atenta a situação económica, social e política em que nos
encontramos.
Porém Portugal, destinatário,
como qualquer outro pais, dos ventos da história e da civilização, não recolheu
só as más práticas que o capitalismo de casino motivou e globalizou e que são o
caule desta crise, mas também recolheu outras influências como, por exemplo, as
decorrentes da Agenda Local 21.
Poderá suceder que, agora a
reboque da crise ecológica, o poder político nacional se veja conformado pelos
ditames das terapias ambientais e dos modelos do desenvolvimento sustentável
que não prescindem da participação dos cidadãos, a que se obrigou, nesta
reacção global às consequências deste modelo de desenvolvimento, e engate na
carruagem dos direitos políticos e do aprofundamento da participação fazendo
emergir uma sociedade civil que gere a classe política do novo paradigma.
Para tanto será necessário
materializar a democracia, estimulando-se a participação dos cidadãos,
dinamizando-se a sociedade civil para a intervenção a todos níveis da decisão
democrática, inclusive no âmbito da própria administração pública, como hoje,
aliás, já é “politicamente correcto”, por virtude dos orçamentos
participativos, em decorrência dos princípios do desenvolvimento sustentável
consignados na Agenda Local 21, aprovada no Rio de Janeiro em 1992, já lá vão
vinte um anos e por cá a Estratégia Nacional do Desenvolvimento Sustentável,
que a consagra no ordenamento jurídico nacional.
Constitui, nesta
perspectiva e por conseguinte, um dos grandes desafios da sociedade atual
potenciar a participação e a responsabilidade cívica dos cidadãos.
Assumir esse como um dos grandes desafios da classe política local ou nacional é um dever elementar de qualquer candidato, sendo ainda antes de um dever político, um dever de decência, atenta a verdadeira menoridade das gestões perdulárias que se encontram hoje a descoberto!
Apostar no Orçamento Participativo, é acreditar que envolvendo e empenhando todos na participação pública ativa na vida da nossa freguesia, do nosso concelho, do nosso pais, estamos a dar mais um passo no sentido de resgatar os poderes de cidadania que cabem por natureza aos cidadãos e à comunidade dos cidadãos, tratando-a como a questão decisiva para o futuro da governação nacional, como local.
Porque só todos juntos poderemos construir um pais e, ou, um concelho
melhor e cada vez melhor.
E o que é o orçamento participativo?
Um Orçamento Participativo é um processo democrático
participado, através do qual os cidadãos de uma comunidade decidem o destino de
uma parte dos recursos públicos disponibilizados pelo Município. Este processo tem
como principais objetivos uma maior aproximação das políticas públicas às reais
e expectantes necessidades dos cidadãos e ao mesmo tempo potenciar o exercício
de uma cidadania participada, ativa e responsável.
Qualquer Orçamento Participativo assenta num modelo de caráter deliberativo, sendo dividido em duas fases, uma primeira fase em que os cidadãos são convidados a apresentar as suas propostas de investimento (por exemplo entre Abril a Junho) e uma segunda fase onde os cidadãos decidem através de votação (por exemplo em Outubro), as propostas vencedoras a incluir no Orçamento Municipal do ano seguinte.
Qualquer Orçamento Participativo assenta num modelo de caráter deliberativo, sendo dividido em duas fases, uma primeira fase em que os cidadãos são convidados a apresentar as suas propostas de investimento (por exemplo entre Abril a Junho) e uma segunda fase onde os cidadãos decidem através de votação (por exemplo em Outubro), as propostas vencedoras a incluir no Orçamento Municipal do ano seguinte.
Como participam os cidadãos?
A participação no Orçamento Participativo deverá
encontrar-se aberta a todos os cidadãos maiores de 16 anos de idade,
residentes, trabalhadores ou estudantes na freguesia ou concelho, assim como
representantes das diversas organizações da sociedade civil.
A participação dos cidadãos pode ser efetuada em duas fases distintas: apresentação de propostas (por exemplo de Abril a Junho) e votação das propostas finalistas (por exemplo em Outubro).
A participação dos cidadãos, que podem apenas participar uma única vez em cada fase, é assegurada através de duas formas distintas: on-line, através de meios digitais disponíveis na página da internet da freguesia e, ou, município, e por via presencial, através das Assembleias Participativas.
A participação dos cidadãos pode ser efetuada em duas fases distintas: apresentação de propostas (por exemplo de Abril a Junho) e votação das propostas finalistas (por exemplo em Outubro).
A participação dos cidadãos, que podem apenas participar uma única vez em cada fase, é assegurada através de duas formas distintas: on-line, através de meios digitais disponíveis na página da internet da freguesia e, ou, município, e por via presencial, através das Assembleias Participativas.
Felizmente são já bastantes as
freguesias e municípios que adoptaram estas práticas.
Quem hoje pensar candidatar-se não pode
ignorar esta prática já recomendada há vinte um anos pela Agenda 21.
Demitir-se dessa prática, antes de ser
uma vulgar manifestação de ignorância, é uma omissão indecente, quer pela
“antiguidade” da elevada recomendação do direito internacional, quer pelas
evidências escandalosas a que a comunidade tem tido acesso sobre a gestão
sistematicamente danosa da coisa pública, por parte dos eleitos!
Em Portugal, para mal dos nossos
pecados, ainda é possível inovar com práticas virtuosas mas...antigas de (já)
dezenas de anos!
quinta-feira, 23 de maio de 2013
O Direito à Resistência (interessante artigo de opinião de Adriano Moreira in "DN" de 21 de Maio).
A sucessão de violentos ataques armados a agrupamentos de inocentes,
sobretudo crianças, que se tem verificado nos EUA, por exemplo em 14 de
dezembro de 2012, numa escola elementar, matando vinte e seis pessoas, fez
abrir naquele país um debate sobre a garantia constitucional de os cidadãos
terem e transportarem armas.
O Presidente Obama, declarando que "estas tragédias devem
terminar", tentou alterar, por via legal, a famosa garantia.
Num excelente artigo, o jornalista Benoit Bréville avaliou no Le
Monde Diplomatique o que lhe pareceu serem as raízes históricas da garantia
constitucional, concluindo que esta nasceu para assegurar o direito de
resistência aos governos despóticos, mostrando-se apoiante da intervenção
presidencial, que não teve êxito.
Talvez não possa ser omitido que a marcha para o Pacífico, destino
manifesto assumido pela Nação, foi apoiada nas armas, um procedimento que
inspirou a produção cinematográfica glorificadora dos pioneiros, um apontamento
que ajudaria a compreender que o abuso do direito, para não usar expressão mais
severa, inverteu ou fez morrer na memória coletiva a intenção do legislador
originário.
É interessante lembrar que o poder de recusa do legislativo quanto à
proposta, ainda assim moderada, do Presidente não se manifestou em casos,
recordados no mesmo estudo, como, após o atentado contra as Torres Gémeas, o
governo autorizar a espionagem dos cidadãos sem mandato judicial, o regime de
Guantánamo aplicável a presumidos delinquentes, a guerra sem aprovação mudando
a semântica, e até, se as notícias tiverem fundamento, execuções
extrajudiciais.
A bem fundada e oportuna intervenção crítica de Bréville talvez
possa ser referida a um facto fundamental, que foi enunciado por Eirenhower no
seu discurso de despedida da Presidência, e que foi o de ter governado um
complexo militar-industrial que não conseguira dominar.
Além de ser uma despedida da Presidência, eram as palavras do
general de cinco estrelas que comandara a libertação da Europa na Segunda Guerra
Mundial. Trata-se de uma área onde o tremendo credo do mercado reclama,
consegue e exerce a capacidade de fornecer as armas com que levantamentos
atípicos e brutais vão provocando hecatombes sobretudo no antigo chamado
terceiro-mundo, e equipando para feitos mais severos poderes emergentes.
Designadamente às portas da Europa decadente cada dia se agravam
mais evidentemente os motivos de alarme, servindo de exemplo a Síria e o
consequencialismo já desenvolvido a partir de uma situação interna, e que já dá
sinais de ter no programa o recurso a armas de destruição maciça.
A posse deste armamento por alguns dos países resulta do facto de o
saber e o saber fazer circularem com uma liberdade que as cautelas legais não
conseguem limitar, mas o mercado dispensa essa liberdade que substitui por
entregas com chave na mão.
Naturalmente, o alargado direito de resistência contra o governo
despótico, alegado como raiz da garantia constitucional americana, não precisa
dela para se manifestar, porque o direito de resistência não apela
necessariamente à lei como primeira legitimação, apela a uma pressuposta
conceção do mundo e da vida que conduz a esquecer a lei vigente.
Na análise referida foram lembradas palavras de John Loccke, que
pela Europa andam esquecidas, e que são as seguintes: "O povo suportaria,
sem revolta nem murmúrio, certos erros graves dos seus governantes, de
numerosas leis injustas... Porém, se uma longa sequência de abusos, de
prevaricações e de fraudes revela uma unidade de desígnio que não passará
despercebido ao povo, este toma consciência do peso que o oprime e compreende o
que o espera: não devemos espantar-nos, então, que ele se revolte."
No texto não consta nenhuma referência à tranquilidade que será
inspirada pelos brandos costumes tradicionais.
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quarta-feira, 22 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
Para a fila dos toldos rápidamente e em força...
Regras e Procedimentos veja aqui
Reservas de Toldos - Época Balnear 2013
Segundo consta este ano a fila vai formar-se mais cedo.
Na sexta-feira dia 24 já se espera que a fila esteja formada.
Se não é amigo do presidente da Junta de Freguesia, não perca a sua vez.
No sentido de estabelecer, previamente, critérios a observar na reserva de toldos nas unidades balneares concessionadas à Junta de Freguesia de Armação de Pêra, durante a Época Balnear 2013, na sua reunião de 2 de Maio de 2013, o executivo desta autarquia definiu, e aprovou, as seguintes regras e procedimentos:
As unidades balneares concessionadas à Junta de Freguesia de Armação de Pêra irão funcionar de 1 de Junho a 30 de Setembro de 2013, podendo este período ser estendido por mais dias, caso o executivo desta autarquia considere necessária e viável essa eventual extensão e a mesma seja devidamente autorizada pela Capitania do Porto de Portimão.
Só serão aceites inscrições para reserva de toldos nas unidades balneares concessionadas à Junta de Freguesia de Armação de Pêra, designadas por U.B. 3, U.B. 6 e U.B. 7, a partir do dia 27 de Maio de 2013 (segunda-feira).
As inscrições só poderão ser feitas presencialmente na Junta de Freguesia de Armação de Pêra, dentro do seu horário de expediente, pelo que, em caso algum, serão considerados os pedidos de inscrição feitos por telefone, ofício, fax, e-mail, ou qualquer outro meio.
Não será dada prioridade no acesso aos toldos a pessoas que apresentem atestados médicos no intuito de comprovarem ser portadores de qualquer limitação de ordem física ou psicológica.
Como tal, as inscrições serão aceites por ordem de chegada, sendo que, para tal, os serviços administrativos desta Junta de Freguesia irão distribuir senhas para uma melhor gestão de filas que eventualmente se verifiquem. Estas serão disponibilizadas a todos os interessados a partir das 09h00 do dia 27 de Maio de 2013 e nos dias seguintes, caso não seja feita a atribuição da totalidade dos toldos disponíveis.
A inscrição para reserva de toldo só será considerada válida mediante o respectivo pagamento que deverá ser feito no acto da incrição na sua totalidade (em numerário ou cheque emitido à ordem da Freguesia de Armação de Pêra).
Aquando da reserva de toldo, os interessados deverão escolher a localização do toldo que pretendem ocupar de acordo com um mapa de cada unidade balnear que estará disponível na Junta de Freguesia de Armação de Pêra a partir do dia 27 de Maio de 2013.
Cada pessoa presente na fila só poderá efectuar a reserva de um máximo de 2 (dois) toldos.
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segunda-feira, 20 de maio de 2013
Medidas "ad terrorum" da dupla Gaspassos com resultados bem à vista!
![]() |
Gaspar e Passos na sua labuta diária, esticando o contribuinte até ao tutano. |
Quatro de junho é o Dia da
Libertação de Impostos, data simbólica em que os portugueses se libertam das
obrigações fiscais: cinco meses e quatro dias de trabalho, 155 dias, é o tempo
necessário para pagar todos os impostos e começar a retirar dividendos do
trabalho.
A tributação sobre os
rendimentos do trabalho está a aumentar e os trabalhadores portugueses são
obrigados, desse modo, a trabalhar cada vez mais dias, apenas para cumprir as
obrigações fiscais. Em 2013, são necessários 155 dias.
Segundo o relatório que
analisa a realidade da União Europeia – ‘The tax burden of typical workers in
the EU 27’, da autoria da organização New Direction, Fundação para a Reforma
Europeia, tornado público nesta sexta-feira – o dia 4 de junho é a fronteira
entre o trabalho com objetivo de pagamento de impostos. Só a partir desta data
os rendimentos do trabalho entram totalmente no bolso dos portugueses.
São mais de cinco meses de
trabalho para ‘alimentar’ a máquina fiscal, que exige cada vez mais dos
trabalhados. Em 2011, por exemplo, bastaria trabalhar até 29 de maio para
‘celebrar’ o Dia da Libertação de Impostos. No ano seguinte, houve um aumento
do fardo fiscal, sendo que só a 3 de junho os rendimentos se tornaram líquidos.
E em 2014, o Estado exige mais um dia de trabalho para cumprir as obrigações
fiscais.
A partir do dia 4 de junho,
todos os rendimentos do ano fiscal passam a líquidos, numa fasquia virtual, uma
vez que a taxação é feita ao longo do ano.
Num olhar sobre a União
Europeia, verifica-se que Portugal é o sétimo país onde os trabalhadores têm
menos horas de trabalho para o fisco. No ano passado, Portugal era nono
classificado.
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carga fiscal,
crise
domingo, 19 de maio de 2013
Arte Publicitária: de há muito ao serviço do Turismo.
![]() |
“Não chove em Portugal
mas entram turistas a cântaros” cartaz de 1954 da autoria de Nuno Costa.
Encontra-se na “Boston Public Library”
![]() |
1947 |
sábado, 18 de maio de 2013
Albufeira e Portimão são acólitos de Vitor Gaspar!Cegos que não querem ver...
A solução do aumento dos impostos é a preferida pelos responsáveis das autarquias de Albufeira e Portimão.
Vitor Gaspar tem seguidores por todo o pais, apesar das inumeras evidências acerca dos danos que esta solução univoca (aumento de impostos) provoca na já exaurida economia do pais e das regiões.
Atacar a origem dos problemas e reformar as estruturas concelhias dá trabalho e atrapalha as eleições que estão aí e são coisa que ninguém quer!
Estes são bons exemplos de como, por todo o aparelho de estado, da administração central à local, todos se recusam a ver o óbvio: na verdade que mais precisamos para constatar que, continuar a fazer o mesmo e esperar resultados diferentes, é insanidade absoluta!
Por cá, por Silves, entalado entre aqueles dois concelhos, não consta que a autarquia tenha tido tamanha desfaçatez. Será que os seus responsáveis foram bafejados por uma réstea de bom senso? ou tão só se pretende, a qualquer custo, a presidência para depois se tomarem as medidas indesejáveis que os outros autarcas já não podiam deixar de tomar?
De acordo com a associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP)Albufeira e Portimão chegaram mesmo a aplicar a taxa máxima de IMI sobre estes imóveis.
Luís
Lima, Presidente da APEMIP refere que "o mapa do sobe e desce do IMI, mais
a subir do que a descer, revela uma grande insensibilidade social por parte de
um elevado número de municípios. É inacreditável que num período em que as
pessoas sufocam com a fiscalidade aplicada sobre o património, ainda haja
autarquias com a coragem de aumentar o IMI, e algumas até de aplicar a taxa
máxima. Continua a achar-se que o imobiliário é uma espécie de árvore das
patacas".
Ainda assim, 19% dos municípios, entre os quais Lisboa e Guimarães, decidiram diminuir a taxa de IMI aplicada sobre os imóveis já avaliados. "Estes sim demonstram uma verdadeira noção da realidade actual e das dificuldades que os seus munícipes atravessam", afirma Luís Lima.
O presidente da associação considera ainda que é "um absurdo que a OCDE afirme que se deve aumentar a fiscalidade sobre o imobiliário, quando Portugal é um dos países da Europa com uma das mais elevadas cargas fiscais sobre o património, como a APEMIP já demonstrou num estudo publicado em Outubro do ano passado".
Ainda assim, 19% dos municípios, entre os quais Lisboa e Guimarães, decidiram diminuir a taxa de IMI aplicada sobre os imóveis já avaliados. "Estes sim demonstram uma verdadeira noção da realidade actual e das dificuldades que os seus munícipes atravessam", afirma Luís Lima.
O presidente da associação considera ainda que é "um absurdo que a OCDE afirme que se deve aumentar a fiscalidade sobre o imobiliário, quando Portugal é um dos países da Europa com uma das mais elevadas cargas fiscais sobre o património, como a APEMIP já demonstrou num estudo publicado em Outubro do ano passado".
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sexta-feira, 17 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
terça-feira, 14 de maio de 2013
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