O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
terça-feira, 9 de abril de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Estado pôe à venda Fábrica do Inglês
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) lançou um leilão eletrónico para a venda da Fábrica do Inglês, em Silves. O equipamento foi penhorado por dívidas ao Estado e apresenta um preço base de venda de quase 1,9 milhões de euros.
Etiquetas:
politica municipal
domingo, 7 de abril de 2013
ABC dos "MERCADOS" (contado às crianças e lembrado ao povo): COMO FUNCIONA O MERCADO DE ACÇÕES?
Estava-se no Outono e, os Índios de uma reserva americana perguntaram ao novo Chefe se o Inverno iria ser muito rigoroso ou se, pelo contrário, poderia ser mais suave. Tratando-se de um Chefe Índio mas da era moderna, ele não conseguia interpretar os sinais que lhe permitissem prever o tempo, no entanto, para não correr muitos riscos, foi dizendo que sim senhor, deveriam estar preparados e cortar a lenha suficiente para aguentar um Inverno frio.
Mas como também era um líder prático e preocupado, alguns dias depois teve uma ideia. Dirigiu-se à cabine telefónica pública, ligou para o Serviço Meteorológico Nacional e perguntou: "O próximo Inverno vai ser frio?" -"Parece que na realidade este Inverno vai ser mesmo frio" respondeu o meteorologista de serviço.
O Chefe voltou para o seu povo e mandou que cortassem mais lenha. Uma semana mais tarde, voltou a falar para o Serviço Meteorológico: "Vai ser um Inverno muito frio?" "Sim," responderam novamente do outro lado, "O Inverno vai ser mesmo muito frio".
Mais uma vez o Chefe voltou para o seu povo e mandou que apanhassem toda a lenha que pudessem sem desperdiçar sequer as pequenas cavacas. Duas semanas mais tarde voltou a falar para o Serviço Meteorológico Nacional: "Vocês têm a certeza que este Inverno vai ser mesmo muito frio?" "Absolutamente" respondeu o homem "Vai ser um dos Invernos mais frios de sempre."
"Como podem ter tanto a certeza?" perguntou o Chefe. O meteorologista respondeu "Simples, porque os Indios estão a aprovisionar lenha que parecem uns doidos."
É assim que funciona o mercado de acções.
sábado, 6 de abril de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
“HIPOCRISIA, FISCALIDADE, ASTERIX E... AS PME’S”
Pessoalmente, considero a hipocrisia a
característica de personalidade menos tolerável, tão baixo que é o limiar da
sua metamorfose de virtude em defeito.
Há, contudo, uma forma muito usual de se
manifestar nestas tribunas: doutrinar, catequizar sobre consequências sem análise
de causas, em clara violação da sabedoria do filósofo chinês Confúcio quando
estipulou “Não pretendo conhecer todas as
respostas mas, tento compreender as perguntas...”.
“Mas o que tem isto a ver com a evasão
fiscal?”, questionará o leitor.
Ora, é exactamente aqui que entra
Asterix.!!...


Até que, um dia, a aldeia soçobra; O exército
romano exige o tributo dos conquistadores, a contribuição para o financiamento
da Via Apia, ao que os Gauleses retorquem: “Mas, porquê?... Nunca lá iremos
passar!!...”
César respondeu, secamente: “Porque sim...
E, ficais sabendo: tal vos é imposto!!...”
Depois, a estória já é conhecida: o humanismo
conceptualizou a redistribuição inter-pessoal de riqueza, o “estado-providência”
agilizou a redistribuição inter-temporal do rendimento... E, pronto, aí está o IMPOSTO
como entidade referencial da sociedade moderna! Para uns, bactéria, vírus; Para
outros, elixir de juventude...
... Do que não restam dúvidas é que, a
partir do momento em que o Estado começa a sentir a necessidade de justificação
do processo de colecta, o cidadão começa a pressentir a utilidade da formulação
da questão “Para onde é que vai o meu dinheiro...” ... Daí que, hoje por hoje,
a motivação básica da evasão fiscal não seja, em minha opinião, a da propensão
excessiva à ilegalidade decorrente duma certa sensação de impunidade, ou a
demissão da contribuição para o bem comum ou, sequer, a irresponsabilidade da não
ponderação do próprio futuro...
A questão central é mesmo: até que ponto é
que o rendimento que hoje é retido está a ser bem administrado, até que ponto é
que o valor a redistribuir não estará a ser destruído por um Estado despesista
no consumo, laxista no investimento, ineficaz na gestão e ineficiente na produção
de bens e serviços públicos...
Não pretendo, desta forma, forçar a lógica
de “preço dum serviço” no conceito de Imposto; Mas questiono frontalmente a
qualidade do Estado que temos no processo de redistribuição inter-pessoal e/ou
inter-temporal do rendimento!!... É aí que se deve colocar a questão: “Para que
servem os impostos??...” !!...
Questão à qual o psicólogo laociano Phiouphanh Ngaosyvathn
respondeu desassombradamente:
“A fraude está para o imposto como a sombra
está para o homem...” (1).
Então, qual o espanto, num país ensolarado como Portugal,
com défices profundos de cidadania e participação, exemplos abundantes de
despesa pública exorbitante malbaratada, legislação fiscal a que os mais
respeitáveis cidadãos apodam de terror fiscal, se menos de 40% das PME’s pagam
impostos independentemente da sua rendibilidade real, seja esta positiva ou até
negativa?
Quando o processo de redistribuição de riqueza se
manifesta injusto e não evidencia sinais de regeneração o que esperar,
lucidamente, do contribuinte?
O engajamento, senão mesmo cumplicidade dos cidadãos-contribuintes
nos elevados propósitos de um Estado Social que administra eficientemente os
tributos que recolhe proporcionadamente da riqueza gerada por uma economia sã
ou a obediência que o Rei Absoluto exige ao súbdito e a sua inevitável resistência?
Paulo Modesto Pardal in blogdoprofpaulomodestopardal.blogspot.com
Etiquetas:
Circulando na Net
quinta-feira, 4 de abril de 2013
COMO NASCE UMA ESTRELA...
Quando, em 14 de Março de 1975, o governo de Vasco Gonçalves nacionalizou a banca com o apoio de todos os partidos que nele participavam (PS, PPD e PCP), todo o património dos bancos passou a propriedade pública. O Banco Pinto de Magalhães (BPM) detinha a SONAE, a única produtora de termolaminados, material muito usado na indústria de móveis e como revestimento na construção civil.
Dada a sua posição monopolista, a SONAE constituía a verdadeira tesouraria do BPM, pois as encomendas eram pagas a pronto e, por vezes, entregues 60, 90 e até 180 dias depois. Belmiro de Azevedo trabalhava lá como agente técnico (agora engenheiro técnico) e, nessa altura, vogava nas águas da UDP.
Em plenário, pôs os trabalhadores em greve com a reclamação de a propriedade da empresa reverter a favor destes. A União dos Sindicatos do Porto e a Comissão Sindical do BPM (ainda não havia CTs na banca) procuraram intervir junto dos trabalhadores alertando-os para a situação política delicada e para a necessidade de se garantir o fornecimento dos termolaminados às actividades produtoras. Eram recebidas por Belmiro que se intitulava “chefe da comissão de trabalhadores”, mas a greve só parou mais de uma semana depois quando o governo tomou a decisão de distribuir as acções da SONAE aos trabalhadores proporcionalmente à antiguidade de cada um.
É fácil imaginar o panorama. A bolsa estava encerrada e o pessoal da SONAE detinha uns papéis que, de tão feios, não serviam sequer para forrar as paredes de casa… Meses depois, aparece um salvador na figura do chefe da CT que se dispõe a trocar por dinheiro aqueles horrorosos papéis.
Assim se torna Belmiro de Azevedo dono da SONAE. E leva a mesma técnica de tesouraria para a rede de supermercados Continente depois criada onde recebe a pronto e paga a 90, 120 e 180 dias…
Há meia dúzia de anos, no edifício da Alfândega do Porto, tive oportunidade de intervir num daqueles debates promovidos pelo Rui Rio com antigos primeiros-ministros e fiz este relato. Vasco Gonçalves não tinha ideia desta decisão do seu governo, mas não a refutou, claro. Com o salão pleno de gente e de jornalistas, nenhum órgão da comunicação social noticiou a minha intervenção.
Este relato foi-me feito por colegas do então BPM entre eles um membro da comissão sindical (Manuel Pires Duque) que por várias vezes se deslocou na altura à SONAE para falar aos trabalhadores. Enviei-o para os jornais e, salvo o já extinto “Tal & Qual”, nenhum o publicou…
Gaspar Martins, bancário reformado, ex-deputado
Dada a sua posição monopolista, a SONAE constituía a verdadeira tesouraria do BPM, pois as encomendas eram pagas a pronto e, por vezes, entregues 60, 90 e até 180 dias depois. Belmiro de Azevedo trabalhava lá como agente técnico (agora engenheiro técnico) e, nessa altura, vogava nas águas da UDP.

É fácil imaginar o panorama. A bolsa estava encerrada e o pessoal da SONAE detinha uns papéis que, de tão feios, não serviam sequer para forrar as paredes de casa… Meses depois, aparece um salvador na figura do chefe da CT que se dispõe a trocar por dinheiro aqueles horrorosos papéis.
Assim se torna Belmiro de Azevedo dono da SONAE. E leva a mesma técnica de tesouraria para a rede de supermercados Continente depois criada onde recebe a pronto e paga a 90, 120 e 180 dias…
Há meia dúzia de anos, no edifício da Alfândega do Porto, tive oportunidade de intervir num daqueles debates promovidos pelo Rui Rio com antigos primeiros-ministros e fiz este relato. Vasco Gonçalves não tinha ideia desta decisão do seu governo, mas não a refutou, claro. Com o salão pleno de gente e de jornalistas, nenhum órgão da comunicação social noticiou a minha intervenção.
Este relato foi-me feito por colegas do então BPM entre eles um membro da comissão sindical (Manuel Pires Duque) que por várias vezes se deslocou na altura à SONAE para falar aos trabalhadores. Enviei-o para os jornais e, salvo o já extinto “Tal & Qual”, nenhum o publicou…
Gaspar Martins, bancário reformado, ex-deputado
Etiquetas:
Circulando na Net
quarta-feira, 3 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
Sardinha assada não necessita de carvão!
Mais do que versátil, o aparelho que serve como assador apresenta zero emissão de CO2, bem como zero consumo e zero desperdício de qualquer outro tipo de energia, fazendo uso somente dessa inesgotável fonte luz proveniente do Sol!
Sabemos que esta vai ser uma das propostas de um dos candidatos à Junta de Freguesia de Armação de Pera.
Adivinhem lá que é?
Sabemos que esta vai ser uma das propostas de um dos candidatos à Junta de Freguesia de Armação de Pera.
Adivinhem lá que é?
Etiquetas:
ambiente,
politica municipal
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Armação de Pera: Rogério Pinto promete...e jura!
1.-Que em 2014 vai aumentar a transferência de verbas para as freguesias...
2.-Que o pólo da Universidade do Algarve não vai para Albufeira, mas sim para Armação de Pêra...
3.-Que Armação de Pera vai receber o maior festival rock do mundo...
4.-Que vai plantar e conservar vivas 1000 árvores em Armação de Pêra...
5.-Que o lixo nas ruas de Armação vai acabar de vez...
6.-E JURA que não há politicos mais diferentes que ele e Isabel Soares...
Etiquetas:
politica municipal
domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
A crise multiplica as soluções sucedâneas...
A crise é grande mas tem quem a combata à altura!
O sector da restauração, profundamente ameaçado pelo peso do iva, já encontrou soluções compativeis com as exigências da sua sócia leonina: a administração fiscal.
De facto, só reduzindo os custos até ao infinito, é possivel manter a porta aberta!
É claro que, estas soluções, dependem de consumidores idiotas, sem olfacto, sem visão e sem paladar.
Noutras actividades profissionais, por exemplo a cirurgia estética, tem também agora a concorrência da imaginação dos pobres, nalguns dominios do seu comércio.
O sector da restauração, profundamente ameaçado pelo peso do iva, já encontrou soluções compativeis com as exigências da sua sócia leonina: a administração fiscal.
De facto, só reduzindo os custos até ao infinito, é possivel manter a porta aberta!
É claro que, estas soluções, dependem de consumidores idiotas, sem olfacto, sem visão e sem paladar.
Noutras actividades profissionais, por exemplo a cirurgia estética, tem também agora a concorrência da imaginação dos pobres, nalguns dominios do seu comércio.
Demonstrado fica por estes exemplos que a crise encontra oposição a cada esquina...
Embora também saibamos que a vençe sempre, ganhando terreno diariamente, com a ajuda deste governo "Kamikase", até ver atingido o standard medieval da economia, ao qual, desenfreadamente, se propôs!
![]() |
Frutos do Mar |
![]() |
Lagosta Termidor |
![]() |
O Silicone dos pobres |
Etiquetas:
Circulando na Net,
crise,
economia
sexta-feira, 29 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Correio para:
Visite as Grutas

Património Natural