A comissão organizadora do Carnaval Trapalhão de Armação de Pêra garantiu-nos que a Mandona não vai faltar ao Carnaval.
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Mandona no carnaval de Armação de Pêra de 2012
A comissão organizadora do Carnaval Trapalhão de Armação de Pêra garantiu-nos que a Mandona não vai faltar ao Carnaval.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Nós Estamos num Estado Comparável à Grécia
Nós estamos num estado comparável, correlativo à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma ladroagem pública, mesma agiotagem, mesma decadência de espírito, mesma administração grotesca de desleixo e de confusão. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se quer falar de um país católico e que pela sua decadência progressiva poderá vir a ser riscado do mapa – citam-se ao par a Grécia e Portugal. Somente nós não temos como a Grécia uma história gloriosa, a honra de ter criado uma religião, uma literatura de modelo universal e o museu humano da beleza da arte.
Eça de Queirós, in 'Farpas (1872)'
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politica internacional
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Portugueses não sejam piegas…
"Uma piada é uma coisa muito séria."
«Nenhum Primeiro-ministro, no seu perfeito juízo, vem numa altura destas chamar piegas aos portugueses» com tantos sacrifícios que são pedidos aos portugueses. E, afinal, em que ficamos, depois de Vítor Gaspar, nos Estados Unidos, ter elogiado a resiliência do povo português. Ora, «os portugueses não podem andar aí a saltar de heróis do ministro das Finanças para piegas nas palavras do Primeiro-ministro»"
Constança Cunha e Sá
«Nenhum Primeiro-ministro, no seu perfeito juízo, vem numa altura destas chamar piegas aos portugueses» com tantos sacrifícios que são pedidos aos portugueses. E, afinal, em que ficamos, depois de Vítor Gaspar, nos Estados Unidos, ter elogiado a resiliência do povo português. Ora, «os portugueses não podem andar aí a saltar de heróis do ministro das Finanças para piegas nas palavras do Primeiro-ministro»"
Constança Cunha e Sá
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politica nacional
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Corredor de Pesca: A excepção que confirma a regra?
A tristemente celebre telenovela do Bar da Lota que obstrui o Corredor de Pesca e que agora não só ocupa parte do Balneário, como aparentemente vai passar a explorá-lo, promete continuar a dar que falar...
A dar que falar pela opacidade de métodos e processos em que a Junta e a Câmara são useiras e vezeiras.
Os seus titulares usam os seus poderes como se decidissem sobre propriedade sua, sem a mais pequena noção de que não passam de meros detentores de bens alheios cuja administração lhes foi temporariamente confiada para, dentro dos limites da lei a que se encontram adstritos, agirem no interesse da comunidade que os elege.
Esquecem com uma frequência frenética a elementaridade deste principio estruturante de qualquer democracia.
Esta gente abusa, maltrata a coisa pública, contribui decisiva e aceleradamente para o excesso de despesa, por acção e omissão, e nessa medida tem contribuído para a situação desesperada em que se encontram as contas públicas e, por via disso, o pais.
Impunes...continuam diletante, tranquila e incompetentemente a usurpar os poderes que não têm nos cargos que desempenham com legitimidade formal, mas com absoluto vazio substancial.
Estes pigmeus da classe politica nacional, fazem parte dela em tudo o que de mais negativo caracteriza a mesma, designadamente o extraordinário contributo para o acelerado delapidar do erário público, conseguindo eleger-se graças ao verdadeiro divórcio existente entre os cidadãos e os seus representantes, patente no peso habitual da abstenção, para o qual contribuem mediante a imoralidade da sua prática politica, instilando o alheamento na generalidade dos cidadãos, e ao sistemático pagamento dos favores políticos consubstanciados no voto, através da disposição de bens, direitos, concessões, subvenções e empregos públicos.
Com o conhecimento que temos de todos estes ingredientes e dos seus interpretes dificilmente a telenovela do Corredor de Pesca junto à Lota motivará grande expectativa, uma vez que ninguém espera surpresas.
No entanto quanto às surpresas, tal como quanto às bruxas cuja existência todos negam, há quem garanta que os espectadores podem aguardá-las....
A dar que falar pela opacidade de métodos e processos em que a Junta e a Câmara são useiras e vezeiras.
Os seus titulares usam os seus poderes como se decidissem sobre propriedade sua, sem a mais pequena noção de que não passam de meros detentores de bens alheios cuja administração lhes foi temporariamente confiada para, dentro dos limites da lei a que se encontram adstritos, agirem no interesse da comunidade que os elege.
Esquecem com uma frequência frenética a elementaridade deste principio estruturante de qualquer democracia.
Esta gente abusa, maltrata a coisa pública, contribui decisiva e aceleradamente para o excesso de despesa, por acção e omissão, e nessa medida tem contribuído para a situação desesperada em que se encontram as contas públicas e, por via disso, o pais.
Impunes...continuam diletante, tranquila e incompetentemente a usurpar os poderes que não têm nos cargos que desempenham com legitimidade formal, mas com absoluto vazio substancial.
Estes pigmeus da classe politica nacional, fazem parte dela em tudo o que de mais negativo caracteriza a mesma, designadamente o extraordinário contributo para o acelerado delapidar do erário público, conseguindo eleger-se graças ao verdadeiro divórcio existente entre os cidadãos e os seus representantes, patente no peso habitual da abstenção, para o qual contribuem mediante a imoralidade da sua prática politica, instilando o alheamento na generalidade dos cidadãos, e ao sistemático pagamento dos favores políticos consubstanciados no voto, através da disposição de bens, direitos, concessões, subvenções e empregos públicos.
Com o conhecimento que temos de todos estes ingredientes e dos seus interpretes dificilmente a telenovela do Corredor de Pesca junto à Lota motivará grande expectativa, uma vez que ninguém espera surpresas.
No entanto quanto às surpresas, tal como quanto às bruxas cuja existência todos negam, há quem garanta que os espectadores podem aguardá-las....
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sábado, 4 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Um bom exemplo: Não aumentou os horários de trabalho, não diminuiu as férias nem os dias feriados
E ainda pagou o subsídio de Natal por inteiro
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curiosidades
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Casino de Armação de Pêra: Seiscentos assinam petição em defesa do património

Luís Ricardo, o primeiro dos seiscentos subscritores, entregou ontem na reunião da câmara de Silves a petição, que solicita à câmara de Silves a classificação do edifício do “Casino” a património Municipal.
A imprensa divulga, que apetição irá ser debatida em ponto prévio na reunião de câmara, que se realiza amanhã. Mas este ponto não foi colocado na ordem de trabalhos.
Quere isto dizer, que Isabel Soares dá mais uma vez o dito por não dito?
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casino
Junta de Freguesia de Armação de Pêra: Um negócio trapalhão
"A perversidade é um dos impulsos primitivos do coração humano."



Sem concurso público o presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra entregou a exploração dos balneários públicos da lota a concessionário de bar.
A partir de Março a utilização dos balneários públicos passa a ser paga, e em vez dos seis chuveiros que existiam, passam a três porque o concessionário, com a complacência do presidente da junta achou por bem construir uma despensa para uso do bar.
Sem concurso público o presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra entregou a exploração dos balneários públicos da lota a concessionário de bar.
A partir de Março a utilização dos balneários públicos passa a ser paga, e em vez dos seis chuveiros que existiam, passam a três porque o concessionário, com a complacência do presidente da junta achou por bem construir uma despensa para uso do bar.
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politica municipal
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Casino de Armação de Pêra: Armacenenses defendem o que é seu!
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Casino: Proposta manhosa?
Tivemos acesso a um documento assinado pela senhora Presidenta da Câmara de Silves, datado de 24 deste mês de Janeiro, intitulado”Proposta de Venda do Casino da Praia de Armação de Pêra” e impresso em papel timbrado do Município de Silves.
O assunto, como é sabido, tem sido objecto de muitos posts neste blog e a defesa do edifício do Casino através da sua qualificação como imóvel de interesse municipal constitui, designadamente através da iniciativa da petição, uma batalha que travamos com empenho.
Pretendemos comentar aquele documento e sobretudo a sua motivação, com o detalhe que merece.
Por agora e para não perder tempo em dar “resposta” à verdadeira “provocação” que aquele constitui, quedamo-nos por referir, sinteticamente:
As principais motivações apresentadas para a proposta de venda do Casino, vem especialmente referidas nas primeiras três linhas da página três do referido documento, a saber:
1.-“Uma vez que não há possibilidade de candidatar a requalificação do Casino de Armação de Pêra a fundos comunitários...”
2.-“...e os procedimentos abertos têm vindo a ficar, sempre, desertos (duas hastas públicas, em 16/08/2005 e 03/11/2005; e um concurso público datado 29/05/2006).
Independentemente de outras considerações que o assunto merece e que oportunamente viremos a fazer, sem prejuízo de todas aquelas que os visitantes considerem oportunas fazer, justifica-se desde já, face às motivações apresentadas, alguns comentários liminares. Um de natureza “cirúrgica” e outro de natureza “lógica”.
Começando pelo primeiro:
Não corresponde à verdade a motivação referida em “1.-“.
O Município de Silves tem o dever de conhecer a Deliberação aprovada por consulta escrita em 16 de Junho de 2011, que aprova o Regulamento Especifico “Reabilitação Urbana”, que produziu efeitos 30 dias após a sua data de aprovação.
Com efeito reza o artigo primeiro desse Regulamento definindo o seu objecto, o seguinte:
O presente regulamento define o regime de acesso aos apoios concedidos pelos Programas Operacionais Regionais do Continente (POR) no âmbito do Instrumento de Politica “Reabilitação Urbana”, relativamente às operações financiadas pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER):
a)...
b)...
c)...
d)...
e) POR Algarve: Eixo prioritário III”Valorização Territorial e Desenvolvimento Urbano”.
Deste modo é cirúrgica a conclusão de que o Município só não irá reabilitar o edifício do Casino, se não quiser!
Prosseguindo para a segunda motivação, aquela de natureza “lógica” (da batata, dizemos nós):
O Município já tentou vender o Casino, através dos mecanismos legais (hasta pública e concurso público), em 2005 e 2006 (três e dois anos antes da crise da bolha do imobiliário que se arrasta até hoje e continuará até ver...) tendo todos eles ficado desertos, isto é, sem interessados, POR ISSO pretende decidir VENDER o Casino!!!!????).
A lógica, ao caso, da insanidade está presente a “olhos vistos”, isto é: continua o Município a fazer o mesmo, esperando novos resultados.
No entanto, outro comentário se justifica.
No caso da definição de Insanidade a que deitamos a mão, cuja autoria pertence a Albert Einstein, há um pressuposto inerente: a mera teimosia do agente, na melhor versão, a imbecilidade do mesmo, na pior.
Sucede que, não tendo sobre a inteligência da liderança da autarquia a melhor das opiniões, também não a temos por imbecil.
Em que ficar então? Aceitam-se especulações!
Será que os factos (frustração dos concursos públicos) aqui arrolados para, gramaticalmente, se apresentarem como motivação da venda, ainda que aberrante, se destinam a motivar outros factos futuros, em data incerta, mas de ocorrência certa?
Será que esta constitui uma forma de prever como natural uma nova praça deserta (mais que certa) que venha a justificar uma descida do preço, dentro do limite do ajuste directo?
O assunto, como é sabido, tem sido objecto de muitos posts neste blog e a defesa do edifício do Casino através da sua qualificação como imóvel de interesse municipal constitui, designadamente através da iniciativa da petição, uma batalha que travamos com empenho.
Pretendemos comentar aquele documento e sobretudo a sua motivação, com o detalhe que merece.
Por agora e para não perder tempo em dar “resposta” à verdadeira “provocação” que aquele constitui, quedamo-nos por referir, sinteticamente:
As principais motivações apresentadas para a proposta de venda do Casino, vem especialmente referidas nas primeiras três linhas da página três do referido documento, a saber:
1.-“Uma vez que não há possibilidade de candidatar a requalificação do Casino de Armação de Pêra a fundos comunitários...”
2.-“...e os procedimentos abertos têm vindo a ficar, sempre, desertos (duas hastas públicas, em 16/08/2005 e 03/11/2005; e um concurso público datado 29/05/2006).
Independentemente de outras considerações que o assunto merece e que oportunamente viremos a fazer, sem prejuízo de todas aquelas que os visitantes considerem oportunas fazer, justifica-se desde já, face às motivações apresentadas, alguns comentários liminares. Um de natureza “cirúrgica” e outro de natureza “lógica”.
Começando pelo primeiro:
Não corresponde à verdade a motivação referida em “1.-“.
O Município de Silves tem o dever de conhecer a Deliberação aprovada por consulta escrita em 16 de Junho de 2011, que aprova o Regulamento Especifico “Reabilitação Urbana”, que produziu efeitos 30 dias após a sua data de aprovação.
Com efeito reza o artigo primeiro desse Regulamento definindo o seu objecto, o seguinte:
O presente regulamento define o regime de acesso aos apoios concedidos pelos Programas Operacionais Regionais do Continente (POR) no âmbito do Instrumento de Politica “Reabilitação Urbana”, relativamente às operações financiadas pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER):
a)...
b)...
c)...
d)...
e) POR Algarve: Eixo prioritário III”Valorização Territorial e Desenvolvimento Urbano”.
Deste modo é cirúrgica a conclusão de que o Município só não irá reabilitar o edifício do Casino, se não quiser!
Prosseguindo para a segunda motivação, aquela de natureza “lógica” (da batata, dizemos nós):
O Município já tentou vender o Casino, através dos mecanismos legais (hasta pública e concurso público), em 2005 e 2006 (três e dois anos antes da crise da bolha do imobiliário que se arrasta até hoje e continuará até ver...) tendo todos eles ficado desertos, isto é, sem interessados, POR ISSO pretende decidir VENDER o Casino!!!!????).
A lógica, ao caso, da insanidade está presente a “olhos vistos”, isto é: continua o Município a fazer o mesmo, esperando novos resultados.
No entanto, outro comentário se justifica.
No caso da definição de Insanidade a que deitamos a mão, cuja autoria pertence a Albert Einstein, há um pressuposto inerente: a mera teimosia do agente, na melhor versão, a imbecilidade do mesmo, na pior.
Sucede que, não tendo sobre a inteligência da liderança da autarquia a melhor das opiniões, também não a temos por imbecil.
Em que ficar então? Aceitam-se especulações!
Será que os factos (frustração dos concursos públicos) aqui arrolados para, gramaticalmente, se apresentarem como motivação da venda, ainda que aberrante, se destinam a motivar outros factos futuros, em data incerta, mas de ocorrência certa?
Será que esta constitui uma forma de prever como natural uma nova praça deserta (mais que certa) que venha a justificar uma descida do preço, dentro do limite do ajuste directo?
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