O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Ligações: O BPN e o Plano de pormenor da Praia Grande



Que ligações têm o Banco Português de Negócios a Sociedade Lusa de Negócios com o Plano de Pormenor da Praia Grande?

Em 31 de Julho de 2010 acabava a Sociedade Lusa de Negócios e começa a Galilei Imobiliária SGPS, SA e afinal o que tem a ver a Galilei com o Plano de Pormenor da Praia Grande?

Pois a GALILEI Imobiliária é constituída por um conjunto de empresas e de projetos com atividade na área de promoção imobiliária.
Projectos a destacar:

• Praça da Casa da Música - Sede da EDP Norte
• Boavista Prime Office
• Boavista Prime Residence
• Chile 5
• Foz Garden
• Duos
• Santo Amaro Residence
• Jazz Residencehttp://www.blogger.com/img/blank.gif
Finalgarve
• Angola, Morro Bento (Prémio de melhor projecto internacional do Salão Imobiliário de Lisboa 2010)
• Planmediação: Sociedade de Mediação Imobiliária e Gestão de Activos

E não é que a Finalgarve – Sociedade Promoção Imobiliária Turística, SA é a proprietária da maior parte dos terrenos que fazem parte do plano de pormenor da Praia Grande.

Que interesses tem Isabel Soares para vir defender este empreendimento?

Decisão judicial que desbloqueia Plano de Pormenor da Praia Grande é "extremamente importante"
Declarações da Presidente da Câmara de Silves

A presidente da Câmara de Silves, considerou hoje “extremamente importante" para o concelho, o Algarve e o país a decisão judicial que desbloqueia o Plano de Pormenor da Praia Grande, viabilizando um empreendimento turístico.

Aprovado pela assembleia municipal em dezembro de 2007, o plano foi contestado por dois proprietários de terrenos, que se queixaram de não terem sido incluídos nas áreas urbanizáveis, levando o Ministério Público a pedir a nulidade da decisão ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé.

Para a área abrangida pelo plano está prevista a construção de um complexo turístico com 274 hectares, três hotéis de cinco estrelas e cinco aldeamentos, de acordo com a empresa promotora, a Finalgarve.

“O Ministério Público instaurou uma ação administrativa especial contra a câmara para obter a nulidade da decisão da assembleia municipal que aprovava o plano de pormenor. Mas o tribunal deu-nos razão e entendeu que os esses proprietários estavam em zonas de Reserva Ecológica Nacional (REN) e Reserva Agrícola Nacional (RAN) e não têm direito a perequação [compensação]”, explicou o advogado Paulo Moura Marques, da sociedade LPMJ, que representou a autarquia no processo.

A presidente da Câmara de Silves, Isabel Soares, recordou que o projeto “levou cerca de 30 anos a ser desenvolvido, aprovado e a chegar a um final”.

A autarca afirmou que o projeto previsto pela Finalgarve “já era importante na altura em que o plano foi aprovado, pelo que representa em termos de investimento e de postos de trabalho”, mas frisou que “na fase atual de crise é como pão para a boca”, devido à alta taxa de desemprego que se verifica na região.

“Não me recordo dos montantes envolvidos, mas estamos a falar de 5.000 camas turísticas e bastantes postos de trabalho”, sublinhou.

O advogado Paulo Moura Marques sublinhou à Lusa que a decisão judicial ainda é passível de recurso por parte do Ministério Público, para o Tribunal Central Administrativo Sul, em Lisboa, mas até ao momento não tem indicação de que a outra parte o vá fazer.

“Se não houver recurso, a decisão transita em julgado 30 dias depois de as partes terem sido notificadas”, precisou.

Câmara de Silves: Novas Taxas municipais mudam o "sorriso" do contribuinte...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ainda sobre o Acordo Ortográfico: As dúvidas mantêm-se...

Recebemos um texto, de autor desconhecido, deveras interessante e não resistimos à sua publicação, tentando partilhar a fina ironia do seu criador:


Quando eu escrevo a palavra acção, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o C na pretensão de me ensinar a nova grafia.


De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.

Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim.

São muitos anos de convívio.

Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes CCC's e PPP's me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância.

Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora: - não te esqueças de mim!

Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.

E agora as palavras já nem parecem as mesmas.

O que é ser proativo?

Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há .espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.

Depois há os intrusos, sobretudo o R, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato.

Caíram hifenes e entraram RRR's que andavam errantes.

É uma união de facto, e para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem.

Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os EEE's passaram a ser gémeos, nenhum usa ( ^^^) chapéu.

E os meses perderam importância e dignidade; não havia motivo para terem privilégios. Assim, temos janeiro, fevereiro, março, são tão importantes como peixe, flor, avião

Não sei se estou a ser suscetível, mas sem P, algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.

As palavras transformam-nos.

Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.

Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do C não me faça perder a direção, nem me fracione, e nem quero tropeçar em algum objeto.

Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um C a atrapalhar.

Só não percebo porque é que temos que ser NÓS a alterar a escrita, se a LÍNGUA É NOSSA ...? ! ? ! ?

Autor desconhecido

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

domingo, 15 de janeiro de 2012

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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