O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

No Algoz pais pedem segurança



Um grupo de encarregados de educação de alunos da Escola Básica nº 1 e Jardim-de-Infância (EB1+JI) de Algoz marcou para hoje de manhã um cordão humano à volta do estabelecimento de ensino, como forma de alertar a comunidade para a insegurança e falta de higiene. O grupo está a promover também um abaixo-assinado, que será entregue à presidente da Câmara de Silves.

O dinheiro para a educação tem dificuldades em aparecer, tanto aqui em Armação de Pêra como no Algoz, mas para festas, romarias e consultadoria jurídica Isabel Soares já sabe gastar à tripa forra.

Veja-se os exemplos dos ajustes directos:

Prestação de serviços contínuos de aluguer, montagem e desmontagem de stands e tendas 73000 euros
ALLTENDAS - Aluguer e Montagem de Equipamentos para Eventos, Lda

Aquisição de Prestação de Serviços Jurídicos 70000 Euros
Leonor Bentinho e Carla Bentinho - Sociedade de Advogados, RL


Fornecimento de T-shirts e Bonés para realização do evento Silves Tour 2010 5960 euros
Zero X, Lda

Prestação de serviços na área da comunicação e propaganda - Geração S - lançamento de imagem 7500 euros
Think Comunicação, Lda

5 ANOS DO PENEDO GRANDE

A tarefa do Penedo Grande e do seu criador Paulo Silva insere-se, em nosso entender, num contributo inestimável para a criação de uma opinião pública no concelho.

Quem nos conhece sabe ser nossa profunda convicção de que só uma opinião pública informada pode promover a edificação de uma sociedade melhor, diremos mesmo se tomarmos como ponto de partida a sociedade que temos, uma sociedade muito melhor!

De facto uma opinião pública esclarecida tenderá a deixar de atender ao folclore eleitoral e a exigir programas eleitorais e mandatários capazes cuja acção concreta fiscalizará com outra exigência e competência.

Com o devido respeito àqueles que o possam fazer sem nosso conhecimento, são já os blogues da iniciativa da sociedade civil do concelho, como o Penedo Grande, que antecipam virtualmente esses cidadãos do futuro!

E com resultados no condicionamento do comportamento da classe politica concelhia bem menos modestos que aqueles que o Paulo Silva refere no post alusivo.

Sobretudo pelo contributo do Penedo Grande para esse elevado objectivo, aqui deixamos uma sincero obrigado pelos cinco anos percorridos nesse caminho.

Pela iniciativa, qualidade, consistência e persistência do cidadão que participa gostaríamos de deixar o aplauso e a justa homenagem !

J.J.J.

E se Banksy “atacasse” a Fábrica do Inglês…

... a câmara de Silves não esbanjava o nosso dinheiro em estudos como o Plano de desenvolvimento estratégico para o turismo na cidade de Silves, integrando a Fábrica do Inglês, que só vai servir para Inglês ver!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

sábado, 20 de novembro de 2010

O Mercadinho disléxico, do Portugal dos pequeninos!

Os dias que correm são de crise económica. Tudo leva a crer que os vindouros assim permanecerão até que tudo se componha, se acreditarmos que este sistema de desenvolvimento irá encontrar forma de se reformular e encontrar novo fôlego.

Num pais como Portugal, apesar das medidas tomadas pelo governo, que se viu finalmente obrigado a autoflagelar-se reduzindo o peso salarial da função pública, medida que se impunha de há muito, à qual resistiu, como uma avestruz, enquanto foi possível e apesar da evidência sobre a sua inevitabilidade atentos os sistemáticos desmandos orçamentais dos sucessivos governos e o estado das contas públicas que motivaram, persiste-se numa atitude, agora chorosa, continuadamente desfocada sobre a realidade, quer por parte dos responsáveis políticos, quer por parte de muitos agentes económicos.

Vem tudo isto a propósito dos estigmas que as actividades especulativas, como a especulação imobiliária, que caracterizaram um certo tipo de desenvolvimento, de resto, como se vê, inconsequente, lavraram fundo no mercado.

Muitos agentes económicos, designadamente os senhorios, como se nada tivesse acontecido no mercado e na economia, teimam em reclamar pelas rendas dos seus imóveis, valores absolutamente incomportáveis para os negócios que nos mesmos escolhem instalar-se, tal como hoje correm.

É recorrente assistir a muitos desempregados, com iniciativa e saber, tentarem jogar mão de qualquer pequeno negócio, na busca de um pequeno lucro que lhes permita amenizar os seus défices.

Para tanto recorrem ao arrendamento com carácter permanente – uma loja – ou transitório – um espaço – numa superfície comercial tradicional ou esporádica ( do tipo Fatacil).

Invariavelmente concluem que a facturação realizada chegou, quando chegou, para a renda e para pagar a mercadoria transaccionada. O trabalho não foi remunerado porque o volume de negócios não chegou para mais.

Os senhorios ou promotores destas feiras (stockmarket , stock ligth ou equivalente, como agora se chama) continuam, indiferentes, a reclamar rendas que não tem nada que ver com a nossa economia, muito menos com o estado em que a mesma se encontra, permanecendo em “jogo” graças à procura dos incautos que arriscam resistir à adversidade com trabalho, iniciativa e empreendorismo.

As regras, ou a ausência das mesmas, estabelecidas pela especulação imobiliária continuam a caracterizar a actividade de grande parte deste sector de actividade!

As conclusões que retiram da crise é continuar a agir da mesma forma esperando o mesmo resultado. E enquanto o número de incautos continuar a aumentar, como é de esperar com o aumento do desemprego, continuarão a sobreviver com aquelas regras.

Há senhorios que mantêm as suas lojas para arrendar longos meses a fio, aguardando o tonto que as ocupe pela renda pedida.

Senhorios, muitas vezes em estado de necessidade, teimam em manter elevadas as suas pretensões, crentes que é a atitude mais sensata!

Sem fazer contas ao que perdem, aninham-se com os seus sonhos especulativos a somar as rendas que virão a receber quando o incauto aparecer.

Quando acordam, se não for na iminência de um despejo do seu inquilino, por falta do pagamento de rendas, é pela notificação de que o inquilino não suporta o seu custo, pretendendo fazer cessá-lo o mais rapidamente possivel.

A Lei da Oferta e da Procura é letra morta neste mercado. Esta não é uma economia de mercado.

A agiotagem caracteriza mais este sector que qualquer valor integrante do conceito de empresariado.

Razão talvez tivesse tido a lei das rendas salazarista que as congelava, talvez por conhecer bem a natureza ancestral daqueles que dão razão ao ditado "não sirvas a quem serviu"!

Desses direitos, por seu turno, muitos inquilinos usaram e abusaram, explorando o uso e habitação de exploradores e explorados, deixando aos interpretes vindouros desses mesmos papéis o "stress" de uma verdadeira luta de classes.

A inteligência da classe politica democrática nos sucessivos episódios governativos nunca querendo perder os votos dos protegidos pela lei das rendas salazarista ou seus sucedaneos nunca lidou o problema de frente, antes tentou contorná-lo pretendendo transformar, em verdadeiro passe de mágica, todos os inquilinos em proprietários, em vez de se preocupar mais em contribuir para o funcionamento eficiente do mercado.

Conservou votos, através de uma politica "social" à conta dos senhorios. Como é bonito ser-se generoso à custa alheia!

De resto, como tem feito com o produto dos nossos impostos, mantendo o emprego clientelar na administração pública e os privilégios sociais dos seus funcionários, face aos demais, na saude e na reforma.

Tudo isto enquanto em economias maduras, nada resiste à Lei da Oferta e da Procura. Mesmo o imobiliário e todos os contratos que ao sector dizem respeito.

Mas isso é outra estória! É a estória das especificidades portuguesas.

Mesmo a classe empresarial, na qual, qualquer economia de mercado, tem fundadas expectativas enquanto agentes do desenvolvimento, em Portugal, salvo honrosas excepções, quando ultrapassa a insignificância, gosta de viver paredes meias com o orçamento, não é seduzida pelo risco, nem pelo investimento, e, em boa verdade, nem sequer pelo mercado, permanece atavicamente a apreciar a especulação e o curto prazo.

Por outro lado, os sindicatos não dão melhor conta de si, permanecem envoltos na neblina Sebastianica, aguardando diferentes resultados, apesar de conservarem as mesmas práticas.

A juventude da democracia, o diletantismo da sua classe politica, a assepsia das elites politicas, culturais e económicas, a rejeição da realidade profunda do Portugal salazarista e da sua pobreza ancestral por um lado e os fundos estruturais europeus por outro, “acompanhados à viola” pela euforia do contributo inestimável do apelo ao consumo típico de uma sociedade desenvolvida, que parecíamos ser, criaram-nos uma ideia virtual de desenvolvimento, sem qualquer sustentação na economia real.

Disléxicos todos. Os senhorios são só um bom exemplo disso!

Que agilidade podemos esperar deste mercado paralítico, para aniquilar os condicionamentos que nos retraiem?

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A saida da crise, está em mudar de vida!

Todos os dia clamamos por maior discernimento da Classe politica no que à gestão da res publica diz respeito.

Invariavelmente cobrem as ineficiências, omissões e muitos outros dislates, à conta do aumento da carga e pressão fiscais pelo lado da receita.

Invariavelmente também insistem em se apresentarem donos do seu nariz, falando sempre ex catedra como se não necessitassem dos conselhos avisados dos cidadãos e, de entre eles, muitos bem mais qualificados que eles.

Sistematicamente tendem para zelar pela reeleição à conta do aumento da despesa no OGE, como se nada se tivesse passado durante os mandatos onde exibiram a sua ignorância e inconsistência, à exaustão.

Mesmo que prossigam interesses inconfessados, os quais, as mais das vezes, sabemos bem prosseguirem, não deixam de ser estupidos ao tomarem-nos activamente por estupidos.

Incomensuravelmente estupidos de idiotas que são!

Porque "temos" que continuar a lidar com esta gentinha poucochinha, não devemos esquecer de nunca subestimar a estupidez dos idiotas!

Ah! e já agora, aproveitar para mudar de vida(partidária e eleitoral)!

domingo, 14 de novembro de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

Biblioteca Escolar –EB1 e Jardins de Infância de Alcantarilha, Armação de Pêra


Um blogue cá da terra onde podemos ficar a conhecer o que acontece na Biblioteca Escolar –EB1 e Jardins de Infância de Alcantarilha, Armação de Pêra

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Não é defeito, é feitio...


Jornal republicano A Vanguarda 23 de Agosto de 1895

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

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Património Natural

Algarve