O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 28 de março de 2009

NÃO SEI POR ONDE VOU, SÓ SEI QUE NÃO VOU POR AÍ!


O desenvolvimento sustentado deste, ou de qualquer outro concelho, tal como a recuperação da economia mundial hoje em dia, constitui um paradigma para o qual contribuirão um sem número de circunstâncias, meios e valências cuja receita ninguém, pelos vistos, domina.

Com segurança apenas sabemos que processos que se arrastam por anos, pelos autênticos labirintos de complexos procedimentos, e de papéis, em acentuada opacidade e que desembocam no arbítrio das decisões, são absoluta e definitivamente incompatíveis com o desenvolvimento, qualquer que ele seja, politico, administrativo, económico ou humano.

Vícios desta natureza acarretam, incidências negativas de ordem económica e financeira, e por consequência de ordem fiscal, desgaste material e psicológico, quer dos cidadãos em geral, quer dos agentes económicos.

A degradação da imagem do Município é apenas um dos seus males menores.

Este modelo, tão antigo e tão actual em Silves, esgotou-se há muito, nos cânones e, se dúvidas existissem sobre os efeitos aberrantes desta concepção do poder e do exercício do mesmo, ai está Armação de Pêra como resultado paradigmático da sua natureza abortiva.

Bastará referir para ilustração as décadas decorridas para aprovação do plano de pormenor, necessárias à permissão das múltiplas atrocidades urbanísticas verificadas,
tantas vezes com recurso à violação ou mera fuga aos procedimentos legais,determinando o adiamento de investimentos até ao desespero ou à desistência pura e simples, ou o desaproveitamento ou mau aproveitamento dos fundos comunitários como se fossemos uma economia florescente sem necessidade de qualquer apoio que a catapultasse para o desenvolvimento.

A tudo um pouco, fomos e vamos assistindo...

Mesmo que não conheçamos bem o que queremos, sempre teremos a obrigação de conhecermos muito bem o que não queremos...

A crise da governabilidade que é de há muito patente em Silves resulta da evidente incapacidade desta gestão autárquica para responder aos problemas que lhes são submetidos.

E a incapacidade da gestão autárquica para responder aos problemas com que tem de conviver, resulta antes de mais da ausência absoluta de uma politica, muito mais do que de meios – que também são imprescindíveis – .


Ter uma politica, neste deserto de ideias, importa ter um caldo de cultura politica que as ligue, em harmonia, até à sinergia (convergência das partes de um todo que concorrem para um mesmo resultado; efeito resultante da acção de vários agentes que actuam da mesma forma, cujo valor é superior ao valor do conjunto desses agentes, se actuassem individualmente.).

OOO

Hoje as atribuições das autarquias são muito vastas e a sua intervenção estende-se por várias áreas que vão desde a mobilidade à gestão ambiental, da gestão de resíduos às estratégias de ordenamento do território, da habitação ao desenvolvimento económico, etc.

E, se é certo que lhes são atribuídas, pela lei, competências para prosseguirem aquelas múltiplas atribuições, não é menos certo que muito difícil e só excepcionalmente as exercem à altura das necessidades e dos elevados objectivos para que uma e outras lhes são concedidas.

A falta de meios financeiros é a razão mais invocada para se ficarem habitualmente pelas boas intenções e sempre muito aquém dos propósitos que legalmente lhes estão confiados.

Mas a verdade passa mais perto da ignorância sobre a verdadeira natureza e valores da actividade politica, senão mesmo pelo absoluto alheamento sobre os seus mais elevados fins, do que da falta de meios financeiros para implementar as politicas.

De facto, o caminho de uma politica virtuosa cede habitualmente à pequena politica, à fidelização das clientelas, ao pagamento dos tributos invariavelmente à custa do erário público, tendentes à conservação dos privilégios de classe (politica).

A gestão da Dr.ª Isabel Soares em nada foge a esta regra geral!

Os actores e os grupos sociais deste concelho estão cada vez mais reticentes face às lógicas do comando hierárquico, e da imposição de (des)valores, educador ou de tutor do social na lógica de imposição por um ente coercivo, dada a sua flagrante dessintonia com regras e normas de comportamento assentes na interacção social.

Sabendo que o comando hierárquico integra a paleta dos instrumentos de direcção política, não a esgota, nem constitui verdadeiramente um valor se não coabitar com outras lógicas de intervenção pública.

De facto uma nova forma de governar deve constituir, necessariamente um processo de coordenação de actores, de grupos sociais, de instituições, em ordem a atingir objectivos discutidos e definidos colectivamente.

Daí que seja imprescindível assegurar a representação oficial dos interesses dos cidadãos através do reconhecimento de direitos concretos de participação dos seus representantes, melhorando e modificando, se necessário, a colaboração entre as instituições existentes, a fim de garantir uma transparência, uma eficácia e uma obrigação acrescida de prestar contas.

Estimular e formar novos laços de parceria, contratualização e ligações transversais que permitam uma melhor organização da sociedade e uma melhor taxa de realização dos projectos reformadores só é atingível dando curso a uma nova concepção do poder e da governação.

No concreto, só mediante uma cultura politica que reconheça e adopte estas concepções emergentes, se poderão atingir medidas de simplificação de procedimentos, uma nova cultura organizacional, apologética de uma disciplina de rigor, cumprimento e serviço público nos dirigentes e funcionários.

Os cidadãos-eleitores-contribuintes-consumidores-utentes deste concelho, aspirando a uma gestão moderna e tendente ao desenvolvimento sustentável, não se podem acomodar ao gesto formal e esporádico, como é o voto que acontece de quatro em quatro anos.
É necessário aperfeiçoar a dinâmica de participação da sociedade civil nas decisões e no acompanhamento da vida pública.


Ninguém pode continuar com as mesmas condutas (alheamento) e esperar, legitimamente, diferentes resultados!

A democracia, face aos desafios da actualidade, só pode ser cada vez mais proactiva e intervencionista, senão não é democracia!

8 comentários:

Anónimo disse...

Apoio balnear foi vandalizado
Um apoio balnear situado na praia de Armação de Pêra, junto ao minigolfe, pertencente à junta de freguesia local, foi incendiado ao princípio da madrugada de ontem. As suspeitas da autoria do acto de vandalismo recaem sobre um grupo de jovens da localidade.




O alerta foi dado à meia-noite, tendo as chamas sido combatidas pelos Bombeiros Voluntários de Silves, que deslocaram para o local nove homens e três viaturas.

"Trouxeram uma papeleira para aqui e com o seu conteúdo devem ter ateado fogo à porta, que era de madeira e ficou destruída, bem como duas mesas que estavam no exterior do apoio, em cujo interior estão guardados toldos, medicamentos e até um frigorífico", referiu ao CM José Aníbal Conduto, encarregado do apoio balnear há cerca de 40 anos.

"Isto não foi para roubar, pois não havia cá nada de valor. Foi só para estragar", considerou, adiantando que "se não fossem os bombeiros, tinha ardido tudo".

A Polícia Marítima de Portimão está a investigar a situação, sobre a qual não há dúvidas de que tenha tido origem em mão criminosa.

Um grupo juvenil local, que frequenta a praia de noite, é o principal suspeito. Há cerca de duas semanas terá feito uma fogueira sobre um muro próximo do apoio agora vandalizado. A GNR também esteve no local.

adelina capelo disse...

Isabel Soares em grande forma
Quer tirar partido da centralidade de Silves




A presidente da Câmara de Silves Isabel Soares apresentou, na segunda-feira, um conjunto de projectos, que podem ser influenciados pela acessibilidade e centralidade do concelho, no âmbito do ciclo de visitas temáticas «Silves em Perspectiva».

A plataforma logística a ser implantada entre Tunes e São Bartolomeu de Messines, logo seguida do Outlet de Alcantarilha, da Silves Odissey Village e da criação ou ampliação de zonas industriais podem catapultar o concelho mais central do Algarve para um lugar de destaque a nível económico.

Abrangendo três freguesias do concelho, Algoz, Tunes e São Bartolomeu de Messines, a plataforma logística terá, no início, cerca de 30 hectares, podendo depois ser ampliada para os 90.

«A localização de uma plataforma, que tem a ver com todas as questões de comercialização, armazenamento e distribuição em geral, é encarecida pelas acessibilidades. Neste local, conseguimos ter vantagens acrescidas a nível de transporte. Estamos num ponto onde temos acesso à A2, à A22, ao IC1, à EN 125, à EN 124, bem como à linha ferroviária», justificou Isabel Soares.

Por outro lado, a autarca garantiu que já existem «vários investidores interessados, entre eles um grande grupo a nível mundial».

As datas previstas para a instalação do projecto é que ainda não são certas.

«A plataforma ainda este ano, talvez até Dezembro, poderá ter um grande impulso, mas não posso ainda falar em datas», explicou a presidente.

Quanto ao projecto que suscitou alguma polémica, em Alcantarilha, devido à alteração do Plano Director Municipal (PDM), no ano passado, já há a confirmação da criação de um Outlet, junto à fábrica de mármore e à Estrada Nacional 125, paredes meias com o nó de Alcantarilha da A2.

«Será o maior espaço comercial do concelho e um dos maiores do Algarve. Depois, há ainda pessoas a querer investir nesta zona do concelho, devido à proximidade dos principais acessos, como o grupo Elis, que quer fazer uma central para apoiar o Sul de Portugal», revelou a autarca.

Para os terrenos no outro lado da EN 125, está também prevista a elaboração de um Plano de Pormenor para o desenvolvimento comercial daquela área.

A Silves Odissey Village será um parque tecnológico, de investigação e de conhecimento a ser instalado junto à EN 269, à saída da cidade de Silves. «Neste caso, poderá haver um atraso devido à classificação dos solos, mas há investidores noruegueses interessados», avançou Isabel Soares.

Entretanto, com a revisão do PDM poderá ser avaliada a possibilidade de expansão das áreas industriais já existentes, no eixo Algoz-Tunes, Alcantarilha e São Bartolomeu de Messines, ou a criação de novas áreas, como é o caso da zona envolvente a São Bartolomeu de Messines e Silves.

Apesar de não haver certezas, Isabel Soares disse que um dos investidores interessados em implantar-se em Algoz seria o grupo sueco IKEA, enquanto na plataforma logística havia a possibilidade de a empresa transportadora nacional Luis Simões também querer ficar instalada neste concelho central da região.

Apesar de a facilidade nos acessos ser uma das mais valias para o desenvolvimento económico do concelho, há troços de estrada que precisam de ser beneficiados, «para diminuir as distâncias físicas e relativas dos percursos», afirmou Isabel Soares.

«Os troços Porto de Lagos-Silves-São Bartolomeu de Messines, na Estrada Nacional 124, bem como entre Algoz e Messines, na Estrada Municipal 264, são exemplos de intervenções a fazer», acrescentou.

Anónimo disse...

Hó Aventino!

Uma mão cheia de nada! Melhor cheia de propaganda para as eleições que se avizinham.

A plataforma logística já tem barbas e volta a ser anunciada.

O IKEA vai para Loulé.

O Outlet cheira está a marinar e cheira a esturro...etc, etc.

Nem a Rádio Algarve destaca a notícia.

Venha a próxima propaganda do regime.

Observador

Anónimo disse...

O concelho de Loulé deverá ser o escolhido para a instalação de uma loja e de um centro comercial do grupo sueco IKEA. Já decorreram contactos exploratórios e em cima da mesa está um investimento de 200 milhões de euros, com a criação de perto de três mil postos de trabalho.
"Será a maior estrutura do grupo na Península Ibérica e estamos muito interessados em acolher o projecto", confirma Seruca Emídio, presidente da Câmara de Loulé.
Responsáveis do IKEA já se deslocaram a Loulé para uma reunião com o autarca e Seruca Emídio espera que "não surjam entraves a inviabilizar o negócio", até porque a alternativa passa por Espanha.
"O grupo tem uma loja na zona de Lisboa [Alfragide] e outra em Sevilha e quer preencher o espaço geográfico situado entre estes dois pontos, no qual se inclui o Algarve, parte do Alentejo e a zona de Huelva, havendo a possibilidade da escolha recair nesta última cidade espanhola", alerta Seruca Emídio.
O nó do aeroporto da Via do Infante, perto do Parque das Cidades, é apontado como a localização provável, mas surgem vozes discordantes, devido a dificuldades no trânsito, quando ali vai nascer um hospital e os acessos ao estádio, em dia de jogo, são complicados. As antigas instalações da Unicer, na saída para Quarteira, apresentam--se como uma solução a considerar.
"A localização não é o factor mais importante. Queremos é que o investimento fique no concelho", defende Seruca Emídio.

TURISMO E COMÉRCIO CONTRA

A instalação de uma loja e de um centro comercial do IKEA no Algarve "não trás nenhum valor acrescentado para a região nem para a sua principal actividade, o turismo", refere Elidérico Viegas, presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA). Este responsável critica igualmente a localização, caso se confirme o nó do aeroporto.
"O Parque das Cidades deve ter um espaço multiusos, um centro de congressos e outros equipamentos que sirvam o turismo e não centros comerciais." João Rosado, da Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL), recebeu na semana passada "esta péssima notícia. O IKEA não trás nenhuma vantagem para o Algarve e a criação de postos de trabalho é ilusória, pois muitos, no comércio tradicional, vão desaparecer."

PORMENORES:

APOSTA

O IKEA chegou a Portugal com uma loja em Alfragide. Depois abriu um shopping em Matosinhos e em 2010 abrirá estabelecimentos em Loures (para onde passará a sede) e Gaia.
ESPANHA
Muitos algarvios deslocam-se à loja de Sevilha. É mais próxima do que a de Alfragide, sem portagens na auto-estrada e com combustíveis mais baratos.
ESTUDO
Um estudo da Universidade Católica mostra que por cada emprego criado nas grandes superfícies desaparecem quatro no comércio tradicional.
FÁBRICAS
O grupo sueco tem investido em Portugal não apenas no comércio a retalho, mas também em fábricas de móveis, na zona de Paços de Ferreira, que abastecem as suas unidades na Europa.
Correio da Manhã

Mais tarde ou mais cedo tinha que acontecer, a seguir será a vez do Corte Inglês, só tenho mesmo pena, é não ficar no Concelho de Faro, e o mais perto possivel da Cidade. Não estou a perceber porque é que este investimento têm que ser comentado por um homem do turismo, que devia preocupar-se com outras situações, podia começar pela vergonha que é o serviço prestado pela CP no Algarve.... adf

Sim, é verdade.
Pelo que já tinha ouvido da parte de responsaveis autárquicos de Faro, o IKEA iria para o parque das Cidades, sendo assim de Faro e Loulé. Agora, se fica dentro ou fora do Parque Cidades, não sei.

Creio que a questão das acessibilidades é uma falsa questão, e devem melhorá-las caso vejam que não estão em ordem para servir Hospital, congressos e dias de jogo com área comercial alí instalada.È um argumento apenas destrutivo. Seria muito bom uma estrutura deste género no local, pois ajudava a viabilizar o Parque das Cidades, que como sabemos, tem custos elevadissimos.

Por outro lado o desporto e a parte recreacional daquela zona melhoravam bastante, pois atraía as familias principalmente ao fim de semana, e dado não estarem ainda criados estes hábitos para aquela nova zona destas Cidades.

Claro que os postos de trabalho aparecem sempre como forma de viabilizar estes projectos e aí seria Faro e Loulé a beneficiarem também.Estas estruturas existem, e não podemos ignorá-las, caso contrário vão para concelho vizinho ou Espanha, e acabamos por lá ir deixar o dinheiro na mesma sem contrapartidas directas para a nossa região.

Que aprovem, no Parque das Cidades sem grandes ondas.....

Ferreira

Anónimo disse...

350 mil euros para obras na Sé

A empreitada de restauro da cobertura da Sé de Silves deve arrancar dentro de um mês. O concurso público é lançado esta semana e está orçado em cerca de 350 mil euros, verba comparticipada por mecenas públicos e privados com o remanescente assegurado pela Direcção Regional de Cultura do Algarve.




A nave central e as duas laterais estão encerradas ao público desde que, em Maio de 2006, caiu parte de uma trave do tecto. O culto está desde então circunscrito à pequena zona do transepto, sem madeira na cobertura.

Em 2006, o IPPAR de Faro já defendia uma intervenção urgente. Mas a falta de verbas tem adiado a solução. A intervenção vai arrancar agora e a obra estará concluída em seis meses. "Apesar de ser um ano de dificuldades conseguimos atacar as situações mais prementes" disse ao CM o director regional de Cultura do Algarve, Gonçalo Couceiro.

Os custos são participados por dois bancos (CGD e BES), pela Entidade Regional de Turismo do Algarve, pela própria paróquia e pela Câmara Municipal de Silves.

A autarquia participa com 40 mil euros, tanto quanto gastou na pintura do monumento. A Sé de Silves, catedral de estilo gótico inicialmente construída no século XIII, já foi sede do Episcopado do Algarve. É o segundo monumento – a seguir à Fortaleza de Sagres – mais visitado por turistas na região. "É importante que esteja apta a receber católicos e turistas em condições de segurança", comentou Isabel Soares, presidente da Câmara de Silves.

Anónimo disse...

Este blog parece o eco da agência lusa!!!!

Anónimo disse...

MAIS UMA PASSEATA PAGA À CONTA DOS IMPOSTOS DO PESSOAL DE ARMAÇÃO

Silves parte à conquista de Marraquexe



Exposição «Olhares Vizinhos», de António Alegria, em Marraquexe
A cidade rosa apresentou uma amostra da sua cultura, em Outubro, no concelho do Barlavento algarvio. Agora é a vez de a autarquia de Silves retribuir a visita e levar até ao Reino de Marrocos o que tem de melhor na gastronomia, artesanato e tradições.

Alguns silvenses vão de autocarro para Marraquexe, enquanto outros vão de avião. O que importa mesmo é que lá cheguem até amanhã, 3 de Abril, pois será esse o dia em que Silves invade a cidade do Reino de Marrocos, no Norte de África.

E tal invasão vai estar por lá até dia 5, com diferentes actividades culturais, que pretendem dar a conhecer o melhor das tradições silvenses, que afinal de contas até tem parecenças com os saberes do povo marroquino.

Não se trata, contudo, de uma entrada violenta naquela cidade, mas sim de uma colaboração entre a Câmara de Silves, a Comunidade Urbana de Marraquexe, a associação Al Mouatamid Ibn Abbad para a Cultura Islâmica e Mediterrânica e o Consulado do Reino de Marrocos no Algarve, para levar até Marraquexe uma mostra gastronómica e outra de artesanato, bem como espectáculos musicais algarvios.

E como na comitiva vai também o Rancho Folclórico de São Bartolomeu de Messines, tanto os marroquinos como os estrangeiros que visitam aquela cidade perto da Páscoa vão ter a oportunidade de ver dançar o corridinho, a dança popular tradicional do Algarve.

Mas haverá mais para ver, porque a autarquia de Silves apresentará duas exposições, «que permitirão dar uma outra dimensão da cidade e do concelho», explicou a Câmara em nota de imprensa.

A mostra «Silves, uma história interminável», produzida pela Câmara, estará patente no Palácio Badi e permitirá compreender a importância do património islâmico na cidade algarvia, bem como as raízes culturais que a ligam ao povo marroquino.

A outra exposição, intitulada «Regards Voisins/Olhares Vizinhos», é organizada em parceria com a Associação Al-Mutamid Ibn Abbad e apresenta os olhares de dois fotógrafos: do marroquino Hassan Nadin, que fotografou Silves, e do português António Alegria, que, por sua vez, «fotografou a cidade imperial marroquina».

Esta exposição, que conta com mais de 70 imagens das duas cidades, estará patente no Teatro Real, explicou ainda a autarquia.

A iniciativa resulta do acordo de cooperação entre Silves e Marraquexe, estabelecido em 2002, e será o retribuir de uma visita já feita em Outubro, na altura em que decorreu a actividade «Marraquexe visita Silves».

A Câmara de Silves promoveu ainda, com a Agência Abreu, um pacote especial de viagem para os silvenses que queiram visitar a semana cultural em Marraquexe.

O «barlavento» acompanha a viagem de Silves a Marraquexe e irá dando conta das novidades.

Bom garfo disse...

Se for o Rui de Silves a representar a gastronomia não ficamos mal vistos.
O pior é se for algum amigo da Isabel Soares que não perceba nada do assunto, que é muito provavel.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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