Reabilitar o Casino pode ser mais uma obra pífia que consagre a supremacia da “aura mediocritas”, e arrisca-se a sê-lo (o concurso público lançado em Abril de 2006 com vista à reabilitação do edifício, dizia destinar-se o mesmo a restaurante/bar, gelataria), ou, inversamente, um acto de bom senso, de cultura, de boa aplicação dos dinheiros públicos (despesa virtuosa), de bom investimento em sentido amplo, de satisfação de necessidades óbvias, e porque não, um verdadeiro acto de amor à terra !
Com os dados que dispomos, a vocação do imóvel para restaurante/bar/gelataria e o preço base do concurso lançado: 400.000,00 Euros (grosso modo o valor despendido com a realização da última Feira Medial em Silves), temos razões de sobra para temer o pior: mais uma obra do regime soarista visando fins eleitoralistas, a entronização do Kitch, a soberania do vazio, o malbaratar dos dinheiros públicos pela inconsequência dos fins em vista, o investimento público visando a exploração privada em concorrência desleal com os investidores privados, a frustração do interesse público pelo desvirtuamento dos fins do estado, a frustração dos interesses económicos e culturais patentes de Armação, do concelho e do Pais, através da prescindibilidade diletante de um recurso único da Vila, com vocação histórica para contribuir para a satisfação desses mesmos interesses.
Todos eles condimentos estruturantes da suspeita! Mesmo sem especular sobre interesses recônditos que lhe poderão estar na base, os quais, desconhecendo, prescindimos, por absoluta desnecessidade dos mesmos para, num plano lógico, levarmos a água ao moinho a que nos propomos.
A reabilitação do Casino deverá, naturalmente, começar pelo restauro do edifício, em respeito pelo seu projecto original, expurgando-o do resultado de um conjunto de intervenções avulsas que ao longo dos tempos insistiram em diminui-lo.
Imóvel de inegável interesse e harmoniosa integração na paisagem, bem justificaria a classificação como de interesse municipal, dada a expressão que é do advento da vocação turística da terra e atenta a sua importância relativa na Vila.
Admite-se que, em resultado das novas valências que poderá reunir (por exemplo: um auditório), possa ser objecto de intervenção mais profunda, desde que em coerência ou contraste harmonioso com o projecto original.
O aproveitamento do subsolo do jardim, não prejudicando a sua existência, e não colidindo com a traça do edifício poderia gerar um recurso de espaço disponível de grande valia.
Mesmo no projecto inicial existem espaços que se destinaram a exploração privada como a tabacaria e cabeleireiro que hoje poderiam reverter ao serviço das valências que se justificam, uma vez que a variedade e maturidade da oferta do mercado entretanto alcançada os torna dispensáveis.
Um concurso de ideias direccionado a arquitectos poderia ser lançado, discutido e implementado, resultando em beneficio do imóvel e das suas valências futuras. E não resultando, a contratação de arquitecto(a) de reconhecida competência constituiria uma despesa estruturante, virtuosa e plenamente justificada.
Naturalmente que precedido de um concurso de ideias e discussão pública sobre as futuras valências daquele Ex libris.
Quanto a estas, e sem qualquer revivalismo lemechas, estamos em crer que a multidisciplinaridade prevista inicialmente em face da oferta elementar que a terra oferecia, bem poderia constituir um ponto de partida sólido para a reabilitação deste espaço público de cultura, de lazer e de entretenimento.
Na verdade o projecto inicial visando o entretenimento: sala de baile e espectáculos de music hall, visava também o lazer: jogo, leitura, esplanada com vista soberba sobre a baía de Armação, dada a sua localização e implantação, como os serviços: a restauração o posto de turismo, tabacaria, cabeleireiro.
Estas vertentes podiam, hoje, ser objecto de ampliação, quer adicionando-lhes maior profundidade, quer aportando-lhes novas perspectivas.
Naturalmente que numa sociedade democrática não existem os condicionamentos da época que limitavam ou reduziam a expressão da cultura ao “corridinho”. Dai que o contributo de experiências recentes, relativas ao livro e às artes, deva ser conservado, embora gerido de forma mais dinâmica, interessante e complementada.
A pintura é uma arte cada vez mais popular, quer nos criadores quer no público em geral e conceder-lhe no espaço do Casino um lugar cativo parece-nos de fácil implementação. O mesmo se diga relativamente a outras artes, como a fotografia, o artesanato, exposições itinerantes, lançamentos, etc.
O livro, por seu turno, sobretudo numa Vila que não dispõe de livraria ou biblioteca, parece-nos de primordial importância, neste Pais que na Europa representa um onde menos se lê.
As empresas distribuidores (as que promovem as feiras do livro) dispõem de fundos abundantes e cremos que não seria dificil contar com a sua colaboração durante todo o ano. O modelo da oferta teria de sofrer profundas alterações tendentes ao aliciamento pela leitura em espaço agradável e culturalmente dinâmico do um tipo novo já conhecido no mercado português.
O possível auditório poderia potenciar um vasto conjunto de iniciativas complementares que tornariam o Casino num pólo dinâmico de atracção de pessoas e difusão cultural e turística sérias.
Em termos de animação, constitua-se o Casino em projecto sério e competente e um espaço de liberdade e criatividade que os agentes culturais aparecerão empenhadamente visando a participação.
Em matéria de entretenimento o Casino continua a dispor de pista de dança/palco de espectáculos, atractivos que não perderam simpatizantes e a oferta da Vila, de todo, não os preenche.
Por último, mas não por fim, resta-nos o nó-górdio da questão: os serviços que um equipamento desta natureza tem de oferecer (a componente do desfrute da paisagem, em esplanada, potenciando a natureza de autêntico miradouro que lhe foi, e bem, atribuída no projecto inicial, carece de um serviço de bar complementar) e precisa de ter (a lógica que defendemos de espaço cultural dinâmico é hoje inseparável de serviços de bar e até de restauração por um lado e por outro a vertente mais lúdica do espaço de baile e espectáculo também não vivem sem um apoio dessa natureza).
Foram vários os casos de explorações de insucesso. Melhor, não é conhecida, nos cinquenta anos de existência do Casino, uma exploração que tivesse tido sucesso suficiente que lhe permitisse manter-se. Mesmo a primeira (do conhecido Snr. Simões), que durou anos, acabou por socobrar em situação de insolvência de facto e daí a desistência.
A sazonalidade é um mal que os armacenenses conhecem bem e do qual não tem conseguido livrar-se.
É certo que também constitui um desafio! Mas pareçe-nos que a resposta a esse desafio tem sido a teimosia em continuar a investir baseados na esperança de que a economia da Vila mude por obra e graça do Divino Espírito Santo, o qual tem andado ocupado com problemas mais importantes e tem deixado os armacenenses à sua sorte e arte.
A autarquia por seu turno tem revelado parca imaginação e ainda menor vontade de alterar o que quer que seja, quando não mesmo bloqueia as limitadas vias do desenvolvimento da Vila.
Não pode portanto um projecto desta dimensão pública contar credivelmente com investidores privados sem ter um mercado bastante que durante o ano se sustente, numa lógica privada, e remunere o investimento.
Não pretendendo arrastar o estado para se ocupar deste tipo de equipamentos, não podemos, parece-nos, prescindir de um conjunto de meios de que o mesmo dispõe e disponibiliza ao mercado, no pressuposto que se destinariam a prosseguir objectivos que também são do estado.
Por isso, um projecto desta natureza, podia e devia contar com os proveito de outras vertentes da despesa pública, estruturais e estruturantes, e de âmbito nacional.
As iniciativas dos governos enfermam muitas vezes das melhores intenções, dotando-as de meios financeiros substanciais. E, na maior parte das vezes ficam-se pelas intenções porque os responsáveis nos escalões intermédios não desenvolvem um trabalho tendente a potenciá-las, nem os destinatários as conhecem ou conhecendo-as não agem, ou agindo esbarram com a burocracia que tudo esfuma, até a própria sobrevivência, em aberrante e suicidário prejuízo efectivo das populações e da economia em geral. Enfim, muitas das vezes os meios existem e pura e simplesmente não são aproveitados. É, quanto a nós um dos grandes problemas da despesa pública!
Falamos naturalmente de uma iniciativa da autarquia tendente a trabalhar em parceria com as várias entidades existentes no concelho, na região, ou mesmo no Pais, para assim conseguirem desenvolver projectos que promovam o desenvolvimento integrado e sustentado.
Para o Casino, uma das novas valências que poderia/deveria ser implementada é a da formação e reciclagem profissionais para activos e jovens nas áreas da hotelaria e turismo.
Desenvolver parcerias com o IEFP, com a escola EB 2,3 Dr. António da Costa Contreiras e mesmo outras escolas públicas e privadas do concelho ou região para que no Casino funcionasse a componente prática da formação de cursos de cozinha, doçaria tradicional, mesa e bar, animação, áreas reconhecidamente deficitárias em Armação de Pêra e no Algarve.
A gastronomia é cada vez mais uma vertente turística de relevância significativa. O movimento internacional da slow food é disso demonstração cabal, bem como a consagração da dieta mediterrânica como património mundial. A gastronomia portuguesa, a sua variedade e qualidade constituem um recurso nacional a potenciar. No âmbito da mesma, também a doçaria tem uma expressão singular, pelo que o destaque destes verdadeiros trunfos incumbe a qualquer estratégia turística de fundo.
As feiras de gastronomia, vinhos, queijos e de doçaria conventual e regional abundam por esse pais fora dando-nos razão.
Porque não estabelecer no Casino de Armação de Pêra a sua “feitoria” no Algarve? Quando até se sabe que os guias turísticos têm tão poucos programas, no Algarve, para oferecer/vender aos seus clientes!
A prestação dos serviços complementares e necessários aos conteúdos que o Casino centralizaria e dinamizaria teria uma função turística patente a qual, neste particular, deveria pautar a sua prestação pela qualidade exemplar da gastronomia regional cuja formação e difusão se impõem numa Vila, num Concelho e num Pais que têm no turismo o seu petróleo!
Na sua medida, com meios disponíveis, o Casino poderia constituir um exemplo de parceria e cooperação entre várias fontes de recursos públicos, no interesse da sociedade civil, da cultura e da economia da Vila, do concelho e do Pais.
Assim as “elites” politicas no governo da Autarquia tenham a visão, a vontade e estejam à altura de tão elevados mas realizáveis propósitos!
O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
CASINO DE ARMAÇÃO DE PÊRA (III): FOGO À PEÇA!
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18 comentários:
Vocês são mesmo um blog de sonhadores. Alguma vez a Isabel ia tão longe? Santa ignorancia a vossa!
Silves nunca quis nem quer o desenvolvimento de Armação de Pêra.
Quem cá vive e quem cá tem os seus investimentos é visto em Silves como uma vaca onde se pode mamar à vontade.
Felismente já temos um notário é menos uns quantos que vão deixar de se deslocar à terra da morte lenta.
Quem faz afirmações destas não conhece os projectos que estão feitos para a recuperação do casino de Armação de Pêra.
O projecto foi feito pelo GAT e prevê um auditório assim como outros usos.
As pessoas que tem lá os seus negócios tem direitos adquiridos e alguns até pagaram trespasses, pelo que devem lá continuar.
Está sempre tudo mal será que não existe coisas boas em Armação?
Como é bom ter nascido nessa terra
Armação tem uma coisa óptima: A placa que diz Silves!
É verdade meu caro Silves FC (ainda existe?!!!!)... a placa a dizer Silves é muito boa. Lembra aos Armacenenses que não há nada que seja tão grave que não possa piorar... e sentem-se logo melhores.
Marés vivas galgaram esta noite a praia dos Salgados e romperam a lagoa, em Albufeira, uma das mais importantes zonas húmidas do Algarve utilizada para a nidificação de aves, tendo sido imposta a interdição a banhos, indicou fonte oficial.
Uma mancha verde oriunda da Lagoa dos Salgados e a possibilidade de alguns efluentes terem sido libertados no mar levaram a que a praia dos Salgados fosse esta manhã interdita a banhos, informou a Autoridade Marítima.
“Por precaução”, e em parceria com a Autoridade da Saúde e Ambiente, a Autoridade Marítima do Sul decidiu também içar a bandeira amarela nas praias contíguas à dos Salgados: Armação de Pêra e Galé.
É a segunda vez este Verão que a Lagoa dos Salgados, importante zona húmida situada nos concelhos de Silves e Albufeira, foi rompida por força das ondas do mar.
A 26 de Junho, uma onda do mar galgou a praia junto à lagoa dos Salgados, em Albufeira, e rompeu aquela zona húmida classificada como habitat de conservação prioritário e uma das áreas mais importantes para as aves em Portugal.
Em Abril deste ano, a Lagoa dos Salgados foi também esvaziada com a autorização da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.
O canal aberto entre a Lagoa dos Salgados e o mar permitiu o escoamento de água, causando a perda de ninhos de aves aquáticas, facto criticado por algumas associações de ambientalistas, que referiram que haviam sido violadas regras básicas de conservação relativamente à lagoa.
Na altura a CCDR-Algarve explicou à Lusa que o esvaziamento da lagoa foi autorizado porque durante o Inverno de 2008 aquele habitat foi alvo de “fenómenos de galgamento oceânico”, “sofreu grande influência oceânica durante esta época húmida” e recentemente, “após um episódio intenso de precipitação” houve uma subida brusca ao nível da lagoa.
O ministro do Ambiente chegou mesmo a admitir que o esvaziamento da lagoa, autorizado pela CCDR-Algarve, tinha sido um “desastre ecológico”, mas que estava ultrapassado com a reposição arenosa.
Um espetáculo!!!!!!!!!
Silves comemora amanhã, dia 3, o seu feriado municipal
Silves comemora amanhã, dia 3 de Setembro, o seu feriado municipal, com um programa que inclui inaugurações, passeios de barco pelo Arade e o lançamento de um livro.
As actividades que assinalam esta data tiveram já início nos dias 30 e 31 de Agosto e estender-se-ão até 6 de Setembro, proporcionando um leque de opões aos munícipes e aos visitantes que ainda se encontram no concelho a passar as suas férias.
Destaque para a abertura de mais um pólo de Educação ao Longo da Vida, desta feita na vila de Tunes. A inauguração terá lugar às 16h00 do dia 3 de Setembro.
Estes Pólos de Educação visam proporcionar à população mais idosa do concelho espaços de convívio e de aprendizagem, permitindo que as experiências e conhecimentos dos mais idosos não se percam.
Ainda no dia 3 de Setembro realizar-se-á uma série de passeios de barco pelo Rio Arade (sujeitos a inscrição), bem como o lançamento do livro de Fotografia de António Cunha “Evocação a Silves, entre a luz e a sombra”, na Biblioteca Municipal de Silves, pelas 21h30.
Esta obra retrata a cidade de Silves nos seus aspectos mais luminosos e sombrios, vistos pelo olhar atento e crítico de um fotógrafo já com uma carreira bem firmada. Esta obra é editada pela autarquia.
No dia 5 de Setembro abrirá a VII edição da feira dos Frutos Secos em Alcantarilha. Este certame junta, uma vez mais, os produtores e industriais que trabalham o fruto seco, bem como o pequeno comércio que tradicionalmente trabalha esta matéria-prima.
É uma excelente ocasião apara provar estes alimentos tão tradicionais das freguesias de Alcantarilha, Pêra e Armação de Pêra.
O programa de comemorações encerra com duas actividades muito diferentes: uma exposição fotográfica que reúne os trabalhos dos participantes no concurso “Perspectivas de Silves”, que abrirá às 21h30 na Igreja da Misericórdia de Silves e o XXVI Festival de Bandas Civis, que terá lugar na Praça Al Mutamid, em Silves, também às 21h30.
Ó Adelina, vai pentear macacos do nariz da Rainha...
A Adelina esteve a transcrever o programa das festas. Não se pode dizer que não saiba copiar.
Tem muito jeito para vender banha-da-cobra. É uma injustiça não darem a esta senhora o cargo de porta-voz da autarquia ou relações-públicas .. Ia longe na função.
Podiam fazer uma prisão no casino,com o elevado numero de marginais que cada vez mais invadem Armação de Pêra,seria sem dùvida uma boa ideia!!!
O 100 tachos deve ser um militante soarista. Como voz do dono mostra bem o que a sua rainha gostaria que era ver todos os bloguistas do concelho presos e sobretudo calados. Para prisão melhores seriam as masmorras do castelo de Silves pois estariam mais a condizer e mais perto da vigilância da soberana.
Algarve investe em nova ETAR
A empresa Águas do Algarve lançou um investimento de cerca de 26 milhões de euros na construção de um sistema intermunicipal de tratamento de águas residuais que vai abranger os concelhos de Albufeira, Lagoa e Silves.
De acordo com um comunicado da empresa, a construção do sistema vai possibilitar recolher e transportar efluentes produzidos em locais dispersos, com reflexo nas praias dos Salgados, Armação de Pêra e Galé.
A empreitada inclui a construção de várias obras, entre as quais a nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) Poente de Albufeira, que irá englobar os sistemas da Galé, Guia e Armação de Pêra, permitindo desactivar a actual ETAR de Armação de Pêra, cujo período de vida útil e capacidade de tratamento já foram ultrapassados.
A futura ETAR deverá estar concluída no final de 2009, permitindo um tratamento suplementar ao que se encontra actualmente em funcionamento. A nova unidade estará apta a disponibilizar água tratada em quantidade e de qualidade para rega de espaços verdes e campos de golfe.
Comentário:
Foi necessário a interdição das praias com prejuízos para todos, para que estes senhores das Águas do Algarve acordem finalmente.
Depois de casa roubada trancas à porta
Vamos ver como vão tratar as escorrência dos esgotos que vão para a praia do vale do Olival.
O amigo João sem medo engana-se redondamente...
Quando me refiro aos marginais não tenho intenção de colocar nenhum bloguista no mesmo saco,pelo contràrio dou os parabéns ao criador do "cidadania" que tem feito um excelente trabalho de oposição ao "regime soarista" o qual jà simpatizei mais,e que sem duvida me tem decepcionado muito...é vergonhoso ver o estado em que Armação de Pêra se encontra.
Assim que Sr.João sem medo não tire conclusões precipitadas em relação aos comentàrios dos outros,jà que não tem medo "atira-te ao mar e diz que te empurraram"...
A lavagem está em curso.
A quem deveria ser pedida as auditorias era ao IGAL e não a uma sociedade de advogados pagos pela câmara, que só vão branquer as irregularidades que se sabe e outras que estão encobertas.
A oposição que abra os olhos e tome as atitudes corretas.
Auditoria Jurídica a contratos analisada em reunião pública da Câmara de Silves
A Câmara Municipal de Silves realiza uma reunião extraordinária na próxima segunda-feira, dia 8 de Setembro, às 15h00, para analisar o Relatório de Auditoria Jurídica realizado por uma sociedade de advogados.
Segundo um comunicado da autarquia, «o Relatório de Auditoria segue-se a um compromisso da presidente da Câmara Municipal de Silves para apurar a legalidade dos contratos assinados entre 2004 e meados de 2006».
A reunião é aberta ao público.
Sobre irregularidades nada sei em concreto a não ser aquilo que se diz.
Quanto ao assunto do post o casino acho uma boa ideia mas muita areia para a camioneta da dra Isabel e restante camara. É uma pena, mas é assim.
Será que os senhores "auditores" vão estar presentes na reunião? Será que vão responder a perguntas pertinentes? Será que a oposição lhes vai perguntar se auditaram todos os contratos? ou se só foram apreciados os "limpos"? A oposição tem que os encostar à parede e exigir isenção. Caso assim não seja entendo que a oposição deve fazer o maior "ruído" possível, especialmente na imprensa, com vista a penalizar duramente a credibilidade dos auditores.
Oh! de Armação, não façam muita poeira se querem que as obras se iniciem em Outubro. Cuidado, quem vos avisa vosso amigo é.
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