O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

domingo, 7 de setembro de 2008

Do Legado Cultural Árabe para a Civilização

Há mais de mil anos atrás, um senhor –ao que consta, marroquino- cujo nome, lamentavelmente desconhecemos, concebeu um conjunto de figuras gráficas pretendendo traduzir por essa via uma expressão diferente que representasse e simplificasse as contagens e o seu registo.
O critério utilizado consistiu em criar figuras que contivessem tantos ângulos quantas as unidades que deveriam representar. Assim, a figura que representaria a unidade deveria conter um só ângulo; aquela que representaria duas unidades comportaria dois ângulos e assim sucessivamente. O zero, significando nada, não teria ângulo algum.
E desta ideia simples mas genial, nasceu a numeração árabe tal como hoje a conhecemos!

10 comentários:

Anónimo disse...

Está esclarecido!

Para quê tanta confusão auditorias tribunais no caso Viga D’Ouro.

O problema do desdobramento das facturas em verbas inferiores a 5000 euros teve a ver com a utilização na numeração romana pelos serviços camarários.

Todos sabemos a dificuldade que existe em fazer as operações mais básicas com esta numeração.

Estive-se em uso a numeração árabe a vereação não estava agora com todos estes problemas.

Malditos sejam o D. Sancho e o Afonso III que correram com os árabes desta terra, por causa deles a Isabelinha se vê metida nestes alhadas.

Anónimo disse...

Se calhar, sem saberes ó anónimo, tens toda a razão.

Anónimo disse...

Quem se esconde por trás do anonimato não merece resposta.
Mas este tipo de afirmações mentirosas não podem ficar no ar.
Mais uma vez a Dr.ª Isabel Soares mostrou o seu caracter democrático ao convocar uma reunião extraordinária e ao explicar até à exaustão aos seus opositores políticos os procedimentos utilizados no caso dos concursos.
As dúvidas foram esclarecidas e ficou demonstrado que as dúvidas não passavam de invenções de certas pessoas que não sabem o que é fazer oposição e servem-se da calúnia para os seus intentos.
A resposta será dada no próximo ano.

Anónimo disse...

No que te tornas-te Isabelinha!

Eras uma mulher cheia de sonhos em 1998!

Nessa altura ainda acreditávamos em ti, mas hoje nem tens amigos de verdade.

Para recordares o que dizias hà dez anos atrás.

"Serei a mais reivindicativa"

Isabel Soares, a primeira presidente de uma câmara algarvia, quer Silves à imagem de Sevilha, mas receia "dívida oculta"

"Sou uma mulher de armas e estou a preparar-me para ser a autarca do Algarve mais reivindicativa perante o Governo."
Este é o primeiro aviso da nova presidente da Câmara de Silves, a social-democrata Isabel Soares, que, ao destronar do cargo o comunista José Viola, permitiu pela primeira vez ao partido "laranja" assumir os destinos do concelho, após 21 anos de gestão liderada ora pelo PS ora pela CDU.
Uma auditoria à câmara poderá ser uma das primeiras medidas de Isabel Soares, que, apesar de ter exercido funções de vereadora, embora sem pelouro no mandato anterior, teme a descoberta de uma "pesada herança" deixada pelo antecessor.
"Sei que a câmara deve cerca de meio milhâo de contos a fornecedores, para além de outras despesas, mas o maior receio é que haja uma dívida oculta", confessou ao DN.
Sem maioria no executivo camarário e na assembleia municipal, a autarca silvense nem quer pensar que o seu trabalho possa ser "boicotado através de um acordo entre socialistas e comunistas".
"Confio no bom senso dos partidos da oposição, mas se tal não acontecer só me restará denunciar publicamente a situação", adiantou. E lembra nunca ter feito "oposição por oposição".
Para já, ficou desconfiada ao saber que poucos dias antes da sua tomada de posse "saíram à pressa cerca de quarenta caixotes" dos Paços do Concelho.
Acabar com a gestão de "mercearia", apostando na planificação dos serviços e descentralização de competências, é outra das prioridades de Isabel Soares, licenciada em planeamento regional. Espera que os quatro vereadores da oposição aceitem pelouros, admitindo atribuir ao socialista João Ferreira o sector que inclui o centro cinegético de Silves. Quanto a José Viola (CDU), quer "transmitir-lhe pessoalmente a novidade. É uma surpresa...".
Para Isabel Soares, a presidência da autarquia "é até agora o maior desafio da minha vida". Considera-se "dialogante, muito rigorosa e exigente" e não gosta de facilidades. Quer "tirar Silves de um subdesenvolvimento que o coloca na cauda dos concelhos algarvios". Para tal, numa primeira fase, passará a maior parte do tempo no gabinete camarário (provavelmente ao som de música clássica, que tanto a inspira), a fim de se dedicar sobretudo ao estudo de projectos e a um levantamento exaustivo de todas as carências do concelho. Tem urgência em conhecer os terrenos municipais disponíveis para cumprir uma das suas promessas eleitorais, a habitação social.
"Faltam cerca de mil fogos no concelho e espero que sejam construídas, nos próximos quatro anos, pelo menos trezentas casas, com especial incidência nas freguesias de Algoz e Armação de Pêra, onde existem maiores necessidades", prometeu a autarca.
"Fora de portas", tentará "vender a imagem de Silves", atraindo investimentos através de incentivos e negociações com o Poder central e entidades privadas.
Se tudo lhe correr de feição, a antiga capital do reino dos Algarves até se poderá tornar um dia numa cidade à imagem de Sevilha, pelo menos em termos económicos e culturais. Nessa perspectiva, a geminação entre Silves e a capital de Andaluzia é uma das cartas na manga de Isabel Soares.
Regionalista "desde sempre", está disposta a fazer campanha no referendo, mesmo contrariando a directriz do PSD a nível nacional.
"Aceito as ideias do partido, mas tenho as minhas", observou.
Admitiu, porém, que a febre da regionalização tem vindo a esfriar-se e ela própria a defenda hoje "talvez não tão acerrimamente" como noutros tempos.
Na noite da eleição, as felicitações a Isabel Soares foram tantas que o seu telemóvel esgotou várias vezes a capacidade de recepção de mensagens. Entre elas, contava uma de Cavaco Silva, o que a sensibilizou bastante. "Há muita expectativa em relação a mim, a população de Silves sente desejo de mudança e não quero frustrar ninguém", sublinhou a primeira mulher a ser eleita presidente de uma câmara algarvia.
Para se manter em estado de graça, pretende seguir o modelo de gestão do seu colega da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais. .

Anónimo disse...

A experiência da nossa fraqueza e o reconhecimento de que agimos mal, é algo que humilha. Quando à fraqueza se une o orgulho, o engano pode chegar a extremos patológicos: não se conforma com uma modesta justificação, mas incomoda-se com a verdade, com os que lhe dizem a verdade, ou com os que a vivem.

(Juan Luis Lorda)

Anónimo disse...

Gostava que a D. Adelina explicasse (sem necessidade de exaustão) que explicações é que a sua idolatrada deu que convenceu todo o mundo. Poderia fazer o favor de explicar então isso, mesmo em poucas linhas? É que eu sou um pouco estúpido e como a sra. é muito inteligente talvez me possa fazer esse favor.
Então se foi invenção da oposição porque é que o assunto está "em segredo de justiça"? E, se é "segredo de justiça", porque é que houve pessoas punidas disciplinarmente e com posições de relevo nos quadros da Câmara? Talvez seja bom processar judicialmente a oposição. Todos para o Aljube e já!!

Anónimo disse...

Sr Vizir

Só não entende quem não quer ou é mal intencionado.
Foi feita uma auditoria aos procedimentos que foram seguidos na adjudicação dos concursos por uma entidade externa e idónea, ficou demonstrado por a+b que não existiram irregularidades.
É público que relativamente a um processo de concurso terão existido irregularidades. Por decisão da Srª Presidente da Câmara Dra Isabel Soares foram levantados processos disciplinares, que conduziram ao afastamento dos funcionários que fizeram o que fizeram.
Esse processo por se encantar em segredo de justiça como é obvio não pode ser objecto desta auditoria.
As autoridades competentes irão elas sim proceder às análises necessárias e chegarão certamente à conclusão que as irregularidades não foram praticadas pela Sra Presidente.

Anónimo disse...

Vai-te catar ó Adelina Sem Pelo

Anónimo disse...

Depois da Fátinha, será a vez da ISabelinha... A PJ não dorme!

Anónimo disse...

Diz a sábia D. Adelina que "É público que relativamente a um processo de concurso terão existido irregularidades."
Então D. Adelina o problema é que não houve concurso. Esse é o pecado capital da sua madrinha. Por isso é que a facturação não atingia 5.000 Eur. por factura ...
Quanto ao segredo de justiça se as pessoas já foram punidas (e nem sequer foram despedidas) já não há segredo de justiça. Dada a sentença acabou.
Está a prestar um mau serviço à sua causa.
Tenha um pouco de juizo critico sobre aquilo que presencia. Não se deixe cegar por paixões.
Passe bem.

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