O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Chefias da Câmara de Silves, nova lei vai mudar alguma coisa?


REGRAS E CRITÉRIOS PARA O PROVIMENTO DE DIRIGENTES DAS CÂMARAS MUNICIPAIS

Diretor de Departamento Municipal, cargo de direção intermédia de 1º grau:

Pode ser provido nos Municípios com população igual ou superior a 40 000, correspondendo, a cada fração igual, o direito ao provimento de mais um cargo.
Os municípios em cujo número de dormidas seja igual ou superior a 400 000 têm direito ao provimento de mais um cargo até ao limite de quatro por cada fração igual.

Nos casos dos cargos de direção superior de 1º grau e de direção intermédia de 1º grau, os Municípios que, no âmbito da repartição dos recursos públicos entre o Estado e os Municípios, tenham uma participação igual ou superior, respetivamente, a 8% e 2% no montante total dos fundos, podem prover, no primeiro caso, mais um diretor municipal, e, no segundo caso, mais um diretor de departamento municipal.

Chefe de divisão municipal, cargo de direção intermédia de 2º grau:

É provido no número de um em Municípios de população inferior a 5000, por dois onde a população é superior a 5000 e inferior a 10000 e por três em Municípios com a população superior a 10000, aos quais acresce, por cada fração igual, mais um cargo de direção intermédia de 2º. Grau.
Os Municípios cujo número de dormidas turístico seja igual ou superior a 100000, por cada fração igual, podem prover mais um cargo, com o limite de seis.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

domingo, 27 de maio de 2012

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Museu da Cortiça. Futuro à guarda de um Ourives ou de um Pedófilo?

“Duas pequenas notas: Os meus sucessivos pedidos de intervenção da Câmara Municipal junto do Grupo Nogueira ficaram sem resposta. A Autarquia tem de estar preparada para não abdicar deste espaço. E, se o valor for este, melhor... Que a Sociedade Civil se pronuncie.”, diz Fernando Serpa, em agonia, no blog “vereador c.m. Silves”.

Compreendemos a sua inquietação, somos parte interessada porque sociedade civil e já nos “batemos” neste blog suficientes vezes pelo Museu da Cortiça, por isso partilhamos o seu pesar.


Nas “ETIQUETAS” deste blog, se clicarem “Fábrica do Inglês” perceberão melhor o conteúdo do que pensamos sobre o assunto.


Pouco mais poderemos, hoje, adiantar. Mas, mesmo assim, ainda nos ocorrem alguns comentários.

A Autoridade Tributária certamente se encontra a agir em conformidade com a Lei. Não será por aí que devemos entrar. Se pugnamos por um Estado Social, pugnamos por sustentá-lo. Só assim temos legitimidade para o criticar com autoridade. A autoridade dos cidadãos contribuintes que o precederam, criaram, sustentam e administram.


A Lei porém não se esgota no direito fiscal, nem os interesses que este visa prosseguir se confinam à letra da lei.


A lei das insolvências determina a suspensão da execuções – todas -. Porque razão não suspendeu esta execução fiscal? Gostaríamos que o Vereador informasse, se soubesse, e, se não souber, que procure informar-se, para partilhar com os cidadãos essa informação cuja indisponibilidade é mãe do obscurantismo e da especulação, ambas contrárias ao dever de representação dos cidadãos que o Dr. Fernando Serpa aceitou ao candidatar-se e se consubstanciou na sua pessoa ao ter sido eleito e aceite o mandato!


Por outro lado, virando a peça de artilharia para outra altitude:


A quem se encontra entregue o discernimento de decidir em conformidade com o interesse público?


Quem decide o que é o interesse público e mais precisamente quem decide que o interesse público se encontra bem entregue a um funcionário público, ainda que legitimamente competente, ainda que a agir dentro das suas competências e atribuições, ainda que a agir dentro da legalidade?


Será que já ninguém deve obediência ao bom senso? Ou será tão só que se pensa que a lei esgota o bom senso?


É falso! A lei não esgota, por principio, o bom senso e para haver bom senso a curar do interesse público não tem, necessariamente, de ter-se um comportamento ilegal!


A pelintrice do orçamento geral do estado, em sede de receita e a falta de músculo na contenção da despesa (e não nos referimos aos exageros na saúde ou educação) justificam qualquer atitude?


Na encruzilhada em que as contas públicas se encontram podem encontrar-se (pelo menos) dois caminhos que ficarão para a história:


O caminho da sensatez de gerir os poucos recursos de que o pais dispõe com a precisão de um ourives, em cooperação interactiva e em solidariedade proactiva, ou o caminho da desorientação, da insensatez, do cada um por si e do salve-se quem puder!






O caminho da sanidade de um bom pai de família, ou o caminho da insanidade de um ultraliberalismo arrivista que acredita que o mercado tudo regulará.


O Greenspan também já pensou assim e viu-se no que deu!


Mas será possível alinhar pelo Greenspan da Reserva Federal Americana e esquecer o Greenspan do Senado Americano perante quem, com integridade aquele confessou (com todas as letras) estar enganado?




Ir por um, ou por outro caminho, ditará a nossa história próxima! E o exemplo que vier a ser dado marcará as gerações futuras! Para o melhor ou para o pior!


Conservar o Museu da Cortiça na sua vocação e destino originais, parece nada ter quer ver com aquela encruzilhada do orçamento geral do estado, ou com o discernimento de quem dirige os destinos nacionais nesta hora de agonia, ou com as modas ideológicas.


Mas tem e muito!


Com o que não tem que ver é com a simples Lei que agora serve para lhe afunilar o destino.


Na verdade, deixar à Lei estrita ou a um seu aplicador míope, o zelo pela economia do Algarve ou mesmo a nacional, é tão promissor como deixar um filho à guarda de um pedófilo!


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Combustivel: É possivel abastecer com "ciência"! Ganha o consumidor.


Um post de um engenheiro de segurança que trabalha há 31 anos numa refinaria está a ser uma das sensações no Facebook. O seu post é um dos mais partilhados e comentados. Tudo devido ao tema escolhido: truques de poupança na hora do abastecimento de um veículo.
O post na íntegra:


«1.º Truque:

Encher o tanque sempre pela manhã, o mais cedo possível.
A temperatura ambiente e a do solo são mais baixas. Todos os postos de combustíveis têm os seus depósitos debaixo terra.
Ao estar mais fria, a terra, a densidade da gasolina e do diesel é menor.
O contrário se passa durante o dia, quando a temperatura do solo sobe, e os combustíveis tendem a expandir-se.
Por isso, se você enche o tanque ao meio dia, pela tarde ou ao anoitecer, o litro de combustível não será um litro exactamente.
Na indústria petrolífera a gravidade específica e a temperatura de um solo tem um papel muito importante.
Onde eu trabalho, cada carregamento de combustível nos caminhões é cuidadosamente controlada no que diz respeito à temperatura.
O objectivo é o de que, cada litro vertido no depósito (cisterna) do camião seja exacto!

2.º Truque:

Quando for pessoalmente encher o tanque, não aperte a pistola ao máximo (pedir o mesmo ao abastecedor no caso de ser servido).
A pressão que se exerçe sobre a pistola determina a velocidade que pode ser lenta, média ou alta.
Prefira sempre o modo mais lento e poupará mais dinheiro.
Ao encher mais lentamente, cria-se menos vapor e, a maior parte do combustível vertido converte-se num cheio real, eficaz.
Todas as mangueiras vertedoras de combustível devolvem o vapor para o depósito.
Se encherem o tanque apertando a pistola ao máximo uma percentagem do precioso líquido que entra no tanque do seu veículo transforma -se em vapor do combustível, já contabilizado, volta pela mangueira de combustível (surtidor) ao depósito da estação. Isso faz com que, os postos consigam recuperar parte do combustível vendido, e o cliente acaba pagando como se tivesse recebido a real quantidade contabilizada, menos combustível no tanque, pagando mais dinheiro.

3. º Truque:

Encher o tanque antes que este baixe da metade. Quanto mais combustível tenha no depósito, menos ar há dentro do mesmo.
O combustível evapora-se mais rapidamente do que você pensa.
Os grandes depósitos cisterna das refinarias têm tectos flutuantes no interior, mantendo o ar separado do combustível, com o objectivo de manter a evaporação ao mínimo.

4.º Truque:

Não encher o tanque quando o posto de combustíveis estiver sendo reabastecido e nem imediatamente depois.
Se você chega ao posto de combustíveis e vê um camião tanque que está abastecendo os depósitos subterrâneos do mesmo, ou os acaba de reabastecer, evite, se puder, abastecer no dito posto nesse momento.
Ao reabastecer os depósitos, o combustível é jorrado dentro do depósito, isso faz com que o combustível ainda restante nos mesmos seja agitado e os sedimentos assentes no fundo acabam ficando em suspensão por um tempo.
Assim sendo você corre o risco de abastecer o tanque com combustível sujo»


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Uma barata tonta (1)....










Três antigos bastonários da Ordem dos Advogados ligados ao negócio das arbitragens (essa justiça privada e clandestina tão zelosamente promovida pelo actual governo) vieram atacar-me pessoalmente por eu ter criticado a ministra da justiça no programa da SIC «Conversas Improváveis», onde dissera que ela é uma barata tonta e uma pessoa traiçoeira em quem não se pode confiar.

António Pires de Lima, que já não se lembra dos insultos que dirigira a António Guterres, José Sócrates, Alberto Costa e Alberto Martins, veio dizer ao semanário Sol que eu devia «andar a puxar uma carroça em Lisboa». Ele, que há uns anos comparou o Ministério Público à Gestapo de Hitler e à PIDE de Salazar e que antes do 25 de Abril fora advogado de uma das mais ferozes forças de repressão da ditadura, defendeu a actual ministra afirmando que ela «tem feito o possível, o que não pode é fazer milagres». Confessou ainda «ter a maior consideração» por ela e desejou-lhe «boa sorte». Ámen!

Júlio Castro Caldas, sócio do chefe de gabinete da ministra, veio também a público afirmar que ela fora alvo de uma «pública injúria com intenção de ofender» - um acto para o qual nem «o histrionismo de carácter, estimulado pelo talk-show, é atenuação suficiente». Castro Caldas tem motivos para vir em socorro da ministra, pois, além de interesses comuns nas arbitragens, foi nomeado por ela para a Comissão de Revisão do Código de Processo Civil. Também tem motivos para me atacar dessa forma descabelada pois, em tempos, escrevi um artigo sobre um bastonário da OA que fora alvo de uma participação de um juiz por se ter descoberto em plena audiência de julgamento que na véspera ele tinha reunido com as testemunhas do seu cliente, suspeitando o juiz e o advogado da parte contrária que essa reunião fora para as industriar. Claro que Castro Caldas foi absolvido pelo conselho Superior da OA, quando Júdice era bastonário, pois, em regra, esse tipo de comportamento só constituía infracção disciplinar quando visava advogados mais modestos, de preferência da província.

José Miguel Júdice que, enquanto bastonário da OA, tentava, entre outros negócios, vender submarinos ao governo, veio rasgar as vestes em público, dizendo que eu ultrapassei «todos os limiares da boa educação» por ter feito as declarações que fiz «contra uma senhora que está a desempenhar o seu papel da melhor maneira que pode e sabe». Refira-se que Júdice aumentou e muito a sua fama de «bem educado» pela forma elevada como em tempos tratou o bastonário Rogério Alves, o presidente do Conselho Superior, Luís Laureano Santos e o seu vogal, Alberto Jorge Silva, por lhe terem instaurado um processo disciplinar por, em declarações públicas, exigir que o estado consultasse sempre a sua sociedade de advogados. Também contribuiu para a sua láurea de boa educação, a forma elegante como passou a referir-se a outra «senhora», a antiga ministra da justiça Celeste Cardona, depois de o então ministro da defesa, Paulo Portas, ter preterido o cliente do escritório de Júdice na compra dos tais submarinos.

Júdice, que se demitiu do PSD para ir ganhar dinheiro com José Sócrates e António Costa (de quem foi mandatário à Câmara de Lisboa) quando Luís Marques Mendes era presidente do partido, terá agora de fazer muitos mais exorcismos públicos como este para voltar a estar em condições de facturar como na altura em que Durão Barroso e Santana Lopes chefiaram o governo. Recorde-se que, nesse tempo, o escritório de Júdice recebia, só de uma empresa pública, dois milhões de euros por mês (um milhão em cada 15 dias), supostamente, por assessoria jurídica. Por outro lado, a sua boa formação está lapidarmente evidenciada numa entrevista ao JN, em que, pronunciando-se sobre a Zona Ribeirinha do Tejo, para cuja administração José Sócrates acabava de o nomear presidente, disse: «Aí sinto-me um ginecologista. Trabalho onde espero que muitos se divirtam».

Enfim, são três antigos bastonários que, por inconfessados interesses pessoais, não hesitam em atacar publicamente o bastonário da OA em exercício, unicamente para cair nas boas graças do poder político. Estranha noção de dignidade, a deles.

Fonte: JN

domingo, 20 de maio de 2012

sábado, 19 de maio de 2012

Bocar Djumo

Bocar Djumo cresceu para o futebol em Armação de Pêra e já é campeão de Itália em juniores

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Património Natural

Algarve