O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 22 de novembro de 2014

Portas e Porteiros....

Porteiro do Ritz apresenta currículo à Tecnoforma

Exmos. Srs.,

Desejo candidatar-me a um lugar na V. excelente empresa beneficiando do inovador modelo remuneratório que consiste na substituição do salário pelo pagamento de despesas de representação. Proponho representar a V. excelente empresa em vários sítios e ocasiões, a saber: em três refeições diárias; em todas as minhas deslocações; e num escritório localizado em minha casa, cujas renda, água, luz e telefone ficarão, por isso, a vosso cargo.

O facto de abdicar por completo de um salário não significa que o trabalho que desenvolverei não tenha valor - muito pelo contrário.
Tenho várias ideias que gostaria de pôr em prática ao serviço de V.Excas. Acompanhei com interesse o processo através do qual a V. excelente empresa obteve financiamento no valor de 1,2 milhões de euros com o objectivo de formar cerca de 500 técnicos municipais para trabalharem em sete pistas de aviação e dois heliportos que têm hoje, no total, sete funcionários. O projecto falhou, e a Tecnoforma terá acabado por receber apenas 311 mil euros para formar 122 pessoas.

Creio que o problema podia ter sido resolvido com facilidade acrescentando à formação a formação de formadores. A formação é extremamente importante. Nessa medida, é fundamental garantir que os formadores estão aptos a ministrá-la correctamente. Como? Através da formação de formadores. Neste ponto, coloca-se um problema: como garantir que os formadores dos formadores recebem formação de qualidade? A resposta é evidente: através da formação de formadores de formadores. E assim sucessivamente, numa espécie de mise en abyme formativo. Esta matrioska educacional permitiria não só esgotar o subsídio europeu de 1,2 milhões como também candidatar a empresa a novos subsídios, na medida em que a formação de formadores, por ser mais especializada, é mais cara do que a mera formação. O mesmo vale para a formação de formadores de formadores, em comparação com a simples formação de formadores.

Acresce a tudo isto que a V. excelente empresa formou funcionários para trabalharem em aeródromos sem actividade, ou com actividade residual. Ora, como é sabido, a gestão e controlo de aviões provoca enorme ansiedade. Mas a gestão e controlo de aviões que não existem tem potencial para provocar ansiedade ainda maior. Trata-se de uma espécie de «À espera de Godot» aeronáutico. É uma tarefa muito inquietante, e nessa medida deve requerer formação adicional.

Por último, li com muito agrado a entrevista do antigo proprietário da V. excelente empresa, na qual elogia o vosso ex-funcionário Pedro Passos Coelho por, e cito, «abrir todas as portas». Confesso que me comovi quando constatei que a abertura de portas era, finalmente, valorizada como merece. Tendo em conta a minha experiência de cerca de 20 anos precisamente nessa área, creio que sou um bom candidato a desempenhar funções na Tecnoforma.

Aguardo notícias de V. Excas.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Peço à Galp e à REN que façam um grande favor aos contribuintes

Exmos Srs Presidentes executivos da Galp e da REN, Engenheiro Ferreira de Oliveira e Dr. Rui Vilar:
Peço-vos encarecidamente que divulguem, o mais rapidamente possível, os pareceres jurídicos que vos levam a não pagar a contribuição extraordinária sobre o sector energético de 2014.

Será um grande favor, um verdadeiro serviço público, que farão a todos os contribuintes portugueses.
Os juristas que trabalharam para as vossas empresas, pagos a preço de ouro, são, certamente, grandes especialistas. Tão bons especialistas que conseguem arranjar argumentos para não cumprir uma lei da República, a Lei do Orçamento do Estado de 2014, onde o imposto extraordinário está previsto.

Por favor, divulguem esses pareceres para todos nós, contribuintes portugueses, podermos deixar de pagar a sobretaxa de IRS ao Estado. Sabem, é que os contribuintes normais não têm possibilidade de pagar estudos desses. E certamente que os argumentos invocados para não pagar a sobretaxa de IRC, são certamente utilizáveis para nós não pagarmos a sobretaxa de IRS. Basta copiá-los.

E sabem, cada um de nós até tem muito mais autoridade moral para utilizar esses pareceres e não pagar a sobretaxa de IRS do que as vossas empresas. É que, quando nós instalamos um pequeno negócio, não temos à partida uma rentabilidade garantida dos capitais investidos como a REN tem garantida por lei; e não temos a possibilidade de andar anos a fio a vender gás natural nos mercados internacionais e encaixar 500 milhões de euros de mais valias, por os contratos de abastecimento terem condições vantajosas, enquanto os consumidores portugueses continuam a pagar o gás nas suas casas a preço de ouro, como fez a Galp Energia.

De facto, a crise quando nasce não é para todos.

A pouca vergonha e a falta de decência chegaram a um nível inimaginável no meu País.

E têm carimbo de eficiência dado pelos melhores advogados portugueses.

Por José Gomes Ferreira

terça-feira, 18 de novembro de 2014

domingo, 16 de novembro de 2014

sábado, 15 de novembro de 2014

Portugal à venda

“Disseram aos chineses que em Portugal estava tudo à venda.
Começaram a comprar diretores-gerais”

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Museu da Cortiça: assine!

 Recebemos este email com implicito pedido de publicação visando a difusão da petição


Como cidadão atento e preocupado com a preservação do passado histórico-cultural e das memórias e vivências de Silves e dalgumas Freguesias do seu Concelho, entendi por bem dever subscrever a petição pública sobre o Museu da Cortiça que se encontra a circular, com vista a poder ser apresentada à Assembleia da República, a curto prazo, assunto esse a que se reporta o site infra.





Todavia, são necessárias 4.000 assinaturas. Por isso, afigurou-se-me dever apelar à sua participação cívica, no sentido de poderem ser sensibilizados o maior número possível de amigos e conhecidos, mormente, entre a comunidade de pesca de Armação de Pêra, para aderir a tão importante e meritória iniciativa considerada vital para o futuro do emblemático Museu da Cortiça.



Nesse sentido, basta que me remeta uma listagem dos aderentes interessados em subscrever aquela petição, da qual deverá constar os seus nomes e respectivos BI/CC, que eu próprio reencaminharei para o Dr. Manuel Ramos, tal como tem vindo a suceder com algumas dezenas de subscritores por mim entretanto mobilizados.



Obrigado pela sua colaboração e apoio em relação a esta tão nobre como justa causa.



Um abraço amigo,





História de Portugal

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Lingua PortuguesaJá agora que, a certo nivel, se dêem bons exemplos!


                   Português...
Aqui vai uma explicação muito pertinente para  uma questão actual:

A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República.

Ainda nesta semana, escutei Helena Roseta dizer: «Presidenta!», retorquindo ao comentário de um jornalista da SIC Notícias, muito segura da sua afirmação... 

A propósito desta questão recebi o texto que se segue e que reencaminho:

Uma belíssima aula de português. Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta.

  A presidenta foi estudanta?  Existe a palavra: PRESIDENTA? Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?!

No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente.

 Aquele que tem entidade... Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a acção que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, em Português correcto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se capela ardente, e não capela "ardenta"; diz-se estudante, e não estudanta"; diz-se adolescente, e não "adolescenta"; diz-se paciente, e não "pacienta". 

 Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a presidenta comporta-se como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

 Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação... JÁ CHEGA DE ANALFABETISMO CATEDRÁTICO !!!

domingo, 2 de novembro de 2014

Algarve perde a marca do licor Brandymel


O Algarve deixou cair um dos seus ícones no sector das bebidas espirituosas – o Brandymel, produzido por uma família de Portimão há mais de meio século. A marca foi, há 14 anos, agarrada por um indivíduo que a averbou em seu nome por ter caducado o registo original - os industriais que o produziam ignoraram a obrigação de renovar o pedido do registo. O Tribunal da Relação de Lisboa considerou que a “notoriedade e o comprovado uso [de marcas] de nada valem se a caducidade do registo já tiver sido declarada”. Foi o que sucedeu com este licor, de raiz e tradição algarvia.

Publico

sábado, 1 de novembro de 2014

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

Visite as Grutas
Património Natural

Algarve