O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Armação de Pera: Mergulho Solidário no dia de Natal e no primeiro dia de 2014

O hotel Holiday Inn Algarve, em Armação de Pêra, Silves, promove mais uma ação solidária «Um mergulho por sapatos», no dia de Natal e no dia de Ano Novo, para ajudar A Gaivota, da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira a adquirir sapatos para todas as crianças.

Sob o mote da solidariedade, do companheirismo e da alegria, a unidade hoteleira faz um desafio aos residentes da zona e aos turistas, para darem um mergulho na praia de Armação de Pêra.

Para isso, basta aparecer na praia de Armação de Pêra em frente ao hotel, às 11:00 horas, nos dias 25 de dezembro e 1 de janeiro, com uma toalha. No dia de Natal deve vestir-se de Pai Natal e no dia de Ano Novo pode ir de pijama.

Após o mergulho, o Holiday Inn Algarve coloca ao dispor dos «mergulhadores», para se aquecerem, um «hot bomba», no próximo dia 25, e um chocolate quente, no dia 1 de janeiro.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

“O dia em que acabou a crise!" por CONCHA CABALLERO*


Quando terminar a recessão teremos perdido 30 anos de direitos e salários…

Um dia no ano 2014 vamos acordar e vão anunciar-nos que a crise terminou. Correrão rios de tinta escrita com as nossas dores, celebrarão o fim do pesadelo, vão fazer-nos crer que o perigo passou embora nos advirtam que continua a haver sintomas de debilidade e que é necessário ser muito prudente para evitar recaídas. Conseguirão que respiremos aliviados, que celebremos o acontecimento, que dispamos a atitude critica contra os poderes e prometerão que, pouco a pouco, a tranquilidade voltará às nossas vidas.

Um dia no ano 2014, a crise terminará oficialmente  e ficaremos com cara de tolos agradecidos: darão por boas as políticas de ajuste e voltarão a dar corda ao carrocel da economia. Obviamente a crise ecológica, a crise da distribuição desigual, a crise da impossibilidade de crescimento infinito permanecerá intacta mas essa ameaça nunca foi publicada nem difundida e os que de verdade  dominam o mundo terão posto um ponto final a esta crise fraudulenta (metade realidade, metade ficção), cuja origem é difícil de decifrar mas cujos objectivos foram claros e contundentes:
Fazer-nos retroceder 30 anos em direitos e em salários~

Um dia no ano 2014, quando os salários tiverem descido a níveis terceiro-mundistas; quando o trabalho for tão barato que deixe de ser o factor determinante do produto; quando tiverem ajoelhado todas as profissões para que os seus saberes caibam numa folha de pagamento miserável; quando tiverem amestrado a juventude na arte de trabalhar quase de graça; quando dispuserem de uma reserva de uns milhões de pessoas desempregadas dispostas a ser polivalentes, descartáveis e maleáveis para fugir ao inferno do desespero, ENTÃO A CRISE TERÁ TERMINADO.

Um dia do ano 2014, quando os alunos chegarem às aulas e se tenha conseguido expulsar do sistema educativo 30% dos estudantes sem deixar rastro visível da façanha; quando a saúde se compre e não se ofereça; quando o estado da nossa saúde se pareça com o da nossa conta bancária; quando nos cobrarem por cada serviço, por cada direito, por cada benefício; quando as pensões forem tardias e raquíticas; quando nos convençam que necessitamos de seguros privados para garantir as nossas vidas, ENTÃO TERÁ ACABADO A CRISE.

Um dia do ano 2014, quando tiverem conseguido nivelar por baixo todos e toda a estrutura social (excepto a cúpula posta cuidadosamente a salvo em cada sector), pisemos os charcos da escassez ou sintamos o respirar do medo nas nossas costas; quando nos tivermos cansado de nos confrontarmos uns aos outros e se tenhas destruído todas as pontes de solidariedade. ENTÃO ANUNCIARÃO QUE A CRISE TERMINOU.

Nunca em tão pouco tempo se conseguiu tanto. Somente cinco anos bastaram para reduzir a cinzas direitos que demoraram séculos a ser conquistados e a estenderem-se. Uma devastação tão brutal da paisagem social só se tinha conseguido na Europa através da guerra. Ainda que, pensando bem, também neste caso foi o inimigo que ditou as regras, a duração dos combates, a estratégia a seguir e as condições do armistício. Por isso, não só me preocupa quando sairemos da crise, mas como sairemos dela. O seu grande triunfo será não só fazer-nos mais pobres e desiguais, mas também mais cobardes e resignados já que sem estes últimos ingredientes o terreno que tão facilmente ganharam entraria novamente em disputa.

Neste momento puseram o relógio da história a andar para trás e ganharam 30 anos para os seus interesses. Agora faltam os últimos retoques ao novo marco social: um pouco mais de privatizações por aqui, um pouco menos de gasto público por ali e “voila”: A sua obra estará concluída. Quando o calendário marque um qualquer dia do ano 2014, mas as nossas vidas tiverem retrocedido até finais dos anos setenta, decretarão o fim da crise e escutaremos na rádio as condições da nossa rendição.”

*
Concha Caballero, de nacionalidade espanhola, é licenciada em filologia e letras, sendo  professora de línguas e literatura. Entre 1993 e 2008 ocupou um lugar no parlamento da Andaluzia onde chegou a ser porta-voz do grupo esquerda unida. Deputada autonómica entre 1994 e 2008 foi uma das deputadas chave na aprovação da Reforma do Estatuto Autonómico da Andaluzia a que imprimiu um caracter mais social e humano do que, no princípio, os grupos maioritários do parlamento pretendiam.
Actualmente colabora em diferentes meios de comunicação em Espanha, escrevendo sobre actualidade política. Em 2009 publicou o livro “Sevilha cidade das palavras”.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Redução de funcionários no agrupamento de escolas de Silves pode ditar encerramento de escolas

Uma coisa é certa apartir do dia 2de dezembro de 2013, até ao final do 1º período letivo, e como o agrupamento vai funcionar com menos 12 trabalhadores vão ser estes os condicionalismos ao funcionamento do agrupamento:
1. Deslocalização de funcionários para outras escolas e jardins-de-infância do Agrupamento;
2. Dificuldade em assegurar a limpeza diária das salas de aulas, em todas as escolas e jardins- de-infância do Agrupamento. Tentaremos manter as rotinas diárias de limpeza das instalações sanitárias e balneários;
3. Serão asseguradas as refeições da educação pré-escolar, através da alteração do horário das educadoras, que passarão a acompanhar as crianças nas refeições. Passará o horário letivo a ser o seguinte: Das 09h00 às 12h30 e das 13h30 às 15h00;
4. Não poderá ser assegurado o acompanhamento de crianças em situação de emergência médica;
5. Serão suspensas todas as atividades definidas no Plano Anual de Atividades, que impliquem saidas dos recintos escolares;
6. Não poderá ser assegurado o apoio às salas do pré-escolar, nos moldes em que decorre atualmente;
7. Não poderá ser assegurada a distribuição diária de materiais e de recursos diários, efetuada pela viatura do agrupamento;
8. Serão suspensas as Actividades de Enriquecimento Curricular - AECs, em todas as escolas do 1º ciclo, em virtude de não termos recursos humanos suficientes para garantir o funcionamento das escolas por um período de 10 horas diárias (das 08h00 às 18h00). Assim, as atividades escolares em todas as escolas do 1º ciclo do agrupamento terminarão às 16h00;
9. Passaremos a ter uma assistência deficiente no acompanhamento e vigilância dos refeitórios escolares;
10. Diminuiremos o acompanhamento e apoio às aulas dos cursos noturnos, nas duas Escolas E.B. 2,3 do agrupamento;
11. Aumento da duração diária de trabalho dos trabalhadores do agrupamento, no sentido de assegurar os serviços minimos essenciais às atividades letivas e académicas. As horas adicionais de trabalho serão contabilizadas num banco de horas e resgatadas nas interrupções letivas;
12. Será diminuido o horário de funcionamento das bibliotecas escolares;
13. Será suspenso o serviço de manutenção das instalações escolares, normalmente assegurado por um funcionário do agrupamento;
14. Será reduzida a vigilância e acompanhamento das crianças nos intervalos e recreios.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Continente dá asas ao coelho...

A nova geração Sonae, não sabe o que são aves!

sábado, 23 de novembro de 2013

Pais Natal passeiam em Armação de Pêra

No sábado dia 7 de dezembro pelas 11H00, realiza-se pela segunda vez um passeio de Pais Natal ao longo da frente de mar de Armação de Pêra.

Para participar basta aparecer em Armação de Pêra em frente ao Holiday Inn Algarve (ex- Hotel Garbe) vestido com o seu fato de Pai Natal.

Faça uma caminhada saudável e ajude a angariar bens alimentares ou dinheiro para o Banco Alimentar de Portugal, que faz um trabalho meritório na recolha e distribuição de alimentos para os mais carenciados.

Para mais informações, favor contactar: Holiday Inn Algarve - 282 320 260 - info@hialgarve.com

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Património Natural

Algarve