O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
sábado, 29 de dezembro de 2012
A requalificação da Ribeira de Alcantarilha à espera de quê, Senhora Ministra?
As populações de Pêra, Armação de Pêra e Alcantarilha sabem bem como é urgente requalificar a ribeira de Alcantarilha, como forma de salvaguardar uma importante maternidade piscícola, pôr fim a um canal pestilento e readquirir o equilíbrio ambiental de um ecossistema natural que caracterizou, em tempos não muito distantes, a ribeira e sua foz, na praia de Armação de Pêra
Numa carta aberta dirigida à ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Território, Assunção Cristas, os socialistas do concelho apelaram a uma "intervenção urgente do Governo para evitar danos ambientais irreversíveis para as gerações futuras", fazendo-se legitimamente porta vozes destas populações.
De acordo com aquele documento no qual participou o armacenense Luis Ricardo, a ribeira de Alcantarilha, "outrora uma pujante maternidade piscícola" que gerava anualmente milhares de juvenis, quase se transformou "num canal pestilento devido à insensatez dos homens e à incúria das autoridades".
"Em vez de revigorar de nutrientes e vida, transportava poluição, mortandade e miséria", denuncia aquele documento, trazendo à luz do dia uma realidade preocupante que só costuma vir ao conhecimento público na altura do Verão, designadamente neste sitio.
Numa carta aberta dirigida à ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Território, Assunção Cristas, os socialistas do concelho apelaram a uma "intervenção urgente do Governo para evitar danos ambientais irreversíveis para as gerações futuras", fazendo-se legitimamente porta vozes destas populações.
De acordo com aquele documento no qual participou o armacenense Luis Ricardo, a ribeira de Alcantarilha, "outrora uma pujante maternidade piscícola" que gerava anualmente milhares de juvenis, quase se transformou "num canal pestilento devido à insensatez dos homens e à incúria das autoridades".
"Em vez de revigorar de nutrientes e vida, transportava poluição, mortandade e miséria", denuncia aquele documento, trazendo à luz do dia uma realidade preocupante que só costuma vir ao conhecimento público na altura do Verão, designadamente neste sitio.
Os socialistas acrescentam que, apesar da maior atenção e intervenção das autoridades e do maior acompanhamento dos focos de poluição urbana, persistem "contaminações biológicas nas areias e águas da costa e as infestações sazonais de mosquitos ainda não estão controladas".
"É possível, necessário e desejável que num futuro muito próximo o percurso da ribeira e as suas margens, como as valas de drenagem e a sua extensão lagunar, retorne ao ecossistema natural", destacam os subscritores.
Esta iniciativa partidária defende que o projeto da Praia Grande, que evidencia a componente ambiental como uma mais-valia, deverá ser o ponto de confluência para que se faça a regeneração ambiental do Sapal de Pera, da ribeira de Alcantarilha e da sua Foz, "um processo exemplar de cooperação na reabilitação dos erros e assimetrias que a irresponsabilidade humana provocou".
Esta denúncia é um bom exemplo de iniciativa e participação dos cidadãos numa administração participativa que tarda em chegar a este concelho cujos dirigentes fazem sistematicamente vista grossa às ameaças ambientais e à economia das populações e da região, como, de resto, o Blogue CIDADANIA tem empenhadamente acusado.
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Breves IV (e leves):Legislação complementar às Leis de Murphy
1.- “O seguro cobre tudo, menos o que aconteceu."
(Lei de Nonti Pagam).
2.- "Quando estiver apenas com uma mão livre para abrir a porta, a chave
estará no bolso oposto."
(Lei de Assimetria de Laka Gamos).
3.- “Quando estiver ambas as mãos ocupadas, invariavelmente tocará o Telemóvel.”
(Principio de Komdoissacos Tásfeito)
4.- "Quando as suas mãos estiverem sujas de óleo, vai começar a ter
comichão, pelo menos, no nariz."
(Lei de mecânica de Tukulito Tepyka).
5.- "Não importa por que lado seja aberta a caixa de um medicamento. A bula
vai sempre atrapalhar."
(Princípio de Aspirinovski)
6.- "Quando acha que as coisas parece que melhoraram é porque algo lhe
passou despercebido."
(Primeiro teorema de Tamus Tramadus)
7.- "Sempre que as coisas parecem fáceis, é porque não entendemos todas as
instruções."
(Princípio de Atrop Lado)
8.- "Os problemas não se criam, nem se resolvem, só se transformam."
(Lei da persistência de Waiterc Pastar)
9.- "Vai conseguir chegar ao telefone exactamente a tempo de ouvir quando
o desligam."
(Principio de Ring A. Bell)
10.- "Se só existirem dois programas que valha a pena ver, os dois passarão na TV
à mesma hora."
(Lei de Putz Kiparil)
11.- "A probabilidade de se sujar quando come, é directamente proporcional à
necessidade que tenha de estar limpo."
(Lei de Kika Gadha)
12.- "A velocidade do vento é directamente proporcional ao preço do
penteado."
(Lei Meteorológica Barbero Pagá)
13.- "Quando, depois de anos sem usar, decide deitar alguma coisa fora, vai
precisar dela na semana seguinte."
(Lei irreversível de Kitonto Kifostes)
14.- "Sempre que chegar pontualmente a um encontro não haverá lá ninguém
para comprovar e se, pelo contrário, se atrasar, todo o mundo terá chegado
antes de si."
(Princípio de Tardelli e Esgrande La de Mora)
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(A ponte) Vasco da Gama (uma vez mais ele) "descobriu" o caminho para as PPP
Tendo apenas em vista contextualizar historicamente a primeira parceria publico privada, ocorreu durante um Governo do Prof. Cavaco Silva, sendo o Ministro da Tutela o Engº Ferreira do Amaral, pouco tempo mais tarde Presidente da empresa que gere as duas travessias do Tejo e outros direitos.
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O Presépio da Gracinha
Pode ser visto em Armação de Pêra, na Rua Coronel Santos Gomes, este presépio que a D. Gracinha, todos os anos, generosamente, oferece aos armacenenses e turistas que nos visitam, em resultado do seu aturado labor.
Todos os últimos anos, exibido ora aqui ora alí, o gracioso presépio da D. Gracinda está presente para quem o quiser apreciar.
Bem haja D. Gracinda pela sua arte e persistência ao serviço da Vila.
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A cidade e a crise
Face à crise, a cidade deve ser estratega. Governando de forma atenta e pensada, pouco atreita a ‘vaipes’ populistas. Com um verdadeiro planeamento, técnico só depois de estratégico.
Sabendo que se vive numa era de transição, com muita desorientação. E como tal, defendendo princípios sólidos, a todo o custo: o direito à cidade, ao habitat, à mobilidade; a inclusão social, o consumo sustentável, o ambiente, o empreendedorismo local.
Este ‘a todo o custo’ não é custo, é investimento. Bem feito, será altamente recompensador no futuro.
Perante a crise, a cidade deve ser democrática. Feita com as pessoas, e para as pessoas – de longe, o seu maior recurso, retro-alimentando a qualidade de vida e a esperança.
Sabendo que o futuro só se fará com a sociedade, não longe dela ou contra ela. Com auscultação, participação e inteligência dialéctica. Com processos como os orçamentos participativos, a Agenda Local XXI, os conselhos de bairro e de cidade. Construindo um urbanismo participativo e de proximidade. Construindo compromissos (diferente de consensos, palavra sonsa) o que implica ganhos e cedências e, sobretudo, implica responsabilidades para as diferentes partes.
Com a crise, a cidade deve ser geográfica e ambiental. Olhando-se bem, de forma integrada, seja pequena cidade ou grande metrópole, nas suas formas, funções, coesões e identidades.
Consciencializando-se que a louca expansão imobiliária e auto-estradística baseada no crédito bancário e no endividamento social e ambiental, foi justamente das principais causadoras desta crise.
Sabendo que não pode ocupar mais espaços naturais e agrícolas, e que se deve dedicar plenamente à revitalização da cidade já existente.
Através de um urbanismo detalhado, homeopático, de acupunctura.
Defendendo a reabilitação urbana, claro, mas numa perspectiva de efectiva ocupação humana, e não de mera ocupação financeira e especulativa.
Construindo excelentes redes de transportes colectivos e uma mobilidade real e eficazmente democrática.
Sustentando assim uma urbanidade de futuro, com densidade, qualidade de vida e reduzida pegada ecológica. Atravessando a crise, a cidade deve ser social e económica. Pugnando pelos direitos das pessoas e por um desenvolvimento realmente económico, que valore as oportunidades, a criatividade, o emprego, e a justa distribuição destes.
Defendendo que a cidade, quanto mais dinâmica e diversa – incluindo no seu empreendedorismo – mais exponenciará a própria vitalidade económica e o emprego.
Como defendeu recentemente o geógrafo catalão Oriol Nel.lo, boas e fortes políticas de qualificação dos habitats, dos transportes e das micro-economias urbanas, podem tornar-se as melhores bases para um novo New Deal económico e social na Europa, motores de uma verdadeira recuperação.
Para além da crise, a cidade deve ser cultural. Multi-cultural. Trans-cultural. Multiplicando os momentos e os espaços, públicos e privados, para as mais diversas experimentações e possibilidades. Apoiando plenamente todo o fervilhar e potenciar de sonhos e de ideias. Sabendo, tranquila, que a cultura não é um custo, é o maior dos investimentos.
Tendo uma atitude de franca abertura face ao diferente e ao recém-chegado. Na melhor compreensão do que é a cidade e a sua diversidade: cenário, palco e actor da própria condição humana.
A cidade perante a crise deve ser, portanto, uma completa agenda de futuro. Uma postura verdadeiramente política, algo em grande falta e em grande necessidade.
Parte central da saída da crise está na cidade, pelo que ela tem de energia, de criatividade, de riscos e de compromissos. É certo que no estado em que estamos, num país centralista, desorientado e mal governado, considerado pecador e como tal sob castigo, este será um caminho difícil de trilhar. Mas também por isso mais vital se torna a construção destes caminhos. Cada vez mais cidades e cidadãos estão a fazê-lo.
Merecem pois, estas e estes, todo o nosso apoio. São os que nos tirarão da crise.
João Seixas, Geógrafo in “Público” de 08.01.12
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Um mergulho pela solidariedade!
Solidariedade, companheirismo e muita, muita alegria, são os requisitos da acção "um mergulho por sapatos", que o Holiday Inn Algarve, em Armação de Pêra, realiza todos os anos no dia de Natal e Ano Novo.
O hotel faz um desafio aos residentes da zona e turistas - um mergulho na praia de Armação de Pêra pelos sapatos. Esta campanha de solidariedade pretende ajudar A Gaivota, da Santa Casa da Misericórdia em Albufeira, a adquirir sapatos para todas as crianças. O objectivo é que todas iniciem um ano novo com sapatos novos.
"Mergulhe no Oceano Atlântico com um propósito, este é o grande desafio que colocamos a todos. Juntem-se a nós e nestes dias tão significativos dê do seu tempo e contribua para que todas as crianças de A Gaivota, em Albufeira, possam iniciar 2013 com um novo par de sapatos".
Para isso, basta aparecer na praia de Armação de Pêra em frente ao hotel, ás 11h, no dia 25 de Dezembro e 1 de Janeiro, com uma toalha. Após o mergulho, o Holiday Inn Algarve coloca ao dispor dos "mergulhadores", para se aquecerem, um "Hot Bomba" no dia de Natal e um chocolate quente no Ano Novo. Adultos e crianças são bem-vindos a participar, conhecendo que o fazem pelo seu próprio risco.
No dia de Natal vista-se de Pai Natal e mergulhe por uma causa.
Para mais informações por favor contacte Lidia Guia 282 320260
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Solidariedade
Receita para 2013: VALE TUDO!
A Administração Fiscal municiou-se com detectores de metal para melhor prosseguir as buscas por mais receita. A importação destes aparelhos, verdadeiros predadores do contribuinte, importou em mais de 1.000 milhões de euros, um acrescimo na despesa pública que se pagará rapidamente segundo Victor Gaspar.
Na verdade adquiriram-se cerca de dois milhões de aparelhos (um por cada cinco habitantes) com vista à sua distribuição pelos desempregados, os quais, por esta via, deixarão de o ser. Cogita-se a incorporação do exercito e marinha nesta batalha de salvação nacional, embora ainda existam algumas resistências em sectores castrenses nostálgicos de Abril. Trabalharão à comissão e Vitor Gaspar promete-lhes pelo menos, comissões no montante bruto do salário minimo, no pressuposto de que cumpram o horário completo e, pelo menos, duas horas extraordinárias diárias.Sem recibos verdes pois a havê-los não conseguiria nenhum voluntário atento o valor liquido que lhes sobraria.
Vitor Gaspar espera por esta via agradar triplamente a Madame Merkl uma vez que, em primeiro lugar os aparelhos são de fabrico Alemão o que benificia a industria alemã em crescimento 0, em segundo lugar executando-se este seu plano brilhante fica demonstrado à saciedade que os portugueses são obedientes e lutam desesperadamente pela receita,em terceiro lugar, agradando a Madame Merkl, está a assegurar um emprego internacional depois da crise portuguesa o defenestrar.
Na verdade adquiriram-se cerca de dois milhões de aparelhos (um por cada cinco habitantes) com vista à sua distribuição pelos desempregados, os quais, por esta via, deixarão de o ser. Cogita-se a incorporação do exercito e marinha nesta batalha de salvação nacional, embora ainda existam algumas resistências em sectores castrenses nostálgicos de Abril. Trabalharão à comissão e Vitor Gaspar promete-lhes pelo menos, comissões no montante bruto do salário minimo, no pressuposto de que cumpram o horário completo e, pelo menos, duas horas extraordinárias diárias.Sem recibos verdes pois a havê-los não conseguiria nenhum voluntário atento o valor liquido que lhes sobraria.
Vitor Gaspar espera por esta via agradar triplamente a Madame Merkl uma vez que, em primeiro lugar os aparelhos são de fabrico Alemão o que benificia a industria alemã em crescimento 0, em segundo lugar executando-se este seu plano brilhante fica demonstrado à saciedade que os portugueses são obedientes e lutam desesperadamente pela receita,em terceiro lugar, agradando a Madame Merkl, está a assegurar um emprego internacional depois da crise portuguesa o defenestrar.
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
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