O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

terça-feira, 10 de abril de 2012

sábado, 7 de abril de 2012

Portagens na A22: incompetência ou dolo? Venha o espanhol e escolha!

Noutro dia, a propósito das filas de turistas espanhóis na fronteira de Vila Real de Sto António, com vista ao pagamento das portagens para percorrerem a A22 dispersando-se pelo Algarve, dizia eu a um amigo:

Mas será que é necessário ser-se um engenheiro espacial para perceber que as portagens na A22 são um entrave ao turismo do qual o Algarve carece como de pão para a boca?

- Pelo contrário, é preciso é ser burro! Concluiu de imediato o meu interlocutor.

Custa-nos habitualmente (e a qualquer um intelectualmente sério) partir do pressuposto de que os governantes são burros. Queremos sempre partir doutro pressuposto que é o de considerarmos que não estamos na posse de todos os dados da questão e que, provavelmente nos falta alguma informação que justifica que o governante tenha agido assim, ou assado.

Na verdade, um tipo intelectualmente sério e não superiormente informado, parte mais rapidamente do principio de que é “burro” do que do pressuposto que o Governante não sabe o que faz!

Perante este enquadramento, o meu amigo, bem mais velho, ensinou: Os políticos erram mais do que nós. Quando nós erramos, erramos por incompetência, admitamos. Pelo contrário, quando os políticos erram, tanto pode ser por incompetência e nisso são como nós, como por interesse doloso. Por isso erram, pelo menos, em dobro!

Quando tiveres, depois de uma análise da situação concreta à lupa da razoabilidade, duvida acerca da burrice de uma medida qualquer, não tenhas duvidas, porque ela é, quase sempre, asneática, mesmo!

O que fica, também quase sempre, por saber, é se essa asneira tem origem na incompetência ou em dolo! E com esta se foi este amigo velho, com o ar tranquilo de quem falou do que já viu provado à saciedade.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Miguel Relvas dos Santos

por Clara Ferreira Alves

SALAS, SALINHAS E SALETAS da nossa capital passa-se muito tempo nos últimos tempos a discutir a filiação de Miguel Relvas. O tema não necessita grau académico para a discussão. Basicamente, muito basicamente, como dizem os donos das tascas quando dizem coisas do género “nós aqui trabalhamos basicamente à base de refeições e portanto não pode ocupar uma mesa com um café”, o assunto resume-se a uma pergunta: o tipo (ok, o gajo, esta gente da capital é pouco respeitadora) faz aquilo sozinho ou é o Passos que o autoriza? A outra pergunta, que não segue necessariamente esta, é: até quando vai o Passos deixar o Relvas em rédea solta? Talvez o Relvas caia do cavalo, suspiram lacrimejantes sociais-democratas, muito dados à pieguice que o Passos vitupera.

Quando o poder acaba, os Relvas deste mundo passam-se para as empresas e enroscam-se nos conselhos de administração. São impunes, amigos de toda a gente e sabedores dos segredos de toda a gente, pelo que ninguém os ousa enfrentar. O que os move não é tanto só o ganho pessoal e sim a pequena liturgia do poder, com as espinhas dobradas em volta mais o sorriso serviçal com que são recebidos nas mesas dos almoços de negócios da capital. Facilitadores expeditos e joviais, dão grandes abraços aos inimigos e têm no estrangeiro amigos e empresários em lugares importantes, normalmente parecidos com eles tais como os fascistas Bornhausen que apoiaram de alma e coração a ditadura militar no Brasil. Acabam, se a jogada não correr mal, condecorados pelo senhor Presidente da República ou mesmo conselheiros de Estado. O Grão-Mestre desta ordem é Dias Loureiro, um controlador geneticamente modificado, dotado de total Impunidade e que por aí continua, a negociar com angolanos, com brasileiros, com quem quiser negociar. De vez em quando é avistado num avião ou num desses restaurantes da capital, porque ele tem mais que fazer. E é tudo menos piegas. Ora o Relvas ainda mal começou, o homem é muito rápido e por isso dá a impressão de que faz muitas coisas mas na verdade só faz uma: campanha eleitoral do Relvas. Dentro do azougado PSD, muitos dizem que a filiação do Relvas não é legítima e que o PSD não é aquilo.

Analisemos a filiação. Nestas coisas temos de ser caritativos. O Relvas gosta de negociar com Angola e com angolanos, o Relvas gosta de negociar com brasileiros e também com brasileiros que gostam de Angola e dos angolanos, e que mal tem isso? Vamos agora ser piegas? O Passos não gosta de gente piegas. Se o Relvas tiver de vender uns bens de família, vulgo bocados de Portugal, a culpa não é do Relvas, é da crise que nos atirou para uma irremediável pelintrice. Temos de ver o Relvas à luz desta bondade, que o faz exaurir-se ao serviço dos contratos de compra e venda da pátria. O Relvas quis fazer um programa de televisão em Angola, e por sinal um bonito programa de televisão onde ele era entrevistado enroscado na bandeira, e caíram-lhe em cima os jornalistas e os ingratos portugueses. Analisemos isto de outro modo: O Relvas, que conhece bem Angola (consta na biografia, que nenhum jornal se deu ao trabalho de investigar, incluindo o período em que a empresa do Relvas “abria portas no estrangeiro” e prestava pequenos serviços ao grande BPN), gosta de Angola e dos angolanos, sobretudo daqueles muito corruptos que estão no poder por lá.

Miguel Relvas torna-se assim uma espécie de filho do Presidente angolano, talvez mesmo o filho português que nunca teve. É, diria o Miguel Relvas dos Santos, a “nossa maneira de estar no mundo”.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

Armação de Pêra: O novo complexo desportivo do Armacenenses



Maquete do novo estádio do armacenenses





Questionada pelos jornalistas à saída da reunião da assembleia municipal a presidente da câmara de Silves Dr.ª Isabel Soares afirmou que o atraso nas obras do novo complexo desportivo do Armacenenses se deve à dificuldade em chegar a acordo com os proprietários dos terrenos.

“Verificamos que os terrenos disponíveis não têm a área que pretendemos. O complexo desportivo que vamos construir em Armação de Pêra terá grandiosidade e queremos que nele se realizem provas desportivas ao mais alto nível."

Por isso encomendamos um novo projeto, e vamos construir o complexo nos terrenos do velho campo das gaivotas e nos terrenos que atualmente são ocupados pela praia privada, ocupando toda a frente de mar.”

As obras só não avançam com maior rapidez, porque a oposição, como puderam verificar na reunião que acabaram de assistir não está interessada no desenvolvimento do nosso concelho.”
afirmou Isabel Soares

terça-feira, 27 de março de 2012

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

Visite as Grutas

Visite as Grutas
Património Natural

Algarve