domingo, 10 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Porque é que crise não afecta os ricos?

As mais ricas personagens de ficção de 2011 constantes da lista da revista Forbes valem em média de 9860 mil milhões de dólares, um aumento de 20% relativamente ao ano passado. No total, as quinze personagens de banda desenhada valem 131550 mil milhões de dólares, mais do que o produto interno bruto da Nova Zelândia.
Só o tio Patinhas vale 44100 mil, mais de metade do que o FMI nos vai emprestar.
A propósito de uma adivinha...
Não podemos confirmar a autenticidade dos dados, razão pela qual sublinhamos esse mesmo facto.
Não nos parecem, contudo, inverosímeis os dados e justificam alguns comentários. Eis então a adivinha:
Qual é a entidade europeia, com 736 empregados, comunidade profissional esta que, em 2010, apresentava as estatísticas seguintes:
Destes 736 empregados,
-17 (2,3%) foram acusados de violência doméstica.
-11 (1,49%) foram acusados de terem emitido cheques sem provisão.
-35 (4,35%) participaram, directa ou indirectamente, em bancarrotas comerciais ou falências fraudulentas.
-16 (2,17%) foram presentes aos tribunais por diversas infracções ou delitos previstos pelo Código Civil.
-32 (4,34%) foram detidos por condução em estado de embriaguez ou por diversas infracções ao Código da Estrada.
Em suma, 14,65% dos seus empregados, que se saiba, tiveram condutas reprováveis.
Sabem de que empresa se trata?
Resposta:Trata-se do Parlamento Europeu e as estatísticas são referentes aos seus deputados (europeus)!

Por um lado, estes números evidenciam que os deputados europeus são pessoas normais, iguais aos demais que representam, o que nos dá alguma garantia acerca da sua autenticidade existencial e, de algum modo, da sua proximidade ao mundo real, destinatário da sua acção legislativa.
Por outro lado, todos esses deputados foram eleitos. Os candidatos aos diversos sufrágios nacionais são habitualmente personagens impolutas, isto é, cidadãos com um passado irrepreensível, pois os respectivos partidos não querem ser sujeitos a efeitos eleitorais negativos, decorrentes da reprovação de condutas individuais socialmente condenáveis.
Uma vez que esta prática constitui uma regra geral e independentemente da justeza daquele critério partidário de selecção de candidatos, verdadeiramente hipócrita e puritano, coloca-se, justificadamente, a questão de saber como passaram a malha apertada da selecção, estes 14,65% dos deputados europeus eleitos?
A ineficácia dos sistemas de selecção dá-nos, deste modo, objectivamente, razão para suspeitar da eficiência dos mesmos.
O sistema das prévias selecções partidárias dos candidatos a representantes do povo, faz com que se apresentem ao sufrágio popular aqueles que, o respectivo chefe entendeu merecer o direito a ser eleito. Não necessariamente o melhor ou o mais qualificado, mas aquele que dá mais garantias à tutela, de confiança pessoal.
Nem sequer de preparação política e muito menos de lealdade aos eleitores, ao programa eleitoral, aos princípios ou aos valores, mas sobretudo às ordens do chefe.
A esta vassalagem chamam de confiança política. Razão de sobra para duvidar fundadamente da sua independência e pensamento autonomo.
A estatística desta adivinha só é possível graças ao facto de os comportamentos condenáveis em causa terem sido objecto de processos judicias.
Diferentemente porém das matérias que dão lugar aos processos judiciais, existem outras que a eles não dão lugar, não sendo assim passíveis de quaisquer estatísticas, sem que com isso sejam politicamente menos relevantes: tratam-se das deslealdades politicas dos deputados aos valores, aos princípios e aos reais interesses do seus eleitores.
Para estes males não existem estatísticas que os revelem, nem selecção partidária prévia que as previna!
Da sua liberdade para pensarem pela sua cabeça e agirem em conformidade muito menos!
sexta-feira, 8 de abril de 2011
2º Aniversário da Associação Amigos de Armação
Amanhã dia 9 de Abril vamos todos festejar este aniversário.
A celebração terá lugar no espaço que foi ocupado pelo antigo mini golfe.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
20 % do orçamento para tapar o buraco da Nação

O que pensará a presidência da República sobre este assunto?
Cavaco Silva estará disposto a prescindir de 20 % do seu orçamento para “tapar” o actual buraco orçamental?
Porque silenciam a Islândia?
Sócrates foi dizer à Sra. Merkle – a chanceler do Euro – que já tínhamos tapado os buracos das fraudes e que, se fosse preciso, nos punha a pão e água para pagar os juros ao valor que ela quisesse.
Por isso, acho que era altura de falar na Islândia, na forma como este país deu a volta à bancarrota, e porque não interessa a certa gente que se fale dele)
Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido no meio do mar, deu a volta à crise.
Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.
Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.
A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas “macaquices” bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).
País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no Poder até levar o país à miséria.
Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura deste organismo não teve comiseração, e a tal “ajuda” ir-se-ia traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para “tapar” o buraco do principal Banco islandês.
Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.
O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.
Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a realização de novas eleições.
Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria. Um partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.
Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era fundamental.
Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não “estragar” os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.
As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.
Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.
O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas. Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica, não foi tocado.
Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.
Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos países mais desenvolvidos do mundo.
O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.
Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo.
Por Francisco Gouveia, Eng.º /Jornal de Negócios/28.03.2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
Assim não iremos lá! (Mesmo que por automatismo eleitoral o pareça)
Miguel Sousa Tavares no Expresso de Sábado, faz uma síntese terrível mas muito atenta do discurso titubeante do Dr. Passos Coelho ao longo dos últimos dias, a qual, pela sua importância esclarecedora importa transcrever, mesmo que de forma ainda mais reduzida:
24/3- Passos Coelho reconhece perante Bruxelas, que não tem nenhuma alternativa para apresentar ao PEC que ela apoiou e que ele chumbou: O mercado subiu os juros para 8,0%!
25/3- Passos Coelho anunciou uma alternativa ao PEC socialista: o aumento do IVA, para além de, com o voto dos mesmos que o ajudaram a chumbar o PEC, ter liquidado seis anos de tentativas de impor a avaliação aos professores. O mercado subiu os juros para 8,2%!
26/3- Passos Coelho, em vez do aumento do IVA, propõe o corte de salários e do 13º mês. O mercado, porque era sábado, não se pronunciou!
27/3- Passos Coelho afirma-se disponível para governar com o FMI. O mercado, porque era domingo, manteve-se omisso!
28/3- Passos Coelho sugere que se privatizasse a Caixa Geral de Depósitos. Os mercados reabriram e os juros subiram para 8,5%!
29/3- Passos Coelho explicou ao mundo através do “Wall Street Journal” que tinha chumbado o PEC 4, porque as medidas afinal eram insuficientes. Aos portugueses anunciou que o PSD ia finalmente pensar num programa de governo e um plano de “estabilização financeiro a médio prazo”. Os mercados subiram os juros para 8,8%!
30/3- O PSD apresenta um conjunto de banalidade e explica que mais não pode dizer para “não abrir o jogo” antes de tempo. Compreensivos, os mercados subiram as taxas para 9,1%.
Dizemos nós que temos boas razões para concluir que estamos entregues à bicharada.
O manequim da rua dos fanqueiros, na sua performance Sec. XXI, poderá ser um bom rapaz, honesto até, o que será sempre até prova em contrário, não só por mérito próprio mas também porque gozará de, nestas matérias, de presunção de inocência, o que sucede em resultado de séculos de civilização.
Sobre o que temos fundadas dúvidas (assentes numa ausência total de indicadores que este agente politico tenha alguma vez dado em tantos anos de actividade) é de que esteja à altura das incumbências que os baronetes do PSD lhe atribuíram, com autonomia e poder efectivos.
Certeza temos, pelo que já vem dito e por total convicção pessoal, é a de que jamais possa estar tal personagem à altura das necessidades do pais!
O problema é que o conhecido, testado e habitual bom senso eleitoral dos portugueses, está reduzido a pronunciar-se sobre a oferta partidária e os partidos, tal como os conhecemos, infelizmente, não esgotando as soluções possíveis, maniatam aquelas que catalogam de tal forma, que até parece a todos não existirem mais.
Pelo contributo objectivo que a sociedade civil, por omissão, confere ao monopólio dos partidos existentes e às politicas que defendem e empreendem, bem como à sua sustentabilidade, tem muito a repensar-se e com carácter de urgência!
"O país e o povo empobrecem enquanto outros enriquecem escandalosamente!"
sábado, 2 de abril de 2011
Porque razão o Sporting é o clube mais "tuga"? O Paulo Futre explica!
A degenerescência gerada por anos de gestões pouco menos que calamitosas, conduziu o club de alvalade a um verdadeiro "saco de gatos" onde aportam tentativas desesperadas e abstrusas de reerguer o orgulho leonino a qualquer custo. Felizmente as falsas soluções, tendo os seus seguidores, raramente são ganhadoras! O Sporting no estado em que se encontra, satisfazendo muitos adversários, não serve a competitividade que se ambiciona para o futebol nacional. De algum modo é o club cuja radiografia mais se poderá comparar com a do estado português, na sua versão actual.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Europa: Desenfreada contra a parede?

Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França:
1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...
2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.
3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.
4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.
5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.
6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.
7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!
8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...
9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um
desempregado...
10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...
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