Mais do mesmo é a receita dos incapazes
Os proprietários que têm os seus alojamentos em Armação de Pêra vão mais uma vez pagar o despesismo da câmara de Silves se for aprovado aumento do IMI para a taxa máxima conforme noticia o
Jornal Correio da Manhã
Noticia o Correio da Manhã que os Municípios do Algarve andam desassossegados para elevar o IMI até ao máximo permitido por Lei, por generalizar a cobrança de derrama sobre o lucro tributável das empresas e por, se calhar, uniformizar pelo máximo a participação pelo máximo no IRS dos seus residentes.
Silves, como não podia deixar de ser, vem expressamente citada como daquelas autarquias mais prontas para subir o que puder!
De tanto repetir os espasmos de bom senso que nos assolam, não estamos cansados mas um pouco entediados.
Estes “marmanjos” estão sempre disponíveis para mexer no bolso do contribuinte, como se o contribuinte tivesse um bolso sem fim.
Todos os seus problemas de curto prazo se resolvem com o recurso sistemático ao crédito e aqueles de médio e longo prazo com recurso imediato ao aumento da receita.
Encarar de frente a despesa e reformar os procedimentos e os consumos supérfluos,numa palavra: racionalizar a despesa, remédio que o senso comum prescreve desde que o Hommo economicus existe, não motiva estes perdulários da receita pública que, numa boa parte dos casos, não passam de néscios a quem deram oportunidade de agir levianamente como novos ricos com os dinheiros públicos, onerando com as suas decisões emocionais, promoção pessoal, captação de votos, pagamento de tributos e opções politicas desastrosas, os orçamentos locais ou nacional com a rapidez de um galgo e o peso de elefantes.
Depois,o: “aqui d’el-rei” que não há um tostão o que só um novo empréstimo ameniza, seguido do aumento da receitas por via dos impostos, das taxas que são verdadeiros impostos e demais ousadias que o cidadão-contribuinte se vai sujeitando a aceitar, sem grande questionamento, absorvido que anda com o seu sustento e sobrevivência nesta economia que não o convence, com vista a poder suportar os encargos fixos e as prestações crescentes decorrentes do recurso ao crédito.
Até quando e até onde irá esta temerária classe politica do nosso descontentamento?
Que politicas concebem, empreendem e executam?
Qual é o projecto que têm e porque não o definem (impingem) aos cidadãos?
A resposta a estas questões elementares é terrível, mas não podemos deixar de vos dar a conhecer a nossa opinião!
Até quando? Enquanto o permitirmos!
Até onde? Até à perca da independência e dissolução numa federação de Países, se o deixarmos e os cidadãos-contribuintes de tais países estiverem pelos ajustes de pagar a conta!
Que politicas concebem? As necessárias a manterem-se enquanto classe dirigente e parasitária!
Que politicas empreendem e executam? A classe politica limita-se a gerir consequências numa óptica de curto prazo – aquele em que se mantêm enquanto responsáveis – centrando-se numa lógica de que tempo é o que mais não falta, empurram para a frente a solução efectiva dos problemas!
Que projecto têm? Não têm outro que não seja manterem-se sôfregos no poder aproveitando do mesmo todos os benefícios e panaches que ele permitir!
Porque não o definem perante os cidadãos? Porque não o têm, nem fazem do mesmo a mais pálida ideia!