O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Estudo dá a conhecer o perfil do turista que visita o Algarve


Encomendado pelo Turismo do Algarve, foi realizado o estudo “O perfil do turista que visita o Algarve”, com o objectivo nuclear de perceber a essência do turismo na região, permitindo identificar as principais características psicográficas, motivacionais, sociodemográficas e os graus de satisfação e fidelização dos vários tipos de visitantes.
O estudo foi realizado pela Universidade do Algarve, sob a coordenação técnica dos professores António Correia e Paulo Águas, responsáveis que explicam que “existe todo um fluxo de oferta e procura que importa quantificar”. Foi realizado com base numa amostra de 2.400 inquéritos, centrando-se no fluxo turístico que ocorreu no Verão e tendo em conta quatro segmentos de visitantes, os turistas nacionais, estrangeiros, residenciais e tradicionais.
Os turistas tradicionais e residenciais passaram férias na região em igual proporção, com os últimos, com uma estada média de 13 dias, a gerar 3,7 vezes mais dormidas que os primeiros. A maior parte dos turistas residenciais, 68%, viaja em viatura própria, com o avião a representar um peso menor, de 30%. Como meio de alojamento privilegiam a sua própria habitação de férias, 29%, o arrendamento privado, 47%, que 25% reserva online, ou a casa de familiares ou amigos, 23%.
Grande parte dos turistas residenciais, 95%, visita o destino entre uma a duas vezes por ano, e pretendem continuar a visitar. O turismo residencial tem um potencial de crescimento de 47%, sendo as férias, a reforma e o investimento os três principais factores na decisão dos turistas de fixar a sua base de férias no sul do país.
Já os turistas tradicionais alojam-se sobretudo em hotéis, 50%, ou resorts, 37%, por 9,5 dias em média. Chegam ao destino maioritariamente por avião, 58%, ou viatura própria, 36%, com uma reserva que 71%concretiza online. Destes, 85% são habituais na região, ainda que com uma cadência de visita menor, e 69% pretendem regressar.
O Barlavento é a zona algarvia preferida por 73% dos turistas tradicionais, seguindo-se o centro com 18%, e por fim o Sotavento com apenas 9% das preferências. No caso dos turistas residenciais as preferências alteram-se, com o Barlavento a pesar 55% das escolhas, recolhendo o Centro e o Sotavento o mesmo nível de preferência, de 23%.
A nível de características sociodemográficas, 55% reside permanentemente em Portugal, 16% no Reino Unido e 6% em Espanha. Quanto aos tradicionais, a percentagem de residentes em Portugal é de 27%, 25% no Reino Unido e 9% em Espanha.
O estudo vai, numa próxima fase, a incorporar uma análise aos fluxos turísticos durante a época baixa. Para o capítulo reservado ao Inverno serão realizados 1.600 inquéritos, o que eleva a amostra global para 4.000 inquéritos.

in:"Sul informação"


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