O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
A minha cidade, o meu cão, e eu e os outros!
Os animais, cada vez mais reconhecidos como "humanoides" e tratados como tal, por virtude da sua susceptibilidade para a companhia, os afectos, a fidelidade, sem que com tais atributos percam a sua personalidade, são cada vez mais insubstituíveis no contexto de solidão para o que este sistema de desenvolvimento remete, inexoravelmente, o homem.
Ter animais é, por conseguinte, já quase uma necessidade! Porém, ter animais é também uma responsabilidade para com o próprio animal em primeiro lugar e para com os outros, os ditos racionais.
A higiene, ela própria, não é um exclusivo do homem, mas também daqueles que têm o homem como responsável. É o caso dos animais de companhia!
Outros municípios, como é o caso do de Almada, de entre outros, sensibiliza a população à higiene pública no que aos animais diz respeito, disponibilizando meios para o levantamento dos seus excrementos depositados na via pública.
Será um bom exemplo a seguir, por todas as razões de higiene e conforto públicos, acrescidas das razões especificas duma economia quase exclusivamente vocacionada para o turismo e dele absolutamente dependente, como é o caso de Armação de Pêra.
Uma sugestão que fica para a gestão autárquica, um dever que a mesma tarda a cumprir, um direito dos que usam a via pública, uma oportunidade de investir no futuro.
Entretanto, enquanto tal não sucede, é nosso dever cívico sensibilizar o público para algumas condutas desejáveis: Utilize a trela
Quando levar o seu cão a passear utilize a trela
Ensine o seu cão a utilizar a berma do passeio
Os cães tem necessidades naturais que necessitam de satisfazer.
Ensine-o desde pequeno a utilizar a berma do passeio: é a única forma de contribuir para a limpeza das ruas.
Deixe os passeios limpos
Se o seu cão defecou no passeio ou noutro local, limpe-o.
Muna-se de um saco de papel ou plástico estanque para apanhar as fezes.
Eduque o seu cão
Recompense o seu cão cada vez que ele faça as necessidades na berma do passeio, nem que seja com uma caricia.
Caso contrário é ineficaz corrigi-lo, isso não vai contribuir para que ele perca os maus hábitos.
Não deixe o seu cão ladrar ou morder aos outros cidadãos.
o Estima-se que em Armação de Pêra durante o Verão, para uma população flutuante de 50 000 habitantes, deverão existir 5.000 cães (1 cão por cada 10 habitantes)
o Segundo as mesmas estimativas os passeios da nossa Vila recebem cerca de 2 toneladas de fezes caninas por dia.
o As árvores e os espaços verdes, assim como a praia não são os WC dos nossos cães. Pense nas crianças e na higiene publica!
o Eduque para utilizar a berma do passeio
o Na maioria das cidades os dejectos caninos são considerados como infracções. Os donos dos cães que não respeitem os regulamentos podem ser penalizados.
o Coloque uma coleira no seu animal, com placa donde conste o seu nome e morada. Utilize sempre a trela!
o Coloque no seu cão um microchip com um número de identificação único no mundo, registado numa base de dados que tem o seu contacto.
o Atenção às mordidelas! Se considera que o seu cão pode morder alguém, não hesite em utilizar um açaime!
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6 comentários:
Quem devia ser educado eram as pessoas, principalmente os veraneantes que vêm para cá com os seus canitos e deixam esta terra numa estrumeira.
Terá o Carneiro Jacinto uma politica nesta matéria.
Se calhar seria bom. Hoje o numero de animais existentes e de pessoas que os adoram é enorme. Preocupar-se com uma politica para animais poderia ser uma mais valia.
Porque não tentar?
Talvez fosse a maneira de arranjar eleitores: não haveria cão que não votasse nele...
Oh Zé da Praia, porque não tentas dizer qualquer coisa de jeito?
axas? aí no mato? da-se!!!
É verdade, os veraneantes, com todo o direito que têm de passear os seus acompanhantes, apressam-se a sair das suas portas, e às portas dos outros racionais, insentivam os animais, que aflitos lhes fazem a vontade, até olham para o lado, como se nada estivesse a acontecer. No fim saem de fininho, com os dejectos para um qualquer transeundo pisar.
É lamentavel, haver nessas pessoas, uma mentalidade tão poucachinha.
Para mal da higiéne geral, as polícias que estão encarregues de fiscalizar nada fazem, apesar de ser sua essa competência.
A nossa junta, preocupa-se simplesmente em alimentar a gula da Câmara e investimentos, nada.
A Junta de Freguesia, numa acção de sensibilização, no verão podia distribuir sacos aos caes e donos, para mantermos a vila limpa...
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