
Não sabemos ainda que outras formas inovadoras chegarão para prosseguir os mesmos fins, ou mesmo se chegarão, mas, para já, pôs-se termo a práticas indesejáveis de que certas entidades “históricas” nesta economia, sempre beneficiaram.
A Assembleia da República nem sempre legisla inconsequentemente e este é um bom exemplo de como os interesses reais dos cidadãos-eleitores podem e devem ser defendidos. Infelizmente, medidas como esta, já caracterizam outras sociedade ditas mais desenvolvidas, das quais nos apressamos a copiar o que, muitas vezes, injustamente beneficia o Estado, e só tardiamente nos preocupamos em copiar o que beneficia o cidadão-consumidor-utente-contribuinte-eleitor.

Mas, para o nosso concelho e desde logo, isto quer dizer que, mais uma vez a gestão da Câmara de Silves, por não ter previsto atempadamente a aplicação desta lei vai ter que fazer uma alteração ao orçamento, porque vai perder cerca de 500 000 euros de receitas, até agora objecto de espoliação injusta ao cidadão-consumidor do concelho.
Em post de Janeiro publicámos um texto onde alertávamos a Câmara Municipal de Silves para a aprovação e publicação para breve desta lei com as consequências orçamentais que se avizinhavam por aquela via, facto que presumimos ser já, obviamente, do conhecimento daquela gestão autárquica.
Surpreende-nos é que tamanho corte na verba da receita e suas consequências, designadamente na correspondente despesa, certamento objecto de ponderação e decisão por parte da Câmara, não tenha ainda chegado ao conhecimento público.

Infelizmente, se aprofundarmos um pouco mais o problema, não podemos deixar de nos sentir um pouco entregues a um destino, do tipo religioso…

Se Deus não quiser, tudo isso estará por fazer e o que se fizer, nesse contexto, corre o risco provável de não acautelar aspectos essenciais que uma gestão avisada e actual da àgua tem que, necessariamente, acautelar.
É que os custos, que do nosso ponto de vista devem ser cobertos pelas receitas, têm de se conciliar, através de taxas e tarifas a cobrar aos utentes do serviço público que devem reflectir, vários aspectos não só sociais como ambientais.

Esta, como outras, são questões estruturais para o concelho e para o futuro dos seus cidadãos!
Face às mesmas poderá a Sr.ª Presidente, escolher um de dois caminhos: ou enfrentar o problema real ou fazer como a avestruz, metendo a cabeça na areia.

6 comentários:
Isabelinha convence-te que gerir a câmara não é o mesmo que gerir a mercearia.
Aquela vigília em frente à Sé com a família foi para procurares inspiração divina?
Bom, mas o que interessa para já é que não pagamos os contadores já a partir de Maio. Boa Sócrates!
Não pagamos no contador vamos pagar o estacionamento, vamos continuar com os buracos nas ruas a receita da Sr.ª Presidente é sempre a mesma venha a mim o que é vosso.
Asneiras só dizem asneiras
Adoro vocês...
LOURA BURRA
És loura adelina?
Enviar um comentário