O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

The show must go on!...:Orçamento por môr da Santa ou do Mandrake!!

em resultado do estado da economia é que não é!

Achamos que, na blogoesfera concelhia, já quase tudo foi dito sobre a santa aliança entre o PSD e a CDU, no que concerne à aprovação do orçamento concelhio.

No entanto, por temos, inúmeras vezes, assente a lógica do nosso discurso no desvirtuamento do contrato de representação celebrado ciclicamente entre o cidadão eleitor e o seus mandatários políticos, os cidadãos eleitos, ao qual, amiúde, apodamos de deslealdade (que é um crime devidamente tipificado), não podemos, quanto à matéria, ficar-mo-nos pela fábula do Ratinho, recentemente publicada.

O entendimento do PSD, com a CDU, constitui, deveras, um exemplo paradigmático e nuclear de como o pais tem sido gerido.

Acerca do resultado dessa gestão, não valerá a pena falar, pois isso é, de há vários anos a esta parte, noticia diária de telejornal, cujo matraquear, tendo muitos defeitos, parece não ser suficiente para atemorizar os timoneiros da desenfreada navegação em direcção ao “ triangulo das Bermudas”, para onde os espasmos da vertigem suicidária de que padecem os encaminham com vista ao repouso final.

Temos que voltar ao assunto e algo nos diz que este retorno, continuará a verificar-se, uma vez que, os principais interessados, os cidadãos contribuintes, por omissão, continuam a permiti-lo e os seus representantes, por acção, continuam a agir de igual forma.

Poderíamos, usando a lógica einsteiniana, chamar-lhes incompetentes e ou idiotas, com base no facto de continuarem a proceder de igual forma, esperando resultados diferentes..., mas, infelizmente, já é tarde para perdermos tempo com análises que já foram feitas e refeitas, com presunções de inocência que aguardam condenações que o eleitorado não dá ou não pode, no presente contexto, dar, e não vale a pena, uma vez que a degradação do erário público já não se fica só pelo que o português pode reunir em resultado do trabalho e produção própria, mas ultrapassa-o significativamente.

De facto, numa avaliação estática, Portugal encontra-se em estado de insolvência.
Só pelo recurso a uma avaliação dinâmica da nossa economia poderemos pensar que, com uma gestão conservadora e muita sorte ( que é filha do muito trabalho e da produção efectiva) poderemos continuar um estado e economia sustentáveis, numa palavra: um pais independente.

Sim porque do Estado Social já não valerá a pena falar porquanto seria tão insano acreditar que se manterá tal como o conhecemos – a manter-se tanta irresponsabilidade por parte da classe dirigente – tanto quanto jurar a pés juntos que o Pai Natal existe!

Revisitando as entranhas do tumor deste cancro:

As receitas inscritas no orçamento de 2010 andavam pelos 57, 5 milhões de euros e aquelas que efectivamente se realizaram foram de 32,5 milhões de euros.
Sem curar de saber qual foi o défice de 2010, questão que não é de somenos, naturalmente, mas que, para já, para o que aqui interessa, não é o que mais importa, gostaríamos de saber em que é que a prestimosa inteligência da snra presidenta faz assentar a justificação para, em 2011, existirem recursos da receita que possam fazer face a uma despesa de 48,5 milhões de euros?

Certamente que num poder sobrenatural que desconhecíamos encontrar-se ao seu alcance, ou, no mínimo pelo recurso a um prestidigitador cuja contratação irá realizar a expensas próprias, uma vez que tal custo, pelo menos transparentemente, não se encontra inscrito do lado da despesa no orçamento concelhio para 2011. Na situação económica é que não será concerteza!

(À laia de inconfidência e certamente por via da má língua, já nos tinha constado que a grande ambição da senhora, não se quedava pela Assembleia da República, mas, atenta a milagrosa gestão do concelho durante os seus mandatos, ascendia a vir a ser santificada. Se calhar pela via da crucificação??? O seu próprio nome de baptismo – Isabel - sempre o augurou, terá confessado à boca pequena! E a constante transformação do dinheiro que tem tido à disposição no seu regaço, em rosas, doçura e ilusão, também deixam adivinhar que por ali existe uma vocação evidente que aguarda o reconhecimento de Roma!


Segundo os mais seculares, é na sua queda para a magia que a sua vocação se resta!

Vá lá saber-se quem tem razão!




Que já se constou que contratou os serviços do lendário Mandrake para a apoiar na criação de ilusões no concelho, enquanto por cá andar, é um facto e a evidência imediata está no deve e haver do orçamento de 2011.)

Na verdade tem sido com estas artistíces que se tem malbaratado a parca riqueza nacional, exactamente na distribuição das parcelas orçamentais que permitem a manutenção dos pequenos interesses paroquiais, cuja disponibilidade permite aos caciques locais fazer ver aos seus acólitos (e mantê-los) que merece a pena fazerem os que eles mandam, porque são sempre recompensados. Enfim:"The show must go on!..."!

Nesta marmelada (quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte)(toma lá o presunto, deixa-me ficar com o porco)(não comas amanhã aquilo que podes comer hoje)(o melhor é servires-te já porque amanhã não há) é fácil a gente entender-se! Quem vier atrás que feche a porta!

A soma de milhões destas pequenas concessões orçamentais e de outras por exemplo no emprego asilar na administração pública é, a nível nacional, ABISSAL!
E o buraco que cava nas nossas contas é já quase do tamanho da fossa do MINDANAU!

Estas são as causas próximas de todos os males económicos e financeiros do nosso estranho Pais!
Mas a causa remota está em nós, que o permitimos por omissão!

Em conclusão: se você não guarda o seu lixo em sua casa, porque razão o conserva na casa de todos nós?

9 comentários:

Luís Ricardo disse...

Realmente torna-se mais leve engolir estas desgraças, com um pouco de ironia. A realidade é de uma tal gravidade que nem o o munícipe mais avisado consegue enxergar.
Infelizmente a filosofia de vida do cidadão comum, em relação às responsabilidades inerentes à gestão da coisa pública, é de irresponsabilidade. E é essa irresponsabilidade que os responsáveis camarários propalam e a utilizam de forma despudorada, em golpes de malabarismo e engenharias financeiras próprias de corruptos e gente sem escrúpulos. Endividar o Estado, a Autarquia, pouco lhes importa: o que lhe interessa é conseguir arranjar sempre mais e mais dinheiro, para desbaratar. Mesmo que o futuro que o património concelhio e a futura gestão, fiquem completamente hipotecadas aos desvarios da loucura presente. Os bancos estão sempre prontos a vender novas habilidades para injectar mais dinheiro, querem lá saber se já não existe garantias patrimoniais; o Estado logo pagará!
Ele são leasings, factorings, hipotecas sobre hipotecas, que põem em causa o presente e nos deixam um futuro de bancarrota. Mas quem é que exige responsabilidade a esta gente? ninguém! até o cidadão anónimo acha que enganar o Estado é próprio de gente esperta, mesmo que ludibrie a todos e se governe a si!
Temos que mudar! exigir o respeito e dignidade pela gestão do património publico! já chega de gente "habilidosa e manhosa" quem terá de pagar as dividas contraídas pela câmara, seremos todos nós! e os xico-espertos ficarão rir-se; com a família toda com emprego assegurado e os bens seguros em off-shores.

Pinto da Costa junior disse...

Ai cambada que não vides o caminho que trilheis

Anónimo disse...

Autarquia promove Marcha dos Namorados em Silves
Inibiativa integra "Silves em Movimento 2011, promovido pela autarquia, no âmbito do programa “Faz-te à Vida – Movimento Mais Saúde”

Aliando a boa prática desportiva à comemoração do Dia de S. Valentim, a Câmara Municipal de Silves (CMS) promove no próximo dia 13 de Fevereiro a Marcha dos Namorados, uma iniciativa que tem início pelas 10:00 horas, junto do Complexo das Piscinas Municipais, prevendo a presença de cerca de oito centenas e meia de marchantes.

De acordo com a sua condição física, os marchantes poderão optar por um dos dois percursos propostos; um de 3,5 km, totalmente urbano, e outro de 10 km, com um grau de dificuldade médio / elevado, a realizar pela Serra de Silves.

Segundo a Câmara Municipal, para apoiar os marchantes serão instalados pontos de distribuição de água e de citrinos, encontrando-se, igualmente, garantida a presença de uma ambulância, para prestar os primeiros-socorros ou efectuar o transporte por motivos de lesão, e de uma unidade móvel, para a realização de rastreios.

A autarquia recomenda ainda que os participantes tenham em consideração alguns aspectos importantes, como a ingestão de um pequeno-almoço normal, mas com bastantes líquidos, e o uso de vestuário e de calçado confortáveis e adequados à temperatura e às condições atmosféricas.

A Marcha dos Namorados, para além de fazer parte do calendário de marcha-corrida do Algarve, promovido pela Direcção Regional do IDP, integra, igualmente, o Silves em Movimento 2011, promovido pela autarquia, no âmbito do programa “Faz-te à Vida – Movimento Mais Saúde”, tendo como principal objectivo a promoção e o incentivo para a prática de actividade física, como factor fundamental para a melhoria da saúde e aumento da qualidade de vida.

Para além do apoio da Direcção Regional do Algarve do IDP, o evento conta, ainda, com o apoio do Núcleo de Silves da Fundação Portuguesa de Cardiologia, do Centro de Saúde de Silves e das Frutas Martinho.

Para inscrições ou obtenção de mais informação os interessados poderão entrar em contacto com o Sector de Desporto da Câmara de Silves, através do telefone 282 440 270.

Luís Ricardo disse...

Obrigado Sr Ricardo Pinto, pela informação!. Demonstra como é um funcionário diligente ao serviço da propaganda municipal e como se esvai parte do orçamento municipal em actividades populistas!

Anónimo disse...

A requalificação da Frente de Mar de Armação de Pêra é um dos seis projetos nomeado na categoria “Requalificação Projeto Público”, na sexta edição dos Prémios Turismo de Portugal.

Ao lado do projeto da autarquia de Silves estão projetos oriundos dos municípios do Porto, Lisboa e Sintra (Revitalização das Áreas Comerciais – Aeroporto do Porto; Remodelação do Museu de São Roque – Lisboa; Loja Museu dos Transportes e Comunicações – Porto; Castelo de S. Jorge – Núcleo Arqueológico – Lisboa; Reabertura do Palácio de Monserrate – Sintra).

Segundo a Deloite, empresa que coordena o concurso, o projeto do município de Silves enquadra-se “na requalificação de espaços pré-existentes e já detentores de vocação turística”.

Anónimo disse...

Enquadra-se "na requalificação de espaços pré-existentes e já detentores de vocação turistica",ficando os moradores e visitantes,desde a obra,sem estacionamento e cada vez com menos...
Enquadra-se numa requalificação onde os materiais se apresentam danificados e sem qualidade nenhuma, precisando já de substituiçoes e manutenção dos mesmos e onde são descaracterizadas ruas...
Enquadra-se numa requalificação onde foram destruidas rochas para os novos acessos á praia, quando os anteriores eram mais resistentes, agora são de madeira e crescem ervas no meio. A degradação das rochas é maior desde então.
Enquadra-se numa requalificação onde um parque infantil, o unico publico na vila está encostado a um muro...etc,etc, abram os olhos e vejam por voçês mesmo.
Prémios há muitos,seus palermas...

Anónimo disse...

O Instituto Algarve Projeto Reabilitação Social já recebeu mais de 60 jovens alemães problemáticos, num projeto que diz ser considerado "sério e transparente" por várias entidades. Lamenta por isso esperar há sete anos o reconhecimento como Instituição Particular de Solidariedade Social.

A funcionar desde 1993, o Instituto Algarve Projecto Reabilitação Social (IAPRS), em Silves, legalizou-se como associação em 2004, tendo colocado em famílias de acolhimento em Portugal cerca de 60 jovens alemães com "desequilíbrios" comportamentais. A maioria já regressou à Alemanha, após cumprir o programa de recuperação e reabilitação.

O director financeiro do instituto, Fernando Santos, explicou à Lusa que atualmente "a associação acompanha nove jovens em famílias de acolhimento", no Algarve e Alentejo.

O projecto, explicou, surgiu da necessidade de encaminhar os jovens, entre os 12 e os 16 anos, que são retirados do meio onde vivem por "consubstanciarem situações de risco, e acompanhá-los na sua reeducação com vista à reinserção na sociedade".

"São jovens provenientes de famílias desestruturadas, com comportamentos sociais atípicos, e cujo percurso e vivência passada torna impraticável, numa primeira fase, a possibilidade de integração em grupo", observou Fernando Santos.

Com uma equipa de cinco pessoas -- três psicólogos, um director financeiro e uma secretária administrativa -, o IAPRS não recebe os jovens nas suas instalações, "apenas escolhe" as famílias de acolhimento.

Anónimo disse...

A paróquia de Silves, na diocese do Algarve, vai começar já neste fim-de-semana a apoiar famílias carenciadas com o fornecimento de uma refeição à noite.

È a resposta da paróquia ao aumento do desemprego na região, explica o padre Carlos de Aquino: “Devido ao fecho de algumas fábricas aqui no conselho e termo-nos apercebido que as famílias têm muitas dificuldades de poderem garantir com maior dignidade algumas refeições, decidimos com a ajuda e partilha de alguns cristãos da comunidade, à sexta, Sábado e Domingo, favorecer o jantar que consiste numa sopa, peça de fruta, e pão.”

A paróquia de Silves já distribuiu cabazes alimentares a cerca de 130 famílias, ajudas que se estendem a despesas domésticas básicas: “Vão frequentemente à Igreja pedir não só alimentos mas, alguns, ajuda a pagar a renda da casa e algumas contas”.

Este é um exemplo de solidariedade que se repete pelas paróquias de todo o país, à medida que a crise dificulta a vida aos portugueses.

Anónimo disse...

Dia dos namorados , leia-se PSD / CDU... Que lindo e que romãntico! E a primeira prova de amor foi a aprovação do orçamento!

Correio para:

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