O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
CASINO de ARMAÇÃO de PÊRA: Um Bem Cultural abandonado que aguarda Resgate!
Etiquetas:
casino,
participação,
turismo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
9 comentários:
Com a falta de dinheiro que vai pela câmara de Silves o casino também faz parte do património a alianar.
O que eles querem é acabar de vez com o casino que assim não serve para a especulação
Dois interessados, mas nenhuma proposta para o Casino de Armação de Pêra
Existiam dois privados interessados em investir no imóvel, mas nenhum avançou. Um desistiu e o outro está à espera de alterações. Câmara admite que o processo de concessão poderá ser feito por ajuste directo
Apesar de existirem dois privados interessados em investir no antigo casino de Armação de Pêra, nenhum deles entregou a tempo as propostas para a concessão do imóvel, que envolve a sua total recuperação.
Os dois investidores levantaram o processo, mas não avançaram formalmente, manifestando, de alguma forma, algum desinteresse pelo projecto proposto pela Câmara de Silves, a proprietária do espaço.
O plano de intervenção lançado pela autarquia, define a instalação de um restaurante de luxo, com vista privilegiada para o mar, e duas áreas culturais abertas ao público.
Quem ficar com a concessão da parte do restaurante terá que se responsabilizar pela recuperação de todo o edifício, dando forma a um espaço de lazer aliado à componente cultural.
O «barlavento» sabe que um dos privados interessados é o grupo de capitais irlandeses Oceânico Developments, o mesmo que vai relançar o projecto da Herdade da Lameira, em Silves, sob a designação de Amendoeira Golf Resort.
O investidor vê grandes potencialidades no local sobranceiro à praia, em Armação de Pêra, mas não acha interessante algumas das condições lançadas em hasta autarquia, tendo em conta a viabilidade económica do projecto, na totalidade.
Depois de uma análise técnico-financeira ao processo, o grupo decidiu não avançar, apesar de continuar «muito interessado» em investir. «Continuamos interessados, mas encontrámos pequenos pormenores que não achamos interessantes», revelou ao «barlavento» uma fonte ligada ao grupo privado.
O nosso jornal tem conhecimento que o investidor já fez saber à Câmara de Silves que continua interessado, mas só se existirem alguns ajustes no plano de intervenção previsto para o local, no sentido de tornar o projecto mais rentável para quem vai aplicar o dinheiro.
Além do restaurante de luxo, está planeado para o local uma biblioteca, um espaço de leitura, um posto de turismo, um bar e uma sala polivalente para diversas utilidades.
Apesar de concordar com esta grande diversidade de utilidades, o privado gostava de ver algumas alterações no espaço previsto para exploração hoteleira, aquele que vai rentabilizar o projecto. No entanto, a fonte ligada ao grupo privado garante que «não se pretende diminuir o aspecto público do espaço, mas sim melhorar a utilização conjunta a nível público-privado».
Depois de passado o período de hasta pública, o grupo Oceânico continua a estar interessado em investir e «disponível para dialogar», esperando que a Câmara lance um novo concurso noutros moldes.
No entanto, existia outro privado interessado, este bem conhecido dos armacenenses, já que possui outros negócios na freguesia. A família Mourinho, proprietária do renovado restaurante «Rocha da Palha», também sobranceiro à praia, chegou a consultar o processo de concessão do espaço, mas não avançou.
Cristina Mourinho explicou ao «barlavento» que «era humanamente impossível» pegar no projecto, já que, actualmente, a dedicação vai toda para o renovado espaço, que já conta com 35 anos de história.
A empresária considera que o projecto que se quer implementar no antigo casino era «uma aventura ousada», com características «muito aliciantes».
18 de Agosto de 2005 | 11:00
rui pando gomes in Barlavento online
QUANTO MAIS TEMPO ESPERAM PELO SEU ARRANJO MAIS O EDIFICIO SE DEGRADA!EM 1999 ESTEVE LÁ UM GABINETE TÉCNICO,ATÉ HOJE NÃO PERCEBI QUAL FOI A SUA FUNÇÃO...
Fazer parecer ao PR Jorge Sampaio que tinham compreendido e aceite mudar de e a vida do Casino e o rumo de Armação de Pera.
Mas o casino não é da brasileira que pinta quadros?
Monoliticos e de gosto discutivel (como qualquer um) mas não podiam haver outros?
Vejam quanto se gastou com o tal GTL(Gabinete técnico local)que não deu frutos, só despesas e uma avenida cortada ao transito, onde o estacionamento ficou para o futuro.Na prática todo o trabalho ficou sem desenvolvimento e não funciona, não vai ao encontro da população, assim como outros assuntos de Armação :(
Ao ver estas fotografias fiquei estupefacto, pois à 50 anos atrás a avenida era bem mais bonita e funcional.
Pelos vistos, 1º tiram a pedra colocaram alcatrão depois tiram o alcatrão e colocam a pedra de novo, mas, com uma ultima ideia genial, cortam o tráfego de viaturas.
Provavelmente daqui a 10-15 anos temos o alcatrão de volta.
Realmente viva os nossos governantes.
Enviar um comentário