O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

COM MENOS E MAIS IDOSA POPULAÇÃO,

MENOS CONTESTAÇÃO!
NÃO É VERDADE SENHORA PRESIDENTE ??????????

O Algarve, onde se verificou uma variação positiva de 15,8%, é a região do país que registou o maior dinamismo demográfico, entre 1991 e 2001.
No entanto a variação demográfica não foi uniforme em toda a região. Nos concelhos do interior serrano verificou-se um decréscimo (-18%) em Alcoutim e (-5%) em Monchique, enquanto nos concelhos do litoral continuaram a apresentar um fortíssimo crescimento. Por exemplo e por serem aqueles que mais próximo ficam de Silves, destacamos Albufeira com 51%, Lagoa com 23 % e Portimão com 15%.

Gráfico I – Curvas de crescimento da população do Algarve e do concelho de Silves
As curvas apresentadas no gráfico I traduzem claramente o crescimento que se verificou no Algarve em comparação com a estagnação que se verificou no concelho de Silves.
Se analisarmos também o gráfico II, verificamos que o concelho de Silves já vem a perder peso populacional desde a década de 70 sem nunca ter conseguido recuperar. A curva de crescimento tende para a estabilização enquanto a dos concelhos limítrofes apresentam crescimentos sustentados.
Silves foi ultrapassado por Portimão há mais de três décadas e Albufeira e Lagoa, se mantiverem os crescimentos actuais, vão também ultrapassar o nosso concelho.

Gráfico II – Curvas de crescimento dos concelhos de Albufeira, Lagoa, Portimão e Silves
Se fizermos uma desagregação espacial mais fina, considerando as freguesias, verifica-se que as conclusões que retiramos para o global do concelho são muito diferentes quando se trate de freguesias do interior ou do litoral.
O concelho de Silves para o período compreendido entre 1991 e 2001 teve um crescimento positivo efectivo nas freguesias do Algoz (104), Armação de Pêra (846), Pêra (334), Silves (94), Tunes (313).
No entanto, se retirarmos destes números o saldo migratório, verificamos que só a freguesia de Armação de Pêra registou um crescimento natural positivo (18), a que correspondeu uma taxa de crescimento natural positiva de 4,5%.
A freguesia de Armação de Pêra com uma densidade populacional de 412 habitantes por Km2, é uma das 7 freguesias do Algarve, com maior densidade populacional, encontrando-se nas mesmas condições as freguesias de Albufeira, Lagos, Portimão, Albufeira, Quarteira, Faro, Olhão e Vila Real de Stº António.
Nos casos em que as densidades populacionais já são elevadas, existe a necessidade de determinados tipos de infra-estruturas que infelizmente Armação de Pêra não tem.
Temos muitos dos problemas das freguesias referidas mas não dispomos das mesmas infra-estruturas, que são fundamentais para a melhoria da qualidade de vida das populações.

Mapa 1 – Densidade populacional, por freguesia (2001)
O concelho de Silves tem um crescimento natural negativo que é o maior do Algarve.

Gráfico III – Concelhos do Algarve com crescimento natural negativo durante a década de 90
Gráfico IV – Índice de juventude, por concelhos, em 1991 e 2001
Gráfico V – Índice de envelhecimento, por concelhos, em 1991 e 2001
Fonte PROTALG ARVE Volume II Caracterização e Diagnóstico - Dinâmicas Demográficas

O expectro deste concelho apontaria para a necessidade de se ter uma visão estratégica bem definida, que lhe permitIsse inverter, ou no mínimo estabilizar, a situação crítica em que se encontra.
Mas como, com estes gestores concelhios, dizemos nós?
As politicas autarquicas desejáveis nesta sede, deveriam promover um conjunto de medidas que por um lado incentivassem a natalidade e por outro permitissem atrair população mais jovem para o concelho.
Esperança debalde esta, não é verdade Senhora Presidente?
Podemos esperar sentados meus amigos! Para que não nos doam as pernas!

4 comentários:

Anónimo disse...

Porventura, a D. Adelina Capelo saberá dizer-nos algo sobre o que acaba de ser narrado?
Vá lá D. Adelina, satisfaça as nossas curiosidades.
Os Munícipes agradecem a sua participação.

Anónimo disse...

É um homem candidato a candidato a presidente da câmara. Depois deste tempo todo a falar, pouco é um facto, ainda não tinha percebido que em Silves existem problemas de segurança, porque os seus correligionários do governo não dão os meios humanos e materiais necessários para as forças de segurança de Silves desempenharem de forma eficiente o seu trabalho.

Será que algem da sua enturage lhe explicou que a política não se faz em Lisboa mas aqui em Silves.

Anónimo disse...

Quem vai suceder à Lizete Romão?
A célebre personagem sempre se assume ou é só basófias?

Anónimo disse...

Sente-se que a população do concelho de Silves está muito descontente com a actuação nos últimos anos da D. Isabel Soares e começam a questionar-se se ela terá condições para liderar por mais um mandato os destinos de Silves.

Questiona-se também se na oposição existirá alguém com carisma e capacidade de liderança suficiente, para dar uma nova esperança, a quem ainda julga que este concelho tem futuro.

Será a oposição capaz de se unir em torno de uma pessoa que consiga dar uma nova esperança a todos nós, serão capazes de deixar de pensar nos possíveis lugares para a vereação ou deputados e pensar mais nas populações deste concelho.

A alternativa apresentada pela juventude não deverá ser repensada?

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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