O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

As papeleiras são inteligentes. Mas quem manda nelas… nem por isso.

Em Armação de Pêra, há papeleiras com sensores, compactadoras e tudo. Supostamente “inteligentes”. Mas basta dar uma volta pela marginal ou perto da praia para ver o oposto: lixo a sair por todos os lados, sacos no chão, cheiro desagradável. E ainda há quem diga: “A culpa é das pessoas que não usam as papeleiras como deve ser.” Mas espera lá… Se as papeleiras são inteligentes e avisam quando estão cheias, por que é que continuam a deitar lixo por fora? O problema não é a tecnologia. É quem devia estar a cuidar disto e não está. Investem em papeleiras high-tech, mas depois ninguém aparece para as esvaziar. Resultado? A tecnologia avisa, mas ninguém responde. E quem paga é a imagem da vila e quem cá vive ou visita. Armação de Pêra merece mais do que promessas bonitas. Merece uma gestão que funcione — não só para as selfies, mas para a realidade do dia a dia. Se queremos uma vila limpa, moderna e bem cuidada, temos de exigir mais de quem manda. Porque as papeleiras até podem ser inteligentes… mas isso de nada serve se quem devia fazer o trabalho estiver a dormir.

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