O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Nostalgia incompleta

 
Um visitante habitual solicitou a publicação deste texto, subjectivo, que vai circulando na "net". Seria interessante complementá-lo...talvez um dia tenhamos disposição para isso. A ver vamos...

Nasceste antes de 1986????

Então lê isto... Se não... lê na mesma.... Esta merece!!!!

Deliciem-se os nascidos antes de 1986!
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 40, 50, 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.

Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.

Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.

Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.

Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.

Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões.

Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.

Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.

Não tínhamos Play Station, X Box.. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.

Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua-.

Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía! Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos.

Acreditem ou não, íamos a pé para a escola; Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.

Os últimos 50 anos foram uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

És um deles? Parabéns!

Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, 'para nosso bem'.

Para todos os outros que não têm a idade suficiente, pensei que gostassem de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986, ou depois. Chamam-se jovens.

Provavelmente nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.

Para eles, provavelmente, sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname. O/A HIV/SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco.

Para eles, provavelmente o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um deus da dança. Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie, são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela original (a primeira telenovela).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar.

Então, concerteza que SIM; ESTAMOS A FICAR VELHOS (heheheh) ,

Mas tivemos uma infância do caraças !!!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Memórias

Armação nesta altura tinha outra “graça”...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Viagens no tempo...na economia doméstica e na pública.



Independentemente da disciplina que as "boas contas" obrigava a tudo e a todos, convenhamos que o resultado da ortodoxia das contas públicas, concedia a Portugal um crédito, nesta sede, hoje, invejável.

Sem pretender, de todo, fazer, a apologia desses tempos de má memória no que ao direito e ás liberdades pessoais e politicas disse respeito, não podemos deixar de reconhecer que, em matéria de credibilidade das contas públicas, tarda a ver-se, e em democracia, uma eficiência equiparável!

Se o mal não é da democracia, como é compreensível e imperativo, será então de quem?

Como curiosidade histórica, reproduzimos o texto que se segue, elucidativo acerca de um dos resultados, em sede de politica externa, dessa politica de "boas contas". As conclusões e o balanço será de cada um dos leitores.

O texto, naturalmente, é da responsabilidade do seu autor.

Quinta-feira, 22 de Abril de 2010

MEMÓRIAS DE UM "PORTUGAL" QUE ERA RESPEITADO

Corria o ano da graça de 1962. A Embaixada de Portugal em Washington recebe pela mala diplomática um cheque de 3 milhões de dólares (em termos actuais algo parecido com € 50 milhões) com instruções para o encaminhar ao State Department para pagamento da primeira tranche do empréstimo feito pelos EUA a Portugal, ao abrigo do Plano Marshall.
O embaixador incumbiu-me – ao tempo era eu primeiro secretário da Embaixada – dessa missão.

Aberto o expediente, estabeleci contacto telefónico com a desk portuguesa, pedi para ser recebido e, solicitado, disse ao que ia. O colega americano ficou algo perturbado e, contra o costume, pediu tempo para responder. Recebeu-me nessa tarde, no final do expediente.

Disse-me que certamente havia um mal entendido da parte do governo português. Nada havia ficado estabelecido quanto ao pagamento do empréstimo e não seria aquele o momento adequado para criar precedentes ou estabelecer doutrina na matéria. Aconselhou a devolver o cheque a Lisboa, sugerindo que o mesmo fosse depositado numa conta a abrir para o efeito num Banco português, até que algo fosse decidido sobre o destino a dar a tal dinheiro. De qualquer maneira, o dinheiro ficaria em Portugal. Não estava previsto o seu regresso aos EUA.

Transmiti imediatamente esta posição a Lisboa, pensando que a notícia seria bem recebida, sobretudo numa altura em que o Tesouro Português estava a braços com os custos da guerra em África. Pensei mal. A resposta veio imediata e chispava lume. Não posso garantir, a esta distância, a exactidão dos termos mas era algo do tipo: "Pague já e exija recibo". Voltei à desk e comuniquei a posição de Lisboa.

Lançada estava a confusão no Foggy Bottom: - Não havia precedentes, nunca ninguém tinha pago empréstimos do Plano Marshall; muitos consideravam que empréstimo, no caso, era mera descrição; nem o State Department, nem qualquer outro órgão federal, estava autorizado a receber verbas provenientes de amortizações deste tipo. O colega americano ainda balbuciou uma sugestão de alteração da posição de Lisboa mas fiz-lhe ver que não era alternativa a considerar. A decisão do governo português era irrevogável.

Reuniram-se então os cérebros da task force que estabelecia as práticas a seguir em casos sem precedentes e concluíram que o Secretário de Estado - ao tempo Dean Rusk - teria que pedir autorização ao Congresso para receber o pagamento português. E assim foi feito. Quando o pedido chegou ao Congresso atingiu implicitamente as mesas dos correspondentes dos meios de comunicação e fez manchete nos principais jornais. "Portugal, o país mais pequeno da Europa, faz questão de pagar o empréstimo do Plano Marshall"; "Salazar não quer ficar a dever ao tio Sam" e outros títulos do mesmo teor anunciavam aos leitores americanos que na Europa havia um país – Portugal – que respeitava os seus compromissos.

Anos mais tarde conheci o Dr. Aureliano Felismino, Director-Geral "perpétuo" da Contabilidade Pública durante o salazarismo (e autor de umas famosas circulares conhecidas, ao tempo, por "Ordenações Felismínicas" as quais produziam mais efeito do que os decretos do governo). Aproveitei para lhe perguntar por que razão fizemos tanta questão de pagar o empréstimo que mais ninguém pagou. Respondeu-me empertigado: - "Um país pequeno só tem uma maneira de se fazer respeitar – é nada dever a quem quer que seja".

Lembrei-me desta gente e destas máximas quando, há dias, vi na televisão o nosso Presidente da República a ser enxovalhado, pública e grosseiramente, pelo seu congénere checo a propósito de dívidas acumuladas.

Eu ainda me lembro de tais coisas, mas a grande maioria dos Portugueses, de hoje, nem esse consolo tem.

Estoril, 18 de Abril de 2010
Luís Soares de Oliveira

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

sábado, 29 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Eusébio da Silva Ferreira: Um obrigado para sempre!



O futebol não é o nosso forte, nem o tema - não por não ter por onde pegar - tem merecido atenção neste sítio.

Mas o cidadão Eusébio da Silva Ferreira é coisa diversa!
As emoções que despoletou em milhões de portugueses constituem um verdadeiro feito de que dificilmente alguém, que as tenha vivido, se poderá esquecer ou deixar de recordar com grande dose de prazer nostálgico.

Todos esses lhe estarão profundamente gratos, disso não temos qualquer dúvida!

Todos esses são tributários para com o seu talento, pelo usufruto da sua arte, exposta nos relvados ao serviço do Benfica e da Selecção Nacional e pelas emoções que viveram, um intenso MUITO OBRIGADO, o qual se justifica prestar, pelo menos uma vez por ano, a quando do seu aniversário (este ano o 69º)!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ai, Portugal, Portugal

De que estás à espera…
Jorge Palma

domingo, 31 de outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Património Natural

Algarve