domingo, 1 de abril de 2018
terça-feira, 25 de abril de 2017
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
"I Have a Dream" que Martin Luther King proferiu há 50 anos,"é uma grande peça da oratória cívica democrática"!
Inquirido pela Lusa sobre a importância dessa mensagem de Luther King, emitida a 28 de agosto de 1963, no Lincoln Memorial, em Washington, num tom profético que utilizava por pensar que poderiam ser as suas últimas palavras, tal era a frequência das ameaças de morte que recebia por defender a igualdade racial nos Estados Unidos, o professor da Universidade de Lisboa foi contundente: "'I have a dream' não é um 'slogan', é a primeira enunciação de um discurso com muito sentido que tem a ressonância da voz comunitária".
"Este é um discurso muito importante por aliar um conteúdo forte com uma retórica extraordinária", defendeu o académico, doutorado em Ciências Sociais e investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Esse conteúdo "advém da invocação dos próprios princípios democráticos dos Estados Unidos da América, isto é, limita-se a dizer algo que hoje em dia nos parece muito óbvio, e que é: a população negra é cidadã daquele país e, como cidadã daquele país, tem de estar num plano claro de igualdade de oportunidades, no plano político, no plano cívico, no plano social", frisou.
Para José Luís Garcia, o que o discurso do prémio Nobel da Paz 1964 conseguiu foi "transformar aquilo que aparecia muitas vezes como apenas uma promessa, como uma espécie de situação hipócrita -- 'nós temos estas ideias, mas não as passamos à prática' -- numa plataforma para ser posta em prática, ou seja, rompeu com a hipocrisia da sociedade norte-americana".
"E é um discurso que trabalha muito bem isso, porque, numa altura em que havia discursos muitíssimo radicais, este não é radical nos conteúdos que exige, não pode ser classificado como um discurso marxista, ou um discurso comunista: é um discurso democrata e liberal que a única coisa que diz é 'passemos do discurso à prática', ou seja, sugere não uma agenda radical, mas uma agenda que, partindo das próprias promessas da democracia, deve ser atualizada", observou.
Por outro lado, do ponto de vista retórico, referiu, trata-se de um discurso "absolutamente extraordinário, porque tem a ressonância da voz comunitária, tem uma ressonância quase religiosa e um ritmo e um conjunto de repetições na construção das frases que são imediatamente capazes de gerar emoções".
"A própria ideia de 'I Have a Dream', a ideia de um sonho, é porque esse era precisamente o sonho que já existia nos Estados Unidos da América, que eram o mundo do Sonho Americano, e, portanto, o sonho era transformar o sonho em realidade", apontou.
"A formulação de 'I Have a Dream', ou seja, 'Eu tenho um sonho', é já uma formulação de tipo poético-religioso, de tipo mítico-religioso, extremamente emotiva e com uma grande capacidade de mobilização", e o resultado foi "um discurso emocionante, cheio de significado e claramente apreensível" que se tornou um marco na história dos Estados Unidos e transformou Martin Luther King num herói.
A passagem dos 50 anos do discurso de Luther King vai ser assinalada, na quarta-feira, no mesmo local onde o proferiu, pelo Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
2.222 posts neste blog... Na volta, cá vos espero!
Perdoem-nos algum regozijo com o facto, porém não podemos deixar de estar satisfeitos com a regularidade desta pequena intervenção civica, a qual podia ser muito melhor se tivessemos ainda mais feed back por parte dos muitos visitantes deste sitío.
Habitualmente o verão trás maior actividade quer por parte da denúncia a que nos propusemos acerca das enormidades públicas, que continuam a ser praticadas nesta Vila como se nada fosse..., como por parte da participação dos visitantes que, em férias e nesta Vila, são igualmente chocados, com a asneirada dos asnos que governam a Vila e o concelho e evidenciam a sua indignação, a sua sugestão, o seu sentido de voto, enfim participam.
Deste modo, continuando a acreditar que podemos contribuir para a formação de uma opinião pública local mais acutilante e influente, aqui vamos estamos "de pedra e cal", para mal dos pecados daqueles que prometeram ou prometem servir a Vila quedando-se por se servirem a si próprios, sem perceberem que aquilo que escondem, afinal está bem à vista de todos! Mais cedo ou mais tarde!
quinta-feira, 25 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
O Presépio da Gracinha
Pode ser visto em Armação de Pêra, na Rua Coronel Santos Gomes, este presépio que a D. Gracinha, todos os anos, generosamente, oferece aos armacenenses e turistas que nos visitam, em resultado do seu aturado labor.
Todos os últimos anos, exibido ora aqui ora alí, o gracioso presépio da D. Gracinda está presente para quem o quiser apreciar.
Bem haja D. Gracinda pela sua arte e persistência ao serviço da Vila.
sábado, 22 de dezembro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Dia Internacional contra a Pena de Morte: Abolição total já!
Sobre a Pena de Morte, um espaço de Cidadania, só pode ser inequivocamente favorável à sua abolição, onde quer que ainda seja aplicada, por forma a bani-la definitivamente deste planeta do Homem.
São muitas as razões que nos levam a, quase sistematicamente, nos auto-criticarmos e aos nossos dirigentes, historicamente falando, mas muitas outras razões justificam orgulho em ser Português.
No que à Abolição da Pena de Morte diz respeito, estamos perante uma dessa razões, precursora na consolidação do humanismo no mundo.
Na verdade, Portugal foi dos primeiros países da Europa a abolir, definitivamente, a pena de morte, em 1867. Desde 1847, no entanto, estava abolida de facto a pena máxima neste país, pois não se executava.
Em 1864 apenas cinco pequenos Estados haviam abolido a pena máxima: Ducado de Nassau e Grão-Ducado de Oldemburgo (1849); Cantão de Neufchâtel (1854); Toscana (1859); São Marinho (1861). A Roménia aboliu-a em 1861. Na Bélgica deu-se a abolição de facto desde 1863. Nos Estados Unidos da América, a pena capital havia sido abolida em Michigan (1846) e Rhode Island (1852).
No relatório que apresentou a propósito à Academie dês sciences morales et politiques, em 1868, CHARLES LUCAS informava que o governo português promovera a queima, em praça pública, dos instrumentos destinados às execuções e que na Câmara dos Deputados, ao ser votado o projeto abolicionista, 98 dos 100 membros da Assembleia, foram favoráveis à proposta, pronunciando-se o Senado por unanimidade dos votos.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
O Blog Cidadania já contou com 200.000 Visitantes!
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
300.000 páginas visitadas no BLOG "CIDADANIA" !
sábado, 31 de dezembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
150.000 visitam o blog "CIDADANIA"

Gostaríamos de justificar mais visitantes e visitas, como também gostaríamos de ter produzido mais posts, o que não aconteceu não por falta de motivação e motivos, locais, regionais, nacionais e internacionais, para isso, mas, tão só, porque, infelizmente, esta actividade, sendo militante, não nos sustenta.
Deixamos no entanto uma certeza: vamos continuar porque os motivos que o justificam, para além de todos os que determinaram o blog e já enumerados bastas vezes, sucedem-se diariamente e, tudo leva a crer, vão engrossar.
Cá estaremos para o que der e vier!
A todos, amigos, colaboradores, visitantes e até detractores, o nosso sincero: bem hajam!

segunda-feira, 25 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Manuel Delfino Ribeiro:A devida homenagem da Vila a um Presidente exemplar, mandatário de excelência!

Em Dezembro de 1976 realizavam-se em democracia plena, as primeiras eleições autárquicas em Armação de Pêra.
Em resultado do escrutínio sairiam eleitos, como primeiro Presidente da Junta de Freguesia democraticamente eleita em Armação de Pêra, o Snr. Manuel Delfino Ribeiro, como tesoureiro o Snr. Abílio Leote Ribeiro e como secretário o Snr. Rui de Sousa Vilanova.
Pouco tempo depois de tomar posse, o Presidente, Manuel Delfino Ribeiro, filho da terra e homem enraizado profundamente na actividade do comércio do pescado, em cuja actividade atingiu notoriedade nacional, interpretando fielmente as justas aspirações da população que dependia da pesca, determinou-se com entusiasmo em promover a satisfação de algumas necessidades elementares da população.
O tempo era de acção e o Presidente era um empreendedor, generoso e voluntarista.
A premência de certas carências não se compadecia com aturadas reflexões e muito menos com os ditames da burocracia que, embora abalada, sobreviveu à mudança virando a casaca para as cores democráticas.
Empreendeu assim, logo desde a Comissão Administrativa a que presidiu, entre outras realizações, a construção de um edifício digno, esse sim definitivo, para a instalação da Lota de Pesca.
A justeza dos propósitos, a premência da sua determinação em satisfazê-los, a capacidade de realização, a vontade indómita que o compeliu ao ponto de financiar a própria construção do edifício, fizeram o resto.
E, se é certo que veio, mais tarde, a reaver os custos suportados, é sobretudo certo que todos nós sabemos que estamos a falar de uma atitude impar, a um nível sem qualquer paralelo conhecido na história desta terra.
A Armação de Pêra real, de sempre, não a Armação “de ninguém” do cosmopolitismo turístico, devedora ao homem, de uma homenagem à altura do singular exemplo de abnegação, realização, generosidade e modelo de autarca em democracia, cumpriu, no passado dia 10 do corrente, dia do 78º aniversário da freguesia, este dever, “imortalizando” o homem e o exemplo com a atribuição do seu nome a uma rua da Vila.
Singela homenagem da terra que, apesar da justiça da mesma ainda em vida, lhe continuará a dever e sobretudo ao exemplo que constituiu, a obrigação da memória futura.
Digna de registo é assim a iniciativa da Assembleia da Freguesia de Armação de Pêra que deu cumprimento à proposta – aprovada por unanimidade – de homenagear justamente o cidadão armacenense: Manuel Delfino Ribeiro, primeiro presidente da Junta de Freguesia, eleito em democracia.
A homenagem só pecou pela falta de precisão no nome do homenageado: Delfino, não Delfin!
A presença no acto do executivo da Junta de Freguesia e da direcção da Associação de Pescadores, é elucidativa sobre a natureza consensual da justa homenagem!
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