O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
Paulo Vieira! Nunca se esqueça que a União faz a Força!
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O Todo só se atinge pela soma das partes |
Sabemos como a nossa economia é exígua, os recursos naturais relativamente parcos e quanto a nós, o seu principal ativo são as pessoas!
DE ENTRE ESTAS, as empreendedoras, em qualquer domínio, são imprescindíveis ao desenvolvimento. E sucede que, segundo os dados de um Eurobarómetro, a vontade de trabalhar por conta própria dos portugueses é superior à média europeia que é de 45% e a daqueles 78%. Se se conjugarem estes indicadores com o peso que representa o emprego na despesa pública, que tanto deprime esta economia e as ameaças de que é, inevitavelmente destinatário, para além dos números abissais do desemprego, poderíamos concluir, no plano lógico, que a concertação dos interesses em presença é possível, residindo nos timings respectivos o seu sucesso. O tecido empresarial português, como de resto o europeu e até americano, é profundamente animado pelas micro, pequenas e médias empresas e o seu peso, nas mais diversas escalas, é, invariavelmente, esmagador.
AS ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS têm assim, para além das sinergias que a união permite no seu interesse e das suas atividades, a suprema função de aproximar a lei e a intervenção do Estado na economia das condições ideais de articulação de todos esses factores, no interesse geral.
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Em associação o peso negocial decuplica! |
AO ESTADO COMPETIRÁ construir com elas, ajustadamente, os quadros legais que se imponham. É para isso que ele existe!
Mas disto, a C.M.Silves e a sua Presidencia, jamais perceberão!
Porém, uma UNIÃO COMERCIAL(de Armação de Pêra, ou de Armação, Pêra e Alcantarilha) pode fazê-los entender! Lá isso pode... Bastará tocar-lhes onde dói mais...
TODAS AS FACTURAÇÕES JUNTAS, todos os empregos somados, todas as derramas pagas, todo o IRC liquidado e pago, são muito mais importantes que qualquer um destes elementos individualmente considerados. Individualmente considerados são um nada que não se ouve e se manobra a bel-prazer. Todos juntos têm um peso e uma voz que os torna e às suas posições, absolutamente incontornáveis!É que é de números que "eles" gostam para as folhas de Excel. Quando se trata de dar atenção, esta só atinge o alvo se o número que representar quem a reclama fôr expressivo. Que não se dúvide, é assim que a politica e os politicos funcionam.
SABEMOS QUE a mobilização das pessoas, mesmo para defesa dos seus interesses egoísticos não é fácil.
E também sabemos que a maior parte das vezes tal se deve à ocupação absorvente que têm com o seu sustento! Nada de novo a estibordo! Continua a ser assim, como durante séculos aconteceu!
Mas também sabemos que a credibilidade e o respeito não se pede a ninguém.
E também sabemos que a maior parte das vezes tal se deve à ocupação absorvente que têm com o seu sustento! Nada de novo a estibordo! Continua a ser assim, como durante séculos aconteceu!
Mas também sabemos que a credibilidade e o respeito não se pede a ninguém.
CONQUISTA-SE!
E qualquer conquista constitui um desafio! Seria bom refletirmos sobre isto!
SERIA MELHOR AINDA que o candidato Paulo Vieira, independente, pela lista do PS (em primeiro lugar porque não tem qualquer responsabilidade no que até aqui tem sido feito nesta Vila por esta Junta, o que constitui uma garantia singular que nenhum outro, elegível, pode dar; Em segundo porque já afirmou que nascido em Armação não gosta do que fizeram da sua terra, o que é um indicador prometedor) refletisse sobre isto e concluísse sobre as vantagens para a sua Vila de ter uma associação de interesses comuns [no turismo (lixo, património, programa de eventos, etc), no emprego (taxas, tarifas e licenças)] com uma voz incontornável que se impusesse em Silves e estimulasse, ainda que pacientemente, a constituição da UNIÃO COMERCIAL DE ARMAÇÂO (ou de Armação e Pêra, ou de Armação, Pêra e Alcantarilha).
"O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO" e sem atitude, arrojo e inovação, não se pode, lucidamente, esperar por um futuro melhor para a Vila e para o Pais; Para todos nós!
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sábado, 24 de agosto de 2013
Transparência é ter as contas em dia e acessiveis a qualquer um a qualquer hora!
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As boas contas fazem os bons amigos |
António Luis F.S. (apoiante de Paulo Vieira na candidatura à
Junta de Freguesia de Armação de Pêra): “É sabido que as boas contas fazem os
bons amigos. Não há razão para as contas da Junta andarem habitualmente
atrasadas. É um desrespeito para com os cidadãos em qualquer altura, mas depois
da crise é absolutamente intolerável. Tal atraso dá lugar a todas as
especulações e as primeiras vitimas, se não forem os cidadãos, são os próprios
a quem incumbe zelar pelas contas. Não é forma de trabalhar em lado nenhum. Tal
como a mulher de Cesár, um político no exercício das suas funções não só tem de
ser sério como tem de parecer. Para isso nada como ter as contas em dia à disposição
de qualquer um. A transparência também é isso mesmo.
São sabidas as negociatas de alguns que passam a noite à
espera de reservar dois toldos e depois aluga-os a bom preço durante o verão.
São coisas que deixam margem para dúvidas. As touradas são apoiadas pela Junta,
fazem o seu negócio e agora que o Fernando se vai embora dedicam-lhe o
espectáculo, não é salutar. Por todas as razões as contas organizadas e em dia
são uma defesa para os cidadãos e para os que dirigem as instituições. Eu se fosse
eleito a primeira coisa que faria seria uma auditoria às contas dos anos
anteriores antes de começar a pegar no trabalho.”
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sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Deus e as Pragas; Armação e os Pintos...
Muito se tem comentado e criticado sobre a gestão PSD do
concelho de Silves e suas freguesias, donde se destaca Armação de Pêra pela sua
visibilidade pública sobretudo durante o veraneio, mas também pela dimensão das
verdadeiras atrocidades que por aqui ganham forma de exemplo de tudo o que é
incapacidade, incompetência, irresponsabilidade dos seus mais elevados
responsáveis.
Dos Presidentes da Câmara até ao Presidente (e porque não
Vice-Presidente) da Junta de Freguesia de Armação dos últimos anos, venha o
diabo e escolha...
A memória do Povo, diz-se, é curta, mas o mesmo não diz o
Povo, nem os profissionais da arte, da memória do turista!
As gestões
autárquicas deste concelho e freguesia, sobretudo durante os últimos anos mas
não só, têm construído um curriculum impressionante, impar mesmo no que a esta
atividade económica diz respeito, como, orgulhosos dos seus "feitos", insistem em apresentar-se ao Povo, para repetir a dose.
Recordemos do que foram capazes e passemos em revista as últimas pragas e os crimes continuados a que Armação tem estado sujeita, assim como os seus visitantes:
Recordemos do que foram capazes e passemos em revista as últimas pragas e os crimes continuados a que Armação tem estado sujeita, assim como os seus visitantes:
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A praga dos Ratos |
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A praga das Baratas |
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A praga do Mosquito |
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A praga plurianual do crime ambiental continuado |
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A praga dos politicos de pacotilha |
Não fora Deus conceder-nos a extraordinária morfologia e beleza deste território, o sol e o mar e jamais esta gentinha teria sequer a hipótese de existir, quanto mais a possibilidade de terem uma posição de chefia, um posto de responsabilidade pública!
É claro que se Deus não tivesse a suprema inspiração que
revelou a quando da criação da Baia de Pêra, jamais esta suprema praga de
oportunistas teria onde se amalhar!
A anedota que atribui a Deus a resposta a um critico que o
questionava pela desproporção da beleza que atribuía a esta porção de
território terrestre bem pode ser adaptada por ter toda a razão de ser:
Terá Deus respondido: “Em tudo haverá equilibrio!Vais ver agora a qualidade dos
dirigentes que Eu vou lá pôr!”
Se, por um acaso, achar que votando nos mesmos mangericos poderá obter resultados diferentes, já sabe: vote nos Pintos do PSD.
O mesmo poderá fazer se fôr inimigo de Armação de Pêra!
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Os Pintos, limitados, tudo repetiriam, se os deixassem! |
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quinta-feira, 22 de agosto de 2013
La Palisse de visita às Grutas (reimpressão)!
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Um visitante do blog e apoiante de Paulo Vieira na sua candidatura à Junta de Freguesia de Armação de Pêra que preferiu não se identificar, solicitou-nos a republicação de um post de 17.08.2011, por considerá-lo de plena actualidade e, segundo o mesma fonte, assegura-nos encontrar-se no centro das preocupações e iniciativas a empreender por aquele candidato.
Por todas estas razões decidimos aceitar a republicação:
ALGUMAS VERDADES de LA PALISSE
A visita às grutas é uma actividade ancestral em Armação de Pêra, pelo menos desde que há pesca artesanal.
(melhor diriamos um passeio ancestral. De acordo com a informação de um visitante do blog, as visitas com caracter turistico, começaram com a aquisição do primeiro barco a motor, iniciativas esta e aquelas, da Junta de Turismo, de boa memória)
A pesca artesanal assegura a captura do pescado da melhor qualidade em Portugal.
O pescado de Portugal é disputado pelos melhores cozinheiros do mundo e viaja de avião para muitos dos melhores restaurantes do mundo.
O pescado português tem uma quota parte, inalienável, daquilo que constitui uma das principais atracções de Portugal: a sua gastronomia.
Armação de Pêra é uma estância turística importante no Algarve que atrai centenas de milhares de forasteiros, nacionais e estrangeiros.
O Algarve é um pólo de atracção turística dos mais importantes do pais.
O Turismo é a principal industria exportadora de Portugal, decisiva para a sua economia e a de todos nós sendo a que mais contribui para o equilíbrio da balança comercial
Só com o desenvolvimento económico de Portugal poderemos ter um pais sustentável, uma carga fiscal e um nível de desemprego aceitáveis.
A dimensão da nossa economia e a incapacidade de investimento dos agentes económicos portugueses são de tal forma exíguos que carecem decisivamente de investimento estrangeiro para poder crescer por forma a fomentar a riqueza compaginável com os níveis de bem estar e de consumo que apaixonaram os portugueses nos últimos 25 anos.
A exiguidade da actividade económica e portanto da economia foi sendo substituida pela despesa do estado à conta da distribuição dos fundos europeus que praticamente esgotámos e do endividamento do estado que não é mais possível obter.
Portugal encontra-se, pela primeira vez na sua história, confrontado consigo próprio e com as suas limitações, esgotadas que se encontram todas as possibilidades de sustentar-se à conta de riqueza alheia (mais território, o açúcar, as especiarias, o ouro, as remessas dos emigrantes, os fundos europeus e por fim o crédito, esgotaram-se).
Restam-lhe os recursos próprios, com principal destaque, uma vez que outras riquezas naturais não beneficiaram o território dos portugueses, para aqueles que melhores mais valias poderão gerar: os recursos humanos.
ALGUMAS CONCLUSÕES de LA PALISSE
A Praia, as grutas, Armação de Pêra, os pescadores e a pesca artesanal são anteriores às concessões de Praia, à Policia Marítima e à lei que obriga as embarcações a, somente adentro dos corredores de navegação, poderem estar a menos de 300 metros da areia.
A pesca artesanal é uma actividade profissional que atraí cada vez menos interessados porquanto é uma profissão de risco, com custos certos e receitas incertas, condicionada pelas condições climatéricas como pela incapacidade dos
responsáveis para organizarem e implementarem formas mais eficientes tendentes à optimização do contributo para a economia desta actividade económica ancestral.
Sendo certa e sabida a importância da sua contribuição para o património que é a nossa gastronomia e a enormidade do défice comercial entre o pescado que consumimos, importado (só os japoneses consomem mais peixe per capita que os portugueses) e aquele que capturamos.
Profissionais liberais, os pescadores como outros, que são daqueles que, dentro do sistema (legal e fiscal) menos beneficiam do Estado social (não têm garantia de emprego, nem garantia no desemprego).
As visitas às grutas não são, economicamente, suficientemente interessantes para motivarem agentes económicos a empreenderem a sua exploração empresarial.
As visitas às grutas são provavelmente, a única oferta de interesse turístico de Armação de Pêra, para além do Sol e Praia.
Constituem por isso, durante um período muito curto em que gozam de alguma procura, uma garantia de emprego (actividade) para aqueles cuja actividade não passa de um subemprego (a pesca artesanal).
Sendo que o resultado desta prestação de serviços privada beneficia Armação de Pêra ajudando na paupérrima oferta turística de que dispõe e ajudando esta, ajuda o Algarve a continuar a ser um destino turístico importante que contribui decisivamente para a principal industria exportadora nacional a qual resiste estoicamente ao natural défice da balança comercial de Portugal com o exterior, dadas as profundas limitações da nossa economia, dos nossos agentes económicos e agora do estado muito mais limitado no apoio aos mesmos, em anulá-lo e, muito mais em invertê-lo em nosso favor.
Portugal só sairá do atoleiro em que se encontra com a optimização da soma dos contributos individuais na produção de mais riqueza para ter muito mais economia.
Para isso é importante produzir mais e melhor, mas tão importante quanto isso é haver sintonia criativa e cúmplice entre aqueles que produzem e querem produzir mais e aqueles que, dispondo de poderes públicos têm dos mesmos uma concepção exclusiva de poder que se afirma sobretudo pelo seu exercício e evidenciação repressiva e ou majestática, em vez de o assumirem como factor contributivo da facilitação na criação de riqueza, ao serviço da comunidade e também da economia.
Sem perderem os fins sociais para que foram criados, integrarem-se no aparelho produtivo, ao seu nível e no âmbito das suas funções.
É claro que o desenvolvimento económico, num estado de direito democrático, não é incompatível com a segurança das pessoas. Nem a lei é feita para ser pervertida. Mas a lei é também senão sobretudo, um instrumento de desenvolvimento que se cria na medida das necessidades na comunidade, alterando-se ou complementando-se as vezes que forem necessárias à sua adequação à realidade e às necessidades.
Ora, os corredores de nevegação foram criados para segurança dos banhistas protegendo-os sobretudo de embarcações de recreio perigosas como as motas de àgua, como é bem de ver e não para embarcações de pesca, bem visiveis, lentas e conduzidas com mestria por profissionais.
Mas, mesmo assim, é sempre possível criar mais corredores de navegação, onde os profissionais na condução das embarcações possam desenvolver a sua actividade económica de relevância com mais eficiência e eficácia.
E a Policia Marítima, em vez de ser parte do problema, porque é sustentada pela comunidade dos contribuintes, pode bem virar as suas peças de artilharia para atacar as soluções, empenhando-se por dar resposta, ou contribuir decisivamente para a resposta a estas necessidades. Afinal é também uma questão de segurança. Só que deste modo uma segurança preventiva e não um exercicio puro e duro de autoritarismo.
DE NOVO VERDADES de LA PALISSE
Os portugueses já são os contribuintes sujeitos à maior carga fiscal na Europa.
Só com mais economia poderemos ter melhor receita e, por essa via, uma carga fiscal aceitável.
Todos e cada um dos portugueses tem de fazer melhor a sua parte!
Não faças amanhã aquilo que podes fazer hoje!!!
A visita às grutas é uma actividade ancestral em Armação de Pêra, pelo menos desde que há pesca artesanal.
(melhor diriamos um passeio ancestral. De acordo com a informação de um visitante do blog, as visitas com caracter turistico, começaram com a aquisição do primeiro barco a motor, iniciativas esta e aquelas, da Junta de Turismo, de boa memória)
A pesca artesanal assegura a captura do pescado da melhor qualidade em Portugal.
O pescado de Portugal é disputado pelos melhores cozinheiros do mundo e viaja de avião para muitos dos melhores restaurantes do mundo.
O pescado português tem uma quota parte, inalienável, daquilo que constitui uma das principais atracções de Portugal: a sua gastronomia.
Armação de Pêra é uma estância turística importante no Algarve que atrai centenas de milhares de forasteiros, nacionais e estrangeiros.
O Algarve é um pólo de atracção turística dos mais importantes do pais.
O Turismo é a principal industria exportadora de Portugal, decisiva para a sua economia e a de todos nós sendo a que mais contribui para o equilíbrio da balança comercial
Só com o desenvolvimento económico de Portugal poderemos ter um pais sustentável, uma carga fiscal e um nível de desemprego aceitáveis.
A dimensão da nossa economia e a incapacidade de investimento dos agentes económicos portugueses são de tal forma exíguos que carecem decisivamente de investimento estrangeiro para poder crescer por forma a fomentar a riqueza compaginável com os níveis de bem estar e de consumo que apaixonaram os portugueses nos últimos 25 anos.
A exiguidade da actividade económica e portanto da economia foi sendo substituida pela despesa do estado à conta da distribuição dos fundos europeus que praticamente esgotámos e do endividamento do estado que não é mais possível obter.
Portugal encontra-se, pela primeira vez na sua história, confrontado consigo próprio e com as suas limitações, esgotadas que se encontram todas as possibilidades de sustentar-se à conta de riqueza alheia (mais território, o açúcar, as especiarias, o ouro, as remessas dos emigrantes, os fundos europeus e por fim o crédito, esgotaram-se).
Restam-lhe os recursos próprios, com principal destaque, uma vez que outras riquezas naturais não beneficiaram o território dos portugueses, para aqueles que melhores mais valias poderão gerar: os recursos humanos.
ALGUMAS CONCLUSÕES de LA PALISSE
A Praia, as grutas, Armação de Pêra, os pescadores e a pesca artesanal são anteriores às concessões de Praia, à Policia Marítima e à lei que obriga as embarcações a, somente adentro dos corredores de navegação, poderem estar a menos de 300 metros da areia.
A pesca artesanal é uma actividade profissional que atraí cada vez menos interessados porquanto é uma profissão de risco, com custos certos e receitas incertas, condicionada pelas condições climatéricas como pela incapacidade dos
responsáveis para organizarem e implementarem formas mais eficientes tendentes à optimização do contributo para a economia desta actividade económica ancestral.
Sendo certa e sabida a importância da sua contribuição para o património que é a nossa gastronomia e a enormidade do défice comercial entre o pescado que consumimos, importado (só os japoneses consomem mais peixe per capita que os portugueses) e aquele que capturamos.
Profissionais liberais, os pescadores como outros, que são daqueles que, dentro do sistema (legal e fiscal) menos beneficiam do Estado social (não têm garantia de emprego, nem garantia no desemprego).
As visitas às grutas não são, economicamente, suficientemente interessantes para motivarem agentes económicos a empreenderem a sua exploração empresarial.
As visitas às grutas são provavelmente, a única oferta de interesse turístico de Armação de Pêra, para além do Sol e Praia.
Constituem por isso, durante um período muito curto em que gozam de alguma procura, uma garantia de emprego (actividade) para aqueles cuja actividade não passa de um subemprego (a pesca artesanal).
Sendo que o resultado desta prestação de serviços privada beneficia Armação de Pêra ajudando na paupérrima oferta turística de que dispõe e ajudando esta, ajuda o Algarve a continuar a ser um destino turístico importante que contribui decisivamente para a principal industria exportadora nacional a qual resiste estoicamente ao natural défice da balança comercial de Portugal com o exterior, dadas as profundas limitações da nossa economia, dos nossos agentes económicos e agora do estado muito mais limitado no apoio aos mesmos, em anulá-lo e, muito mais em invertê-lo em nosso favor.
Portugal só sairá do atoleiro em que se encontra com a optimização da soma dos contributos individuais na produção de mais riqueza para ter muito mais economia.
Para isso é importante produzir mais e melhor, mas tão importante quanto isso é haver sintonia criativa e cúmplice entre aqueles que produzem e querem produzir mais e aqueles que, dispondo de poderes públicos têm dos mesmos uma concepção exclusiva de poder que se afirma sobretudo pelo seu exercício e evidenciação repressiva e ou majestática, em vez de o assumirem como factor contributivo da facilitação na criação de riqueza, ao serviço da comunidade e também da economia.
Sem perderem os fins sociais para que foram criados, integrarem-se no aparelho produtivo, ao seu nível e no âmbito das suas funções.
É claro que o desenvolvimento económico, num estado de direito democrático, não é incompatível com a segurança das pessoas. Nem a lei é feita para ser pervertida. Mas a lei é também senão sobretudo, um instrumento de desenvolvimento que se cria na medida das necessidades na comunidade, alterando-se ou complementando-se as vezes que forem necessárias à sua adequação à realidade e às necessidades.
Ora, os corredores de nevegação foram criados para segurança dos banhistas protegendo-os sobretudo de embarcações de recreio perigosas como as motas de àgua, como é bem de ver e não para embarcações de pesca, bem visiveis, lentas e conduzidas com mestria por profissionais.
Mas, mesmo assim, é sempre possível criar mais corredores de navegação, onde os profissionais na condução das embarcações possam desenvolver a sua actividade económica de relevância com mais eficiência e eficácia.
E a Policia Marítima, em vez de ser parte do problema, porque é sustentada pela comunidade dos contribuintes, pode bem virar as suas peças de artilharia para atacar as soluções, empenhando-se por dar resposta, ou contribuir decisivamente para a resposta a estas necessidades. Afinal é também uma questão de segurança. Só que deste modo uma segurança preventiva e não um exercicio puro e duro de autoritarismo.
DE NOVO VERDADES de LA PALISSE
Os portugueses já são os contribuintes sujeitos à maior carga fiscal na Europa.
Só com mais economia poderemos ter melhor receita e, por essa via, uma carga fiscal aceitável.
Todos e cada um dos portugueses tem de fazer melhor a sua parte!
Não faças amanhã aquilo que podes fazer hoje!!!
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quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Fazer o que é possivel e melhorar só depende de uma real vontade politica de mudar!
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Joaquim M. de A. (apoiante de Paulo Vieira para a Junta de
Freguesia de Armação de Pêra):”Havendo tanta terra sem destino e tanta
necessidade de permeio, ter acesso a uma parcela de terreno para agricultura por
parte daqueles que as saibam e queiram cultivar representaria não só uma excelente
oportunidade ambiental, um bom contributo económico para os mais desfavorecidos
com competências e capacidade de trabalho, como um dever elementar da
comunidade na solidariedade e boa gestão dos recursos num pais que, apesar de
pobre, continua a desperdiçar os activos que tem à sua disposição e não se
consegue apartar do pagamento de juros a agiotas estrangeiros que se auto
intitulam de amigos de Portugal.”
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domingo, 26 de maio de 2013
Entrevista aos Candidatos: Convite público.
Diz-se “à boca pequena” e decorre de um comentário ao post
precedente, que os candidatos à presidência da Junta de Armação de Pêra são
Ricardo Pinto pelo PSD e Paulo Vieira, independente, pelo PS.
O Blog Cidadania considera de relevante importância conhecer
o que os candidatos pensam sobre meia dúzia de questões que constituem
problemas estruturais da Vila.
Na expectativa de que seja possível contar com a colaboração
daqueles cidadãos no sentido de obter dos mesmos uma entrevista que permita aos
visitantes deste blog mais informação sobre o projecto de cada um deles,
lançamos-lhes, hoje e aqui, o repto.
As razões que nos motivam são por demais evidentes e,
pensamos que, de interesse para os cidadãos-eleitores, como também de utilidade
para os cidadãos-candidatos.
Solicitamos aos mesmos, via email, nos concedam os seus
endereços electrónicos para os fins em vista.
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sexta-feira, 26 de abril de 2013
Dom Sebastião é só um de nós!
O dia das eleições autárquicas aproxima-se. A prática da
classe política nacional continua o mesmo “deja vu” que a todos enfada e
frustra.
Porém, nos dias que correm, apesar de tudo, a classe
política prepara-se para receber um derradeiro crédito por parte das
populações.
Na verdade, esgotada que se encontra a velha esperança, não
temos outro caminho a percorrer, sob pena de desistência, que não seja o de
cultivar uma nova esperança; Necessariamente mais madura, menos
“hollywoodesca”, mais consistente e proporcionada ao limite das nossas forças.
Compete hoje em dia, neste contexto, à classe política
deixar de vez de constituir um factor de afunilamento das nossas
forças, antecipando-lhe o limite, pela via das inúmeras deslealdades no exercício da sua representação
política, para passar a ser um facilitador da expansão dessas forças até ao
limite das suas capacidades, através do exercício competente, responsável e
leal, do seu mandato político.
O mal não está na política (nem nunca esteve), o mal tem estado no péssimo
desempenho daqueles que temos escolhido para representarem a comunidade.
Por isso, o que não pode, nem vai morrer, é a esperança, mas
o que deve e vai morrer (sem sabermos bem quando isso irá realmente suceder) é
a conduta dos eleitos!
Sucede é que tal só será possível se os cidadãos assumirem
uma atitude nova na relação com os seus representantes, sabendo escolhê-los,
premiá-los e puni-los, em função da qualidade das suas prestações.
Desde logo através do recenciamento, da participação em geral e particularmente no acto eleitoral.
Desde logo através do recenciamento, da participação em geral e particularmente no acto eleitoral.
Temos todos de aceitar que não é saudável para os interesses
da comunidade conformar-se com o seu destino de “mal amada” que a classe
política, dolosamente, insiste em cristalizar.
Qualquer coisa nos diz que as próximas eleições – as
autárquicas – serão as primeiras do resto das nossas (novas) vidas, como diz o
poeta.
Nestes primeiros passos daquela que queremos que venha a ser...uma
fase mais madura da nossa democracia, de resto inevitável para a nossa
sobrevivência enquanto povo, em dignidade e em democracia consolidada (pois é
uma realidade de, apenas, 39 anos), passa inevitavelmente pelas práticas
internas dos partidos políticos que terão necessariamente de se regenerar, para
proporem ao eleitorados candidatos à altura da comunidade e das suas legitimas
expectativas.
É isso que esperamos já, enunciado, nas próximas eleições
autárquicas!
Para que isso seja realizável, nomeadamente em Armação de
Pêra, gostaríamos de ver como candidato
à presidência da Junta, alguém cujo perfil seja necessariamente de alto
contraste com o presidente cessante.
Amigo de Armação, activo, participativo, empenhado,
trabalhador, com ideias, independente das manipulações partidárias e,
naturalmente, sério!
Para já chegava e sobrava!
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quinta-feira, 4 de janeiro de 2007
Corredores da política concelhia na blogesfera
AÀGUAS PASSADAS NÃO MOVEM MOINHOS!

António Carneiro Jacinto no seu post in http :// servirsilves . blogs .sapo.pt, sobre o orçamento da Câmara de Silves com o título “Orçamento para 2007, Cena 1”, de entre outros dados interessantíssimos que comentaremos oportunamente, fez referência ao aumento brutal das tarifas cobradas pelo fornecimento de água e recolha e tratamento dos resíduos sólidos.
Porque esta questão, que se prende com um bem essencial, tem sido tratada nas gestões autárquicas, em geral, da mesma forma que outras de importância secundária, isto é tem sido gerida em função do marketing politico necessário a prolongar os eleitos no poder, através da sua reeleição, consideramo-la de primordial importância, o que, em nosso entender, justifica uma abordagem exclusiva quanto a esta matéria.
Com efeito, nas últimas décadas a maioria dos autarcas no poder, ou nas várias oposições, aliás como os sucessivos governos a nivel nacional, foram assobiando para o lado, cobrando na maioria dos casos tarifas que não cobriam os custos de exploração dos sistemas e muito menos a amortização dos investimentos que foram realizando, visando manter os eleitores o menos descontentes possível com a sua gestão, numa óptica sistemática de beneficiar a imagem do partido ou a própria, com vista à reeleição.
Hoje em dia, com muito menos fundos provenientes da União Europeia, e ainda com muitos problemas por resolver torna-se necessário investir muitos milhões de euros, investimentos estes que ou se adiam com todos os prejuízos dai advenientes para as populações, ou dada a sua imperatividade ou urgência realizar-se-ão e aquilo que não pagámos ontem vamos todos pagar amanhã com juros pesados, como hoje assistimos na pressão fiscal que todos sentem.
Os responsáveis pela governação do concelho de Silves não foram diferentes de outros autarcas e hoje a situação relativa à distribuição de água e drenagem dos esgotos é a que é.
O caso de Armação de Pêra é paradigmático: a vila foi “crescendo” (leia-se: degenerando) sendo todos os anos construídos edifícios, mas uma parte significativa das infra-estruturas foram construídas nas décadas de 60/70, constatando-se hoje problemas, designadamente:
· No sistemas de distribuição de água, o nível de atendimento é fraco especialmente durante os meses de Verão onde a determinadas horas do dia a pressão é insuficiente para fazer chegar a água às habitações mesmos aquelas situadas nos pisos mais baixos dos edifícios;
· No sistema de recolha dos esgotos, as habitações ou comércios situados em pontos baixos são frequentemente inundadas, como é o caso da rua Bartolomeu Dias; os sistemas de bombagem não têm capacidade suficiente e o mau cheiro é uma constante no Verão;
· O próprio funcionamento da ETAR de Pêra deixa muito a desejar, pois os esgotos são muitas vezes lançados na ribeira sem o tratamento adequado. Quando a ribeira necessita de ser aberta ao mar as águas balneares são contaminadas.
· Entendem agora os menos conhecedores porque é que Armação não tem a bandeira Azul?
Por isso relativamente a este assunto é necessário, antes de mais muita responsabilidade e seriedade no seu tratamento, porquanto não se deve correr o risco de dizer uma coisa quando se está na oposição e depois fazer o inverso quando se está no poder, o que não nos parece a melhor forma de fazer política, apesar de, infelizmente ser a mais habitual.
Na verdade, foi essa prática política generalizada que conduziu o Pais à situação presente.
Os eleitos – todos eles – na mira da reeleição, distribuíram o que havia e o que não havia, sem curarem de saber se existiam realmente condições ou riqueza que o permitisse sustentadamente, pois a preocupação única foi a de “comprar” votos e “depois de casa roubada, trancas à porta”.
Estão hoje bem à vista, através do sacrifício fiscal dos contribuintes, os resultados de trinta anos dessa prática politica.
Deste modo a problemática da determinação do preço da água (abastecimento de água e águas residuais) é particularmente delicada.
Os princípios a salvaguardar são vários e nem sempre concordantes.
Se por um lado o preço da água deve incorporar os custos incorridos na prestação desses serviços de modo a garantir a sustentabilidade económica das entidades gestoras e os custos ambientais e de escassez que lhe estão associados, por outro, a natureza essencial do bem água exige que o seu fornecimento às populações tenha em linha de conta a sua capacidade económica.
Pelo que, a fixação dos preços dos serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais deve ser encardo como instrumental para a sustentabilidade integrada da Câmara de Silves, da economia em geral, da sociedade e do ambiente.
Neste caso, permita-nos a sugestão, julgamos que deve analisar se o preço praticado pelo Município para estes serviços cobre os custos, designados como “financeiros”, suportados pela Câmara, e se gera eficiência na economia, se o preço cobre os custos ambientais e de escassez, e se o preço praticado assegura a acessibilidade de todos os cidadãos ao bem e contribui para a universalidade do direito aos serviços de água.
È que, será cada vez mais difícil, continuar a fazer politica da forma habitual e quem nela for insistindo, ou é cego ou está, declaradamente, de má-fé.
Em função do resultado desse estudo, cremos, deverá a sua candidatura formular opinião e bater-se por ela criticando este ou qualquer outro orçamento.
É que, até poderá concluir que o preço da água se encontra abaixo do custo! E, se assim for, é por ai que deverá criticar o dito cujo orçamento nesta sede.
Não indo por aqui, correrá o risco de ser apodado de politico de carreira, clássico e “déjà vu”, colocando em crise a credibilidade que à partida merece e a da sua candidatura, que pretende e se pretende diferente, pela via da verdade, bem como as expectativas que, tratando-se de uma figura de notoriedade nacional, a mesma gera nas populações do concelho.
Se nos permite finalmente, é a si que cabe decidir se quer ser um político do passado ou um politico com futuro!

António Carneiro Jacinto no seu post in http :// servirsilves . blogs .sapo.pt, sobre o orçamento da Câmara de Silves com o título “Orçamento para 2007, Cena 1”, de entre outros dados interessantíssimos que comentaremos oportunamente, fez referência ao aumento brutal das tarifas cobradas pelo fornecimento de água e recolha e tratamento dos resíduos sólidos.
Porque esta questão, que se prende com um bem essencial, tem sido tratada nas gestões autárquicas, em geral, da mesma forma que outras de importância secundária, isto é tem sido gerida em função do marketing politico necessário a prolongar os eleitos no poder, através da sua reeleição, consideramo-la de primordial importância, o que, em nosso entender, justifica uma abordagem exclusiva quanto a esta matéria.
Com efeito, nas últimas décadas a maioria dos autarcas no poder, ou nas várias oposições, aliás como os sucessivos governos a nivel nacional, foram assobiando para o lado, cobrando na maioria dos casos tarifas que não cobriam os custos de exploração dos sistemas e muito menos a amortização dos investimentos que foram realizando, visando manter os eleitores o menos descontentes possível com a sua gestão, numa óptica sistemática de beneficiar a imagem do partido ou a própria, com vista à reeleição.
Hoje em dia, com muito menos fundos provenientes da União Europeia, e ainda com muitos problemas por resolver torna-se necessário investir muitos milhões de euros, investimentos estes que ou se adiam com todos os prejuízos dai advenientes para as populações, ou dada a sua imperatividade ou urgência realizar-se-ão e aquilo que não pagámos ontem vamos todos pagar amanhã com juros pesados, como hoje assistimos na pressão fiscal que todos sentem.
Os responsáveis pela governação do concelho de Silves não foram diferentes de outros autarcas e hoje a situação relativa à distribuição de água e drenagem dos esgotos é a que é.
O caso de Armação de Pêra é paradigmático: a vila foi “crescendo” (leia-se: degenerando) sendo todos os anos construídos edifícios, mas uma parte significativa das infra-estruturas foram construídas nas décadas de 60/70, constatando-se hoje problemas, designadamente:
· No sistemas de distribuição de água, o nível de atendimento é fraco especialmente durante os meses de Verão onde a determinadas horas do dia a pressão é insuficiente para fazer chegar a água às habitações mesmos aquelas situadas nos pisos mais baixos dos edifícios;
· No sistema de recolha dos esgotos, as habitações ou comércios situados em pontos baixos são frequentemente inundadas, como é o caso da rua Bartolomeu Dias; os sistemas de bombagem não têm capacidade suficiente e o mau cheiro é uma constante no Verão;
· O próprio funcionamento da ETAR de Pêra deixa muito a desejar, pois os esgotos são muitas vezes lançados na ribeira sem o tratamento adequado. Quando a ribeira necessita de ser aberta ao mar as águas balneares são contaminadas.
· Entendem agora os menos conhecedores porque é que Armação não tem a bandeira Azul?
Por isso relativamente a este assunto é necessário, antes de mais muita responsabilidade e seriedade no seu tratamento, porquanto não se deve correr o risco de dizer uma coisa quando se está na oposição e depois fazer o inverso quando se está no poder, o que não nos parece a melhor forma de fazer política, apesar de, infelizmente ser a mais habitual.
Na verdade, foi essa prática política generalizada que conduziu o Pais à situação presente.
Os eleitos – todos eles – na mira da reeleição, distribuíram o que havia e o que não havia, sem curarem de saber se existiam realmente condições ou riqueza que o permitisse sustentadamente, pois a preocupação única foi a de “comprar” votos e “depois de casa roubada, trancas à porta”.
Estão hoje bem à vista, através do sacrifício fiscal dos contribuintes, os resultados de trinta anos dessa prática politica.
Deste modo a problemática da determinação do preço da água (abastecimento de água e águas residuais) é particularmente delicada.
Os princípios a salvaguardar são vários e nem sempre concordantes.
Se por um lado o preço da água deve incorporar os custos incorridos na prestação desses serviços de modo a garantir a sustentabilidade económica das entidades gestoras e os custos ambientais e de escassez que lhe estão associados, por outro, a natureza essencial do bem água exige que o seu fornecimento às populações tenha em linha de conta a sua capacidade económica.
Pelo que, a fixação dos preços dos serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais deve ser encardo como instrumental para a sustentabilidade integrada da Câmara de Silves, da economia em geral, da sociedade e do ambiente.
Neste caso, permita-nos a sugestão, julgamos que deve analisar se o preço praticado pelo Município para estes serviços cobre os custos, designados como “financeiros”, suportados pela Câmara, e se gera eficiência na economia, se o preço cobre os custos ambientais e de escassez, e se o preço praticado assegura a acessibilidade de todos os cidadãos ao bem e contribui para a universalidade do direito aos serviços de água.
È que, será cada vez mais difícil, continuar a fazer politica da forma habitual e quem nela for insistindo, ou é cego ou está, declaradamente, de má-fé.
Em função do resultado desse estudo, cremos, deverá a sua candidatura formular opinião e bater-se por ela criticando este ou qualquer outro orçamento.
É que, até poderá concluir que o preço da água se encontra abaixo do custo! E, se assim for, é por ai que deverá criticar o dito cujo orçamento nesta sede.
Não indo por aqui, correrá o risco de ser apodado de politico de carreira, clássico e “déjà vu”, colocando em crise a credibilidade que à partida merece e a da sua candidatura, que pretende e se pretende diferente, pela via da verdade, bem como as expectativas que, tratando-se de uma figura de notoriedade nacional, a mesma gera nas populações do concelho.
Se nos permite finalmente, é a si que cabe decidir se quer ser um político do passado ou um politico com futuro!
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sábado, 30 de dezembro de 2006
Corredores da política concelhia na blogesfera
Caro Concidadão e Snr Carneiro Jacinto, Temos acompanhado atentamente o seu blog (http://servirsilves.blogs.sapo.pt/) e, sobre algumas das intervenções gostaria de dar a nossa opinião. Começo pelos comentários a “Nove belas sugestões”: Percorre algumas das intervenções anónimas, o “Português no seu melhor”, na faceta comum do insulto puro e duro e muito provavelmente sem qualquer fundamento, em resultado de uma vertigem de acidez que historicamente é explicável pela produção dos ácidos estomacais em excesso relativamente ao volume de alimentos que tem para digerir. Numa palavra a pobreza! A pobreza que começou por ser essencialmente material, a qual por ter sido sistémica integrou o espiritual. No nosso entender, permita-nos a sugestão, não deverá: premiar o insulto com a condescendência da resposta! Ironicamente, ainda sugerimos que crie um espaço no seu blog para insultos, uma vez que estes, não carecendo de uma atenção especial, carecem no entanto de um tratamento adequado e, em época de separação dos lixos, será bom dar o exemplo. Quantas gerações serão necessárias para a aquisição, mais ou menos generalizada, da consciência cívica, da elevação da intervenção na coisa pública, da relevância da participação? Por outro lado, não apreciámos parte do conteúdo da sua última postagem! Achámos redutor e simplista o raciocínio expresso quanto ao facto da Presidente se ter socorrido de advogados de Lisboa para a assistirem no caso Viga D’Ouro, colocando como contraponto o dever de ter optado pelos juristas da CMS. Será que o meu concidadão Carneiro Jacinto quando tem uma gripe consulta ou serve-se dos préstimos de um ortopedista? Este, perdoe-nos a franqueza, é o tipo de intervenção politica que, não sendo um “chavão da propaganda politica nacional”, é, sem duvida um familiar muito próximo. Na verdade, a credibilidade da alternativa, conquista-se, permita-nos, com elevação. Caso contrário estará a concorrer no mesmo campeonato! Se calhar, permita-nos uma vez mais, com todo o respeito, seria melhor averiguar se deverá ser o erário público que terá suportar os custos de defesa da Senhora Presidente, sabendo-se que a responsabilidade criminal é individual! Quanto à restante matéria de despesas, mordomias, despesas de gabinete e avenças várias, estamos consigo, mas, perdoe-nos novamente, só depois de as revelar tornando-as públicas. A um jornalista será despiciendo dizer que um politico deve fazer afirmações fundadas. E divulgar opinião contundente sem exibir os fundamentos apesar de provavelmente os ter será de jornalista, não de quem quer alterar/melhorar a prática politica. Quando lhe falámos da “caça às bruxas”, defendíamos o primado do estado de direito com o respeito absoluto pelos direitos individuais os quais não podem ser ameaçados em função de uma qualquer espúria conjuntura politica, exactamente como no massacre social/cultural do MacCarthismo.
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