O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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domingo, 17 de janeiro de 2010

Do nada se fez Arte! Por muito bizarra que tenha sido a via da criação...







Tim Noble e Sue Webster são dois artistas ingleses cujos trabalhos são tão peculiares quanto dignos de elogio.

Com materiais comuns tirados das ruas de Londres compõem amontoados que, vistos isoladamente, poderiam localizar-se num qualquer aterro sanitário, mas que iluminados com uma fonte de iluminação estrategicamente colocada projectam sombras que impressionam pelo seu realismo e detalhe.

As duas últimas imagens são da obra do Japonês Shigeo Fukuda, recentemente falecido, e que foi um dos primeiros criadores que cultivaram esta surpreendente forma de arte (a sombra do motociclo procede de um sarilho de garfos, facas e colheres).

Fica-nos a curiosidade sobre as imagens que obteriamos em Armação de Pêra, se se projectasse um feixe de luz sobre os inúmeros amontoados de lixo que proliferam na Vila nos fins de semana prolongados e habitualmente durante todo o Verão. Talvez por fim, a Câmara de Silves e a sua gestão diletante encontrassem uma razão subliminar que justificasse pela "veia artística", a negligência dos serviços respectivos!

terça-feira, 2 de junho de 2009

Não guarde os seus telemóveis velhos, tinteiros e toners usados.


AMI apela à reutilização de consumíveis informáticos e de telemóveis. A reutilização destes equipamentos permite poupar matérias-primas e energia, ao mesmo tempo que reduz o volume de resíduos produzido

A actual produção de resíduos e o consumo de matérias-primas e de energia não são comportáveis com as capacidades do planeta para os regenerar, e este problema torna-se ainda mais insustentável à medida que novos países se juntam ao grupo dos industrializados e consumistas, como é o caso actual da China e da Índia.
A solução para este problema pode passar por acções tão simples como reencher os seus tinteiros e toners vazios ou como enviar o seu telemóvel velho para países menos desenvolvidos, onde este será reutilizado.
A AMI desenvolveu um projecto que serve de exemplo àquilo que pode ser feito. O encaminhamento de 440 mil consumíveis informáticos e telemóveis para reutilização permitiu angariar 220 mil euros, mostrando assim que este problema pode ao mesmo tempo ser uma oportunidade. Estes fundos foram utilizados no financiamento das Equipas de Rua da AMI, que prestam apoio social e psicológico aos sem-abrigo com o objectivo de melhorar a sua qualidade de vida.
Para além de 6.000 empresas que participam neste projecto através dos seus escritórios, vários estabelecimentos e juntas de freguesia já se disponibilizaram para ajudar a AMI na recolha dos equipamentos:

Assista aqui à reportagem da RTP <http://www.youtube.com/watch?v=w8ToFZEV3EQ>
Encaminhe este e-mail, divulgue no seu site ou blog, distribua os nossos folhetos e cartazes.
Para saber como reutilizar os seus consumíveis informáticos e telemóveis, contacte: reciclagem@ami.org.pt.

Fundação AMI
Rua José do Patrocínio, 49 | 1949-008 Lisboa | Tel. 218 362 100 | Fax 218 362 199
E-Mail: reciclagem@ami.org.pt | Internet: www.ami.org.pt

quinta-feira, 24 de julho de 2008

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Reciclar contra o cancro

Se a ALGAR for competente todos ajudamos mais!

Vimos com agrado que a ALGAR que é também uma parceira da Sociedade Ponto Verde (SPV), integra a campanha “2 causas por 1 causa”, cuja finalidade é ajudar a Associação Laço na luta contra o cancro da mama.

Estas campanhas que visam envolver a sociedade civil em objectivos social e humanitariamente relevantes são de aplaudir!

Já são menos dignificantes algumas participações que se distinguem pelo verdadeiro oportunismo, no sentido do aproveitamento mediático das campanhas.

Na verdade, ao colarem-se, certas entidades, a uma iniciativa deste valor e difusão, é-lhes concedida notoriedade à boleia dos elevados propósitos que se pretendem prosseguir, muitas vezes inversamente proporcional àquela que a eficiência da sua acção no mercado merece!

Esta iniciativa visa associar as causas “ambiental” e “social” numa só, promovendo-se a correcta separação das embalagens de vidro, plástico/metal e papel/cartão nos Ecopontos, para futura reciclagem.

No âmbito desta campanha, por cada tonelada de embalagens recicladas em 2008, provenientes da actividade de recolha selectiva nos municípios de Albufeira, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Silves, Tavira, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António, a ALGAR e a SPV vão contribuir com 1,5 euros, ajudando a implementar acções de rastreio do cancro da mama.

O cancro da mama é o cancro com maior taxa de incidência em Portugal, com cerca de 4.400 casos novos por ano. Sucede que, 90 % dos cancros da mama são curáveis, se forem detectados a tempo e tratados correctamente, pelo que o rastreio desempenha um papel fundamental.

O valor a angariar destina-se, em particular, à aquisição de duas unidades de rastreio móvel, no valor de 390 mil euros, a que corresponde a necessidade de reciclar 260 mil toneladas de resíduos em 2008, que permitirão facilitar anualmente o acesso ao rastreio deste tipo de cancro a cerca de 20 mil mulheres.

O Algarve em 2007 reciclou menos de 20 000 toneladas! Assim a nossa responsabilidade é a de fazer a separação dos resíduos e a sua colocação correcta nos Ecopontos!

Neste contexto, cabe aos municípios a responsabilidade de informar e promover a educação ambiental na sua área de intervenção, no entanto, diga-se em abono da verdade que, pelo menos no caso do concelho de Silves, mas não se sente que o município faça algum esforço para melhorar a informação e a educação de quem cá reside ou a sensibilização de quem nos visita.
Bem pelo contrário, estimula os comportamentos anti-sociais!

E cabe à ALGAR a responsabilidade pela colocação dos Ecopontos e a de fazer uma recolha eficiente, o que, pelo menos na nossa Vila, não é conseguido nem de longe, nem de perto!

De facto, podemos dizer que a grande generalidade da população, quer residente quer flutuante, de Armação de Pêra, preocupa-se em separar e em colocar os resíduos nos respectivos Ecopontos.

Quando pode!

Pois, muitas das vezes NÃO LHE É POSSIVEL TER um comportamento ambientalmente correcto por virtude do verdadeiro ATAFULHAMENTO em que os Ecopontos se encontram sistematicamente.

NA VERDADE a eficiência da recolha dos resíduos nos Ecopontos é DEPLORÁVEL e a responsabilidade é da ALGAR por ser a concessionária, mas também é da JUNTA DE FREGUESIA e da CÂMARA MUNICIPAL DE SILVES por serem as representantes das populações a quem incumbe fiscalizar e fazer cumprir as boas regras e eficiência das recolhas!

É ambientalmente degradante e vergonhoso o estado dos Ecopontos, quer nos meses de verão, quer no inverno, sobretudo nos fins de semana, onde continuamos a ver embalagem de plástico de cartão e garrafas de vidro fora dos Ecopontos, espalhados pelo chão, porque a sua capacidade foi excedida e não foi efectuada a recolha.

Ao se depararem com esta situação, muitas pessoas, para não deixarem os resíduos no chão, vão colocá-los no contentor dos resíduos indiferenciados até os encherem, aumentando o volume de lixo que vai para aterro sanitário e reduzindo assim o volume de lixo que poderia ser reciclado.

Os indicadores relativos ao concelho de Silves não fazem parte da informação disponibilizada no sítio da ALGAR, seremos assim tão “FEIOS, PORCOS E MAUS”, que nem a saber a quanto andamos temos direito?
Se calhar não será por acaso!

Assim seria bom que a SPV e a ALGAR, ao se associarem a tão elevados propósitos, cuidassem em simultâneo de criar as condições (às quais se encontram obrigadas) para aumentar a eficiente recolha do lixo para reciclagem, cumprindo as suas obrigações e ajudando os cidadãos a melhor ajudarem a causa da Associação que a promove!

Gráfico quantidade de resíduos recolhidos em 2007 no concelho de Silves e concelhos limítrofes (Toneladas por habitante ou por alojamento)

Se analisarmos os dados do gráfico verificamos mais uma vez que o concelho de Silves comparado com os concelhos que nos estão mais próximos é aquele que menor quantidade de resíduos sólidos envia para reciclar quer consideremos o indicador “tonelada por habitante” quer “tonelada por alojamento”.
Ficamos sempre mal nas fotografias.



Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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