domingo, 4 de novembro de 2012
Na sequência de uma carreira de gestora brilhante, Isabel Soares nas Águas do Algarve!
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Largo das caravelas: Candeeiros para inglês ver!
Candeeiros para inglês ver.
Colocados para a inauguração, não serviram para mais nada!
Esta política do "faz-de-conta" que tem caracterizado a gestão de Isabel Soares de sus muchachus, saiu-nos muito cara.
O IMI está aí para todos os que tinham dúvidas, verem!
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Isabel Soares: Mestrado em Abundância, em Espartina!
O acordo de colaboração entre os municípios de Silves e o de Espartinas foi assinado a 14 de Outubro, no Salão Nobre do Ayuntamiento daquela localidade da província espanhola de Sevilha, na Andaluzia.

A pretexto da segurança rodoviária o Ayuntamento respectivo esgotou o stock de sinais de transito do seu fornecedor.
A avaliar pelo que se viu em Espanha, pelo caminho, e com a situação em que aquele pais se encontra, é seguro esperar o pior daquela cooperação.
As finanças públicas do concelho que se acautelem! E os cidadãos-contribuintes também!
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Armação de Pêra. Estacionamento ou Despesa Pública para utilidade parqueada?

O parque de estacionamento municipal foi um investimento público de elevado montante.
O investimento público é realizado a expensas públicas, em resultado da receita auferida pelo estado (administração central ou local) através dos impostos em geral.
Dado que, habitualmente, a despesa pública anda mais lesta que a receita por via dos impostos, a administração pública, face à urgência de certas realizações, socorre-se da banca, obtendo aí os meios monetários para satisfazer as necessidades públicas.
Pagando prestacionalmente os respectivos juros e o capital auferido, através da receita dos impostos. Todas estas movimentações tem, necessariamente, inscrição orçamental e é por lá que são pagas.
Em conclusão, como hoje é transparentemente evidente, todas as despesas públicas são pagas, mais cedo ou mais tarde, pelos impostos, exclusivamente.
Isto é, pelo resultado daquilo que os contribuintes contribuem.
Compreende-se! A Administração pública realiza uma obra no interesse dos contribuintes e estes, escalonada e generalizadamente, pagam essa obra que satisfaz as suas necessidades!
Até aqui está tudo bem!
O que não está bem é a Administração pública fazer todas as obras que entende, independentemente da utilidade que virão a ter para o contribuinte o qual, em qualquer dos casos, as paga sempre pela via que já conhecemos.
Menos bem ainda está, a Administração pública fazer uma obra com uma utilidade discutível, pagar por ela através das contribuições dos cidadãos-contribuintes, e não a colocar ao serviço daqueles que a pagaram para da mesma retirarem a utilidade residual!
Esta é que é absolutamente intolerável e totalmente insana!
Estamos, claro está, a falar do Estacionamento Municipal de Armação de Pêra!
Aquele equipamento foi pago pelos impostos e mesmo que alguém ainda esteja a arder, não deixará de ser pago, certamente e independentemente dos prejuízos eventualmente causados ao fornecedor pelo atraso, portanto, do ponto de vista do contribuinte, se não está pago é como se estivesse!
Porém a razão pela qual foi construído – a utilidade pública – não se encontra satisfeita!
Utilidade pública esta que é a que resulta da sobrepopulação de Armação de Pêra, durante a época estival, a qual, graças a Deus se verifica invariavelmente, a bem da sustentabilidade económica da Vila e do erário público municipal, que vive quasi exclusivamente dos impostos cobrados nesta Vila.
Satisfação aquela que resultaria da disponibilidade do Parque de Estacionamento ao público, a fim do parqueamento automóvel, que se torna insustentável em Agosto em razão daquela sobrelotação.
Por conseguinte, a despesa foi realizada pelos contribuinte através da Câmara e a utilidade que a mesma devia visar, não se verifica!
Que qualificação merecerá então a gestão municipal face a este cenário?
Incompetente, porquanto não tem capacidade para colocar em uso um equipamento que qualquer pequeno comerciante medianamente activo tornaria operacional em 24 horas!
Ignorante, porquanto não compreende a natureza mais elementar das suas funções, a qual reside no serviço público que presta.
Esbanjadora, porquanto se sobrecarrega de despesa em activos que não usa.
Irresponsável, porquanto se constitui num factor de entrave ao desenvolvimento, gerando mau estar e desagrado nos “clientes” de uma estância balnear cuja única receita é o turismo.
Disléxica, porquanto não enxerga que o turismo é objectivamente a maior industria exportadora do pais, a qual, para assim continuar a ser, carece de condutas particulares e públicas tendentes a cativar o turista em ordem a cá voltar.
Ingrata, já que morde na mão que lhe dá de comer.
Suicidária, porquanto, sem projecto alternativo, permite-se dinamitar os pilares da sua sustentabilidade.

quarta-feira, 13 de junho de 2012
Os ajustes directos revistos e actualizados para YESMAN ver...


O erudito Captain Barbosso fez um comentário ao ultimo post, levantando a questão do manifesto erro constante da ultima frase do texto, quanto a ajustes directos. De facto o milhão de euros de limite anual para um fornecedor é exclusivo das empreitadas. No fornecimento e aquisição de bens e serviços que um tractor constituiria, o limite efectivamente é de € 206.000,00, contrariamente ao que o snr. Captain Barbosso pretende ensinar.
Não somos juristas, como parece ser o Captain Barbossa, sendo por conseguinte possível o erro quando navegamos por águas, para nós, turvas..., no entanto, como sabemos ler ainda nos podemos dar ao luxo de corrigir alguns aprendizes de feiticeiro.
Porém, adeptos solidários com os Cantinflas da história, lamentamos que o Captain, provavelmente “marinheiro de água doce” tenha posto a tónica na sua erudição jurídica, de duvidosa actualidade, desprezando o essencial que é o teor politico do assunto, o qual, provavelmente fere a sua Dama.
Teor politico este que consistiu em evidenciar o verdadeiro DESERTO POLITICO em que o poder concelhio se move, absolutamente alheio ao essencial dos seus atributos e competências, perdido pelos corredores do poderzinho dos tiranetes.
Talvez não saiba que a proposta aquisição de um tractor consistia num dispêndio de €11.000,00, já que se sugeriu a compra de um tractor, para não destoar, usado, desde que existisse a retoma do existente.
O problema principal, contrariamente ao que o esclarecido Captain pensa, antes de ser de dinheiro é de atitude.
Na verdade a senhora Presidente da Câmara de Silves não imprime moeda, mas também não se reduz à condicção de tesoureira!
Espera-se mais de uma cidadã eleita pelo povo com a incumbência de administrar uma autarquia, melhor: exige-se mais de uma cidadã que se propôs a administrar uma autarquia!
Do que se sabe de antemão, mas nunca se deve esperar é que tal cidadã ou cidadão se candidate para se pavonear, beneficiar de um estatuto de respeitabilidade que não se preocupa em justificar, usufruir de benesses à conta do erário público, cultivar ódios locais de estimação e almejar, acima de tudo um novo patamar na escala da carreira politica, tratando a autarquia como local de passagem, sendo certo que também aqui se deverá enganar pois mais certo é ser esta a estação do fim da linha que percorre.
Sempre sem uma ideia politica e pior que isso, com uma permanente indisponibilidade para intervir quando o seu contributo poderia ser facilitador, ser proactiva quando se trata de questões efectivamente relevantes do concelho, independentemente da sua dimensão e não quando meramente mediáticas, diletantes ou abjectamente insignificantes politicamente falando.
A falta de dinheiro, independentemente de avaliarmos a sua origem, o que já constitui uma concessão enorme, não justifica a omissão, a incorrecção e o desprezo pelas
reais razões, para curar das quais com dedicação e competência, foi eleita!
Os desvalores que promoveu a valores e pautaram a sua gestão serão o que relevará no epitáfio da sua campa politica.

sábado, 26 de novembro de 2011
CASINO: Na encruzilhada de um Orçamento devorador, vale tudo menos tirar olhos!

O senhor Vereador Fernando Serpa denunciou através do seu blog, no passado dia 24.11, um facto recente, aquele de ter tido conhecimento, directamente da Dra Isabel Soares, ser intenção da edil vir a propôr à respectiva Câmara, a venda do ANTIGO CASINO DE ARMAÇÃO DE PÊRA.
Mais tornou público que, quanto a si, reconhece que tal espaço é pertença dos Armacenenses!
Ainda manifestou a expectativa de que a Junta de Freguesia venha, oportunamente, a defender essa “propriedade” perante o município, antes que aquela senhora se encarregue de, sem mais, pôr em marcha aquela venda.
Tais afirmações constituem uma promessa pública de apoio à conservação do edifício no domínio público dado o seu relevante INTERESSE MUNICIPAL, e mais especificamente à consagração do seu destino à vontade dos armacenenses, valendo por isso dizer que, dada a integração, significado e simbolismo do imóvel, o seu empenho enquanto Vereador irá no sentido de conservar a vocação inicial, embora reorientada de acordo com uma consulta pública, para a utilidade pública.
Tomamos nota, com agrado e não esqueceremos!
Mas não só, é também um desafio sério à Junta de Freguesia para que “se mexa” se tem amor ao Casino e sobretudo que o comunique formal e urgentemente à Câmara!
Esperamos sinceramente que o Vereador Fernando Serpa não reduza a vontade dos armacenenses aquilo que a Junta de Freguesia expressa perante a Câmara. Se assim for padecerá de miopia grave uma vez que armação não se reduz a tão fraca representação e o que aqui se passa e releva excede largamente a capacidade de apreensão e, ou, atenção do senhor Presidente da referida Junta.
No entanto não esquecemos que a Junta e o seu Presidente existem e têm as suas atribuições e competências!
Daí que daqui apelemos ao primeiro subscritor da Petição para a classificação do imóvel como de INTERESSE MUNICIPAL, LUIS PATRICIO RICARDO, para que, enquanto membro da ASSEMBLEIA DE FREGUESIA, promova nessa instância, a análise e discussão desta matéria, em ordem a que a Junta tome uma posição quanto ao futuro do Casino e a comunique à Câmara com a maior brevidade.
Ainda apelamos ao mandato politico do Vereador Fernando Serpa, que com os votos de Armação de Pêra também foi eleito e que os tem justificado na atenção que à Vila tem dado, designadamente no que ao caso concreto diz respeito, no qual tem sido singular (com o pedido de desculpas a qualquer outro Vereador que o tenha feito sem que disso tenhamos registo), para se conservar atento e fiel à promessa pública que registámos e agradecemos.
Por nós, vamos coligir as listas de assinaturas recolhidas, sem que se dê conclusão ao processo de recolha em curso, porquanto, face aquela ameaça da Madame VALE TUDO, todos nunca seremos demais!
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Câmara de Silves: Presidente contrata "Bispo(Midas)" para pagar dívidas
A Câmara de Silves, como é patente nesta edição da DGAL, se houverem dúvidas, faz parte da lista dos Municípios que não cumpre a lei. Com efeito, paga aos seus fornecedores a (muito) mais de 90 dias.
Será que o aumento da taxa do IMI, que vai ser suportada essencialmente por quem têm património em Armação de Pêra, constitui a única medida daquele município com vista a alterar este estado de coisa?
Não sabemos, mas recordamos que mais de 1/3 dos apartamentos existentes no concelho de Silves localizam-se na freguesia de Armação de Pêra e aqui os coeficientes de avaliação são mais do dobro das restantes freguesias. Não sabemos porquê, mas certamente que se encontra implicíto na mente dos "nossos" representantes na Câmara o facto de esta "estância milionária de turismo internacional" justificar justa e equitativamente, pagar em dobro a miséria de serviço que presta ao concelho.
Ora, somando o não pagamento de dois salários aos funcionários da Câmara, em 2012, seria de esperar que a receita arrecadada chegasse para pôr as contas em dia!
Mas, pelos vistos não será assim, já que a nossa fonte, que quer conservar o anonimato, nos informou que a solução, heterodoxa, encontrada pela Dr.ª Isabel Soares e restante vereação passa pela contratação de um “Bispo(Midas)”, que ao que consta tem feito verdadeiros “milagres” por onde tem passado, importando portanto contratá-lo antes que o Dr. Passos Coelho saiba da sua existência, antevendo-se que, nesse caso, o "Bispo Midas", deixaria de chegar para as encomendas e, se assim fosse, lá se ia outra vez, o equilíbrio orçamental de Silves para o "galheiro".
Diz quem viu, que durante a noite alguns funcionários do Município permanecem junto às portas dos Bancos, vamos lá saber porquê?
domingo, 23 de outubro de 2011
Isabel Soares no seu melhor: IMI para que te quero?

A Dra Isabel Soares, excelente exemplar de boa militante do PSD, tem revelado uma extraordinária imaginação no combate ao défice orçamental do concelho, o que já não é de hoje, diga-se em abono da verdade.
Aumentar o IMI no concelho revela uma fina inteligência e um sacrifício politico dignos de nota. Nota preta, que é a cor que melhor exprime o impacte do imposto no bolso do contribuinte concelhio.
A solução dos défices orçamentais por via do aumento da receita é um verdadeiro Ovo de Colombo, só disponível para mentes argutas e ousadas como a de Isabel Soares, ou para técnicos sobredotados como o snr. ministro das finanças.
Os crentes devem dar graças a Deus por podermos dispor de gente tão qualificada numa fase tão difícil da nossa existência comum. Os que não são crentes devem agradecer na mesma o rasgo destes governantes e sobretudo a contenção que têm revelado, uma vez que, tendo o poder de proceder a aumentos de impostos muito superiores, ficam-se por aumentos mais razoáveis, convenhamos...
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Câmara de Silves na mira da Banca

Das relações entre a Câmara de Silves e a construtora Viga d’Ouro, entre 2004 e 2006, o Ministério Público deduziu acusação, por abuso de poder, contra a presidente Isabel Soares e dois ex-vereadores, José Paulo de Sousa e Domingos Garcia.
Dessas relações resultaram ainda seis contratos de factoring (assumir dívida de outro) com três bancos, nos quais a autarquia assumiu dívidas da Viga D’Ouro à Banca no valor de 4,9 milhões de euros e depois deixou de pagar prestações.
O BES, porém, já colocou o Município em tribunal.
Quando as Finanças levantaram dúvidas, em Junho de 2006, sobre as obras feitas pela empresa – desencadeando o caso judicial em que os três políticos são agora acusados por irregularidades na facturação –, Isabel Soares ordenou a suspensão dos pagamentos à empresa.
Em Agosto desse ano, comunicou ao BCP a suspensão dos pagamentos de três factorings (no valor total de 2,1 milhões). "Nenhum tem sido pago", admitiu ontem o vereador Fernando Serpa, questionando-se sobre o "ponto de situação". Em 2010, o BES accionou judicialmente a Câmara, exigindo 1,5 milhões de euros, por um factoring de 958 mil.
In Correio da Manhã
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Isabel Soares acusada de abuso de poder
O Ministério Público de Silves entende que Isabel Soares (PSD), José Paulo de Sousa e Domingos Garcia "violaram os deveres inerentes às suas funções políticas, colocando em causa a imparcialidade e credibilidade da administração do Estado".
Em declarações ao CM, a autarca disse ter recebido a acusação "com alguma estranheza". Tanto Isabel Soares como os ex-vereadores vão requerer a abertura da fase de Instrução. A autarca garante que vai "aguardar serenamente o resultado do processo", pois "quem não deve não teme".
Os factos remontam ao período entre Dezembro de 2004 e Julho de 2006, quando foram entregues, por ajuste directo, à empresa ‘Viga d'Ouro', obras relativas à rede de abastecimento de água e drenagem de águas residuais domésticas e pluviais.
De acordo com a acusação, "foram todas executadas sem qualquer documentação de suporte relativa ao planeamento, execução e fiscalização das mesmas". Além disso, frisa o Ministério Público, sete delas "deveriam ter sido adjudicadas mediante concurso público e as restantes mediante concurso limitado de empreitada". Duas deveriam mesmo ter sido "sujeitas a visto do Tribunal de Contas". Como o valor máximo dos fornecimentos por ajuste directo não podia ultrapassar os 4987,98 euros, todas as facturas referentes às obras em causa foram fraccionadas. Assim, numa das obras, realizada na Torre, foram passadas 99 facturas. Noutra, em Algoz, 78 facturas. E, finalmente, numa terceira obra, em S. Lourenço da Arrancada, foram passadas 84 facturas.
INVESTIGAÇÃO DO CASO COMEÇOU HÁ CINCO ANOS
O caso ‘Viga d'Ouro' começou em Junho de 2006 com um pedido das Finanças sobre as obras municipais realizadas pela empresa entre 2004 e 2006. Isabel Soares abriu uma auditoria interna, que revelou diversas irregularidades, como falta de contratos de adjudicação e disparidades entre valores das propostas e adjudicações. Cinco funcionários foram acusados de violar o dever de zelo. PS e CDU chegaram a exigir a demissão da autarca, mas esta manteve-se no poder.
"in Correio da Manhã"
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Isabel Soares arguida no processo "Viga d'Ouro"
A presidente Isabel Soares foi constituída arguida no chamado "caso Viga d' Ouro". A confirmação desta situação foi dada pela própria presidente da Câmara Municipal de Silves aos seus vereadores, em reunião do passado dia 15 de Fevereiro.
O Terra Ruiva solicitou um comentário à presidente da autarquia, que esclarece o seguinte:
«Conforme solicitado pelo Jornal Terra Ruiva, seguem-se alguns esclarecimentos sobre o processo Viga d Ouro.
Na sequência de ofícios enviados pela Direcção Geral das Contribuições e Impostos a este Município, inquirindo acerca das relações entre o Município de Silves e a referida empresa, foi por minha iniciativa instaurada uma auditoria interna. Tal auditoria interna culminou na descoberta da prática de várias irregularidades respeitantes à referida Viga d'Ouro, tendo, também por minha iniciativa, sido enviados os referidos relatórios de auditoria a diversas entidades entre as quais a Policia Judiciária e o Ministério Público. Posteriormente e porque o processo tardava em ter desenvolvimentos, cheguei inclusivamente a ter uma reunião com o Sr. Procurador-Geral da República, dando lhe conta da minha preocupação na demora do processo e solicitando os seus bons ofícios, no sentido de acelerar a investigação.
Confirmo que o processo está a ter desenvolvimentos, ainda que isso implique, como sempre soube e como sempre dei conta, que numa fase inicial tal possa implicar a constituição da minha própria pessoa como arguida, o que já ocorreu.
Aguardo serenamente o desenrolar do presente processo, sempre na disponibilidade de ajudar/colaborar com as autoridades competentes.
A Presidente da Câmara Municipal de Silves
Maria Isabel Fernandes da Silva Soares»
O início do caso Viga d' Ouro
O processo inicia-se com uma solicitação efectuada pela Direcção Geral de Finanças, em 1 de Junho de 2006, que inquiria sobre obras municipais realizadas pela empresa Viga d'Ouro, entre o final de 2004 e meados de 2006.
Alegadamente por dificuldades dos serviços municipais, a Câmara não dá resposta às Finanças e estas insistem, a 3 de Julho, dando à autarquia um prazo de dez dias para responder sobre as questões relacionadas com obras de remodelação da rede de águas e esgotos em várias localidades do concelho.
O caso torna-se público e a 5 de Junho de 2006, a presidente Isabel Soares abre um inquérito para o apuramento dos factos. Em consequência do inquérito realizado, conclui-se que, não foram encontrados os contratos de adjudicação de todas as obras entregues à Viga d' Ouro, nem foram apresentados os elementos necessários para o concurso, e surgem diferenças entre os valores das propostas apresentadas e as adjudicações.
O inquérito revela ainda que durante o período inquirido - cerca de 12 meses - registou-se a execução de 135 obras, o que em média significa a realização de 11 obras por mês, mas nenhuma delas aparece publicada no Diário da República, nos termos da lei, regista-se também que as obras eram fraccionadas, por forma a não ultrapassarem o valor que a lei obriga à realização de concurso. No total, durante este período, verifica-se que a Viga d'Ouro realizou obras no valor de cerca de cinco milhões de euros.
No rescaldo do caso, alguns funcionários são acusados de violação do dever de zelo. O PS e a CDU exigem a demissão da presidente Isabel Soares mas esta defende-se alegando que "à data" não detinha a responsabilidade do pelouro financeiro, o que dá origem a uma divergência pública, com o ex-vereador José Paulo Sousa, que entretanto também foi constituído arguido neste processo, assim como o ex-vereador Domingos Garcia.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
The show must go on!...:Orçamento por môr da Santa ou do Mandrake!!
Achamos que, na blogoesfera concelhia, já quase tudo foi dito sobre a santa aliança entre o PSD e a CDU, no que concerne à aprovação do orçamento concelhio.
No entanto, por temos, inúmeras vezes, assente a lógica do nosso discurso no desvirtuamento do contrato de representação celebrado ciclicamente entre o cidadão eleitor e o seus mandatários políticos, os cidadãos eleitos, ao qual, amiúde, apodamos de deslealdade (que é um crime devidamente tipificado), não podemos, quanto à matéria, ficar-mo-nos pela fábula do Ratinho, recentemente publicada.
O entendimento do PSD, com a CDU, constitui, deveras, um exemplo paradigmático e nuclear de como o pais tem sido gerido.
Acerca do resultado dessa gestão, não valerá a pena falar, pois isso é, de há vários anos a esta parte, noticia diária de telejornal, cujo matraquear, tendo muitos defeitos, parece não ser suficiente para atemorizar os timoneiros da desenfreada navegação em direcção ao “ triangulo das Bermudas”, para onde os espasmos da vertigem suicidária de que padecem os encaminham com vista ao repouso final.
Temos que voltar ao assunto e algo nos diz que este retorno, continuará a verificar-se, uma vez que, os principais interessados, os cidadãos contribuintes, por omissão, continuam a permiti-lo e os seus representantes, por acção, continuam a agir de igual forma.
Poderíamos, usando a lógica einsteiniana, chamar-lhes incompetentes e ou idiotas, com base no facto de continuarem a proceder de igual forma, esperando resultados diferentes..., mas, infelizmente, já é tarde para perdermos tempo com análises que já foram feitas e refeitas, com presunções de inocência que aguardam condenações que o eleitorado não dá ou não pode, no presente contexto, dar, e não vale a pena, uma vez que a degradação do erário público já não se fica só pelo que o português pode reunir em resultado do trabalho e produção própria, mas ultrapassa-o significativamente.
De facto, numa avaliação estática, Portugal encontra-se em estado de insolvência.
Só pelo recurso a uma avaliação dinâmica da nossa economia poderemos pensar que, com uma gestão conservadora e muita sorte ( que é filha do muito trabalho e da produção efectiva) poderemos continuar um estado e economia sustentáveis, numa palavra: um pais independente.
Sim porque do Estado Social já não valerá a pena falar porquanto seria tão insano acreditar que se manterá tal como o conhecemos – a manter-se tanta irresponsabilidade por parte da classe dirigente – tanto quanto jurar a pés juntos que o Pai Natal existe!
Revisitando as entranhas do tumor deste cancro:
As receitas inscritas no orçamento de 2010 andavam pelos 57, 5 milhões de euros e aquelas que efectivamente se realizaram foram de 32,5 milhões de euros.
Sem curar de saber qual foi o défice de 2010, questão que não é de somenos, naturalmente, mas que, para já, para o que aqui interessa, não é o que mais importa, gostaríamos de saber em que é que a prestimosa inteligência da snra presidenta faz assentar a justificação para, em 2011, existirem recursos da receita que possam fazer face a uma despesa de 48,5 milhões de euros?
Certamente que num poder sobrenatural que desconhecíamos encontrar-se ao seu alcance, ou, no mínimo pelo recurso a um prestidigitador cuja contratação irá realizar a expensas próprias, uma vez que tal custo, pelo menos transparentemente, não se encontra inscrito do lado da despesa no orçamento concelhio para 2011. Na situação económica é que não será concerteza!
(À laia de inconfidência e certamente por via da má língua, já nos tinha constado que a grande ambição da senhora, não se quedava pela Assembleia da República, mas, atenta a milagrosa gestão do concelho durante os seus mandatos, ascendia a vir a ser santificada. Se calhar pela via da crucificação??? O seu próprio nome de baptismo – Isabel - sempre o augurou, terá confessado à boca pequena! E a constante transformação do dinheiro que tem tido à disposição no seu regaço, em rosas, doçura e ilusão, também deixam adivinhar que por ali existe uma vocação evidente que aguarda o reconhecimento de Roma!

Segundo os mais seculares, é na sua queda para a magia que a sua vocação se resta!
Vá lá saber-se quem tem razão!

Que já se constou que contratou os serviços do lendário Mandrake para a apoiar na criação de ilusões no concelho, enquanto por cá andar, é um facto e a evidência imediata está no deve e haver do orçamento de 2011.)
Na verdade tem sido com estas artistíces que se tem malbaratado a parca riqueza nacional, exactamente na distribuição das parcelas orçamentais que permitem a manutenção dos pequenos interesses paroquiais, cuja disponibilidade permite aos caciques locais fazer ver aos seus acólitos (e mantê-los) que merece a pena fazerem os que eles mandam, porque são sempre recompensados. Enfim:"The show must go on!..."!
Nesta marmelada (quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte)(toma lá o presunto, deixa-me ficar com o porco)(não comas amanhã aquilo que podes comer hoje)(o melhor é servires-te já porque amanhã não há) é fácil a gente entender-se! Quem vier atrás que feche a porta!
A soma de milhões destas pequenas concessões orçamentais e de outras por exemplo no emprego asilar na administração pública é, a nível nacional, ABISSAL!
E o buraco que cava nas nossas contas é já quase do tamanho da fossa do MINDANAU!
Estas são as causas próximas de todos os males económicos e financeiros do nosso estranho Pais!
Mas a causa remota está em nós, que o permitimos por omissão!
Em conclusão: se você não guarda o seu lixo em sua casa, porque razão o conserva na casa de todos nós?
sexta-feira, 9 de abril de 2010
sábado, 13 de março de 2010
Os sinos dobram pela Fábrica do Inglês. Mas também pela Classe Politica deste paradigma que tarda em sair de cena!

CURIOSA a ausência da Câmara de Silves no que ao caminho que leva a Fábrica do Inglês diz respeito.
Será amuo? completa desmoralização? ou será que desenvolve uma actividade frenética nos bastidores, com vista à preservação de tão importante espólio museológico num museu, em Silves, para beneficio de Silves e do Algarve?
Actividade frenética não será certamente e a desmoralização não se evidencia assim!
NÃO DEIXA de ser igualmente curiosa a pouca actividade pública do Ex Vereador da CDU reconhecidamente um dos maiores amigos do Museu, no sentido da sua defesa!
Terá virado as costas a esta batalha?
TAMBÉM curiosa, aparentemente por motivo da total ausência de empenhamento da Câmara, a fundamentação da desistência da proposta de referendo (com a qual nunca estivemos sintonizados) por parte do Vereador do PS.
Será que teve ou tem realmente empenho na conservação em Silves, na Fábrica do Inglês, daquele Museu? Será que deixou de ver nesta batalha a oportunidade de fazer diferente, mais e melhor?
SEJA O QUE FÔR, para nós, já sobejam motivos de curiosidade!
Não esperando nada de novo da Classe Politica, estamos em crer que o que se passa é só, mais do mesmo!
A INICIATIVA, as bandeiras, o empenho e a acção, em Portugal e neste concelho só existem, quando coexistem com os dinheiros públicos!
É FÁCIL, é barato e dá milhões!
domingo, 31 de janeiro de 2010
Fernando Serpa de vento em popa e o Rei cada vez mais Nú!

O Vereador, tanto quanto parece, acredita realmente no valor democrático da transparência na administração pública. E não se cansa de o evidenciar!
O seu blog é demonstração bastante da sua militância, trilhante, mas de grande utilidade pública.
Revelador de um conjunto de pequenos mistérios que estão por detrás de algumas decisões que vêm a público, ajuda-nos a perceber, preto-no-branco, muitas coisas que já sabiamos mas que, por falta de suporte factual, não podiam passar de meras especulações.
Exibe-nos quão poucochinhos são os critérios de muitas decisões camarárias, evidencia fotograficamente omissões lamentáveis nas atribuições do municipio, quando se refere a obras elementares eternamente adiadas, destapa opções infundadas da edilidade visando exclusivamente beneficiar interesses particulares, quando fala da feira de saldos, alerta para os efeitos perniciosos das radiações electromagnéticas das antenas de comunicações móveis, indigna-se tacitamente ao exibir despudoradamente um elenco de despesas que fazem corar o cidadão-contribuinte médio, etc. etc. etc.
Antes de qualquer outro comentário, em nosso entender, é-lhe devido um firme e justo obrigado por parte dos cidadãos do concelho!
Na verdade a sua atitude é absolutamente incomum na classe politica. Esperamos continuar a beneficiar da forma de exercer nobremente actividade politica por parte deste cidadão-eleito.
Se a classe politica o permitir!Porquanto, não que queiramos encarnar o famigerado Velho do Restelo, o Dr. Fernando Serra escolhendo ser um: “enfant terrible”, torna-se muito desconfortável, para já, para os seus colegas da vereação no poder pela sua “nudez” que exibe, depois, para os seus colegas da oposição, representantes de partidos mais à esquerda, mais tipicamente radicais, pelo protagonismo que lhes tira, e depois ainda para os seus colegas de partido, os quais, antevendo ocupar o poder, não lhes convém muito ver estas práticas virarem moda.Convenhamos que a prática politica deste socialista contrasta frontalmente com as práticas timidas e tolerantes que eram patentes.
Com uma ressalva, tratar-se o Dr. Fernando Serpa de um: “enfant gaté” de outras instâncias partidárias, de um chefe com outros atributos e sobretudo competências internas.
Não sendo este o nosso mister, importa agora reflectir sobre algumas informações traziadas a publico pela mão deste cidadão-eleito.
Os valores apresentados, dos 142.000 euros da Ópera no Castelo, aos 45.000 euros em que importou o mobiliário da Casa de Chá do Castelo, passando pelos 37.500 euros que custou o Desfile de Moda Silves Fashion, e pelos 27.000 euros pelas bicicletes e T shirts do Silves Tour, revestem-se de predicados suficientes para várias adjectivações sendo que as de: escandaloso e provinciano, nos chegam para já.
Sabendo nós muito bem o que uma gestão responsável, criteriosa e competente poderia fazer, só com estes quasi 50.000 contos-de-reis, na satisfação de necessidades elementares e essenciais, em Silves ou noutras Vilas do Concelho, mormente Armação de Pêra, no que em contentores de lixo diz respeito, não podemos deixar de acusar a C.M.Silves e a sua presidenta de absoluta irresponsabilidade.
Nem precisamos de recorrer à crise para fundamentar o total despropósito e verdadeiro desmando que constitui malbaratar os recurso aportados pelo cidadão-contribuinte em despesa tão sumptuária num quadro de necessidades elementares do concelho por satisfazer!
São praticas correntes como estas que ameaçam a legitimidade da pressão na cobrança dos impostos, instrumento vital do orçamento que as permite.
A transparência tem a virtualidade, entre outras, de incomodar, pela perca da intimidade das decisões politicas, onde mais doi aos seus autores: no mau uso dos dinheiros publicos, até à fartar-vilanagem, que são deste modo, vistos à lupa por aqueles de quem se pretendem ocultar: os cidadãos-contribuintes!

domingo, 13 de dezembro de 2009
O Orçamento Participativo ficou-se pela reunião de câmara!
O Orçamento participativo é um instrumento que visa transformar os poderes locais em agentes activos no combate às fracturas sociais, económicas e políticas com que hoje se debatem os regimes democráticos.
Em Silves, o OP ficou mais uma vez adiado.
Uma Promessa pública com pelo menos quatro anos, uma realidade, já de há muito, em muitos municipios e até Juntas de Freguesia, foi mais uma vez esquecida por Isabel Soares.
As prioridades por aqui são outras...
Intervenção de Isabel Soares em Abril de 2008
terça-feira, 6 de outubro de 2009
NÃO EXISTE Política de Habitação Social em SILVES! Mas existo EU!

Assegurar o fornecimento adequado de habitação condigna é um dos principais pilares da construção de uma sociedade solidária em que todos possam desempenhar um papel activo. Neste sentido, pode dizer-se que o acesso à habitação é a chave principal da inclusão social.

Doze anos a marcar passo e hoje um programa eleitoral que sobre este assunto se resume a duas linhas:
Dar continuação à recuperação das habitações sociais existentes e promover a construção de habitação a custos controlados;
Eis tudo o que Isabel Soares tem para dar!
Uma politica de habitação, a existir, só pode ser bem sucedida se acompanhada por um conjunto de medidas que visem a coesão social de todos quantos habitam e trabalham no concelho de Silves.
A autarquia deveria liderar a mobilização dos actores sociais e promover o desenvolvimento de políticas sociais locais complementares às políticas públicas, centrando, como estratégias prioritárias, as da área da educação, acção social e habitação, de forma integrada no âmbito da rede social.
Deveria promover a integração de imigrantes e minorias étnicas no tecido social do concelho.
Como também apostar fortemente no trabalho da “rede social”, tomando a Câmara uma postura clara de liderança e atitude pró - activa, articulando a execução das políticas públicas e incentivando e apoiando a participação e o trabalho das instituições particulares no terreno.

Nos últimos doze anos Isabel Soares, na mira do lucro fácil em votos, cuidou de gastar mais em almoços passeios e bailaricos com os idosos do nosso concelho mas muito pouco numa verdadeira política de acção social.
Esperamos que o eleitorado dê a devida resposta ao malbaratar da receita num permanente "folclore", o qual, antes de evidenciar uma total alheamento aos défices sociais do concelho, demonstra à exaustão em que conta a Dra Isabel Soares tem a inteligência dos cidadãos e o lugar em que os coloca na sua lista de preocupações.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
DIREITINHO MAS NADA CERTINHO!
O nosso penúltimo post foi objecto de um comentário que nos prendeu especialmente a atenção.
Tratou-se do visitante que se auto apelidou de “certinho e direitinho”!
Porque teceu algumas considerações que merecem esclarecimento, passaremos em revista as suas afirmações mais candentes e tentaremos esclarecer o nosso visitante quanto a alguns aparentes equívocos acerca da natureza deste sitio.
Impõe-se antes de mais agradecer as felicitações pela criação do blog, o qual diz seguir com curiosidade desde há muito. Bem haja portanto!
Importa no entanto sugerir que reveja o teor dos posts, desde o seu inicio, para que, livremente, possa concluir que este sítio é clara e assumidamente politico.
Não politico no sentido partidário do termo, que o não é, mas sim no sentido do livre, autónomo e militante exercício dos poderes de cidadania.
Permita-nos a oportunidade de recordar o que a este propósito pensa Kant.

“Para Kant, cidadania é o mesmo que autonomia, aquilo que permite conciliar a ordem com a liberdade e que só pode efectivar-se através da subversão do direito. É a submissão à autoridade que cada um dá a si mesmo, pelo que importa rejeitar a liberdade sem ordem (anarquia), bem como a ordem sem liberdade (despotismo). Porque cada homem é um fim em si mesmo e nunca pode ser um meio que justifique qualquer fim que lhe seja alheio.
Assim, o contrato social constitui uma simples ideia da razão, um mero princípio a priori, uma pressuposição lógica e não um facto histórico ou empírico. Aliás, o “contractus originarius” não é o princípio que permite conhecer a origem do Estado, mas como ele deve ser. Mais: o contrato social é a regra e não a origem da Constituição do Estado; não é o princípio da sua fundação, mas o da sua administração e ilumina o ideal da legislação, do governo e da justiça pública. Nestes termos, proclama o contrato social como o contrato originário pelo qual todos os membros do povo (omnes et singuli) limitam a sua liberdade exterior, em ordem a recebê‑la de novo como membros da comunidade, isto é, do povo olhado como Estado (universi). Na sua base, há um pactum unionis civilis que trata de organizar uma multidão de seres razoáveis e de instaurar um ser comum, o qual constitui uma espécie do imperativo categórico do político. Deste modo, o direito público é o conjunto das leis que necessitam de ser proclamadas universalmente para se gerar um estado jurídico. É um sistema de leis para um povo, isto é, uma multiplicidade de homens ou uma multiplicidade de povos que, estando numa relação recíproca de uns para com outros, têm necessidade, para poderem usar do seu direito, de um estado jurídico dependente de uma vontade que os unifica, isto é de uma constituição.
Logo, o Estado como república, como dizia Rousseau, é acção do todo sobre o todo, o tal ser comum feito de uma multidão de seres razoáveis. É, nas palavras de Raymond Aron, a colectividade considerada como um todo. Ou, para subirmos à perspectiva de Kant, um Estado-razão, o tal contrato original pelo qual todos os membros do povo limitam a sua liberdade exterior, em ordem a recebê-la de novo como membros da comunidade, o povo olhado como universalidade.”
É assim, com estranheza, que tomamos a sua “descoberta” acerca da natureza politica deste sítio, “acusação” esta da qual nos confessamos desde já como “culpados”!
Já quanto ao pretenso propósito exclusivo de “atacar” a Senhora Isabel Soares, que também consta do libelo acusatório, a justificação é um pouco mais extensa.
Na verdade a destinatária de muitas das nossas criticas é a Presidência da Câmara de Silves, ou melhor a responsável primeira pela gestão da autarquia, por virtude das funções e poderes que exerce, ou não exerce e pelas escolhas que faz.
De facto a Senhora Isabel Soares não passa duma expressão conjuntural no exercício do poder concelhio do qual Armação de Pêra é destinatária.
E é precisamente nos caminhos da defesa dos interesses de Armação de Pêra que nos cruzamos, inevitavelmente, com a Câmara de Silves, com a sua (hoje) Presidenta e sobretudo com a sua gestão negligente e irresponsável desta Vila, “pérola” na expressão que utilizou.
Com efeito, de Armação de Pêra os seus bisnetos continuarão a ouvir falar, o mesmo não se podendo dizer de Isabel Soares, a qual, perdendo as eleições, como se espera, ou impedida de se recandidatar por atingir o limite legal de mandatos, ninguém mais se lembrará! Vai uma aposta?
Mais tarde refere acerca da (im)parcialidade do blog e do dever de “aplaudir” os criticados quando fazem bem, dando-lhes a palavra em posts que pugnassem em sua defesa.
Somos sensíveis ao tema da imparcialidade!
De facto não temos dado expressão ao pensamento Soarista! No entanto, cremos que justificadamente!
Em primeiro lugar porque não sabemos o que isso é!
Em segundo porque, a existir pensamento soarista, desconhecemos a sua fonte e ou expressão publica!
Em terceiro porque, apesar de termos bem evidenciado quer no inicio quer no fim do blog, o nosso endereço electrónico, nunca recebemos qualquer pedido de publicação que fosse expressão desse pensamento e desejo, com excepção da “famigerada terrorista” Adelina Capelo, que nos vai privilegiando com a sua presença tão frequente quanto fundamentalista nos comentários aos posts.
Já quanto à acusação de falta à verdade, esta é injusta e infundamentada.
Na verdade a actividade deste blog não é profissional, não visa cobrir acontecimentos e por isso mesmo é extremamente cuidadosa na invocação de factos cuja verificação não seja absolutamente objectiva. Por isso não desvendamos factos, nem damos cobertura ou fundamento a rumores. Limitamo-nos a exprimir opinião sobre factos cujo verificação é habitualmente, pacifica. Dai o total despropósito da acusação!
Quanto às observações que faz acerca da vocação de Armação para sustentar o resto do concelho, quanto a nós por incompetência patente da governo do mesmo, rejeitamos liminarmente tal concepção, como igualmente o seu conceito de progresso soarista, pelo que não nos merecem mais comentários!
Por tudo isto, o nosso visitante, será “direitinho”, mas de certeza que não é "certinho"!
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