O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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sexta-feira, 11 de julho de 2025
Por uma Armação de Pêra mais Sustentável: Um Apelo à Participação no Programa Eco-Freguesias XXI
Caro Presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra,
Enquanto cidadã e residente atenta à realidade da nossa freguesia, venho por este meio expressar a minha preocupação com o estado atual de vários aspetos que impactam diretamente a qualidade de vida da nossa comunidade: a manutenção dos espaços verdes, a conservação das calçadas, a limpeza urbana e a gestão de resíduos. São áreas essenciais que, infelizmente, carecem de maior atenção, planeamento e eficácia na sua gestão.
Nesse sentido, gostaria de sugerir à Junta de Freguesia a inscrição no Programa Eco-Freguesias XXI, uma iniciativa promovida pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) que visa reconhecer as freguesias que trabalham ativamente para se tornarem mais sustentáveis, quer do ponto de vista ambiental, quer social e económico.
A participação neste programa não só permitiria à Junta diagnosticar áreas críticas e definir um plano de ação concreto, como também abriria portas à mobilização da população em torno de um objetivo comum: tornar Armação de Pêra uma Eco-Freguesia.
O processo de candidatura é exigente mas enriquecedor, baseado em 10 indicadores que abrangem temas como:
Cuidado e valorização dos espaços verdes;
Qualidade da gestão de resíduos e limpeza urbana;
Envolvimento da comunidade e transparência;
Promoção da cidadania ativa e educação ambiental.
Esta poderia ser uma excelente oportunidade para inverter a perceção negativa que muitos fregueses têm da atual gestão do espaço público, mostrando um compromisso sério com a melhoria contínua, a responsabilidade ambiental e a participação dos cidadãos.
Enquanto freguesa preocupada e interessada em contribuir, coloco-me à disposição para colaborar, voluntariar-me em ações, ou integrar grupos de trabalho que possam vir a ser criados no âmbito desta iniciativa.
Armação de Pêra tem potencial para mais. Com vontade política, envolvimento comunitário e um plano claro, podemos dar passos firmes em direção a uma freguesia mais limpa, verde e cuidada.
Apelo, assim, à Junta de Freguesia que abrace este desafio.
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terça-feira, 9 de abril de 2013
domingo, 25 de março de 2012
sexta-feira, 15 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
2º Aniversário da Associação Amigos de Armação
Foi no dia 7 de Abril de 2009 que nasceu a Associação Amigos de Armação.
Amanhã dia 9 de Abril vamos todos festejar este aniversário.
A celebração terá lugar no espaço que foi ocupado pelo antigo mini golfe.

Amanhã dia 9 de Abril vamos todos festejar este aniversário.
A celebração terá lugar no espaço que foi ocupado pelo antigo mini golfe.
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domingo, 16 de janeiro de 2011
quinta-feira, 22 de abril de 2010
2ª Reunião de comerciantes de Armação de Pêra
Promovida pela Associação Amigos de Armação

No próximo dia 23 de Abril, pelas 21.00 horas, irá realizar-se na sede do Clube de Futebol “Os Armacenenses”, uma reunião aberta a todos os comerciantes interessados.
_______________________________________

Há muito que pensamos e até já o referimos por aqui, lá pelos idos de 2008, que os comerciantes de Armação deveriam formar uma ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, a qual, eventualmente, poderia congregar os comerciantes de Alcantarilha e Pêra, (ultrapassando-se de vez a visão que não alcança mais que o próprio umbigo, típica do individualismo filho de um quadro de miséria onde os nossos pais nasceram, mas que, em boa verdade e em termos relativos já não nos caracteriza hoje) ganhando dimensão e peso político para defesa dos legítimos interesses económicos de quem trabalha e vê o resultado do seu suor malbaratado pela negligência, incompetência, obesidade, diletantismo ou voracidade fiscal por parte dos que nos governam local ou nacionalmente.
Sabemos como a nossa economia é exígua, os recursos naturais relativamente parcos e quanto a nós, o seu principal activo são as pessoas.
De entre estas, as empreendedoras, em qualquer domínio, são imprescindíveis ao desenvolvimento. E sucede que, segundo os dados do último Eurobarómetro, a vontade de trabalhar por conta própria dos portugueses é superior à média europeia que é de 45% e a daqueles 78%. Se se conjugarem estes indicadores com o peso que representa o emprego na despesa pública, que tanto deprime esta economia, poderíamos concluir, no plano lógico, que a concertação dos interesses em presença é possível, residindo nos timings respectivos o seu sucesso.
O tecido empresarial português, como de resto o europeu, é profundamente animado pelas micro, pequenas e médias empresas e o seu peso, nas mais diversas escalas, é, invariavelmente, esmagador.
As associações empresariais têm assim, para além das sinergias que a união permite no seu interesse e das suas actividades, a suprema função de aproximar a lei e a intervenção do Estado na economia das condições ideais de articulação de todos esses factores, no interesse geral.
A lei não é um fim em si mesma. É um instrumento das sociedades civilizadas e organizadas para, com exclusiva obediência aos princípios enformadores da constituição material de um Estado de Direito, regular, em beneficio da comunidade, os seus múltiplos interesses e altera-se as vezes que forem necessárias até o conseguir.
Todos os meios legítimos são por conseguinte desejáveis para aproximar o poder político dos cidadãos em geral e dos agentes económicos em particular, visando o aperfeiçoamento da acção do Estado e a melhoria das condições de desenvolvimento e consistência das actividades económicas e por aí, da imprescindível prestação das PME’s, em sede de economia e responsabilidade social.
Não é expectável que as PME’s de per si reúnam condições para o fazer!
Compete às associações desses múltiplos interesses constituírem-se como interlocutores válidos, o que só será possível atingir com percursos de responsabilidade, conhecimento, missão e credibilidade.

Ao Estado competirá construir com elas, ajustadamente, os quadros legais que se imponham. É para isso que ele existe!
Mas disto, a C.M.Silves e a sua Presidenta, jamais perceberão!
Porém, uma UNIÃO COMERCIAL(de Armação de Pêra, ou de Armação, Pêra e Alcantarilha) pode fazê-los entender! Lá isso pode... Bastará tocar-lhes onde dói mais...

No próximo dia 23 de Abril, pelas 21.00 horas, irá realizar-se na sede do Clube de Futebol “Os Armacenenses”, uma reunião aberta a todos os comerciantes interessados.
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Há muito que pensamos e até já o referimos por aqui, lá pelos idos de 2008, que os comerciantes de Armação deveriam formar uma ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, a qual, eventualmente, poderia congregar os comerciantes de Alcantarilha e Pêra, (ultrapassando-se de vez a visão que não alcança mais que o próprio umbigo, típica do individualismo filho de um quadro de miséria onde os nossos pais nasceram, mas que, em boa verdade e em termos relativos já não nos caracteriza hoje) ganhando dimensão e peso político para defesa dos legítimos interesses económicos de quem trabalha e vê o resultado do seu suor malbaratado pela negligência, incompetência, obesidade, diletantismo ou voracidade fiscal por parte dos que nos governam local ou nacionalmente.
Sabemos como a nossa economia é exígua, os recursos naturais relativamente parcos e quanto a nós, o seu principal activo são as pessoas.
De entre estas, as empreendedoras, em qualquer domínio, são imprescindíveis ao desenvolvimento. E sucede que, segundo os dados do último Eurobarómetro, a vontade de trabalhar por conta própria dos portugueses é superior à média europeia que é de 45% e a daqueles 78%. Se se conjugarem estes indicadores com o peso que representa o emprego na despesa pública, que tanto deprime esta economia, poderíamos concluir, no plano lógico, que a concertação dos interesses em presença é possível, residindo nos timings respectivos o seu sucesso.
O tecido empresarial português, como de resto o europeu, é profundamente animado pelas micro, pequenas e médias empresas e o seu peso, nas mais diversas escalas, é, invariavelmente, esmagador.
As associações empresariais têm assim, para além das sinergias que a união permite no seu interesse e das suas actividades, a suprema função de aproximar a lei e a intervenção do Estado na economia das condições ideais de articulação de todos esses factores, no interesse geral.
A lei não é um fim em si mesma. É um instrumento das sociedades civilizadas e organizadas para, com exclusiva obediência aos princípios enformadores da constituição material de um Estado de Direito, regular, em beneficio da comunidade, os seus múltiplos interesses e altera-se as vezes que forem necessárias até o conseguir.
Todos os meios legítimos são por conseguinte desejáveis para aproximar o poder político dos cidadãos em geral e dos agentes económicos em particular, visando o aperfeiçoamento da acção do Estado e a melhoria das condições de desenvolvimento e consistência das actividades económicas e por aí, da imprescindível prestação das PME’s, em sede de economia e responsabilidade social.
Não é expectável que as PME’s de per si reúnam condições para o fazer!
Compete às associações desses múltiplos interesses constituírem-se como interlocutores válidos, o que só será possível atingir com percursos de responsabilidade, conhecimento, missão e credibilidade.

Ao Estado competirá construir com elas, ajustadamente, os quadros legais que se imponham. É para isso que ele existe!
Mas disto, a C.M.Silves e a sua Presidenta, jamais perceberão!
Porém, uma UNIÃO COMERCIAL(de Armação de Pêra, ou de Armação, Pêra e Alcantarilha) pode fazê-los entender! Lá isso pode... Bastará tocar-lhes onde dói mais...
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segunda-feira, 29 de março de 2010
Páscoa Saudável 2010
Uma Páscoa diferente uma Páscoa divertida

No próximo dia 3 de Abril, Sábado entre as 15.00 e as 17.00 horas na Av. Beira Mar entre o casino e o restaurante Serol vai haver muita animação.
Todas as crianças com idades compreendidas entre os 6 e
os 14 anos podem participar basta que tragam uma T-shirt ou blusa branca.
É necessário pré-inscrição, para Associação Amigos de Armação, Rua D. João II, Edifício Chave D’Ouro, Loja I 8365-130 Armação de Pêra.
1 - Casino (Saco serapilheira)
2- Minipreço (Jogo Latas)
3- Cottage (Jogo da Farinha)
4- Igreja (Ovo na colher)
5- Cruzamento Rainha Santa (Pés atados)
6- Fortaleza (a definir pelos escuteiros)
7- Pastelaria Fortaleza (a definir pelos escuteiros)
Final “Serol” (termina o jogo com mesa de pinturas para cada participante pintar um ovo cozido)

No próximo dia 3 de Abril, Sábado entre as 15.00 e as 17.00 horas na Av. Beira Mar entre o casino e o restaurante Serol vai haver muita animação.
Todas as crianças com idades compreendidas entre os 6 e
os 14 anos podem participar basta que tragam uma T-shirt ou blusa branca.
É necessário pré-inscrição, para Associação Amigos de Armação, Rua D. João II, Edifício Chave D’Ouro, Loja I 8365-130 Armação de Pêra.
1 - Casino (Saco serapilheira)
2- Minipreço (Jogo Latas)
3- Cottage (Jogo da Farinha)
4- Igreja (Ovo na colher)
5- Cruzamento Rainha Santa (Pés atados)
6- Fortaleza (a definir pelos escuteiros)
7- Pastelaria Fortaleza (a definir pelos escuteiros)
Final “Serol” (termina o jogo com mesa de pinturas para cada participante pintar um ovo cozido)

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domingo, 21 de março de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
AS “NOSSAS” FURNAS! UMA MARAVILHA NATURAL DE PORTUGAL?
Segundo o jornal “O Algarve” de 21 de Janeiro de 2010 “Os 17 quilómetros que constituem a orla costeira do Concelho de Lagoa são candidatas ao Concurso “7 MARAVILHAS NATURAIS DE PORTUGAL”. “confiamos de que esta candidatura permitirá dar uma visibilidade acrescida, ao litoral, sensibilizando a população para a importância deste espaço, não só como um local privilegiado para o lazer/actividade turística mas também para a necessidade da sua preservação em face do seu indiscutível valor ambiental”, dizem os responsáveis da autarquia.
O Algar Seco está incluído nesses 17 quilómetros é “a face visível de uma estrutura geológica mais vasta”, sendo “atravessada por cavernas, fendas e cavidades de todas as formas, que constituem abrigo para uma diversidade de seres vivos”. Os vencedores deste concurso serão conhecidos durante o ano de 2010, numa data em que a organização “New 7 Wonders Portugal” antecipa todo o movimento global em torno da eleição das “7 Maravilhas da Natureza”.
Quer venham a ser eleitas como uma das sete maravilhas naturais de Portugal quer não, a iniciativa da Câmara de Lagoa parece-nos de louvar e, na medida do possível, apoiar.
De uma beleza impar, este património natural, tão intimo dos armacenenses, constitui um “ex libris” da Vila, conhecido desde sempre como “As Furnas”, mas hoje talvez mais tratadas de “Grutas” ou faladas pelo inglês “Caves”.
Não estando esquecidas, há muito bom armacenense que não as conhece ou, conhecendo-as, não as visita há décadas. De facto são os visitantes, de fora, sobretudo estrangeiros que, enquanto “ viajantes profissionais” não “perdem pitada” de qualquer sitio que visitem.
Não foram, no entanto, poucos os turistas estrangeiros que, mostraram desconhecer por completo este património natural, bem como a possibilidade de ser visitado através de um agradável passeio marítimo ao alcance de qualquer bolsa.
Estas visitas às grutas são asseguradas pelos pescadores que, durante o verão vêem o seu rendimento acrescido do resultado desta prestação de serviços cujo volume poderia ser substancialmente aumentado, face à importância estética e ambiental daquele património natural e à natural curiosidade dos visitantes, “profissionais” ou “amadores” que, muito pouco têm mais para visitar na nossa Vila.
Quando temos escrito acerca do que resta à economia de Armação de Pêra e ao seu futuro, que é o de ser melhor, isto é promovendo-se a requalificação da qualidade da nossa oferta turística, queremos referir-nos a exemplos como este.
De facto, sendo as grutas um património natural de uma extraordinária e rara beleza, único nas cercanias da Vila, e o seu acesso feito por via marítima por prestadores de serviços (pescadores) da terra e tendo a Vila no período do Verão, um enorme fluxo de turismo, como compreender que esta prestação de serviços, que tem patentemente uma substancial margem de progressão, não esteja/seja devidamente publicitada, através de veículos de informação de qualidade que estejam visíveis a qualquer potencial consumidor?
É claro que os pescadores individualmente considerados não poderão suportar os custos de uma campanha de informação qualificada, como também é claro que os painéis publicitários gigantes plantados pela Vila fora se destinam à promoção da Câmara de Silves ou a campanhas eleitorais e não a promover os interesses turísticos da Vila.
Que fazer então? Ficamos de braços cruzados?
Um dos efeitos que pensamos poder esperar da Associação Amigos d’Armação é exactamente o de congregar vontades em torno de projectos que se destinem a resolver problemas concretos e desenvolver aquele trabalho comunitário, a que em geral as comunidades portuguesas ainda não se habituaram, sempre necessário a atingir um resultado útil ou necessário!
Desafiamos assim publicamente a AAA a gerar uma dinâmica tendente à criação, produção, afixação e divulgação de cartazes ou outros veículos de informação e publicidade, visando o incremento das prestações de serviços de visita às grutas!
Para legitimar o desafio que tivemos o arrojo de lançar e para demonstrar a nossa convicção na utilidade da iniciativa, bem como o nosso próprio empenhamento no mesmo, gostaríamos de oferecer à AAA o cartaz que de seguida publicamos para estimulo da empreitada, da autoria de um colaborador habitual deste blog. E cuja arte final para impressão será produzida logo que o solicitem.
Agora, se assim o entenderem e aceitarem o repto, resta-lhes deitar mãos-á-obra!
O Algar Seco está incluído nesses 17 quilómetros é “a face visível de uma estrutura geológica mais vasta”, sendo “atravessada por cavernas, fendas e cavidades de todas as formas, que constituem abrigo para uma diversidade de seres vivos”. Os vencedores deste concurso serão conhecidos durante o ano de 2010, numa data em que a organização “New 7 Wonders Portugal” antecipa todo o movimento global em torno da eleição das “7 Maravilhas da Natureza”.
Quer venham a ser eleitas como uma das sete maravilhas naturais de Portugal quer não, a iniciativa da Câmara de Lagoa parece-nos de louvar e, na medida do possível, apoiar.
De uma beleza impar, este património natural, tão intimo dos armacenenses, constitui um “ex libris” da Vila, conhecido desde sempre como “As Furnas”, mas hoje talvez mais tratadas de “Grutas” ou faladas pelo inglês “Caves”.
Não estando esquecidas, há muito bom armacenense que não as conhece ou, conhecendo-as, não as visita há décadas. De facto são os visitantes, de fora, sobretudo estrangeiros que, enquanto “ viajantes profissionais” não “perdem pitada” de qualquer sitio que visitem.
Não foram, no entanto, poucos os turistas estrangeiros que, mostraram desconhecer por completo este património natural, bem como a possibilidade de ser visitado através de um agradável passeio marítimo ao alcance de qualquer bolsa.
Estas visitas às grutas são asseguradas pelos pescadores que, durante o verão vêem o seu rendimento acrescido do resultado desta prestação de serviços cujo volume poderia ser substancialmente aumentado, face à importância estética e ambiental daquele património natural e à natural curiosidade dos visitantes, “profissionais” ou “amadores” que, muito pouco têm mais para visitar na nossa Vila.
Quando temos escrito acerca do que resta à economia de Armação de Pêra e ao seu futuro, que é o de ser melhor, isto é promovendo-se a requalificação da qualidade da nossa oferta turística, queremos referir-nos a exemplos como este.
De facto, sendo as grutas um património natural de uma extraordinária e rara beleza, único nas cercanias da Vila, e o seu acesso feito por via marítima por prestadores de serviços (pescadores) da terra e tendo a Vila no período do Verão, um enorme fluxo de turismo, como compreender que esta prestação de serviços, que tem patentemente uma substancial margem de progressão, não esteja/seja devidamente publicitada, através de veículos de informação de qualidade que estejam visíveis a qualquer potencial consumidor?
É claro que os pescadores individualmente considerados não poderão suportar os custos de uma campanha de informação qualificada, como também é claro que os painéis publicitários gigantes plantados pela Vila fora se destinam à promoção da Câmara de Silves ou a campanhas eleitorais e não a promover os interesses turísticos da Vila.
Que fazer então? Ficamos de braços cruzados?
Um dos efeitos que pensamos poder esperar da Associação Amigos d’Armação é exactamente o de congregar vontades em torno de projectos que se destinem a resolver problemas concretos e desenvolver aquele trabalho comunitário, a que em geral as comunidades portuguesas ainda não se habituaram, sempre necessário a atingir um resultado útil ou necessário!
Desafiamos assim publicamente a AAA a gerar uma dinâmica tendente à criação, produção, afixação e divulgação de cartazes ou outros veículos de informação e publicidade, visando o incremento das prestações de serviços de visita às grutas!
Para legitimar o desafio que tivemos o arrojo de lançar e para demonstrar a nossa convicção na utilidade da iniciativa, bem como o nosso próprio empenhamento no mesmo, gostaríamos de oferecer à AAA o cartaz que de seguida publicamos para estimulo da empreitada, da autoria de um colaborador habitual deste blog. E cuja arte final para impressão será produzida logo que o solicitem.
Agora, se assim o entenderem e aceitarem o repto, resta-lhes deitar mãos-á-obra!

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
O QUE TEMOS E O QUE NÃO TEMOS EM ARMAÇÃO!
Os armacenenses estiveram mais uma vez com o seu Carnaval: novos, velhos, homens ou mulheres, que arregaçaram as mangas e disseram presente, ajudando a construir as viaturas e mais tarde desfilando com vontade, entusiasmo e alegria contagiante, que a adversidade do tempo não fez esmorecer, mostrando que tem espirito e são capazes de organizar eventos com alguma dimensão relativa.
Disse outro dia o Vereador do PS, no seu blog, que “ “A Associação dos Amigos de Armação de Pêra” provou uma vez mais que pode liderar o ressurgimento da Vila. Todo o Voluntariado lá está como elemento determinante nessa caminhada. Estou, assim, convicto que o apoio institucional não faltará. Aliás, seria escandaloso se tal não acontecer.”
Simpática para a Associação, esta mensagem de estimulo!
CERTEIRA por um lado, quando associa esta comunidade de amigos da Vila a um certo ressurgimento da sociedade civil armacenense, de algum modo interpretando anseios, dinamizando vontades, em síntese: estimulando a participação e participando na solução de problemas concretos.
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ENTUSIASMADA por outro, pois realmente, se todo o voluntariado está com a Associação dos Amigos de Armação, não sabemos e até, por principio, duvidamos, mas que constitui, de há muitos anos a esta parte, a única e consistente expressão do voluntariado de armacenenses com preocupações sociais e comunitárias, disso não temos qualquer dúvida.
E ABSOLUTAMENTE TEMERÁRIA por outro ainda na convicção que deixou do apoio institucional.
Na verdade, o apoio da Câmara Municipal à produção do nosso carnaval resumiu-se às tábuas, placas, tintas e balões para enfeitar os carros alegóricos que pelas nossas contas corresponderá a menos de 40 cêntimos por residente na freguesia, não esquecendo o apoio da Junta através o aluguer do armazém onde se montaram os carros alegóricos.
É apoio e os armacenenses agradecem, mas não podemos deixar de considerar, digamos que... insignificante se o compararmos com os gastos a que a C.M.S nos habituou em produções de idêntica natureza realizadas com o empenhamento da Senhora Presidenta.
De parabéns está, por conseguinte e por fim, a Associação dos Amigos de Armação, a qual, com recursos ínfimos conseguiu esta realização (mais uma) no interesse de todos em geral e do comércio local em particular.
Parabéns assim por tudo o que vimos e ainda mais pelo que ficou demonstrado, sobretudo aos mais cépticos, amigos do imobilismo, do compadrio, do temor reverencial perante Silves, dos arranjinhos pela surdina, numa palavra, das teias de aranha, que a associação pretende trabalhar para todos e com todos, com transparência e participação, pugnando ou propondo-se pugnar por interesses gerais vitais!
Estamos em crer que, justificadamente, será legitimo a Armação esperar mais destes Amigos!
Por tudo isto e por virtude do carácter absolutamente raro, em Portugal, das associações com actividade real nas comunidades e objecto em que se inserem, que a AAA, merecia das entidades responsáveis deste concelho outra distinção e apoio.
Mas para isso, teríamos de ter responsáveis, pelo menos tão grandes quanto os Amigos de Armação.
Mas esses, sabemos nós, armacenenses, muito bem, que não temos!
Por tudo isto foi temerária a convicção do Vereador do PS o qual, mais tarde, ainda no seu blog, veio a surpreender-se com a intenção da nossa esclarecida Presidenta de entaipar o Casino, não o cedendo, temporariamente, para sediar a Associação, identificando ainda uma “aversão” do “tipo embirração” que o executivo camarário tem manifestado pela Associação.
A nós, passe a imodéstia, tal atitude não nos surpreendeu...
De facto executivos desta laia, tratam aqueles que os fazem confrontar-se ou com a sua incompetência, ou com a sua arbitrariedade, ou com a sua negligência, como se de uma piolheira (parafraseando D.Carlos I, a propósito do povo) se tratassem.
São os mesmos que tratam adversários, isto é, quem se lhes opõe ou à sua gestão, legitima e abertamente, como inimigos!
É assim a rainha por vontade dos eleitores que, como tal, nos pretende tratar como súbditos esquecendo, na sua sobranceria, que somos cidadãos!
Disse outro dia o Vereador do PS, no seu blog, que “ “A Associação dos Amigos de Armação de Pêra” provou uma vez mais que pode liderar o ressurgimento da Vila. Todo o Voluntariado lá está como elemento determinante nessa caminhada. Estou, assim, convicto que o apoio institucional não faltará. Aliás, seria escandaloso se tal não acontecer.”
Simpática para a Associação, esta mensagem de estimulo!
CERTEIRA por um lado, quando associa esta comunidade de amigos da Vila a um certo ressurgimento da sociedade civil armacenense, de algum modo interpretando anseios, dinamizando vontades, em síntese: estimulando a participação e participando na solução de problemas concretos.
.jpg)
ENTUSIASMADA por outro, pois realmente, se todo o voluntariado está com a Associação dos Amigos de Armação, não sabemos e até, por principio, duvidamos, mas que constitui, de há muitos anos a esta parte, a única e consistente expressão do voluntariado de armacenenses com preocupações sociais e comunitárias, disso não temos qualquer dúvida.
E ABSOLUTAMENTE TEMERÁRIA por outro ainda na convicção que deixou do apoio institucional.
Na verdade, o apoio da Câmara Municipal à produção do nosso carnaval resumiu-se às tábuas, placas, tintas e balões para enfeitar os carros alegóricos que pelas nossas contas corresponderá a menos de 40 cêntimos por residente na freguesia, não esquecendo o apoio da Junta através o aluguer do armazém onde se montaram os carros alegóricos.
É apoio e os armacenenses agradecem, mas não podemos deixar de considerar, digamos que... insignificante se o compararmos com os gastos a que a C.M.S nos habituou em produções de idêntica natureza realizadas com o empenhamento da Senhora Presidenta.
De parabéns está, por conseguinte e por fim, a Associação dos Amigos de Armação, a qual, com recursos ínfimos conseguiu esta realização (mais uma) no interesse de todos em geral e do comércio local em particular.
Parabéns assim por tudo o que vimos e ainda mais pelo que ficou demonstrado, sobretudo aos mais cépticos, amigos do imobilismo, do compadrio, do temor reverencial perante Silves, dos arranjinhos pela surdina, numa palavra, das teias de aranha, que a associação pretende trabalhar para todos e com todos, com transparência e participação, pugnando ou propondo-se pugnar por interesses gerais vitais!

Estamos em crer que, justificadamente, será legitimo a Armação esperar mais destes Amigos!
Por tudo isto e por virtude do carácter absolutamente raro, em Portugal, das associações com actividade real nas comunidades e objecto em que se inserem, que a AAA, merecia das entidades responsáveis deste concelho outra distinção e apoio.
Mas para isso, teríamos de ter responsáveis, pelo menos tão grandes quanto os Amigos de Armação.
Mas esses, sabemos nós, armacenenses, muito bem, que não temos!

Por tudo isto foi temerária a convicção do Vereador do PS o qual, mais tarde, ainda no seu blog, veio a surpreender-se com a intenção da nossa esclarecida Presidenta de entaipar o Casino, não o cedendo, temporariamente, para sediar a Associação, identificando ainda uma “aversão” do “tipo embirração” que o executivo camarário tem manifestado pela Associação.
A nós, passe a imodéstia, tal atitude não nos surpreendeu...
De facto executivos desta laia, tratam aqueles que os fazem confrontar-se ou com a sua incompetência, ou com a sua arbitrariedade, ou com a sua negligência, como se de uma piolheira (parafraseando D.Carlos I, a propósito do povo) se tratassem.
São os mesmos que tratam adversários, isto é, quem se lhes opõe ou à sua gestão, legitima e abertamente, como inimigos!
É assim a rainha por vontade dos eleitores que, como tal, nos pretende tratar como súbditos esquecendo, na sua sobranceria, que somos cidadãos!

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Amigos d´Armação promovem projecto de educação ambiental
A Associação Amigos d’Armação em parceria com a Escola EB1 de Armação de Pêra, promovem o projecto “Aos Amigos” que tem como objectivo sensibilizar os jovens para as questões ambientais locais.
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terça-feira, 20 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
TÃO SIMPLES QUANTO ISSO! COMO AZEITE NA ÁGUA!
Sem nos congratularmos com as vitórias de Isabel Soares e Fernando Santiago, manda o “fairplay” que saudemos os vencedores saídos desta contenda eleitoral.
Pois, apesar do desaire evidente do PPD/PSD nestas autárquicas, a senhora Dra Isabel Soares, na Câmara e o Snr. Fernando Santiago, na Junta de Freguesia, conservaram-se como verdadeiros resistentes, ou melhor, como Alices, no País das Maravilhas!

Cumpridos os costumes e decorridos alguns dias para o adequado arrefecimento, importará elencar algumas conclusões elementares, especificamente aquelas que importarão para o futuro.
Ora, se o sucesso daqueles candidatos não foi resultado, como é óbvio e bom de ver, pelo trabalho realizado e consequente reconhecimento das populações, porque terá sido então?
As respostas podem ser múltiplas! Do conservadorismo dos eleitores à eficácia das respectivas campanhas, de tudo um pouco poder-se-á socorrer o analista para “esmiuçar” o resultado eleitoral e as suas ilações.
Quanto a nós, o que importa será inventariar o que esteve mal por parte das oposições e designadamente por parte daquela que reuniu as melhores probabilidades de êxito.
Neste sentido não podemos deixar de imputar à abstenção a responsabilidade maior no resultado do escrutínio.
É claro que o alheamento dos cidadãos e a sua consequente abstenção são consequências e não causas (a este propósito o nosso post de 3 de Outubro “ABC da Cidadania” é exaustivo)!
Das formas possíveis de contrariar esta tendência (Aproximar o sistema de decisões públicas dos cidadãos, Incentivar a participação cívica como um dever de qualquer cidadão e Estimular a criação de associações de cidadãos que possam funcionar como escolas educação cívica e meios de pressão sobre os decisores públicos) só esta última está ao alcance dos cidadãos de per se.
Já que os partidos políticos, como qualquer caracol, também só saem da toca quando estão prestes a ir a votos, voltando para a toca depois de legitimados os seus representantes, os que se sentam à mesa do orçamento, através da recolha dos votos.

A abstenção (omissão) da participação durante quatro anos, dos candidatos da oposição, no trabalho politico, mantendo-se em absoluta letargia, só acordando a quando da corrida para os votos, explicará boa parte do resto.
De facto, em Armação de Pêra, fora do período eleitoral, fez mais a pequena associação dos amigos de Armação para evidenciar as omissões, incongruências e irresponsabilidades do poder instituído, quer na Câmara quer na Junta, que o Partido Socialista, entidade com uma responsabilidade politica incomensuravelmente maior que aquela!
O resultado ficou à vista, como o azeite na água!
Quem tiver motivação, generosidade, disponibilidade e empenho para ser presidente da Junta, deverá desenvolver um trabalho adequado durante os próximos anos, sem contar grande coisa com o seu partido, mas tão preferencialmente consigo e o seu grupo de apoiantes, com vista á participação, acção politica e defesa dos interesses da população e da Vila.
Nesse pressuposto, no acto eleitoral seguinte, recolherá os mandatos suficientes para se eleger!
Tão simples quanto isso!
No resto,será como competir com um caracol!
E que ninguém chore os resultados, pois,como ensinou Platão:"A penalização por não participares na política, é acabares por ser governado pelos teus inferiores".
Pois, apesar do desaire evidente do PPD/PSD nestas autárquicas, a senhora Dra Isabel Soares, na Câmara e o Snr. Fernando Santiago, na Junta de Freguesia, conservaram-se como verdadeiros resistentes, ou melhor, como Alices, no País das Maravilhas!

Cumpridos os costumes e decorridos alguns dias para o adequado arrefecimento, importará elencar algumas conclusões elementares, especificamente aquelas que importarão para o futuro.
Ora, se o sucesso daqueles candidatos não foi resultado, como é óbvio e bom de ver, pelo trabalho realizado e consequente reconhecimento das populações, porque terá sido então?
As respostas podem ser múltiplas! Do conservadorismo dos eleitores à eficácia das respectivas campanhas, de tudo um pouco poder-se-á socorrer o analista para “esmiuçar” o resultado eleitoral e as suas ilações.
Quanto a nós, o que importa será inventariar o que esteve mal por parte das oposições e designadamente por parte daquela que reuniu as melhores probabilidades de êxito.
Neste sentido não podemos deixar de imputar à abstenção a responsabilidade maior no resultado do escrutínio.
É claro que o alheamento dos cidadãos e a sua consequente abstenção são consequências e não causas (a este propósito o nosso post de 3 de Outubro “ABC da Cidadania” é exaustivo)!
Das formas possíveis de contrariar esta tendência (Aproximar o sistema de decisões públicas dos cidadãos, Incentivar a participação cívica como um dever de qualquer cidadão e Estimular a criação de associações de cidadãos que possam funcionar como escolas educação cívica e meios de pressão sobre os decisores públicos) só esta última está ao alcance dos cidadãos de per se.
Já que os partidos políticos, como qualquer caracol, também só saem da toca quando estão prestes a ir a votos, voltando para a toca depois de legitimados os seus representantes, os que se sentam à mesa do orçamento, através da recolha dos votos.

A abstenção (omissão) da participação durante quatro anos, dos candidatos da oposição, no trabalho politico, mantendo-se em absoluta letargia, só acordando a quando da corrida para os votos, explicará boa parte do resto.
De facto, em Armação de Pêra, fora do período eleitoral, fez mais a pequena associação dos amigos de Armação para evidenciar as omissões, incongruências e irresponsabilidades do poder instituído, quer na Câmara quer na Junta, que o Partido Socialista, entidade com uma responsabilidade politica incomensuravelmente maior que aquela!
O resultado ficou à vista, como o azeite na água!
Quem tiver motivação, generosidade, disponibilidade e empenho para ser presidente da Junta, deverá desenvolver um trabalho adequado durante os próximos anos, sem contar grande coisa com o seu partido, mas tão preferencialmente consigo e o seu grupo de apoiantes, com vista á participação, acção politica e defesa dos interesses da população e da Vila.
Nesse pressuposto, no acto eleitoral seguinte, recolherá os mandatos suficientes para se eleger!
Tão simples quanto isso!
No resto,será como competir com um caracol!
E que ninguém chore os resultados, pois,como ensinou Platão:"A penalização por não participares na política, é acabares por ser governado pelos teus inferiores".
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domingo, 9 de agosto de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
O APOIO DE PRAIA OU O CAOS: mais uma pantominice da desleixada Administração da Câmara de Silves!
Com o decurso do Verão e da época balnear veio a constatar-se que as profecias malditas, bem esmiuçadas na resolução (que se pretendia) fundamentada da Câmara Municipal de Silves, lampeiramente subscrita pela Dra. Maria Isabel Soares em 25 de Maio de 2009, por qualquer razão do destino, ou outra resultante dos mal amanhados caminhos deste imbróglio, não vieram a concretizar-se...
Na realidade, apesar do Apoio de Praia não se encontrar concluído e muito menos em funcionamento, a praia de Armação de Pêra não foi fechada, nem os seus utentes foram avisados que o seu uso não seria aconselhado durante o período em que aquele apoio de praia não esteja a funcionar em pleno.

Aquela resolução, que traça um cenário dantesco do que seria da Praia de Armação de Pêra sem aquela a quem já chamaram de “casa maldita”, em funcionamento, revelou-se desde logo, da autoria de um autêntico aprendiz de “Bandarra”, e veio, com o decurso do tempo, a demonstrar o óbvio: que os argumentos alinhavados pela Senhora Presidente não passavam de figuras de retórica, sem qualquer expressão real, repletas de manipulação informativa, e até de verdadeira intoxicação informativa.
De facto, a suspensão da construção do Apoio de Praia, não retira ao concessionário nenhuma das obrigações decorrentes da concessão, pelo que as suas obrigações se mantêm inalteradas, com ou sem a dita Casa Maldita construída. As consequências da omissão dos deveres de concessionário serão ou deverão ser-lhe imputadas.
Entretanto os utentes, veraneantes ou autóctones lá vão levando tudo isto muito pouco a sério, o que só é possível pelo facto da Dra Isabel Soares, apesar de muito já ter tentado, não ter conseguido ainda intervir nos elementos naturais – aqueles que Deus concedeu – como o sol a água a temperatura, o clima enfim e a paisagem (de costas para terra), continuando assim a Praia Dourada, apesar das atrocidades permanentes, a brilhar e a encantar todos os seus amantes resistentes.

Bem reais são outros circunstancialismos que não foram ou são objecto de profecias da Câmara de Silves, ou objecto de qualquer zelo, cuidado ou prevenção: o atraso nas obras que determinou condições péssimas de poeiras em permanente suspensão, calçadas inacabadas que impõem uma locomoção de risco, tudo num estaleiro gigantesco que abarca quase toda a Vila e por último mas não por fim, a confirmação da consagração de Armação como Vila dos Lixos...
É realmente espantoso o sentido de oportunidade desta gestão da Câmara de Silves!
Já sabíamos da sua pouca ou nula imaginação para pensar e executar Armação de Pêra, só não tínhamos ainda a certeza integral acerca da politica que se encontra na origem da situação habitual dos lixos na Vila.
Teoricamente poderia ser só incompetência, mas também poderia ser negligência grosseira.
Hoje, percebemos que é o dolo que caracteriza a politica dos lixos para a Vila!
Na verdade com a intervenção profunda que a requalificação da frente-mar obrigou, nada seria mais oportuno que redistribuir e redimensionar os pontos de lixo face à sua patente necessidade e justificação e, porque não também, modernizá-los, em obediência a razões técnicas, ou meramente estéticas.
Vamos ficar à espera que se esgote a capacidade ou vida útil dos equipamentos de lixo em Silves, para podermos vê-los em Armação ressuscitados, como os pilaretes e outros que tais!

Armação apesar de gerar as suas receitas próprias (imprescindíveis ao estafado orçamento do concelho) não passa realmente de um local mendigo a quem Silves só dá o que já não lhe faz falta ou quer ver rejuvenescido!
Os "Senhores de Silves" pensam-se na Idade Média: esbulham os impostos gerados em Armação e, em contrapartida, limitam-se a tolerar a sua existência, intervindo sempre que necessário em Apoio dos seus interesses!
Na realidade, apesar do Apoio de Praia não se encontrar concluído e muito menos em funcionamento, a praia de Armação de Pêra não foi fechada, nem os seus utentes foram avisados que o seu uso não seria aconselhado durante o período em que aquele apoio de praia não esteja a funcionar em pleno.
Aquela resolução, que traça um cenário dantesco do que seria da Praia de Armação de Pêra sem aquela a quem já chamaram de “casa maldita”, em funcionamento, revelou-se desde logo, da autoria de um autêntico aprendiz de “Bandarra”, e veio, com o decurso do tempo, a demonstrar o óbvio: que os argumentos alinhavados pela Senhora Presidente não passavam de figuras de retórica, sem qualquer expressão real, repletas de manipulação informativa, e até de verdadeira intoxicação informativa.
De facto, a suspensão da construção do Apoio de Praia, não retira ao concessionário nenhuma das obrigações decorrentes da concessão, pelo que as suas obrigações se mantêm inalteradas, com ou sem a dita Casa Maldita construída. As consequências da omissão dos deveres de concessionário serão ou deverão ser-lhe imputadas.
Entretanto os utentes, veraneantes ou autóctones lá vão levando tudo isto muito pouco a sério, o que só é possível pelo facto da Dra Isabel Soares, apesar de muito já ter tentado, não ter conseguido ainda intervir nos elementos naturais – aqueles que Deus concedeu – como o sol a água a temperatura, o clima enfim e a paisagem (de costas para terra), continuando assim a Praia Dourada, apesar das atrocidades permanentes, a brilhar e a encantar todos os seus amantes resistentes.

Bem reais são outros circunstancialismos que não foram ou são objecto de profecias da Câmara de Silves, ou objecto de qualquer zelo, cuidado ou prevenção: o atraso nas obras que determinou condições péssimas de poeiras em permanente suspensão, calçadas inacabadas que impõem uma locomoção de risco, tudo num estaleiro gigantesco que abarca quase toda a Vila e por último mas não por fim, a confirmação da consagração de Armação como Vila dos Lixos...
É realmente espantoso o sentido de oportunidade desta gestão da Câmara de Silves!
Já sabíamos da sua pouca ou nula imaginação para pensar e executar Armação de Pêra, só não tínhamos ainda a certeza integral acerca da politica que se encontra na origem da situação habitual dos lixos na Vila.
Teoricamente poderia ser só incompetência, mas também poderia ser negligência grosseira.
Hoje, percebemos que é o dolo que caracteriza a politica dos lixos para a Vila!
Na verdade com a intervenção profunda que a requalificação da frente-mar obrigou, nada seria mais oportuno que redistribuir e redimensionar os pontos de lixo face à sua patente necessidade e justificação e, porque não também, modernizá-los, em obediência a razões técnicas, ou meramente estéticas.
Vamos ficar à espera que se esgote a capacidade ou vida útil dos equipamentos de lixo em Silves, para podermos vê-los em Armação ressuscitados, como os pilaretes e outros que tais!

Armação apesar de gerar as suas receitas próprias (imprescindíveis ao estafado orçamento do concelho) não passa realmente de um local mendigo a quem Silves só dá o que já não lhe faz falta ou quer ver rejuvenescido!
Os "Senhores de Silves" pensam-se na Idade Média: esbulham os impostos gerados em Armação e, em contrapartida, limitam-se a tolerar a sua existência, intervindo sempre que necessário em Apoio dos seus interesses!
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sexta-feira, 22 de maio de 2009
With a Little Help From My Friends
Armação de Pêra tem amigos desde sempre. A sua baía cativa, de há muito, inúmeros amantes do património natural, os quais, justificadamente, se sensibilizam com a sua dimensão, harmonia e beleza, determinando afectos que se conservam na arrumação das melhores memórias de cada um.
Serão no entanto, provavelmente, as agressões que a vitimizam, que a conservam mais vincadamente nessas mesmas memorias.
É recorrente ouvir-se, imediatamente após uma primeira avaliação estética muito positiva que a invocação de Armação de Pêra suscita, a denúncia das atrocidades urbanísticas que a diminuem e aos responsáveis por tais desmandos.
É também habitual assistir-se aos consumidores do Algarve, invocando os mesmos argumentos, repudiar Armação de Pêra como destino turístico...
Curiosamente, como que indiferente a tudo isto, a beleza da Baía de Armação de Pêra, permanece majestática e inesgotável, suave e intensa, natural e original, como no primeiro dia...
À sua beira, o casario dos primeiros residentes que geraria a futura urbe, coexistia delicadamente e em harmonia com a grandeza da obra da natureza. O homem, como que temente, convivia com a dimensão sobrenatural da obra originária.
Hoje, como em qualquer concerto de Rock de qualidade, a assistência de betão acumula-se junto ao palco deste espectáculo permanente que a Baía teima em continuar a ser.
Os organizadores do concerto, indiferentes às condições dos espectadores, vendem bilhetes como se a sala comportasse todo o mundo e este acabasse amanhã.
O betão, como a lava de um vulcão, preenche perversamente todo o espaço disponível.
A antiga harmonia entre a obra do homem e a da natureza perdeu-se para nunca mais ser encontrada.
Depois do deslumbramento inicial da população, face à procura dos banhistas de fora, que haveriam de transfigurar a economia local e com ela as expectativas individuais de ascender economicamente a níveis de consumo jamais imaginados, as novas gerações, menos condicionadas por um passado de profundas limitações de toda a natureza, reproduziram modelos de comportamento típicos dos autóctones de sociedades mais desenvolvidas economicamente, em férias, convencidos de que tais comportamentos eram comuns ao longo de todo o ano, nessas mesmas sociedades, adoptando-os como bons provincianos que, uns mais outros menos, todos somos.
Gerações mais recentes, menos deslumbradas com modelos inexistentes ou menos sintonizadas com aspectos mais supérfluos ou cinematográficos dessas influências, assumem motivações diversas e bem mais integradas com os tempos que correm, em qualquer parte do mundo.
A elementaridade dos valores é global e, em Armação, pelo menos para alguns, isso já não é novidade.
Amigos, Armação sempre teve! Amigos associados, em interacção com os valores globais porque se pautam os cidadãos, com vista a pôr alguma ordem democrática nesta desordem, é que só agora se vê !
Quando a “assistência” quis saltar para o “palco”, como no caso do apoio de Praia, a Associação dos Amigos de Armação não hesitou: promoveu uma providência cautelar com vista a suspender tal aberração e avaliar-se da sua legalidade!
Exerceu os seus poderes de cidadania, prosseguindo o interesse público!
Isabel Soares, chefe à laia do antigamente, uma pérola do tempo da outra senhora, completamente dessincronizada com os tempos, a época e os cidadãos, tem-se revelado de uma geração deslumbrada com um modelo de desenvolvimento espúrio, fútil e suicidário.

Em coerência com o vazio que a caracteriza terá afirmado que, uma vez que tinha dez dias para contestar a providência cautelar, a suspensão da obra não estava em vigor!
Ignorância, desobediência a um órgão de soberania, sobranceria face a interesses legítimos e ao exercício de direitos de Armação e dos armacenenses, foi o que teve para evidenciar. Uma vez mais!
Isabel Soares pode já ter tido dois sucessos eleitorais mas, tal como um relógio parado está certo duas vezes por dia, algumas vezes poderá ter tomado medidas sensatas. Por esse caminho, decorridos estes anos, pode bem vangloriar-se de uma longa série de sucessos.
Mas, como ensinava Albert Einstein:"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."
A associação dos amigos de Armação é por tudo isto bem vinda pois "Quando alguém evolui, evolui tudo o que está à sua volta."
Serão no entanto, provavelmente, as agressões que a vitimizam, que a conservam mais vincadamente nessas mesmas memorias.
É recorrente ouvir-se, imediatamente após uma primeira avaliação estética muito positiva que a invocação de Armação de Pêra suscita, a denúncia das atrocidades urbanísticas que a diminuem e aos responsáveis por tais desmandos.
É também habitual assistir-se aos consumidores do Algarve, invocando os mesmos argumentos, repudiar Armação de Pêra como destino turístico...
Curiosamente, como que indiferente a tudo isto, a beleza da Baía de Armação de Pêra, permanece majestática e inesgotável, suave e intensa, natural e original, como no primeiro dia...
À sua beira, o casario dos primeiros residentes que geraria a futura urbe, coexistia delicadamente e em harmonia com a grandeza da obra da natureza. O homem, como que temente, convivia com a dimensão sobrenatural da obra originária.
Hoje, como em qualquer concerto de Rock de qualidade, a assistência de betão acumula-se junto ao palco deste espectáculo permanente que a Baía teima em continuar a ser.

Os organizadores do concerto, indiferentes às condições dos espectadores, vendem bilhetes como se a sala comportasse todo o mundo e este acabasse amanhã.
O betão, como a lava de um vulcão, preenche perversamente todo o espaço disponível.

A antiga harmonia entre a obra do homem e a da natureza perdeu-se para nunca mais ser encontrada.
Depois do deslumbramento inicial da população, face à procura dos banhistas de fora, que haveriam de transfigurar a economia local e com ela as expectativas individuais de ascender economicamente a níveis de consumo jamais imaginados, as novas gerações, menos condicionadas por um passado de profundas limitações de toda a natureza, reproduziram modelos de comportamento típicos dos autóctones de sociedades mais desenvolvidas economicamente, em férias, convencidos de que tais comportamentos eram comuns ao longo de todo o ano, nessas mesmas sociedades, adoptando-os como bons provincianos que, uns mais outros menos, todos somos.
Gerações mais recentes, menos deslumbradas com modelos inexistentes ou menos sintonizadas com aspectos mais supérfluos ou cinematográficos dessas influências, assumem motivações diversas e bem mais integradas com os tempos que correm, em qualquer parte do mundo.
A elementaridade dos valores é global e, em Armação, pelo menos para alguns, isso já não é novidade.
Amigos, Armação sempre teve! Amigos associados, em interacção com os valores globais porque se pautam os cidadãos, com vista a pôr alguma ordem democrática nesta desordem, é que só agora se vê !

Quando a “assistência” quis saltar para o “palco”, como no caso do apoio de Praia, a Associação dos Amigos de Armação não hesitou: promoveu uma providência cautelar com vista a suspender tal aberração e avaliar-se da sua legalidade!
Exerceu os seus poderes de cidadania, prosseguindo o interesse público!
Isabel Soares, chefe à laia do antigamente, uma pérola do tempo da outra senhora, completamente dessincronizada com os tempos, a época e os cidadãos, tem-se revelado de uma geração deslumbrada com um modelo de desenvolvimento espúrio, fútil e suicidário.

Em coerência com o vazio que a caracteriza terá afirmado que, uma vez que tinha dez dias para contestar a providência cautelar, a suspensão da obra não estava em vigor!
Ignorância, desobediência a um órgão de soberania, sobranceria face a interesses legítimos e ao exercício de direitos de Armação e dos armacenenses, foi o que teve para evidenciar. Uma vez mais!
Isabel Soares pode já ter tido dois sucessos eleitorais mas, tal como um relógio parado está certo duas vezes por dia, algumas vezes poderá ter tomado medidas sensatas. Por esse caminho, decorridos estes anos, pode bem vangloriar-se de uma longa série de sucessos.
Mas, como ensinava Albert Einstein:"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."
A associação dos amigos de Armação é por tudo isto bem vinda pois "Quando alguém evolui, evolui tudo o que está à sua volta."
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terça-feira, 28 de abril de 2009
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