O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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sexta-feira, 2 de agosto de 2019
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Um ‘ganda’ 31…
por Luísa schmit in expresso de 26/1/2013
Segunda-feira, 31 de dezembro de 2012. Tolerância de ponto; quase tudo fechou. Tudo? Não! Os serviços de atendimento ao público da EDP estavam abertos e filas quilométricas, com muitos idosos, esperavam com angústia a vez de serem atendidas. Vá-se lá saber por ordem de quem, gerou-se a ideia de que era preciso mudar o contrato de fornecimento de energia elétrica antes de 1 de janeiro de 2013, se não podia haver multas ou até corte de luz... A EDP, ‘muito carinhosamente’, em vez de explicar às pessoas que não se preocupassem e voltassem para o ano caso a escolhessem a ela, não. Mobilizou o pessoal de atendimento para aquele dia de angústia e apanhou uma bela carteira de clientes. Sem fazer de propósito, claro...
Este fenómeno, que tem mais de caricato do que de suspeito, expõe eloquentemente o nível de desrespeito com que neste, como noutros casos, se trata o cidadão.
Nos últimos tempos, deram-se profundas transformações no mercado da energia, nas empresas de produção, transporte e distribuição da eletricidade e nos seus mercados. Agora chegou a vez de cumprir esta cerimónia comercial chamada “liberalização do mercado” da eletricidade para os consumidores domésticos. Com esta liberalização, os cidadãos não só podem como são mesmo obrigados a escolher entre vários fornecedores, uma vez que os contratos antigos (afinal!) cessam todos até ao final de 2014. Benefícios claros que daqui resultam para o consumidor são muito difíceis de explicar. De tal modo assim é, que as empresas não fazem o mínimo esforço competitivo. Mesmo que não competissem a nível dos preços cuja margem de manobra é muito baixa, até porque uma parte substancial da fatura tem preço fixo, poderiam fazê-lo na qualidade do serviço, oferecendo, por exemplo, contadores inteligentes que ajudariam a entender e racionalizar o consumo de energia doméstica.
Mas até agora nada disto se viu. A não ser o equívoco que se criou no dia 31. Na verdade ninguém se sentiu no dever de comunicar convenientemente sobre este importante assunto. E quando dizemos convenientemente, pensamos, por exemplo, na exuberância com que se comunica um novo sabão em pó, ou as promoções dos supermercados, ou a glória de mais um cartão de crédito. Como foi então possível que ninguém achasse que uma mudança destas exigia grande atenção comunicativa dirigida ao cidadão consumidor? Como foi possível que não se explicasse o que implica esta liberalização, que existe um ‘período transitório’ para o novo contrato até 2015, mas que até lá, sabe-se lá porquê, existem “tarifas transitórias” que alteram os preços de 3 em 3 meses, e quais as vantagens e desvantagens de mudar, ou não, a curto prazo.
A questão da energia está longe de ser secundária. Com o mercado liberalizado, ou não, o peso da fatura já é enorme. Some-se eletricidade, gás e combustíveis e veja-se a percentagem do orçamento mensal em energia. Pense-se também, que, haja o que houver, e seja com quem for, a subida será inevitável. O Governo não tem dúvidas sobre isto, razão pela qual mandou elaborar uma estratégia de segurança energética, e tem uma Direção-Geral de Energia, uma agência nacional e várias locais de energia promotoras de eficiência energética, e sobretudo uma Entidade Reguladora dos Serviços de Energia (ERSE) com competência e obrigação explícitas de defender e informar os consumidores, neste e noutros casos.
Mas... e o cidadão? Já deu por estas instituições? Já sentiu que lhe foram de alguma utilidade agora que está entregue aos mercados, aos preços e aos novos contratos? Já deu por alguma vantagem ‘oferecida’ pelo mercado liberalizado? E a diferença entre mercado regulado e o mercado livre? Já lhe explicaram como pode melhorar a eficiência energética? Conhece e discutiu a estratégia de segurança energética?
A resposta a estas perguntas está patente no caricato episódio do réveillon aos balcões da EDP.
Segunda-feira, 31 de dezembro de 2012. Tolerância de ponto; quase tudo fechou. Tudo? Não! Os serviços de atendimento ao público da EDP estavam abertos e filas quilométricas, com muitos idosos, esperavam com angústia a vez de serem atendidas. Vá-se lá saber por ordem de quem, gerou-se a ideia de que era preciso mudar o contrato de fornecimento de energia elétrica antes de 1 de janeiro de 2013, se não podia haver multas ou até corte de luz... A EDP, ‘muito carinhosamente’, em vez de explicar às pessoas que não se preocupassem e voltassem para o ano caso a escolhessem a ela, não. Mobilizou o pessoal de atendimento para aquele dia de angústia e apanhou uma bela carteira de clientes. Sem fazer de propósito, claro...
Este fenómeno, que tem mais de caricato do que de suspeito, expõe eloquentemente o nível de desrespeito com que neste, como noutros casos, se trata o cidadão.
Nos últimos tempos, deram-se profundas transformações no mercado da energia, nas empresas de produção, transporte e distribuição da eletricidade e nos seus mercados. Agora chegou a vez de cumprir esta cerimónia comercial chamada “liberalização do mercado” da eletricidade para os consumidores domésticos. Com esta liberalização, os cidadãos não só podem como são mesmo obrigados a escolher entre vários fornecedores, uma vez que os contratos antigos (afinal!) cessam todos até ao final de 2014. Benefícios claros que daqui resultam para o consumidor são muito difíceis de explicar. De tal modo assim é, que as empresas não fazem o mínimo esforço competitivo. Mesmo que não competissem a nível dos preços cuja margem de manobra é muito baixa, até porque uma parte substancial da fatura tem preço fixo, poderiam fazê-lo na qualidade do serviço, oferecendo, por exemplo, contadores inteligentes que ajudariam a entender e racionalizar o consumo de energia doméstica.
Mas até agora nada disto se viu. A não ser o equívoco que se criou no dia 31. Na verdade ninguém se sentiu no dever de comunicar convenientemente sobre este importante assunto. E quando dizemos convenientemente, pensamos, por exemplo, na exuberância com que se comunica um novo sabão em pó, ou as promoções dos supermercados, ou a glória de mais um cartão de crédito. Como foi então possível que ninguém achasse que uma mudança destas exigia grande atenção comunicativa dirigida ao cidadão consumidor? Como foi possível que não se explicasse o que implica esta liberalização, que existe um ‘período transitório’ para o novo contrato até 2015, mas que até lá, sabe-se lá porquê, existem “tarifas transitórias” que alteram os preços de 3 em 3 meses, e quais as vantagens e desvantagens de mudar, ou não, a curto prazo.
A questão da energia está longe de ser secundária. Com o mercado liberalizado, ou não, o peso da fatura já é enorme. Some-se eletricidade, gás e combustíveis e veja-se a percentagem do orçamento mensal em energia. Pense-se também, que, haja o que houver, e seja com quem for, a subida será inevitável. O Governo não tem dúvidas sobre isto, razão pela qual mandou elaborar uma estratégia de segurança energética, e tem uma Direção-Geral de Energia, uma agência nacional e várias locais de energia promotoras de eficiência energética, e sobretudo uma Entidade Reguladora dos Serviços de Energia (ERSE) com competência e obrigação explícitas de defender e informar os consumidores, neste e noutros casos.
Mas... e o cidadão? Já deu por estas instituições? Já sentiu que lhe foram de alguma utilidade agora que está entregue aos mercados, aos preços e aos novos contratos? Já deu por alguma vantagem ‘oferecida’ pelo mercado liberalizado? E a diferença entre mercado regulado e o mercado livre? Já lhe explicaram como pode melhorar a eficiência energética? Conhece e discutiu a estratégia de segurança energética?
A resposta a estas perguntas está patente no caricato episódio do réveillon aos balcões da EDP.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
A EDP UMA VEZ MAIS: APELO À RESISTÊNCIA DOS CIDADÃOS MILITANTES
Solicitaram-nos a publicação de um apelo de cidadãos com vista à multiplicação da sua difusão.
Não precisarão os seus promotores de solicitá-lo segunda vez porquanto desde já se encontra publicado e assinado por baixo por todos os colaboradores deste Sítio.
Não precisarão os seus promotores de solicitá-lo segunda vez porquanto desde já se encontra publicado e assinado por baixo por todos os colaboradores deste Sítio.
Passem a todos os vossos Contactos: Vamos exercer o nosso PODER de cidadãos consumidores!
PROPOSTA:
Começar DIA 20 DE NOVEMBRO ÀS 15 HORAS e continuar todos os domingos… a nível nacional, vamos, todos nós consumidores domésticos, desligar TUDO durante uma hora (os nossos congeladores aguentam mais do que isso quando há uma "anomalia" na rede que nos deixa sem energia e as baterias dos nossos portáteis também);
- vamos repetir a acção até a EDP ter de nos PEDIR para parar com a coisa.
Na qualidade de bons cidadão, que todos somos, pararemos mas só se os preços forem ajustados de forma a que os lucros da EDP se acertem pelo razoável, pelo socialmente justo e pelo moralmente correcto.
A EDP já teme os prejuízos desta medida na escala dos vários milhões de portugueses, que estão conscientes do abuso a que estão sujeitos.
Já recebi este email 17 x nos últimos dias...CONTINUEM A PARTILHAR
A EDP mantém um nível de lucros totalmente incompatível com o estado do país e com os sacrifícios exigidos a todos nós.
A EDP tem mais poder que o Governo de Portugal e conseguiu (vá-se lá saber por que vias...) impedir uma medida que visava minorar os brutais aumentos da energia que se estão a verificar e que vão, certamente, aumentar ainda mais os ditos lucros.
A EDP mantém um monopólio (não de jure, mas de facto) uma vez que a concorrência não oferece aos consumidores domésticos (por exemplo) taxas bi-horárias.
Espalhem a ideia ... veremos no que dá... Os cidadãos em geral que pouco ou nada tiveram que ver com a causa da situação económica que vivemos, poderão ter um papel fundamental na gestão das consequências da mesma e sobretudo na RESISTÊNCIA aos aproveitamentos de alguns, sobretudos daqueles que gozam de posição dominante no mercado de bens de primeira necessidade, a coberto da austeridade que a crise determina.
Foi e é à conta da omissão dos cidadãos exercerem o seu papel na comunidade que chegamos onde nos encontramos!
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Fusão nuclear única fonte de energia sustentável?
A fusão nuclear é a energia que segundo o físico Steven Cowley nos pode dar a esperança para ultrapassarmos a crise dos combustíveis fosseis?
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energia
sexta-feira, 6 de março de 2009
VOTE PELA TERRA
Dia 28 de Março participe na primeira eleição global, entre a terra e o aquecimento global.
Em Portugal a Hora do Planeta vai acontecer entre as 20h30 e as 21h30 em Lisboa e já conta com a adesão do Cristo-Rei, Ponte 25 de Abril, Palácio de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, Padrão das Descobertas, Castelo de S. Jorge, Paços do Concelho, Museu da Electricidade e Centro Cultural de Belém.
Será que a Câmara de Silves e a nossa Junta de Freguesia, podendo, também vão aderir a esta iniciativa?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009
FORTE COM OS FRACOS E FRACO COM OS FORTES...
Regra geral dos Governos de Portugal?
Em tempos de crise cumpre ser rigoroso, para além da normalidade!
Por isso não podemos deixar de revelar uma noticia da imprensa que causa alguma perplexidade.
"O preço médio aritmético na zona espanhola foi de 69,77 euros por megawatts/hora (MWh), enquanto na zona portuguesa ascendeu a 76,45 euros MWh."
De há muito que se questiona do real interesse para o cidadão-contribuinte-consumidor, da privatização da EDP.
Todos os dias, desde a sua privatização, o cidadão-consumidor assiste a aumentos sistemáticos da factura da electricidade e questiona acerca dos adiantamentos que faz áquela empresa milionária.
Todos os portugueses ficam contentes com os investimentos realizados por este grupo empresarial em matéria de energias renováveis, em Portugal e no estrangeiro, mas todos sabem também que ser consumidor da EDP não é sinónimo de ser accionista da EDP.

Todos, portugueses e estrangeiros, constataram acerca do que a economia de mercado é capaz de produzir se não tiver regulação à altura das necessidades, bem como as suas profundas consequências, as quais sabemos onde começaram e ninguém sabe onde irão terminar.
Em Portugal já existe entidade reguladora para o mercado da energia, a qual se tem, aparentemente, preocupado exclusivamente com os interesses da EDP porquanto se constata que A DIFERENÇA DE PREÇO DA ELECTRICIDADE ENTRE O MERCADO ESPANHOL E O PORTUGUÊS É SUPERIOR EM MAIS DE DEZ POR CENTO (10%) EM DESFAVOR DO CONSUMIDOR PORTUGUÊS.

Será que a actividade da regulação em geral, até aqui frouxa e comprometida, e de tão má memória e consequências, persistirá no alinhamento pelos interesses exclusivos de uma das partes do mercado, por acaso a mais forte?
Será que a entidade reguladora não tendo levado por diante a intenção, que teve no passado recente, de pôr os consumidores todos a pagar os 12 milhões de euros do crédito mal parado gerado por dividas à EDP, tolera um preço para o consumidor português superior em 10% ao que um consumidor espanhol suporta, com vista a compensar os danos desse crédito mal parado?
Se o Governo se quiser ver livre da acusação de que é sistematicamente forte com os fracos e fraco com os fortes, será melhor agir rapidamente no que às entidades reguladoras diz respeito, o que, quanto a nós, constitui uma intervenção absolutamente necessária e verdadeiro esteio das medidas contra ciclo que pretende implementar.
Com uma vantagem. Nesta sede não precisa de gerar despesa, mas tão só legislar com competência, o que não será certamente dificil a avaliar pelos milhares de milhões de euros que despende com estudos e assessorias.
Em tempos de crise cumpre ser rigoroso, para além da normalidade!
Por isso não podemos deixar de revelar uma noticia da imprensa que causa alguma perplexidade.
"O preço médio aritmético na zona espanhola foi de 69,77 euros por megawatts/hora (MWh), enquanto na zona portuguesa ascendeu a 76,45 euros MWh."
De há muito que se questiona do real interesse para o cidadão-contribuinte-consumidor, da privatização da EDP.

Todos os dias, desde a sua privatização, o cidadão-consumidor assiste a aumentos sistemáticos da factura da electricidade e questiona acerca dos adiantamentos que faz áquela empresa milionária.
Todos os portugueses ficam contentes com os investimentos realizados por este grupo empresarial em matéria de energias renováveis, em Portugal e no estrangeiro, mas todos sabem também que ser consumidor da EDP não é sinónimo de ser accionista da EDP.

Todos, portugueses e estrangeiros, constataram acerca do que a economia de mercado é capaz de produzir se não tiver regulação à altura das necessidades, bem como as suas profundas consequências, as quais sabemos onde começaram e ninguém sabe onde irão terminar.
Em Portugal já existe entidade reguladora para o mercado da energia, a qual se tem, aparentemente, preocupado exclusivamente com os interesses da EDP porquanto se constata que A DIFERENÇA DE PREÇO DA ELECTRICIDADE ENTRE O MERCADO ESPANHOL E O PORTUGUÊS É SUPERIOR EM MAIS DE DEZ POR CENTO (10%) EM DESFAVOR DO CONSUMIDOR PORTUGUÊS.

Será que a actividade da regulação em geral, até aqui frouxa e comprometida, e de tão má memória e consequências, persistirá no alinhamento pelos interesses exclusivos de uma das partes do mercado, por acaso a mais forte?
Será que a entidade reguladora não tendo levado por diante a intenção, que teve no passado recente, de pôr os consumidores todos a pagar os 12 milhões de euros do crédito mal parado gerado por dividas à EDP, tolera um preço para o consumidor português superior em 10% ao que um consumidor espanhol suporta, com vista a compensar os danos desse crédito mal parado?
Se o Governo se quiser ver livre da acusação de que é sistematicamente forte com os fracos e fraco com os fortes, será melhor agir rapidamente no que às entidades reguladoras diz respeito, o que, quanto a nós, constitui uma intervenção absolutamente necessária e verdadeiro esteio das medidas contra ciclo que pretende implementar.
Com uma vantagem. Nesta sede não precisa de gerar despesa, mas tão só legislar com competência, o que não será certamente dificil a avaliar pelos milhares de milhões de euros que despende com estudos e assessorias.
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domingo, 8 de junho de 2008
TAVIRA ! MACÁRIO POUCOCHINHO!
ou a versão energética do Conde Andeiro?

A determinação em denunciar os desmandos da classe politica, as suas incoerências, negligências, diletantismos e irresponsabilidade, sempre no interesse da sociedade civil - que somos todos nós - é trabalhoso, mas fácil pela “resma” de oportunidades que ela nos concede diariamente, bastando, para o efeito, propormo-nos a tanto. Este sítio foi criado exactamente, para esse fim, pelo que se nos impõe, cumpri-lo!
Analisemos então, mais este tesourinho deprimente, que constitui o “velho” Macário Correia, para alguns, um exemplar da classe politica que se pretende “verde” e com autoridade moral incomum, face aos seus pares.
Muito recentemente, o Presidente da Câmara Municipal de Tavira Macário Correia (o homem que não daria um beijo a Angelina Jolie) que é ao mesmo tempo o Presidente da Grande Área Metropolitana do Algarve tornou público através dos órgãos de comunicação social que pondera passar a abastecer parte da frota autárquica nas gasolineiras de Ayamonte.
Macário Correia utiliza o simpático argumento da poupança de centenas de euros aos cofres municipais, computando-a, anualmente, em quantia superior à centena de milhar de euros.
Aprioristicamente a sociedade civil adere a esta medida, apoiando-a, porquanto:
1- Constitui uma atitude de resistência e afrontamento aos aumentos de preço dos combustíveis, tal como em Portugal se apresentam.
2- Com a mesma solidariza-se com a generalidade da população, recebendo das demais vitimas uma solidariedade activa, fazendo parecer que, com o poder de grande consumidor que tem, vinga cada um dos espoliados, respondendo aos agressores com “um tiro no porta-aviões”.
3- Conserva-lhe a aura de “enfant terrible”, que um dia atingiu e da qual vai vivendo politicamente, apesar de profundamente desbotada pela intensidade única do sol algarvio.
4- Fá-lo aproximar-se de todos nós, como um igual.
Importa, no entanto, aprofundar um pouco mais, o real conteúdo desta medida e as profundas contradições que encerra.
É um excelente exemplo do perfil da classe politica que temos e das águas em que se move, para mal do erário público, do desenvolvimento, do alheamento da sociedade civil e do desencanto do sistema para cada um de nós. Identifica também onde para o essencial das motivações da classe politica.
De facto, a coberto de uma medida de grande aceitação popular pode-se medir bem a real dimensão destes políticos de pacotilha e a prioridade dos seus objectivos, custe o que custar a quem quer que seja, que é, invariavelmente, o cidadão contribuinte.
O Velho Macário, é useiro e vezeiro na oportunidade de brilhar e parece ser esta a sua principal motivação, pois não se descortina (com esta intenção) qual é o seu pensamento politico, a sua coerência? Senão vejamos:
Vimo-lo batendo-se para que não fossem colocadas portagens na via do Infante e que não fossem encerrados centros de atendimento permanente (SAP) em várias cidades do Algarve e concordámos com as suas propostas.
Sabendo no entanto que, por cada portagem que não pagamos, o Orçamento Geral do Estado fica sobrecarregado com esse encargo pois não será por não pagarmos que os custos de manutenção deixam de existir. Ou haverá, quanto a isto, qualquer dúvida?
Sabendo no entanto que, os centro de atendimento permanente (SAP), constituem custos muitas vezes desproporcionados aos benefícios que propiciam, custos estes que são suportados pela sobrecarga que uma utilidade não inteiramente eficiente importa para o OGE, que somos todos nós que suportamos.
Concordámos porquanto consideramos, por principio, que a carga e pressão fiscais (que consideramos exageradas para a economia que temos) que incidem sobre o cidadão-contribuinte justificam para o cidadão-utente contrapartidas proporcionadas.
Não podemos concordar é que um politico que reclama do erário público contrapartidas como essas para a sua região, quando se trata de contribuir ( no caso através do ISP e IVA da gasolina) para esse mesmo erário público, decida fazê-lo para um Estado vizinho donde não recolhe qualquer apoio para os benefícios que tem em vista, os quais lhe incumbe zelar e tendo para tanto sido eleito pelos cidadãos.
Com que credibilidade pode depois vir a defender a não existência de portagens ou discordar com o valor das transferências do orçamento do estado para o seu município?
Deveria então, nada fazer? Não!
No caso em apreço, uma questão energética e na pessoa em causa um ex-Secretário do Estado do Ambiente, militante da preservação do ambiente ao ponto de se deslocar, pedagogicamente, de bicicleta, que já implementou a Agenda Local 21 no concelho de Tavira, o que seria de esperar e não de hoje só com a crise do preço do petróleo, seria que desse o exemplo através, designadamente da poupança do combustível nos serviços públicos, mediante a formação dos seus funcionários para o efeito, o estudo dos percursos a racionalização das deslocações, etc. etc. etc.Enfim, uma estratégia de sustentabilidade!
E se quisesse brilhar para os meios de comunicação social, granjeando notoriedade, e já agora alguma poupança para os cofres das autarquias, seria melhor saber os que as autarquias algarvias despendem em combustível e promover um concurso publico para o fornecimento dos combustíveis a um preço mais competitivo, em resultado da concorrência que tal medida desencadearia!
Mas, se calhar tal medida colidiria com interesses particulares das autarquias que exigem mundos e fundos às petrolíferas para se instalarem, mundos e fundos esses que se traduzem em obras de utilidade pública que interessam mais aos presidentes de Câmara, os quais, sempre candidatos a novos mandatos, fazem dessas contrapartidas obra sua, com vista à sedução do eleitorado para a sua excelente gestão!
Ora, esta postura é paradigma daqueles que, tendo responsabilidades públicas, abdicam dos princípios que hipocritamente defendem, sacrificando-os aos seus interesses eleitorais, o que outros agentes públicos, para variar, zelando igualmente pelos seus interesses, sem verticalidade social e política e em cumplicidade com a opacidade do sistema, aplaudem.
ESTA CLASSE POLITICA, PARA ALÉM DE TRATAR A INTELIGÊNCIA DO CIDADÃO COM A ARROGÂNCIA DOS IMBECIS, NÃO REPRESENTA OS ELEITORES E NÃO SERVE O INTERESSE GERAL E MUITO MENOS EM TEMPOS DE CRISE QUE VIERAM PARA FICAR!

A determinação em denunciar os desmandos da classe politica, as suas incoerências, negligências, diletantismos e irresponsabilidade, sempre no interesse da sociedade civil - que somos todos nós - é trabalhoso, mas fácil pela “resma” de oportunidades que ela nos concede diariamente, bastando, para o efeito, propormo-nos a tanto. Este sítio foi criado exactamente, para esse fim, pelo que se nos impõe, cumpri-lo!

Muito recentemente, o Presidente da Câmara Municipal de Tavira Macário Correia (o homem que não daria um beijo a Angelina Jolie) que é ao mesmo tempo o Presidente da Grande Área Metropolitana do Algarve tornou público através dos órgãos de comunicação social que pondera passar a abastecer parte da frota autárquica nas gasolineiras de Ayamonte.
Macário Correia utiliza o simpático argumento da poupança de centenas de euros aos cofres municipais, computando-a, anualmente, em quantia superior à centena de milhar de euros.
Aprioristicamente a sociedade civil adere a esta medida, apoiando-a, porquanto:
1- Constitui uma atitude de resistência e afrontamento aos aumentos de preço dos combustíveis, tal como em Portugal se apresentam.
2- Com a mesma solidariza-se com a generalidade da população, recebendo das demais vitimas uma solidariedade activa, fazendo parecer que, com o poder de grande consumidor que tem, vinga cada um dos espoliados, respondendo aos agressores com “um tiro no porta-aviões”.
3- Conserva-lhe a aura de “enfant terrible”, que um dia atingiu e da qual vai vivendo politicamente, apesar de profundamente desbotada pela intensidade única do sol algarvio.
4- Fá-lo aproximar-se de todos nós, como um igual.
Importa, no entanto, aprofundar um pouco mais, o real conteúdo desta medida e as profundas contradições que encerra.
É um excelente exemplo do perfil da classe politica que temos e das águas em que se move, para mal do erário público, do desenvolvimento, do alheamento da sociedade civil e do desencanto do sistema para cada um de nós. Identifica também onde para o essencial das motivações da classe politica.
De facto, a coberto de uma medida de grande aceitação popular pode-se medir bem a real dimensão destes políticos de pacotilha e a prioridade dos seus objectivos, custe o que custar a quem quer que seja, que é, invariavelmente, o cidadão contribuinte.

Vimo-lo batendo-se para que não fossem colocadas portagens na via do Infante e que não fossem encerrados centros de atendimento permanente (SAP) em várias cidades do Algarve e concordámos com as suas propostas.
Sabendo no entanto que, por cada portagem que não pagamos, o Orçamento Geral do Estado fica sobrecarregado com esse encargo pois não será por não pagarmos que os custos de manutenção deixam de existir. Ou haverá, quanto a isto, qualquer dúvida?
Sabendo no entanto que, os centro de atendimento permanente (SAP), constituem custos muitas vezes desproporcionados aos benefícios que propiciam, custos estes que são suportados pela sobrecarga que uma utilidade não inteiramente eficiente importa para o OGE, que somos todos nós que suportamos.
Concordámos porquanto consideramos, por principio, que a carga e pressão fiscais (que consideramos exageradas para a economia que temos) que incidem sobre o cidadão-contribuinte justificam para o cidadão-utente contrapartidas proporcionadas.
Não podemos concordar é que um politico que reclama do erário público contrapartidas como essas para a sua região, quando se trata de contribuir ( no caso através do ISP e IVA da gasolina) para esse mesmo erário público, decida fazê-lo para um Estado vizinho donde não recolhe qualquer apoio para os benefícios que tem em vista, os quais lhe incumbe zelar e tendo para tanto sido eleito pelos cidadãos.
Com que credibilidade pode depois vir a defender a não existência de portagens ou discordar com o valor das transferências do orçamento do estado para o seu município?
Deveria então, nada fazer? Não!
No caso em apreço, uma questão energética e na pessoa em causa um ex-Secretário do Estado do Ambiente, militante da preservação do ambiente ao ponto de se deslocar, pedagogicamente, de bicicleta, que já implementou a Agenda Local 21 no concelho de Tavira, o que seria de esperar e não de hoje só com a crise do preço do petróleo, seria que desse o exemplo através, designadamente da poupança do combustível nos serviços públicos, mediante a formação dos seus funcionários para o efeito, o estudo dos percursos a racionalização das deslocações, etc. etc. etc.Enfim, uma estratégia de sustentabilidade!
E se quisesse brilhar para os meios de comunicação social, granjeando notoriedade, e já agora alguma poupança para os cofres das autarquias, seria melhor saber os que as autarquias algarvias despendem em combustível e promover um concurso publico para o fornecimento dos combustíveis a um preço mais competitivo, em resultado da concorrência que tal medida desencadearia!
Mas, se calhar tal medida colidiria com interesses particulares das autarquias que exigem mundos e fundos às petrolíferas para se instalarem, mundos e fundos esses que se traduzem em obras de utilidade pública que interessam mais aos presidentes de Câmara, os quais, sempre candidatos a novos mandatos, fazem dessas contrapartidas obra sua, com vista à sedução do eleitorado para a sua excelente gestão!

ESTA CLASSE POLITICA, PARA ALÉM DE TRATAR A INTELIGÊNCIA DO CIDADÃO COM A ARROGÂNCIA DOS IMBECIS, NÃO REPRESENTA OS ELEITORES E NÃO SERVE O INTERESSE GERAL E MUITO MENOS EM TEMPOS DE CRISE QUE VIERAM PARA FICAR!
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