O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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sábado, 12 de julho de 2025
Armação de Pêra: Ficou de Fora Outra Vez?
Então o Presidente da Assembleia da República, Aguiar Branco, veio ao Algarve. Grande iniciativa — chama-se “Parlamento Próximo”. A ideia é aproximar os políticos das pessoas. (Sim, também me ri um bocadinho quando li isso.)
No meio do passeio, esteve na Praia Grande, Lagoa dos Salgados, e falou-se muito de ambiente, biodiversidade e natureza. Tudo temas importantes, claro. Mas e Armação de Pêra? Ah, pois é… parece que esteve incluída na visita. Mas só no papel. Porque na prática, ficou mais uma vez ali no cantinho, tipo primo que ninguém convida para a ceia de Natal.
Agora a pergunta: onde estavam os nossos representantes locais? O presidente da junta? O tal tesoureiro que quer ser candidato nas próximas autárquicas? Foram apanhados pelo GPS avariado? Estavam a fazer contagem de gaivotas? Ou simplesmente acharam que não valia a pena aparecer? Porque os armacenenses cá andam — e não são invisíveis (apesar do lixo nas ruas parecer estar a tentar engolir-nos).
A verdade é que perdemos uma bela oportunidade. Tínhamos políticos de topo a passear cá, a ver coisas e a fazer aquela pose de “estamos muito atentos”. Era o momento perfeito para dizer: “Olá, bom dia, bem-vindos à realidade!” Mostrar o lixo nas ruas, os contentores a rebentar pelas costuras, os passeios que são mais trampolins do que passeio. Mas não. Ficámos caladinhos. Discretos. Quase zen. Ou ausentes, vá.
Se o objetivo era parecer que está tudo bem em Armação de Pêra... parabéns, missão cumprida. Mas para quem cá vive, está longe de estar tudo bem. E o pior é que não foi por falta de oportunidade. Foi por falta de comparência. E não me venham com desculpas, que o trânsito estava normal.
Enquanto se fala de recifes e peixinhos felizes no fundo do mar (e ainda bem que se fala!), por cá tentamos não tropeçar nos sacos de lixo enquanto vamos comprar o pão. A biodiversidade de Armação de Pêra neste momento resume-se a ratos, gaivotas e turistas perdidos a tentar perceber se isto é mesmo um destino de férias ou um episódio do “Lixo Total”.
Por isso, da próxima vez que vierem cá falar de ambiente, tragam também quem nos representa de verdade. E tragam vassouras. Muitas.
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quarta-feira, 9 de julho de 2025
"O Sonho Verde da Presidente de Silves"
Era uma vez uma presidente do município de Silves que, numa noite particularmente inspirada — talvez depois de um chá de lúcia-lima ou de um pastel de nata mais fermentado do que devia — teve um sonho. Sonhou que Armação de Pêra não era apenas um postal de betão racha-ossos, de estradas com mais buracos que queijo suíço e calçadas tão lisas e inúteis que até um caracol escorregava. Sonhou, imagine-se!, que o dinheiro ali arrecadado era... aplicado ali mesmo! Um conceito radical, quase perigoso. Uma utopia fiscal com cheiro a realidade. Eis que, nesse devaneio encantado, surge o lendário Coelhinho Relvinhas — mascote da boa gestão e das zonas verdes, outrora exilado algures entre uma rotunda mal ajardinada e uma promessa eleitoral esquecida. Mão dada com a senhora presidente, lá foram os dois, de saltinho leve e sorriso maroto, passear pelo tão desejado Parque Verde de Armação de Pêra. Um paraíso de árvores felizes, flores sem secura e bancos que não se desmanchavam ao sentar. Riam-se, dançavam, talvez até ensaiassem o hino do concelho, reinventado à base de ukulele e indignação suave. Pela primeira vez, os armacenses no sonho respiravam... oxigénio! E não o fétido perfume dos contentores a abarrotar em pleno verão. Mas, como todos os sonhos bons em terra de má gestão, a presidente acordou. E puff! — o parque sumiu. O coelhinho desapareceu. O cheiro aos contentores voltou mais intenso, talvez ofendido por ter sido ignorado. E os armacenses, como sempre, lá foram passear... aos parques dos concelhos vizinhos, onde a relva não só existe, como é cortada. Fica, pois, a lição: sonhar não paga imposto. Mas a gestão, essa sim, devia pagar multa quando é má. E talvez, só talvez, um dia o Coelhinho Relvinhas troque os sonhos pelas obras. Até lá... força no incenso e no ambientador.
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domingo, 6 de julho de 2025
12 de Outubro: O Dia em Que Armação de Pêra Pode Mudar de Rumo
Chegou o momento de decidir. No próximo 12 de outubro, os mais de 5.000 eleitores de Armação de Pêra têm uma missão essencial: votar. Não é apenas mais uma eleição. É a oportunidade de pôr fim à estagnação e abrir caminho a uma nova visão para a nossa terra.
Armação de Pêra merece mais. Merece liderança, ação e compromisso com as pessoas. Merece uma freguesia cuidada, viva, com oportunidades reais para quem cá vive e trabalha. Merece escutar os seus cidadãos – não apenas em tempos de campanha, mas todos os dias.
🚨 Chega de promessas vazias. Chega de mais do mesmo.
📅 Marque esta data: 12 de outubro.
Este é o dia em que pode virar a página e dizer: basta! É tempo de mudança.
Cada voto conta. Cada escolha tem peso. E é com a força de todos que podemos devolver esperança, dignidade e progresso a Armação de Pêra.
🔁 Está na hora de mudar. Está na hora de fazer história. Está na hora de escolher um novo rumo.
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quinta-feira, 3 de julho de 2025
Em Armação de Pera: "Compre Local, Ignore o Local!"
As eleições estão à porta — ou talvez à soleira, com um pé já lá dentro — e eis que os senhores da Junta de Freguesia decidem lembrar-se que Armação de Pêra existe. A vila, até então esquecida em modo sesta prolongada desde o verão passado, reaparece como palco de slogans fresquinhos, diretos do departamento de marketing de última hora:
“Em Armação de Pêra? O comércio é local!”
Ah, que maravilha. Afinal, bastava atravessar a Rua do Comércio para salvar a economia, o ambiente, a identidade cultural, o planeta Terra e, quem sabe, a alma do comércio tradicional.
Sim, é reconfortante saber que, ao comprar um café aguado ou uma t-shirt "I ❤ AP" por 18€, estamos, segundo a Junta, “a contribuir para a sustentabilidade” — ignorando, claro, o lixo a esvoaçar nas ruas, os passeios esburacados dignos de trilhos de montanha, e as passadeiras tão gastas que já são praticamente um teste de visão.
E não se preocupe se não encontrar estacionamento no verão. É só mais uma forma criativa da freguesia promover o turismo de aventura. Afinal, quem precisa de um parque ordenado quando pode ter emoção grátis a cada manobra?
E é agora, quando o outono eleitoral se aproxima, que o comércio local volta a ser “o coração da vila”, mesmo que o resto do corpo esteja com falta de pulso. É bonito ver tanto amor... sazonal.
Sim, compre local. Valorize quem cá está o ano inteiro. Mas exija mais do que frases feitas e sorrisos em época de votos. Porque Armação de Pêra merece mais do que uma boa campanha publicitária: merece investimento, dinamismo e respeito contínuo. Resumindo um novo rumo.
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terça-feira, 24 de junho de 2025
"Armação de Pêra: 24 Anos de Promessas, Lixo e Abandono?"
O Partido Social Democrata (PSD) governa a freguesia de Armação de Pêra há mais de três décadas, sendo os últimos 24 anos de forma ininterrupta. Este longo domínio político levanta uma questão legítima: o que ganhou realmente Armação de Pêra com esta governação contínua?
Apesar do tempo no poder, muitos armacenenses sentem que a vila estagnou. Problemas antigos permanecem por resolver, e os sinais de descontentamento tornaram-se visíveis nas últimas eleições autárquicas, com o PSD a registar uma queda nas votações — um claro aviso de que a paciência da população está a esgotar-se.
Entre os principais motivos de insatisfação, destaca-se a gestão do espaço público. O lixo continua a ser um problema recorrente, com ruas frequentemente sujas e contentores mal geridos. A iluminação pública é outro tema crítico: muitas zonas permanecem mal iluminadas, comprometendo a segurança e a qualidade de vida. Quanto aos espaços verdes, já escassos por natureza, encontram-se ao abandono, sem manutenção adequada ou investimento visível.
Mais do que questões estéticas ou ambientais, estes problemas refletem uma sensação generalizada de esquecimento. Há uma perceção crescente de que a freguesia tem sido negligenciada por quem a governa há décadas — um sentimento de abandono que contrasta com o potencial turístico e social de Armação de Pêra.
Com novas eleições no horizonte, talvez seja tempo de refletir sobre se a continuidade é, de facto, sinónimo de progresso — ou se, pelo contrário, tem sido um entrave à renovação que tantos habitantes anseiam.
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domingo, 29 de dezembro de 2013
A última crónica
Por Rui Moreira, Publicado in Jornal de notícias em 2013-03-31
Nos últimos tempos, volta-se a falar de reindustrialização, e
surgiram estudos e inúmeras opiniões sobre um assunto que é caro a toda a
Europa. É um objetivo difícil de alcançar, no atual quadro europeu, e com as
regras em vigor no comércio internacional. Principalmente em países como o
nosso, onde a aposta foi diferente desde a adesão.
Por cá, ouvem-se especialistas, que nos explicam o que fazer, e como
o fazer. Escutamos os políticos, que agora defendem a ressurreição de um modelo
que ajudaram a condenar. O consenso é, por vezes, patético, quando é feito de
lugares comuns e de meras intenções. E, por isso, a reindustrialização corre o
risco de ser um segundo "cluster do mar", defendido pelos seus
antigos coveiros, e por românticos bem-intencionados que não conhecem a
realidade.
Portugal precisa de ser autossuficiente, tem de exportar mais e de
substituir as importações, equilibrando o défice externo e criando emprego.
Algo que só é possível com políticas transversais, que também tenham impacto no
setor primário e nos serviços.
Para que isso seja possível, o país tem de favorecer o investimento
privado, de promover a produtividade, de aumentar a competitividade. Não nos
iludamos, contudo. Com uma moeda forte, num continente vulnerável ao dumping
internacional, com a economia nacional em recessão, com custos de contexto
elevados por influência dos setores não transacionáveis que escapam às regras
da sã concorrência, suportando o sobrepeso do Estado, pagando uma taxa de juro
muito mais alta do que os nossos vizinhos, não dispondo de matérias-primas, não
podemos contar com milagres.
Antes de mais, é preciso conquistar a confiança dos investidores,
sejam eles nacionais ou estrangeiros. Isso passa, por exemplo, por colocar um
ponto final nas imponderabilidades legal e fiscal. Qualquer investidor sabe que
corre todos os riscos inerentes ao seu negócio, mas não aceita estar à mercê de
outros fatores imponderáveis. Não escolherá investir num país onde a justiça é
morosa e, pior do que isso, improvável, ou onde há uma ameaça permanente de
alterações fiscais que não podem ser precavidas.
O Estado que temos representa, em função da riqueza que geramos, um
pesado fardo que resulta em custos de contexto elevados. E, não podendo ser
mais barato, terá de ser mais eficiente, muito mais eficiente, nomeadamente na
aplicação da Justiça, na desburocratização e na regulação. Quanto ao investimento
público e às políticas de fomento ao investimento privado, exige-se que o
Estado seja parcimonioso, alocando os recursos escassos de acordo com critérios
que concorram para o objetivo anunciado, dando preferência aos investimentos
que têm efeitos multiplicadores na economia, invertendo a sua política
centralizadora que prejudica as regiões que mais exportam e cujo tecido
empresarial é mais resiliente. A criação de um ambiente favorável ao
investimento não depende, ainda assim, exclusivamente do Estado Central. As
cidades e as áreas metropolitanas dispõem, também elas, de instrumentos que
podem ajudar a construir esse ambiente, fomentando a articulação
interinstitucional, ligando a estratégia de atração de investimento à inovação,
ao empreendedorismo e à regeneração urbana e social.
Tal como o Estado Central, também as autarquias necessitam de ser
consequentes na alocação de recursos. Esse tema justificaria, só por si, uma
outra crónica.
Sucede que esta é a minha última crónica neste jornal. Vou-me
dedicar por inteiro a um projeto sobre o qual, por razões de ética e decência,
nunca escrevi nesta coluna. Agradeço ao Jornal de Notícias por me ter concedido
este espaço; a si, caro leitor, por me ter lido.
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terça-feira, 1 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
Resultados para a Freguesia de Armação de Pêra
Votantes: 1.781
Inscritos: 4.376
Lista % Votos
PPD/PSD 53,62 955
PS 26,56 473
PCP 12,86 229
Totais 93,04 1.657
BRANCO 4,04 72
NULOS 2,92 52
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Impoluto? Só quem nunca foi eleito ou teve nas mãos as rédeas do poder!
Já escrevemos que na dúvida será melhor optar por votar no
candidato que não tenha sido alguma vez eleito.
A velha tese de que “este já conheço, o outro não sei do que
será é capaz” está carregada de apatia e por essa via não se pode augurar
melhor futuro!
Sendo indiscutível que todos precisamos de um futuro melhor!
Para nós, cuja opinião é escutada, pelo menos, pelos nossos
visitantes – que não são assim tão poucos – a questão, no concelho de Silves,
coloca-se de uma forma cristalina.
Comecemos por onde “mais nos dói”: Armação de Pêra.
É escusado dizer que apoiamos Paulo Vieira. Mas é importante
sublinhar alguns argumentos:
-É nado e criado em Armação de Pêra;
-Tem profissão, trabalha na economia real e é empenhado e
dinâmico nas suas actividades;
-Tem iniciativa e incorpora a geração de armacenenses que
terá de lidar e liderar o futuro imediato;
-Apesar de se candidatar na lista PS, é um independente!
-É-lhe reconhecido o amor à terra e estabeleceu com as
várias sensibilidades da Vila uma ponte de diálogo e uma plataforma que
propiciará a participação no futuro da comunidade.
-Nunca teve cargo(s) na administração pública, não podendo
de facto ser-lhe imputada qualquer responsabilidade na gestão do passado.
-A falta de experiência política (saber chamar de ouro ao
chumbo e se alguma coisa corre mal, ter a coragem de atribuir responsabilidades
a quem nem sabe do que se está a passar), quanto a nós, é uma extraordinária
vantagem para quem quer desenvolver uma política de verdade e responsabilidade
– exatamente o que a comunidade dos cidadãos exige -.
Por tudo isto, com o devido respeito por todos os outros
candidatos, não se apresenta ao escrutínio candidato mais dotado para o lugar
em disputa que o Paulo Vieira!
Seguindo para o caso
da Câmara:
-Do leque de candidatos que se apresentam a escrutínio,
dificilmente poderemos encontrar algum que mais tenha entendido e feito por
Armação de Pêra, que o Dr. Fernando Serpa! É tão sincera esta convicção que
desafiamos qualquer um a contradizer esta afirmação com factos.
-Deu particular atenção e empenhou-se nalgumas causas
exclusivamente armacenenses, quando foi solicitado: De entre outras, no caso da
qualificação do Casino como imóvel de interesse concelhio, no caso da Lota e do
trator e outras justas reclamações dos pescadores, as que mais “mediaticamente”
revelaram o seu empenho no exercício do dever do eleito de “acudir” na Câmara,
ao acautelar dos interesses das populações.
-Por muitos anos que conheça os corredores do poder na
Câmara, nunca dispôs do poder efetivo, pelo que não pode ter sido “corrompido” por
ele! Se merecer o poder por o povo decidir atribuir-lho, não terá sido pela
manipulação que as rédeas do poder permitem (não é por ter comprado os votos com obras e favores). E, não o tendo tido, não somos
susceptiveis de ser surpreendidos pela existência de eventuais cadáveres
ocultos dentro dos armários da Câmara.
Por estas razões, mas também pelas omissões de uns e
sobretudo pelas verdadeiras agressões de outros aos mais elementares interesses
de Armação de Pêra, consideramos, com o devido respeito a todos os restantes
candidatos, o Dr. Fernando Serpa a escolha mais prudente e acertada.
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segunda-feira, 9 de setembro de 2013
O Povo é Você!
Nesta coisa de eleições e dando-se o caso de estar confuso, importa não esquecer que essa é a hora do povo!
E o povo é você!(Quem toca a musica é o povo e quem dança são os seus representantes)
Logo, é hora de pensar em si, em primeiro lugar, e sobre o que pretende de um mandatário;
Depois, perceber qual dos candidatos a representá-lo, poderá merecer a sua aposta ou confiança;
A confiança subentende o conhecimento do candidato e um juizo critico positivo sobre o seu programa, lealdade, competência e capacidade de trabalho;
A aposta pressupõe um risco assumido face ao desconhecimento ou à insistência num candidato conhecido que, tendo tido a oportunidade de fazer, já demonstrou não ser capaz.
Se falhar não pode (deve) queixar-se, deve, para a próxima, ser mais atento e informado!
Por isso, já que tem o poder de contribuir para o destino da Vila, porque não se informa, já que tem tempo suficiente para isso.
No próximo dia 29 de Setembro esteja informado e vote em si!
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politica municipal
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Confiamos no Paulo Vieira e isso não são contas do seu rosário....
Temos recebido de todos os quadrantes ora incentivo, ora
critica, mais ou menos velada, mais ou menos soez, em geral pouco racional e
habitualmente infundada acerca do pretenso “Apoio” do blog Cidadania à
candidatura de Paulo Vieira.
Como se o blog Cidadania não pudesse, ou não devesse ter
opinião! Era o que faltava...
O blog Cidadania não é sustentado pelo erário público e
depende exclusivamente da iniciativa privada dos cidadãos que nele colaboram!
É, por conseguinte independente economicamente: fiel ao seu estatuto editorial,
faz o que quer e o que lhe dá na real gana!
Quanto ao que pensa sobre certa classe política, certa
sociedade civil, certas elites económicas, politicas e sociais os mais de 2.300 posts da sua existência são
elucidativos disso mesmo de forma escancarada, pública e habitualmente justificada
e, passe a imodéstia, esclarecida e...pasme-se, àquem da fronteira do insulto!
Chamar burro ou equivalente a um político que tem uma
prática asneática, não é insulto é um qualificativo a que qualquer homem
público está sujeito quando não é inteligente na sua prática ou, sendo-o, não é
transparente nas razões das suas decisões!
Em qualquer caso, estará aí sempre o resultado da sua ação
para aquilatar da bondade da sua gestão política!
O que se tem passado nos últimos anos é que os resultados
são evidentes acerca das limitações da gestão política que a Vila e o Concelho
têm tido e de resto o Pais, mas a intoxicação da propaganda eleitoral, o
alheamento dos cidadãos-eleitores e a manipulação típica de quem detém as
rédeas do poder, têm impedido que a verdade tenha a expressão eleitoral óbvia!
Por isso estamos hoje a pagar (nos impostos, na depressão económica,
etc. etc.) os custos dessa manipulação, dessa incompetência, dessa
irresponsabilidade, desse novo-riquismo abjecto e demais crimes de lesa-pátria.
Voltando à Vila e ao ato eleitoral que se aproxima...
No presente contexto, havendo oportunidade de ter um
presidente de Junta de Freguesia a quem não pode ser imputada qualquer
responsabilidade no passado, trabalhador empenhado do sector privado que
conserva o seu posto de trabalho pela sua competência e dedicação e não pelo
compadrio ou pelos seus “bonitos olhos” e um bom pai de família que tem Armação
no coração, não temos mesmo duvida alguma, almejando uma Mudança na Vila, em apoiar a sua candidatura no que a
mesma necessitar e desde que ao nosso alcançe!
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Com Armação no Coração |
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Mudança na Vila
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
A comunidade, nos tempos que correm, se quer realmente “dar a volta ao texto” não tem tempo a perder com “mais do mesmo”!
Recebemos de um alegado visitante habitual um email.
Indignado, entre outras alusões, acusa o Blog de ser imparcial, “não fazem uma
única alusão positiva à candidatura do Dr. Ricardo Pinto...”.
Impõe-se, antes de uma resposta, um esclarecimento.
O Blog Cidadania é uma iniciativa de um “Grupo
de Cidadãos anónimos que pugnam pelos valores integrantes de um
Estado-de-Direito-Democrático-dos-Cidadãos, pleno, cuja implementação integral
constitui a motivação exclusiva da concepção, edição, realização e administração
deste Síto que, com tão pouco, para tanto ambiciona contribuir.”
Esse é o nosso compromisso único e exclusivo!
Se se trata de política nacional, não hesitamos em combater
todos e qualquer um que expressa ou tacitamente, direta ou indiretamente por
acção ou omissão coloque ou possa colocar qualquer um dos elevados e
estruturantes princípios da constituição material de um Estado de Direito em
crise ou os interesses da comunidade dos portugueses e de Portugal.
Se se trata de política no nossos concelho e Vila, sem
perder de vista todos os valores e princípios enunciados para a política
nacional, caímos, mais frequentemente no detalhe das acções e ainda mais
habitualmente das omissões da classe política local.
Armação de Pêra, como a maioria das terras deste pais,
concentra em si todos os males nacionais. Uma vez detectados são objecto do
nosso combate, sem tréguas, crentes de que tais males não se curam com
“paninhos de água quente”. Tais males, a terem cura, só a atingem pela via da
denúncia, da exposição pública dos “vícios privados sob forma de públicas
virtudes”!
Estamos absolutamente convictos que só a participação da
sociedade civil poderá expurgar os vícios do sistema, incrustados pacientemente
pela classe política nas malhas da nossa democracia.
Sabemos que sem classe política não temos democracia, mas de
igual modo sabemos que são certas práticas partidárias as responsáveis activas
pelo estado da nossa democracia!
A responsável passiva desse estado de coisas é a sociedade
civil que não participa a todos os níveis da sociedade o mínimo desejável e
indispensável a um protagonismo determinante para remeter a classe política à
essencialidade das suas funções: a efetiva representação popular nas diversas
instâncias do poder!
Posto este esclarecimento sobre a motivação estrutural e o
estatuto editorial do blog Cidadania, impõe-se a resposta:
O candidato Ricardo Pinto, como de resto os restantes, foi
publicamente convidado para conceder uma entrevista. Até hoje não manifestou
qualquer intenção de o fazer; Estranhamos hoje que um cidadão, certamente
ligado à campanha daquele candidato, manifeste estranheza por não darmos
qualquer noticia acerca dos elevados propósitos
daquela candidatura.
Mas, pensamos que compreensivelmente, porquanto não tivemos
acesso a uma única proposta daquele candidato para Armação de Pêra, o que não
estranhamos uma vez que o referido candidato é e tem sido durante os últimos e
extensos quatro anos Vice-Presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra,
durante os quais teve tempo de sobra e poder suficiente para ter evidenciado,
pelo resultado, a sua capacidade de inverter os principais erros e omissões de
que a nossa Vila padece!
E o que sucedeu durante a sua gestão?
Mais do mesmo e a continuidade da negligência e abandono!
Este facto é indesmentível por qualquer pessoa séria!
Por isso, quando falamos no nosso destino de lixeira, não
podemos deixar de o associar a Rogério Pinto e a Ricardo Pinto!
Azar de quem está no poder? Talvez, mas o conjunto de
vantagens que lhes assistem por isso mesmo, permitem-nos “cascar-lhes” sem
qualquer problema de consciência!
São eles (como primeiros responsáveis), de facto os
responsáveis pelo excesso de mosquitos, por boa parte da especulação
jornalística que se tem feito à volta do assunto por inépcia e ânsia eleitoral
de protagonismo através do branqueamento das causas e sobretudo das omissões
que lhes deram sequência.
São eles(como primeiros responsáveis), de facto os
responsáveis pelo excesso de lixo por remover na nossa Vila, em cada ponto de
lixo desta terra!
Com a prestação que tiveram, com PODER para fazer diferente,
durante os últimos quatro anos, que garantias dão de fazer diferente no futuro?
Nenhuma! É a única resposta que uma mente serena e saudável pode dar
àquela pergunta!
Em conclusão caro senhor visitante:
Nada foi registado acerca das respostas que a candidatura do
snr. Ricardo Pinto tem para dar aos problemas de Armação de Pêra, razão
primeira para não as termos difundido!
Nada esperamos daquela candidatura porquanto não acreditamos
no Pai Natal! Quem teve poder e tempo suficiente para agir e fazer e não agiu
nem fez, não nos concede qualquer fundamento para crer que “desta vez” (a
acontecer, no que não acreditamos) iria ser diferente!
A comunidade, nos tempos que correm, se quer realmente “dar
a volta ao texto” não tem tempo a perder com “mais do mesmo”!
Nada de pessoal snr. Ricardo Pinto!
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domingo, 11 de agosto de 2013
Não há esperteza eleitoralista que resulte! A incompetência supera e derroga qualquer mistificação ou branqueamento. É definitivo: Esta gestão da Junta é absolutamente incapaz de vencer o Lixo em Armação!
Palavras para quê? São gestores autárquicos portugueses a actuar em Armação! |
Ricardo Pinto, há quatro anos a arrumar a casa: o resultado está à vista! |
Os autarcas que temos tido revelam-se absolutamente incapazes de resolver problemas elementares! |
Se o Ricardo Pinto não conseguiu resolver o que é simples, candidata-se para resolver o quê? |
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sábado, 13 de julho de 2013
Candidato Paulo Vieira à "Algarve Mais"
O Lixo é um ponto fraco em Armação de Pêra
Armacenense de alma e coração, 41 anos,
gerente na cadeia de lojas Coznova, Paulo Vieira nunca desempenhou nenhum cargo
político, mas é conhecido pelo trabalho realizado como presidente e presidente
da Mesa de Assembleia da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Armação
de Pêra/Pêra/Alcantarilha, para além de ter criado um centro de explicações
inovador nesta freguesia. “Não sou político nem filho de políticos, nem nunca
estive ligado a nenhum partido, é a minha estreia absoluta nestas andanças, mas
decidi aceitar o desafio que a Cristina Santos e o João Palma me lançaram,
depois de falar com algumas pessoas com as quais partilho muitas das minhas
experiências. Esta mudança e projeto tem que ser de todos, nosso enquanto candidatos,
mas também da população, se nos eleger, lançando-nos ideias e propostas para
que as possamos concretizar”, explica o candidato à Junta de Freguesia de
Armação de Pêra pelo PS.
Formada a equipa e elaborado o rol de carências da vila, Paulo Vieira garante que há coisas que se podem fazer sem dinheiro e que a escassez de verbas não é desculpa para se estar de braços cruzados. “Se bem que Armação de Pêra é capaz de ser a freguesia do concelho de Silves que tem mais receitas, porque possui três concessões de praia que, por dia, produzem vários milhares de euros. Apesar disso, estamos organizados de maneira a desenvolver projetos para a população local que não envolvam grandes custos e que tenham vida durante 365 dias por ano, e não apenas durante dois ou três meses no Verão. Atualmente, só há animação e atividades em Julho e Agosto e, no resto do ano, andamos aqui a ver passar a caravana”, critica.
Paulo Vieira não tem conhecimento como são aplicados os recursos financeiros gerados em Armação de Pêra devido ao turismo e à componente imobiliária e revela que nunca teve acesso a dados concretos. “No dia em que é feita, por exemplo, a venda dos toldos, gostaria de saber onde é que esse dinheiro vai ser gasto porque a realidade é que Armação de Pêra é sugada durante os meses de Verão e, no Inverno, tentamos recuperar para sermos sugados novamente no Verão seguinte. De setembro/outubro a maio não se vê acontecer nada na vila”, lamenta, avançando com os casos concretos do Reveillon e da Páscoa. “Os proprietários de boa parte dos apartamentos de Armação não residem cá, são habitações de férias, mas vêm passar uma semana ou duas na passagem de ano, na Páscoa, nos fins de semana prolongados, e nem sequer há iluminação na Fortaleza. Ainda ontem à noite dei um passeio pelas ruas e estão os caixotes de lixo a abarrotar e o lixo espalhado pelo chão. Aqui não é uma questão de dinheiro, mas sim de organizar os funcionários por turnos, de haver rotatividade de horários como na hotelaria”.
Se as falhas na limpeza são evidentes para Paulo Vieira, menos razões de queixa
devem ter os armacenenses no que toca à qualidade e conservação das estradas e
arruamentos, porque há poucas semanas foram tapados todos os buracos existentes
no piso. “O alcatrão foi posto e ceifaram-se a erva e o pasto que havia na
maior parte das bermas, possivelmente porque se trata de um ano de eleições.
Não deve ser muito difícil manter uma limpeza constante, até porque estamos a
falar de duas vezes por ano, na Primavera e no Outono. E convém recordar que a
freguesia tem zonas de campo nas quais temos que circular no centro do alcatrão
porque não existem passeios nem bermas definidas, como é de Armação para os
Montes Mourinhos ou para a Torre”, indica o armacenense, voltando a salientar o
problema do lixo, nomeadamente no Verão.
Entrevista completa na ALGARVE MAIS Especial: Armação de Pêra
Entrevista completa na ALGARVE MAIS Especial: Armação de Pêra
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Ricardo Pinto há quatro anos a arrumar a casa! Porque não estará ela arrumada?
Ricardo Pinto é uma figura bem conhecida em Armação de Pêra, deu aulas na Escola E.B. 2,3 Dr. António da Costa Contreiras, foi gestor desportivo no Clube de Futebol «Os Armacenenses», esteve envolvido em diversas associações e desde 2009 que integra o executivo da Junta de Freguesia. Foi, por isso, com naturalidade o escolhido para encabeçar a lista de candidatos do PSD nas eleições autárquicas de 29 de Setembro e força de vontade, empenho, ideias e projetos não faltam a este apaixonado por Armação de Pêra.
Texto e fotografia: João Pina
Embora tenha nascido em Beja, Ricardo Pinto é quase 100 por cento algarvio, uma vez que veio ainda bebé para Alcantarilha, onde viveu até aos 12 anos e iniciou o percurso académico. Quando passou para a terceira classe, mudou para a Escola Internacional de Porches, onde permaneceu até ao sexto ano. A ensino secundário foi todo feito em Lagoa e aí iniciou as suas atividades extracurriculares, tendo sido presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Padre António Martins de Oliveira e fundador da Federação das Associações de Estudantes do Ensino Secundário. “Foi nesse período que comecei a dedicar-me verdadeiramente à causa pública, tendo estabelecido uma série de contatos e criado bases para o que viria a ser a minha vida futura”, recorda o entrevistado.
O ingresso na universidade ditou o regresso à terra onde nasceu, apesar das suas médias lhe permitirem escolher destinos mais tradicionais como Lisboa, Porto ou Coimbra. Em Beja foi o melhor aluno do curso de Professores de Ensino Básico na variante de Educação Física e de imediato iniciou o seu percurso profissional, se bem que, ainda como estudante, tivesse tido alguns empregos de Verão em Armação de Pêra. “Trabalhei na loja de desporto dos meus pais, fui nadador-salvador e estive numa rent-a-car, onde desenvolvi competências de técnico de vendas, frequentei formações e, sobretudo, percebi que, para ter algo na vida, era preciso trabalhar e lutar por isso. Trabalhei sempre durante o Verão para ter dinheiro para estudar, não porque os meus pais não me ajudassem, mas por opção minha. Conseguia aguentar-me praticamente todo o ano letivo, só nos últimos dois meses é que normalmente lhes pedia algum apoio financeiro”, frisa.
Terminada a licenciatura em Beja, Ricardo Pinto entrou como funcionário para a Câmara Municipal de Silves para abraçar o projeto de gestão do Complexo das Piscinas Municipais, inauguradas no dia 1 de junho de 2003. Ao mesmo tempo, concorreu para professor de educação física e ficou colocado na Escola E.B. 2,3 de Armação de Pêra, onde lecionou durante dois anos letivos. Em 2005/06 foi professor na Escola E.B. 2,3 Jacinto Correia, em Lagoa, último ano em que deu aulas por opção própria. “Decidi dedicar-me a 100 por cento à Câmara Municipal de Silves e ao Desporto, nomeadamente na área da Gestão. Entretanto, tive um convite para treinar uma equipa no Clube de Futebol «Os Armacenenses», mas os meus horários não o permitiam e disponibilizei-me para ajudar o clube de outras formas. Propus-me fazer algo que nunca tinha sido feito e comecei aquela que foi a fase mais bonita da minha vida em termos profissionais, em que trabalhava na Câmara de Silves, era professor e estava no clube”, indica, sorridente.
O certo é que, quando Ricardo Pinto entrou ao serviço do C.F. «Os Armacenenses», esteve possuía três ou quatro modalidades e 100 a 120 atletas. Seis anos depois, deixou o clube com património muito mais valioso e, acima de tudo, com uma escala totalmente diferente. “Quando sai, eram 400 a 500 atletas, os treinadores tinham todos formação para aquilo que existia, o clube respirava saúde do ponto de vista financeiro e reúnia todas as condições para ter um futuro melhor do que tivera até àquele momento. Sou obsecado, no bom sentido, pela organização de qualquer sítio onde estou e a cereja no topo do bolo desse percurso foi ter conseguido que o «Armacenenses» obtivesse o estatuto de utilidade pública”, destaca, sem falsas modéstias.
Posteriormente a essa experiência, surgiu o convite de Fernando Santiago para ingressar numa lista para a Junta de Freguesia de Armação de Pêra e, apesar de nunca ter equacionado essa possibilidade, decidiu aceitar mais esse desafio. Infelizmente, o cenário que encontrou não foi o melhor. “Claro que era uma estrutura com mais funcionários na área administrativa, mas havia muito para fazer, um trabalho diferente. O que tenho feito nestes quatro anos é, como se costuma dizer, «arrumar a casa», juntamente com o Fernando Santiago e a Marta Prudêncio”, indica o agora candidato a presidente à junta nas eleições autárquicas do dia 29 de Setembro.
Entrevista completa na ALGARVE MAIS Especial: Armação de Pêra
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Eleições Autárquicas
domingo, 9 de junho de 2013
Hoje em dia, quem quiser votos terá de se mostrar capaz e diferente. Antes das eleições!
Não é novidade para nenhum dos visitantes deste blog o facto de não sermos admiradores da via PSD na gestão da nossa autarquia, pelo menos da forma como se caracterizou nos últimos dezasseis anos.
Muitas das suas ações e sobretudo de suas omissões foram, tanto quanto o nosso talento alcançou, objecto de critica acesa e, no que daquelas respeitaram a Armação, acompanhada de soluções ou enfoques alternativos.
Não devemos deixar de registar que sentimos, uma ou outra vez, que as denúncias ou criticas, tiveram eco junto de alguns responsáveis e, até terão determinado correções que permitiram concluir que, escasso e difícil de imperar, o bom senso ainda se fez ver por estas bandas.
Qualquer candidatura a gerir um “equipamento” que vise a administração do interesse público tem começado sempre, naturalmente, pela identificação de cada um dos candidatos que cada partido escolhe para implementar a sua política, no caso autárquico, no concelho.
Pensamos porém que, os tempos e a profundidade da crise, já deveriam ter obrigado a “ajustamentos” nas praticas partidárias, imprescindíveis a este “estado natural” das coisas.
Não queremos acreditar que tudo se continue a passar, “como de antes, no quartel de Abrantes”!
A credibilização da atividade política não se dá. Conquista-se! Ora, o mero beneficio do descontentamento geral com os partidos do governo, como já vem sendo hábito na pequena realidade política nacional, não é conquista alguma! É sim e tão só, uma estranha forma de continuidade, que não afirma uma vontade construtiva do que se quer, mas uma vontade negativa do que se não quer!
Repetindo-se o mandato em branco, que tem caracterizado a maioria dos actos eleitorais, e o seu resultado está bem à vista de todos!
Importa por isso fazer diferente, se pretendermos resultados diversos!
Esperamos deste modo que os candidatos que se encontram em vias de apresentação pública entendam o momento histórico que o pais atravessa e se mobilizem para dar a público os seus programas de clivagem com as práticas ancestrais; Não carecem de ser radicais, mas têm de ser, necessariamente, diferentes, desde logo na discussão pública dos seus projetos.
Projectos realizáveis que respondam a necessidades efectivas e discussão pública dos mesmos. Enfim uma verdadeira revolução!
Isso é o que lucidamente esperamos, atento o desastre a que a perversão do sistema nos conduziu, dos candidatos de boa fé e dos partidos que os apresentam. No mínimo!
Não podem por isso “esconder” ideias executáveis para propagandear ideias que nunca executarão. Numa palavra têm de ser competentes e sérios, se pretendem seriamente desempenhar funções de direção e chefia dos destinos do concelho ou da freguesia.
Também não chegará ficarem pouco mais que calados prometendo que serão muito sérios e que farão sempre o melhor para as populações.
Esses predicados não são objecto de promessa! São exigências elementares para se candidatarem. Se por aí ficarem... é porque, de novo, nos pedem um cheque em branco.
Para esse peditório, os portugueses em geral e os armacenenses em particular já deram, bastas vezes!
Quem vier para obter o voto, terá de inspirar amplos consensos, devendo reunir múltiplos e variados apoiantes locais, em numero expressivo, que faça antever aos cidadãos eleitores atenção à diversidade e capacidade para o dialogo, evidenciando repúdio pela prosápia do altar e do autoritarismo paroquial.
Quem vier, ganhe ou perca, tem de evidenciar claramente um corte com o passado, colocando no cerne da sua projetada ação política o efetivo interesse geral, das populações, das terras e do concelho.
Caso contrário, para além de continuar a não granjear qualquer respeito por parte dos seus concidadãos, o que não seria novidade, apresentar-se-á como um contribuinte liquido do enterro da democracia e da esperança dos cidadãos num mundo melhor.
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terça-feira, 13 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Resultado Eleitoral - Autarquicas 2009
Freguesia de Armação de Pêra - Votação para a Assembleia de Freguesia
PPD-PSD :
43,12% (796 votos) (5 mandatos)
PS :
40,85% (754 votos) (4 mandatos)
BE :
7,48% (138 votos)
PCP-PEV :
4,82% (89 votos)
B :
2,28% (42 votos)
N :
1,46% (27 votos)
PPD-PSD :
43,12% (796 votos) (5 mandatos)
PS :
40,85% (754 votos) (4 mandatos)
BE :
7,48% (138 votos)
PCP-PEV :
4,82% (89 votos)
B :
2,28% (42 votos)
N :
1,46% (27 votos)
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