O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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quarta-feira, 8 de março de 2017

VISA GOLD . O ponto da situação


  
O investimento captado através dos Vistos 'Gold' subiu 11,4% em Fevereiro em termos homólogos, para 99,5 milhões de euros, e abrandou 29% face a Janeiro, segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Em Fevereiro, o investimento resultante da Autorização de Residência para a actividade de Investimento (ARI), como também são conhecidos os Vistos 'Gold', totalizou 99.512.868,51 euros, um aumento de 11,4% face a igual mês de 2016 (89.301.186,43 euros), e uma descida de 29% face ao mês anterior (141.250.454,23 euros).

Do total do investimento captado em Fevereiro, a maior parte (87.830.571,81 euros) continua a vir da aquisição de bens imóveis, com a transferência de capital a registar 11.682.296,7 euros.
No mês passado, o número de vistos dourados atribuídos ascendeu a 155, dos quais 143 por via do critério de compra de imóveis, 11 por transferência de capital e um pela criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.

Dos 147 vistos atribuídos mediante o critério de bens imóveis, foram concedidos em Fevereiro mais cinco ARI para reabilitação urbana, no âmbito das novas regras de concessão, em vigor desde Setembro de 2015.

Até final de Fevereiro foram concedidos 17 Vistos 'Gold' para reabilitação urbana, sendo que o primeiro foi atribuído em Julho de 2016.

Nos dois primeiros meses do ano, o investimento captado através dos vistos 'dourados' totalizou 240.763.322.74 euros, uma subida de 88,2% face a igual período de 2016, quando o montante obtido foi de 127.875.806,77 euros.

Em termos acumulados - desde que os vistos 'dourados' começaram a ser atribuídos, em 8 de Outubro de 2012, até Fevereiro último -, o investimento total captado com as ARI atingiu os 2.807.940.267,36 euros, dos quais 277.871.582,07 euros por transferência de capital e 2.530.068.685,29 euros pela compra de bens imóveis.

Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 4.578 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016 e 376 este ano.

Em termos acumulados, desde a sua criação até fevereiro, foram concedidos 4.314 vistos pelo requisito da aquisição de bens imóveis, 257 por transferência de capital, e sete pela criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.

A China lidera a lista de ARI atribuídas (3.207 até fevereiro, seguida do Brasil (319), Rússia (167), África do Sul (156) e Líbano (88).

As novas regras para a obtenção de Vistos 'Gold', que alargaram os critérios de investimento para cidadãos fora da União Europeia a áreas como reabilitação urbana e ciência, entre outras, entraram em vigor em 03 de setembro de 2015.

Desde 2013 foram atribuídas 7.396 autorizações de residência a familiares reagrupados: 576 em 2013, 2.395 em 2014, 1.322 em 2015, 2.344 em 2016 e 759 em 2017.
 In: Jornal de Negócios, 08 de março de 2017

domingo, 29 de janeiro de 2017

Mais de 40 nacionalidades compraram casas em Portugal em 2016


In: DN, 18/1/2017,

A diversificação de nacionalidades e motivações de quem compra casa no país tem vindo a crescer, segundo a consultora JLL, que informou ter transacionado em 2016 com 43 nacionalidades.

A diversificação de nacionalidades e motivações de quem compra casa no país tem vindo a crescer, segundo a consultora JLL, que informou, esta quarta-feira, ter transacionado em 2016 com 43 nacionalidades contra 26 do ano anterior.

Na apresentação do balanço de 2016 e perspetivas para 2017, com base nas suas transações que incluem 840 casas em empreendimentos novos em Lisboa (+68%), a consultora indicou que 65% dos compradores são estrangeiros. Nesta amostra encontram-se 43 nacionalidades estrangeiras, nomeadamente Brasil, França, China, África do Sul, Líbano e Turquia.

Patricia Barão, responsável pela área residencial da JLL, comentou o abrandamento da procura por chineses, nomeadamente devido à desaceleração na atribuição de ‘Vistos Gold’ (autorização de residência para a atividade de investimento) e porque o parque de imobiliário foi sendo escoado.
Aos jornalistas, a especialista enumerou que além dos ‘Vistos Gold’ e benefícios fiscais há também compra de casa por estrangeiros por acharem que “Portugal é um ótimo país para viverem a reforma”. O aumento de turistas tem feito crescer o interesse de pessoas em viver no país, além de os “valores (de venda de casas) serem mais apetecíveis que nas restantes cidades europeias”, enumerou ainda.

Uma pesquisa de mercado feita pela consultora mostrou que o metro quadrado, no segmento ‘prime’ (mais qualificado) em Lisboa custa oito mil euros, ainda abaixo dos 10 mil de Madrid e 12 mil euros de Berlim. Em Paris o preço é 18 mil euros e em Londres alcança os 27 mil.

A JLL prevê que o setor imobiliário para 2017 continue em terreno positivo. “Tudo indica que este momento é para durar, sobretudo se soubermos perceber e apoiar as estratégias de investimento dos ‘players’ que estão atentos ou a atuar em Portugal e desde que se garanta estabilidade fiscal”, referiu o diretor-geral, Pedro Lencastre, que notou as “boas oportunidades” para concretizar em Lisboa, como a Feira Popular e as zonas de Alcântara e Campolide.

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