O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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sexta-feira, 11 de julho de 2025

Por uma Armação de Pêra mais Sustentável: Um Apelo à Participação no Programa Eco-Freguesias XXI

Caro Presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra, Enquanto cidadã e residente atenta à realidade da nossa freguesia, venho por este meio expressar a minha preocupação com o estado atual de vários aspetos que impactam diretamente a qualidade de vida da nossa comunidade: a manutenção dos espaços verdes, a conservação das calçadas, a limpeza urbana e a gestão de resíduos. São áreas essenciais que, infelizmente, carecem de maior atenção, planeamento e eficácia na sua gestão. Nesse sentido, gostaria de sugerir à Junta de Freguesia a inscrição no Programa Eco-Freguesias XXI, uma iniciativa promovida pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) que visa reconhecer as freguesias que trabalham ativamente para se tornarem mais sustentáveis, quer do ponto de vista ambiental, quer social e económico. A participação neste programa não só permitiria à Junta diagnosticar áreas críticas e definir um plano de ação concreto, como também abriria portas à mobilização da população em torno de um objetivo comum: tornar Armação de Pêra uma Eco-Freguesia. O processo de candidatura é exigente mas enriquecedor, baseado em 10 indicadores que abrangem temas como: Cuidado e valorização dos espaços verdes; Qualidade da gestão de resíduos e limpeza urbana; Envolvimento da comunidade e transparência; Promoção da cidadania ativa e educação ambiental. Esta poderia ser uma excelente oportunidade para inverter a perceção negativa que muitos fregueses têm da atual gestão do espaço público, mostrando um compromisso sério com a melhoria contínua, a responsabilidade ambiental e a participação dos cidadãos. Enquanto freguesa preocupada e interessada em contribuir, coloco-me à disposição para colaborar, voluntariar-me em ações, ou integrar grupos de trabalho que possam vir a ser criados no âmbito desta iniciativa. Armação de Pêra tem potencial para mais. Com vontade política, envolvimento comunitário e um plano claro, podemos dar passos firmes em direção a uma freguesia mais limpa, verde e cuidada. Apelo, assim, à Junta de Freguesia que abrace este desafio.

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Armação de Pera: De olhos postos na areia: esgotos de terraços continuam a correr para a praia – agora através de um tubo enterrado

Depois das denúncias públicas feitas nos dias 14, 22 e 28 de junho sobre os esgotos provenientes da limpeza de terraços a correr diretamente para a praia, verificámos recentemente uma "solução" que mais parece uma tentativa de encobrimento do problema: os resíduos continuam a ser descarregados, mas agora através de um tubo discretamente enterrado na areia. A situação, longe de estar resolvida, levanta ainda mais preocupações ambientais e legais. A aparente tentativa de esconder o escoamento de águas residuais não resolve a questão da contaminação do solo e da orla costeira – apenas a dissimula. Recorde-se que qualquer solução que envolva a infiltração de esgotos nos terrenos arenosos junto à praia poderá estar sujeita à aprovação da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), especialmente tratando-se de zona costeira e de eventual contaminação de águas subterrâneas. Coloca-se agora uma nova questão: Estão a Câmara Municipal de Silves e a Junta de Freguesia informadas desta alteração? E, se sim, concordam com esta solução subterrânea que apenas desvia o problema da vista, sem o eliminar? Os cidadãos têm o direito de exigir respostas. É fundamental garantir que práticas deste tipo não se tornem norma e que o ambiente costeiro seja devidamente protegido. Pedimos esclarecimentos às autoridades competentes e apelamos à intervenção da APA para avaliar a legalidade da solução implementada.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Limpeza dos Esgotos em Armação de Pêra: “Trabalho que Devia Ser Feito na Época Baixa”

Os moradores e visitantes de Armação de Pêra têm manifestado o seu desagrado com os trabalhos de limpeza da rede de esgotos que estão atualmente a decorrer nas principais artérias da vila. O cheiro intenso a esgoto que se faz sentir em algumas zonas tem levantado preocupações, especialmente em plena época alta, quando a localidade recebe milhares de turistas. Segundo relatos de comerciantes e residentes, o mau odor tem sido persistente, afetando o bem-estar de quem vive e trabalha na zona, bem como a experiência dos visitantes que escolhem Armação de Pêra como destino de férias. “É incompreensível que este tipo de intervenção não tenha sido planeado para os meses de inverno, quando há muito menos movimento”, refere um comerciante local. “Agora, em plena época turística, dá uma péssima imagem e afasta clientes”. Os trabalhos, que visam garantir o bom funcionamento do sistema de saneamento e prevenir problemas mais graves no futuro, são considerados necessários, mas a sua calendarização tem sido alvo de críticas. A Junta de Freguesia e a Câmara Municipal ainda não se pronunciaram publicamente sobre os motivos da escolha desta altura do ano para realizar a intervenção. No entanto, várias vozes da comunidade apelam a uma melhor coordenação e planeamento futuro, de modo a minimizar os impactos negativos na economia local e na qualidade de vida da população. Este episódio serve como lembrete da importância da gestão estratégica de obras públicas em zonas turísticas, onde o timing é essencial para garantir que as melhorias não se traduzam em prejuízos a curto prazo.

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Câmara de Silves Inova: Turismo e Saneamento, Agora com Aroma Local!

Armação de Pêra, verão de 2025 — Num movimento audaz que mistura logística criativa com uma pitada de desafio ao bom senso, a Câmara Municipal de Silves decidiu surpreender locais e turistas com uma programação exclusiva para a época alta: a limpeza da rede pública de saneamento. Porque, afinal, o Algarve não é só sol, mar e sardinha — é também esgoto, tubagem e cheiro a progresso! Entre 30 de junho e 16 de julho, alguns arruamentos da pitoresca freguesia de Armação de Pêra vão ser palco de um espetáculo único: caros de limpeza de esgoto dançando entre esplanadas, tampas de saneamento abrindo como se fossem portas para o além, e um leve perfume no ar que, quem sabe, poderá ser lançado como aroma exclusivo nos souvenirs da região — Eau de Esgoto – edição limitada. Segundo a autarquia, esta intervenção visa "garantir a qualidade, a continuidade e a eficiência dos serviços públicos". Um objetivo nobre, ainda que timidamente incompatível com a chegada em massa de turistas armados de toalhas de praia e intolerância a odores estranhos. Fontes não confirmadas indicam que, na próxima fase, poderá ser criada uma rota turística temática: “O Circuito do Saneamento”, com paragens nos pontos de maior constrangimento e explicações ao vivo sobre o ciclo da água... e dos aromas. A Câmara agradece a compreensão dos munícipes, dos visitantes e dos narizes mais sensíveis, prometendo que os trabalhos serão "célere e eficientes". Já os comerciantes locais aguardam com expectativa o impacto económico da nova modalidade de “turismo olfativo”. No fundo, o que seria do verão sem uma pitada de imprevisibilidade municipal? Silves mostra, uma vez mais, que sabe surpreender — mesmo quando se trata de limpar aquilo que todos preferiam manter bem escondido.

sábado, 28 de junho de 2025

“UB6: O Novo Spa Termal de Armação de Pêra – Agora com Essência de Esgoto”

Banhos de mar, sol e... efluentes! Em plena praia de bandeira azul, a moda agora é o esgoto terapêutico. Armação de Pêra voltou a surpreender os seus veraneantes. Conhecida pelas suas praias douradas, peixe fresco e filas intermináveis em agosto, a vila piscatória estreia agora a mais recente atração turística: o UB6 Conventinho – Centro de Esgototerapia Costeira, uma espécie de spa natural onde o luxo se encontra com a descarga doméstica. Foi durante uma limpeza de terraços (ou será que foi um ritual secreto de invocação das águas negras?) que os nossos atentos repórteres, já com o nariz desconfiado, testemunharam a transformação mágica de um tubo aparentemente inofensivo numa fonte jorrante de civilização canalizada. E como se não bastasse, após a nossa denúncia, multiplicaram-se os vídeos, os relatos e os odores. Afinal, UB6 não está só. Há todo um circuito turístico de esgotos que brotam com orgulho para o mar. As autoridades, numa demonstração de rara coerência, permanecem absolutamente consistentes na sua postura: cegas, surdas e ausentes. Segundo fontes não identificadas (porque estavam ocupadas a limpar os óculos de sol), “não há perigo para a saúde pública, apenas um ligeiro aroma a urbanismo mal tratado”. A bandeira azul, essa, continua a ondular estoicamente — provavelmente não tem olfato. Especialistas em sarcasmo ambiental confirmam: “É uma inovação ecológica. Uma praia com biodiversidade química.” E já se fala até em criar uma nova distinção internacional: a Bandeira Castanha, atribuída a zonas balneares com personalidade forte e aroma persistente. Apelo final: Convidamos todos os leitores a visitar a UB6. Leve a família, o cão e uma pinça para o nariz. E, se possível, envie-nos vídeos. Afinal, a sátira pode ser nossa, mas o esgoto é real.

domingo, 22 de junho de 2025

Esgotos Estão a Ser Lançados Diretamente na Praia de Armação de Pêra

No dia 14 de junho, partilhámos nas nossas redes sociais uma denúncia preocupante: a descarga de esgotos provenientes da limpeza de terraços de um edifício recentemente construído em Armação de Pêra diretamente na praia. A construção em causa teve projeto aprovado pela Câmara Municipal de Silves. A publicação gerou reações diversas, com alguns leitores a apontarem que, na imagem partilhada, não era visível o esgoto em escoamento. Hoje, voltamos ao tema com provas mais claras — um vídeo que mostra inequivocamente a água suja a ser lançada através de um tubo diretamente para a faixa costeira, num local frequentado por centenas de banhistas, especialmente nesta altura do ano. Este tipo de situação levanta sérias questões sobre: A qualidade da água balnear e os riscos para a saúde pública; O impacto ambiental direto sobre o ecossistema costeiro; A fiscalização e o cumprimento da legislação ambiental e urbanística, principalmente quando os projetos têm aval da autarquia. Sabemos que a limpeza de terraços pode gerar águas residuais com detergentes, óleos, tintas e outros resíduos urbanos. Mesmo que não se trate de esgotos domésticos (sanitários), a descarga direta no areal ou na linha de água é proibida por lei e representa uma violação clara das normas ambientais em vigor. Esperamos que este vídeo sirva como alerta não apenas para os responsáveis pelo edifício, mas também para as entidades competentes, nomeadamente a Câmara Municipal de Silves, a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) e a Capitania do Porto de Portimão, para que atuem de forma célere e eficaz. A vigilância e a proteção do nosso litoral não podem depender apenas da denúncia de cidadãos. É preciso garantir que cada construção nova cumpra rigorosamente as normas ambientais, e que os impactos negativos sejam corrigidos com urgência.

sábado, 14 de junho de 2025

Esgotos para a praia? O que está a falhar em Armação de Pêra

Como é possível que, em pleno século XXI, um edifício recente, com projeto aprovado pela Câmara Municipal de Silves, descarregue águas sujas diretamente para a praia? Armação de Pêra ostenta orgulhosamente a bandeira azul, mas será que está mesmo a ser cuidada como merece? Uma construção recente com um problema antigo Um edifício com apenas um ano de existência deveria cumprir todas as normas ambientais e urbanísticas em vigor. No entanto, os esgotos provenientes da limpeza dos terraços estão a ser direcionados... para a praia. Isto levanta várias questões: Porque foi esta solução aprovada no projeto inicial? Onde está a fiscalização ambiental? Quem está a zelar pela qualidade da água e pela saúde dos banhistas? Silêncio por parte das autoridades Aparentemente, a Câmara Municipal de Silves pouco tem feito para resolver este problema. É legítimo questionar: A bandeira azul está a ser levada a sério? O que vale mais: o investimento privado ou a saúde pública? A população e os visitantes de Armação de Pêra merecem respeito, transparência e soluções. Este é mais do que um problema técnico — é um reflexo da forma como o espaço público e o meio ambiente estão a ser (mal) tratados. As autoridades devem ser responsabilizadas e os cidadãos têm o direito — e o dever — de exigir explicações.

sábado, 12 de dezembro de 2020

sexta-feira, 15 de maio de 2020

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Vai-se a "crise" volta o Betão a Armação

Seis associações ambientais pediram a reprovação do relatório de conformidade ambiental (RECAPE) da primeira fase do empreendimento turístico da Praia Grande, em Silves (Algarve), considerando que o documento "não está em conformidade" com a Declaração de Impacte Ambiental.

Em comunicado, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), uma das subscritoras que pede a recusa do documento juntamente com a Almargem, A Rocha, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), Liga para a Proteção da Natureza (LPN) e Quercus, indicou que "o relatório está em muitos aspectos incompleto e não responde a várias das condições legalmente impostas pela Declaração de Impacte Ambiental (DIA)".

Em causa, está a construção de um empreendimento com três hotéis e dois aldeamentos turísticos, com cerca de quatro mil camas, um campo de golfe e uma zona comercial, numa área de mais de 300 hectares (equivalente a 300 campos de futebol), entre as praias de Albufeira e de Armação de Pêra.

Segundo a SPEA, o Ministério do Ambiente "não poderá aprovar um projecto que, à luz da informação disponível, entra em conflito declarado com os compromissos assumidos pelo Estado português nos âmbitos das Directivas Europeias Aves e Habitats (79/409/EC e 92/43/CEE) e não assegura a correcta conservação dos valores presentes na área".

"Este megaprojeto não acrescenta nada de novo à oferta turística do Algarve e vai destruir a última área natural da costa de Silves, uma área com espécies e habitats protegidos por lei, e um dos locais mais visitados pelos observadores de aves e outros amantes da natureza em todo o Algarve", sublinhou a SPEA.

Em 2013, a primeira fase do empreendimento foi sujeita a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) e aprovada pelo Governo de então, apesar dos protestos que resultaram numa petição pública que recolheu mais de 34 mil assinaturas.

Na sequência da aprovação da Avaliação de Impacte Ambiental, as seis organizações ambientais interpuseram uma acção judicial que decorre no Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, para anular os actos administrativos que autorizaram o empreendimento.

Segundo a SPEA, o local para onde está prevista a construção do empreendimento é de "grande importância ambiental, pelos valores e benefícios que eles proporcionam a nível de ecossistema, e um enorme potencial educativo, de lazer e turístico", sendo claramente um elemento diferenciador da região.

"Os valores naturais e paisagísticos da área são adequados ao desenvolvimento de um projeto turístico mais ligeiro na construção, pleno de natureza, e mais aberto à visitação e à educação, e não a mais dos mesmos erros destrutivos, cometidos já tantas vezes no Algarve", sublinhou a SPEA.

Os ambientalistas alegam que o RECAPE que esteve em consulta pública, "não cumpre com o estipulado, porque as medidas de monitorização e mitigação são insuficientes ou não são claras, remetendo inclusivamente para futuros relatórios, (...) inviabilizando a sua consulta e avaliação, do que resulta um problema de falta de fundamentação".

As associações de defesa do ambiente dizem esperar que o RECAPE "não seja aprovado, e que o megaempreendimento não seja autorizado a avançar", manifestando confiança de que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé "se pronuncie a qualquer momento, uma vez que aguardam há mais de dois anos por uma decisão.

Disseram ainda acreditar que o tribunal só se poderá pronunciar pela anulação dos actos administrativos que viabilizaram o projeto".

terça-feira, 19 de setembro de 2017

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Ainda a "porra" da racionalidade na utilização dos recursos!

Proibido lavar carros e encher piscinas devido a seca do Alentejo

In: Observador de 20.07.2017

As fontes decorativas serão encerradas. As regas nos jardins também deverão ser reduzidas. São algumas das medidas aprovadas para reduzir os efeitos da seca que regista os piores níveis desde 1995.


Com a aprovação desta quarta-feira do Plano de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca, 15 localidades do Alentejo vão ser obrigadas a restringir o consumo urbano de água, noticia o DN.

Não vai faltar água nas torneiras. Não há restrições para o consumo humano. Aliás estão definidas as prioridades: primeiro os humanos, depois animais, regas agrícolas e piscinas, lavagens etc”, disse João Matos Fernandes, ministro do Ambiente ao DN.

O governante alertou para o facto de a situação de seca, com os piores níveis desde 1995, ser “cada dia mais preocupante, principalmente na bacia do Sado”. João Matos Fernandes garantiu também ter soluções para o problema. O ministro revelou que foi feito um investimento de 510 milhões de euro na pré-reserva de camiões cisterna e estão a ser feitos furos em Odemira, Arraiolos, Avis, Borba, Alandroal e Mértola.

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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Património Natural

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