O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Armação de Pêra em Alerta: A Insegurança Aumenta e a Junta Continua em Silêncio

No dia 26 de junho, publicámos aqui um alerta sob o título “Chega de promessas: Armação de Pêra precisa de segurança”. Infelizmente, desde então, em vez de vermos medidas concretas, o que assistimos é a uma escalada preocupante de criminalidade na nossa terra — e à indiferença total por parte dos responsáveis. A população está alarmada e com razão. Só na última semana, tivemos conhecimento de um espancamento brutal na Rua Álvaro Gomes, junto ao restaurante Tinirose. A vítima ficou em coma, com sequelas gravíssimas. É uma situação que ultrapassa todos os limites da tolerância. Também nos chegaram relatos de assaltos a estabelecimentos comerciais, como a loja do cidadão chinês na Rua Vasco da Gama, n.º 30, e ainda o roubo de dinheiro e jóias num apartamento do Edifício Vilamar I. Esta sucessão de crimes está a gerar medo e revolta entre os armacenenses. Enquanto isso, os responsáveis pela Junta de Freguesia mantêm-se “impávidos e serenos”, como se tudo estivesse bem. O atual tesoureiro e candidato à presidência da Junta parece mais empenhado em subir a palcos como apresentador de espetáculos do que em enfrentar a realidade dura que se vive nas ruas. Armação de Pêra não precisa de mais show — precisa de ação, liderança e segurança. A pergunta que se impõe é: quantos casos mais terão de acontecer até que algo seja feito? Estamos a tempo de mudar este rumo. A segurança não pode continuar a ser tratada como um tema secundário. O povo armacenense e os muitos turistas que nos visitam merecem respeito, tranquilidade e proteção. Chegou a hora de exigir mais de quem tem responsabilidades públicas. Não queremos um animador cultural à frente da Junta. Queremos um verdadeiro líder — alguém com coragem, visão e compromisso com a segurança de todos. Chega de silêncio. Chega de omissões. Armação de Pêra exige respostas. E exige já.

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