O défice de participação da sociedade civil portuguesa é o primeiro responsável pelo "estado da nação". A política, economia e cultura oficiais são essencialmente caracterizadas pelos estigmas de uma classe restrita e pouco representativa das reais motivações, interesses e carências da sociedade real, e assim continuarão enquanto a sociedade civil, por omissão, o permitir. Este "sítio" pretendendo estimular a participação da sociedade civil, embora restrito no tema "Armação de Pêra", tem uma abrangência e vocação nacionais, pelo que constitui, pela sua própria natureza, uma visita aos males gerais que determinaram e determinam o nosso destino comum.
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domingo, 25 de maio de 2014

Resultado das eleições europeias - Freguesia de Armação de Pera

PS 28,32% 290 votos

PPD/PSD.CDS-PP 26,37% 270 votos

PCP-PEV 12,70% 130 votos

MPT 8,59% 88 votos

B.E.5,18% 53 votos

PCTP/MRPP 3,22% 33 votos

PAN 2,73% 28 votos

PTP 1,17% 12 votos

L 0,98% 10 votos

PND 0,98% 10 votos

PPM 0,68% 7 votos

PNR 0,59% 6 votos

PDA 0,49% 5 votos

PPV 0,29% 3 votos

POUS 0,10% 1 votos

MAS 0,00% 0 votos

EM BRANCO 4,00% 41 votos

NULOS 3,61% 37 votos

sábado, 21 de setembro de 2013

É tempo do cidadão-eleitor interiorizar que é o cidadão-contribuinte que tem de ir às urnas no dia das eleições!


Não é fácil ser candidato! Sobretudo depois de ter sido eleito e ter prestado provas.

O resultado do trabalho realizado nos anos do exercício anterior do cargo persegue o candidato à reeleição como a sua sombra em dias soalheiros.

Pode suceder que essa gestão seja impoluta e, nesse caso, infelizmente raro, pode influenciar positivamente os cidadãos-eleitores que reelegem o candidato.

Porém, sucede amiúde que o resultado dessa mesma gestão seja merecedora de critica e, nesse caso, constitui uma canga a que o candidato não escapa.

No entanto, tal como o resultado da gestão anterior que pode ser uma ou outra coisa, o destino do candidato, num caso ou noutro, pode ser a reeleição ou a derrota eleitoral.

Que concluir então sobre a “racionalidade” dos processos eleitorais?

Que são religiosos? Isto é, que se Deus quiser ganha o candidato mais qualificado para ocupar um cargo de responsabilidade com capacidade, competência, dedicação e seriedade e, querendo Deus o contrário ganhará aquele que já demonstrou não ter capacidade, ou competência, ou dedicação, ou seriedade?

Até parece que, muitas vezes, assim é!

O que nos parece porém é que Deus terá muito mais com que se preocupar, deixando para o homem-cidadão-eleitor, a decisão sobre quem haverá de administrar a coisa pública.

Como explicar então que aquele que o senso comum consideraria indesejável, possa ser eleito?

A recente legislação sobre a limitação do número de mandatos, não dando uma resposta directa sobre o mecanismo eleitoral-partidário, reconhece os efeitos perniciosos de prolongar no poder “eternamente” aqueles que melhor sabem jogar este jogo, limitando pelo número, as vezes que o jogo pode ser jogado.

Prevenindo que, aqueles que jogam com “dados viciados” não possam enganar os eleitores ad eternum.

Ou prevenindo que os viciados no jogo preservem a saúde económica ...dos cidadãos-contribuintes.

Todos sabemos que, quem se perpetua no poder, a maior parte das vezes, consegue-o à conta do erário público (da distribuição de vantagens económicas: dos empregos públicos às obras públicas, dos aumentos de prestações pública sem sustentação para tanto).

Por esse caminho chegámos à situação de agonia em que se encontra o orçamento e a generalidade dos cidadãos contribuintes!
Isto é: a manipulação eleitoral dos resultados ocorre mediante parte das promessas cumpridas no mandato anterior (todos constatam estes factos e atribuem-lhes imediatamente causa: uma estrada esburacada finalmente tapetada de novo, mais uma rotunda, imprescindível ou voluptuária, sendo habitualmente a última construída em primeiro lugar, etc...etc...).

Só que tais melhorias, as imprescindíveis e as voluptuárias, não são pagas pelo candidato que as reivindica como se de um mecenas se tratasse.

Tais obras, realizadas a maior parte das vezes com recurso a crédito, são pagas pelos cidadãos-contribuintes, sem que tenham tido a possibilidade de decidir que prioridade dar ao dinheiro que pagou, nem àquele que lhe irão pedir no futuro!

Teoricamente é para decidir sobre o dinheiro que lhe vão exigir (a sua contribuição), os tributos que lhe são impostos - que se elegem os políticos!

Não é por isso indiferente o candidato ser competente ou incompetente, ser leal ou desleal, ser trabalhador ou pária!

As eleições em Portugal mantêm um estilo competitivo de cariz ideológico, sintetizado em partidos-clubes e portanto essencialmente emocional (sem esquecermos os “esquemas”, os “amigos” e os “golpes” que também caracterizam habitualmente qualquer “albergue espanhol”) por parte do cidadão-eleitor.

É tempo (pelo menos, porque se nos impõe a situação económica nacional) do cidadão-eleitor interiorizar que é o cidadão-contribuinte que tem de ir às urnas no dia das eleições!

E na falta de outros indicadores para decidir, porque tem andado, hoje, como secularmente, essencialmente preocupado com o seu sustento, deixando a política para os políticos (os algozes), deverá decidir pelo candidato que se apresenta para ter a responsabilidade de administrar a coisa pública, salvo honrosas e dignas exceções com evidencia pública e manifesta, que não tenha tido essa responsabilidade anteriormente!

Porque não se pode premiar quem, para se reeleger, invariavelmente, usou de meios públicos à sua disposição – dos telefonemas (no mínimo) à oportunidade da obra e sua inauguração à boca das eleições, ou à utilização do aparelho do estado para fins eleitorais (no limite) – como tem vindo a ser estória na nossa história recente!

O que é facto é que não há renovação possivel quando em 82% (oitenta e dois por cento) das Câmaras há um presidente ou vice-presidente candidato a reocupar a Presidência.

A limitação dos mandatos, quanto a nós, é inconstitucional! Mas o privilégio dos candidatos que à partida gozam de meios ilegítimos, que são pagos por todos os cidadãos-contribuintes, para além de má despesa pública que é imperioso condenar, é de uma desonestidade a toda a prova, cuja reiteração não a converte em virtude, e ameaça o futuro de todos, o que já não é pouco, mas também o próprio sistema democrático (para os que sobrarem da razia)!

domingo, 9 de junho de 2013

Hoje em dia, quem quiser votos terá de se mostrar capaz e diferente. Antes das eleições!


Não é novidade para nenhum dos visitantes deste blog o facto de não sermos admiradores da via PSD na gestão da nossa autarquia, pelo menos da forma como se caracterizou nos últimos dezasseis anos.

Muitas das suas ações e sobretudo de suas omissões foram, tanto quanto o nosso talento alcançou, objecto de critica acesa e, no que daquelas respeitaram a Armação, acompanhada de soluções ou enfoques alternativos.

Não devemos deixar de registar que sentimos, uma ou outra vez, que as denúncias ou criticas, tiveram eco junto de alguns responsáveis e, até terão determinado correções que permitiram concluir que, escasso e difícil de imperar, o bom senso ainda se fez ver por estas bandas.

Qualquer candidatura a gerir um “equipamento” que vise a administração do interesse público tem começado sempre, naturalmente, pela identificação de cada um dos candidatos que cada partido escolhe para implementar a sua política, no caso autárquico, no concelho.

Pensamos porém que, os tempos e a profundidade da crise, já deveriam ter obrigado a “ajustamentos” nas praticas partidárias, imprescindíveis a este “estado natural” das coisas.

Não queremos acreditar que tudo se continue a passar, “como de antes, no quartel de Abrantes”!

A credibilização da atividade política não se dá. Conquista-se! Ora, o mero beneficio do descontentamento geral com os partidos do governo, como já vem sendo hábito na pequena realidade política nacional, não é conquista alguma! É sim e tão só, uma estranha forma de continuidade, que não afirma uma vontade construtiva do que se quer, mas uma vontade negativa do que se não quer!

Repetindo-se o mandato em branco, que tem caracterizado a maioria dos actos eleitorais, e o seu resultado está bem à vista de todos!
Importa por isso fazer diferente, se pretendermos resultados diversos!

Esperamos deste modo que os candidatos que se encontram em vias de apresentação pública entendam o momento histórico que o pais atravessa e se mobilizem para dar a público os seus programas de clivagem com as práticas ancestrais; Não carecem de ser radicais, mas têm de ser, necessariamente, diferentes, desde logo na discussão pública dos seus projetos.

Projectos realizáveis que respondam a necessidades efectivas e discussão pública dos mesmos. Enfim uma verdadeira revolução!

Isso é o que lucidamente esperamos, atento o desastre a que a perversão do sistema nos conduziu,  dos candidatos de boa fé e dos partidos que os apresentam. No mínimo!

Não podem por isso “esconder” ideias executáveis para propagandear ideias que nunca executarão. Numa palavra têm de ser competentes e sérios, se pretendem seriamente desempenhar funções de direção e chefia dos destinos do concelho ou da freguesia.

Também não chegará ficarem pouco mais que calados prometendo que serão muito sérios e que farão sempre o melhor para as populações.

Esses predicados não são objecto de promessa! São exigências elementares para se candidatarem. Se por aí ficarem... é porque, de novo, nos pedem um cheque em branco.

Para esse peditório, os portugueses em geral e os armacenenses em particular já deram, bastas vezes!


Quem vier para obter o voto, terá de inspirar amplos consensos, devendo reunir múltiplos e variados apoiantes locais, em numero expressivo, que faça antever aos cidadãos eleitores atenção à diversidade e capacidade para o dialogo, evidenciando repúdio pela prosápia do altar e do autoritarismo paroquial.

Quem vier, ganhe ou perca, tem de evidenciar claramente um corte com o passado, colocando no cerne da sua projetada ação política o efetivo interesse geral, das populações, das terras e do concelho.

Caso contrário, para além de continuar a não granjear qualquer respeito por parte dos seus concidadãos, o que não seria novidade, apresentar-se-á como um contribuinte liquido do enterro da democracia e da esperança dos cidadãos num mundo melhor.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Freguesia de Armação de Pêra: Resultados da Eleições Presidênciais

Lista % Votos

Cavaco Silva 60,98 933
Manuel Alegre 14,51 222
Fernando Nobre 14,12 216
Francisco Lopes 4,71 72
José Coelho 4,44 68
Defensor Moura 1,24 19
Totais 100 1.530

EM BRANCO 3,69 60
NULOS 2,15 35

Eleição para a Presidência da Républica

Para os 52,5% do eleitorado que se absteve eis aqui o boletim de voto:


Por outro lado este é o estado em que mais de 190.000 boletins de voto ficaram (cerca de 4,5% dos votos expressos): em branco!

Correio para:

Armação de Pêra em Revista

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